DIARIO DE PERNAMBUCO
JOÃO ALBERTO
PRESENTE
Os deputados que estiveram na manifestação, na Avenida Boa Viagem, foram Jarbas, Bruno Araújo, Diogo Moraes, Raul Jungman e Daniel Coelho.
BLOG DO INALDO SAMPAIO
MESMO SENDO MINORIA, A GENTE GANHA TODAS NA CÂMARA FEDERAL, DIZ RAUL JUNGMANN
O deputado Raul Jungmann (PPS) disse hoje (16), no Recife, ao fazer uma análise dos protestos da véspera contra a presidente Dilma Rousseff, que a área política do governo está tão descoordenada que a oposição na Câmara Federal está ganhando todas as votações, mesmo sendo minoria.
Até o final do ano passado, disse ele, a oposição não tinha número sequer para pedir verificação de quórum. “Hoje a gente ganha todas”, afirmou.
De acordo com o parlamentar, um presidente da República fraco não é algo positivo para o Brasil.
Por isso ele diz estar torcendo para que o governo encontre um rumo, o mais rápido possível, embora não enxergue, ainda, “luz no fim do túnel”.
Já em Brasília, ao falar sobre o mesmo assunto numa coletiva de imprensa, a presidente Dilma Rousseff declarou que “nunca mais, no Brasil, vamos ver pessoas, ao manifestarem sua opinião, inclusive contra a Presidência da República, sofrer consequências”.
E acrescentou: “Ontem, quando vi – como ocorreu na sexta – centenas de milhares de cidadãos se manifestando nas ruas, não pude deixar de pensar e tenho certeza que muitos concordam comigo: valeu a pena lutar pela liberdade, pela democracia porque esse país está mais forte que nunca”.
A presidente garantiu que não vai abrir mão do ajuste fiscal porque dele depende as condições que o Brasil requer para voltar a crescer e produzir renda.
“Nós vamos fazer esse esforço ao longo desse ano, mas o Brasil tem todas as condições de sair em menos tempo do que em qualquer outra circunstância. Quando a gente diz que o ‘quanto pior melhor’ é algo que não se pode aceitar, é o seguinte: vamos brigar depois. Vamos fazer, agora, tudo o que tem de ser feito para o bem do Brasil”.
Para enfrentar a crise econômica, disse Dilma, o governo fez uso de todas as armas: “Ampliamos as subvenções, aumentamos os subsídios e desoneramos impostos para evitar que a crise atingisse empresários, a classe média e os trabalhadores. Fizemos isso com os recursos do Orçamento da União e também numa ampliação extraordinária do crédito. Agora, esse caminho nos níveis em que foi praticado, se esgotou e é preciso iniciar outro, para garantir o emprego e o crescimento econômico. Como não podemos continuar despendendo a quantidade de recursos que até aqui vínhamos despendendo, somos obrigados agora a fazer alguns ajustes e correções para continuar crescendo. É importante destacar que não estamos acabando com nossas políticas. Estamos corrigindo algumas, alterando outras e modificando outras”, explicou.
IMPEACHMENT É “PRECIPITADO E INDEVIDO”, DIZ RAUL JUNGMANN
O deputado e vice-líder da minoria na Câmara Federal, Raul Jungmann (PPS-PE) considera “precipitado e indevido” a defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff, repetindo opinião externada na semana passada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo ele, ou a presidente Dilma Rousseff dará um novo rumo ao governo ou ele ficará insustentável no Congresso Nacional.
Já o presidente do PSDB de Minas, deputado Marcus Pestana, disse que o impeachment não foi o objetivo dos protestos de ontem, “é consequência e um instrumento previsto na Constituição”.
Para ele, para tirar Dilma do poder são necessários três pressupostos: solidez jurídica (de eventual acusação contra ela), apoio popular e apoio parlamentar.
Já o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que participou dos protestos, no Recife, disse que “os elementos” para tirar Dilma do governo já existem e que se o impeachment não for feito “o Brasil vai parar”.
BLOG DO REINALDO AZEVEDO (VEJA)
OPOSIÇÃO TEM DE COBRAR UMA POSIÇÃO DE ZAVASCKI SOBRE RECURSO DO PPS QUE PEDE QUE DILMA SEJA INVESTIGADA, AO CONTRÁRIO DO QUE DECIDIRAM JANOT E O MINISTRO
Não sei, não, mas tenho pra mim que a oposição está cochilando sobre a importância de um Agravo Regimental, assinado pelo PPS, que chegou ao Supremo Tribunal Federal por intermédio do deputado Raul Jungmann (PE), na sexta-feira. Tratei do assunto num post escrito no sábado. O que é um “Agravo Regimental”? É um pedido para que a corte reveja a sua própria decisão. O que se pede ali? Que a atuação de Dilma no escândalo do petrolão seja investigada, ainda que ela não possa, de fato, ser processada por atos anteriores à sua condição de presidente. Bem, a primeira falha dessa tese é supor que tudo o que diz respeito a Dilma, nesse caso, vai até 2010. Mas não vou me ater a isso agora.
O que interessa nesse agravo do PPS é outra coisa. Há uma sólida jurisprudência no Supremo — e o partido pede que Teori Zavascki se manifeste a respeito — sustentando que um presidente pode, sim, ser investigado. Nem que seja para que o processo ocorra só depois do término de seu mandato. Noto: a argumentação de Rodrigo Janot, acatada por Zavascki, para não investigar Dilma foi justamente esta: sustentar que ela não poderia ser processada por atos estranhos ao mandato. Mas quem está falando de processo?
Vamos ver o que escreveu o ministro Celso de Mello no Inquérito nº 672/6: […] De outro lado, impõe-se advertir que, mesmo na esfera penal, a imunidade constitucional em questão [aquela do Presidente da República] somente incide sobre os atos inerentes à persecutio criminis in judicio. Não impede, portanto, que, por iniciativa do Ministério Público, sejam ordenadas e praticadas, na fase pré-processual do procedimento investigatório, diligências de caráter instrutório destinadas a ensejar a informatio delicti e a viabilizar, no momento constitucionalmente oportuno, o ajuizamento da ação penal”
Fora do juridiquês, quer dizer o seguinte: investigar pode; não pode é processar. Até porque vamos pensar:
a: como se vai processar alguém depois de encerrado o mandato sem a investigação?;
b: é preciso que se investigue, então, agora, mesmo as questões anteriores ao mandato (como quer Janot) para saber se elas não têm desdobramentos já na fase do mandato.
Há uma possibilidade de que Zavascki considere que o PPS não tem legitimidade para entrar com Agravo Regimental porque não é uma parte no caso. O partido diz que sim. Por via das dúvidas, já se antecipou e pediu que, eventualmente negado o agravo, a solicitação seja levada ao pleno do Supremo como questão de ordem.
Embora eu entenda, e já expus aqui tantas vezes, que existem razões para a denúncia de impeachment, com base no que dispõe a Lei 1.079, sei que a tese é polêmica. Ocorre que a Lei do Impeachment é matéria a ser tratada na Câmara dos Deputados. No que respeita à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo, nada mais vai acontecer se não houver ao menos a investigação. É só questão de bom senso. Mesmo um defensor fanático do impeachment via Congresso não tem por que contestar o caminho adotado pelo PPS. Nesse caso, o que abunda não prejudica.
É chegada a hora de os oposicionistas cobrarem uma posição de Zavascki.
Por Reinaldo Azevedo
BLOG DO JOSUÉ NOGUEIRA
BALANÇO DOS PROTESTOS NA WEB MOSTRA QUE IMPEACHMENT FOI ASSUNTO DO DOMINGO E QUE INSATISFAÇÃO COM DILMA É DE 80% NO RECIFE
Levantamento mostra como o recifense se portou nas redes sociais no domingo, dia do protesto nacional contra o governo da presidente Dilma Rousseff.
As informações são da Le fil, assessoria e consultoria em internet e redes sociais.
Impeachment foi a principal palavra utilizada nas redes sociais no dia durante protesto no Recife.
Segundo estudo da Le Fil, o sentimento de 80% dos internautas foi de insatisfação com a atual presidente.
Apenas 9% deles defenderam Dilma Rousseff (PT), enquanto 11% não expressaram um posicionamento.
Ao todo, foram 5.015 citações capturadas, entre 7h e 13h do dia 15/03, no qual 1.751 delas foram analisadas para este estudo.
Entre os assuntos debatidos, destacaram-se os conflitos entre os pedidos de Impeachment e aqueles que defendem a reforma política. Ainda que em menor número, internautas pediram também intervenção militar.
O assunto mais falado foi, com 29% das menções, o Impeachment.
Com o bordão “Fora, Dilma!”, manifestantes fizeram coro pela saída da presidente.
Por outro lado, com 3,5% das menções, vieram os pedidos de reforma política, estes na grande maioria partindo por defensores de Dilma Rousseff.
Já 2,2% das menções citaram, por sua vez, a intervenção militar, argumento este que foi bastante hostilizado por outros internautas.
O termo “corrupção” foi falado em 15% das menções, mostrando que esse é um dos problemas a ser enfrentado – ou ter o combate melhor divulgado – pela gestão federal.
Entre os políticos citados, os deputados federais Jarbas Vasconcelos, do PMDB) (2,8% das menções) e Raul Jungmann, do PPS, (1,2%) e o vereador André Régis, do PSDB (0,3%) se destacaram pelas críticas dos internautas, que ironizaram o fato da manifestação ser contra corruptos.
O ex-presidente Lula (PT) recebeu 0,8% das menções, divididos em pedidos se volta à presidência e pedidos que o mesmo não torne a governar o País. Já o PT e o PSDB foram os partidos mais citados.
“O estudo mostra tendências a partir da análise do comportamento das pessoas nas redes sociais no dia de hoje com foco nos recifenses. Observamos que há um descontentamento da população e um pedido forte de impeachment”, afirma Socorro Macedo, diretora executiva da Le Fil.
Em relação ao dia 13, hoje os debates gerados pelo pedido de impeachment foram 558% maior, o percentual de insatisfação do governo Dilma também cresceu e o tema de impeachment e reforma política foram destaques”, diz.
“Por outro lado, observou-se pouca atuação direcionada para o Recife da militância e de grupos políticos a favor do governo federal, que também não mostrou estratégia neste momento de crise nas redes sociais, prossegue Socorro.
“Esse era um momento importante para os defensores do governo federal aproveitarem o embate e se contrapor ao volume de pedidos de impeachment na internet. A imagem que ficou nas redes sociais para quem acompanhou foi de pedido para saída da presidente do governo”, frisa.
O assunto esteve em alta nas redes entre as 10h e 12h, momento em que portais de notícias publicaram vídeos e balanços das manifestações.
Durante todo o período em análise, o gênero masculino foi maioria, representando 62%. O Facebook foi a mídia mais usada pelos internautas, com 80% das menções, contra 20% do Twitter.
As menções analisadas foram capturadas a partir das palavras-chave “dilma recife”, “manifestação boa viagem”, “dilma boa viagem” e menções em eventos e grupos abertos relacionados ao ato de hoje, nas redes sociais Facebook e Twitter.
CBN RECIFE / BLOG DO ALDO VILELA
PROTESTOS ANTI-CORRUPÇÃO EM PAUTA DO CBN TOTAL DESTA SEGUNDA
Política em Pauta no Debate CBN Total desta segunda-feira (16). Aldo Vilela recebeu o deputado federal Raul Jungmann (PPS) e o deputado Edilson Silva (PSOL). Acompanhe: http://bit.ly/1HX27ct
JORNAL DO COMMERCIO
8 MIL ADERIRAM AO ATO NA AV. BOA VIAGEM
Marcos Oliveira
Mariana Mesquita
RECIFE – Com faixas, camisas e bandeiras que pediam o fim corrupção e o impeachment da presidente Dilma, mais de oito mil manifestantes estiveram ontem a avenida Boa Viagem. A quantidade foi estimada pelo coronel Adalberto Freitas, da PM. A polícia, porém, não divulgou um número final oficial em relação ao grupo, que ocupou o trecho da orla entre a padaria Boa Viagem e o Segundo Jardim. Já o Vem pra Rua, grupo que organizou o evento, declarou à imprensa que calculava os presentes em “mais de cinquenta mil”.
O ato foi organizado por movimentos que se dizem apartidários. O maior deles é o Vem pra Rua, que teve também atos programados em mais de 100 cidades do Brasil e nove no exterior, incluindo Miami, Nova Iorque, Londres e Sidney. A maioria vestiu-se de preto ou verde e amarelo. Alguns acrescentaram o nariz de palhaço ao figurino, já outros usaram uniformes laranja e capacetes da Petrobras.
A caminhada começou por volta das 10h45, com a presença de um trio elétrico, um boneco gigante. Alguns políticos acompanharam o protesto, mas no chão: nenhum subiu nem se pronunciou no trio elétrico. Os deputados federais Raul Jungmann (PPS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB) se disseram favoráveis ao movimento popular.
DIARIO DE PERNAMBUCO
OPOSIÇÃO MARCOU PRESENÇA
Políticos contrários ao governo Dilma aproveitaram o protesto para marcar presença na passeata e pedir o fim da corrupção no país. Alguns, mais radicais, defenderam o impeachment da presidente, como o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o vereador do Recife André Régis (PSDB). “Vim apoiar. Trazer minha solidariedade. Sou a favor do impeachment, mas não vou propor. Ele (impeachment) deve surgir de fora para dentro para dar legitimidade. Foi assim com Collor nos protestos de rua”, disse Jarbas.
Outros, como os deputados federais Raul Jungmann (PPS) e Betinho Gomes (PSDB) foram mais moderados e alegaram que a destituição do poder só poderá acontecer se houver provas legais contra a petista. “Não estou aqui pelo impeachment. É preciso ter comprovação de culpa e dolo da presidente da República”, afirmou Jungmann.
FOLHA DE PERNAMBUCO
FOGO CRUZADO
Inaldo Sampaio
MÍDIA – O deputado Raul Jungmann (PPS) adora aparecer na mídia. Entrou com representação no STF pedindo para Dilma ser investigada no processo da Petrobras, apesar de o procurador geral da República, Rodrigo Janot, tê-la excluído de sua lista por falta de “indícios” para investigá-la. O PPS está inclinado a juntar-se ao Solidariedade em defesa do “impeachment” da presidente. Falta pouco.
OPOSIÇÃO DIVERGE SOBRE IMPEACHMENT
JUNGMANN considera pedido “precipitado e indevido”. Bruno Araújo preferiu a cautela e aguardar o resultado da CPI
ANDERSON BANDEIRA e DANIEL LEITE
Entre os cerca de dez mil manifestantes que marcaram presença na orla de Boa Viagem, no Recife, ontem, não houve nenhuma alusão explícita a partidos políticos. Apesar do apoio de legendas de oposição como PSDB, PPS e DEM, a única bandeira predominante era a do Brasil. Mesmo assim, diversos políticos oposicionistas foram ao ato e colocaram suas opiniões quanto ao possível processo de Impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
No momento em que parlamentares do seu partido estão na mira das investigações da Operação Lava Jato por suposta participação no esquema de corrupção da Petrobras, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) defendeu o impeachment da presidente. De passagem pela orla marítima de Boa Viagem para aderir à mobilização contra o Governo Federal, o peemedebista avaliou que há todos os elementos necessários para a abertura do processo de impeachment da petista. “Há todos os elementos. A confiança do povo se esgotou. A paciência do povo se esgotou. Se não for feito, o Brasil vai parar”, defendeu.
Jarbas Vasconcelos avaliou que o processo de impeachment só sairá com as forças da rua, num movimento de fora para dentro do Congresso, pressionando a classe parlamentar. Apesar da defesa do impeachment, o peemedebista rechaçou o pedido de intervenção defendido por alguns manifestantes. No entendimento do peemedebista, o caminho para resolver os rumos do País é a democracia. “Não a volta da ditadura”, disse.
Vice-líder do bloco oposicionista na Câmara, Rau Jungmann (PPS) considerou que o processo de impeachment “é precipitado e indevido”. Por outro lado, o pós-socialista está convicto de que as manifestações decretaram de vez o fim da agenda política da presidente Dilma. “O Governo tentou levar crise para o Congresso, mas ela é do governo. E, como esgotou a agenda, ou ele muda ou então mergulhará numa crise sem volta. Ou ele se recria ou não tem condições de continuar”, colocou.
Um dos maiores crítico do Governo Federal na Câmara, o líder da oposição Bruno Araújo (PSDB) preferiu a cautela quanto ao processo de impeachment. Ele avaliou que existem elementos duro apresentados na CPI da Petrobras. Porém, defendeu que as denúncias precisam ser comprovadas. “Se ao final disso existir comprovações efetivas e claras e houver demandas de impeachment formalizadas com coerência, possível”, disse.
MULTIDÃO INVADIU BOA VIAGEM
COMROSTOS pintados, cartazes e palavras de ordem, pernambucanos estiveram na Zona Sul para marcar descontentamento
ANDERSON BANDEIRA e DANIEL LEITE
Entre cartazes de protesto, palavras de ordem, xingamentos e estrofes do Hino do Brasil, aproximadamente dez mil pessoas, segundo a Polícia Militar, foram expressar a insatisfação contra o atual governo e a classe política. Os milhares de manifestantes que ocuparam na manhã de ontem a avenida Boa Viagem tinham como mote essencial o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). No entanto, a onda de insatisfação atingiu a tudo e todos. Eram pessoas contra a corrupção da Petrobrás, contra as MPs 664 e 665, que restringiram direitos da classe trabalhadora; e também os revoltadas com os políticos brasileiros. Pernambuco foi uma das 23 capitais do País a realizar a mobilização.
Munidos de apitos, panelas, faixas e cartazes, os manifestantes usavam as cores verde e amarelo para expressarem o descontentamento com o governo. Em diversos momentos, a multidão puxou o Hino nacional, com as mãos no peito, para enaltecer a defesa dos interesses nacionais. Os manifestantes ecoavam gritos de “vem pra rua” e eram aplaudidos pelos moradores dos prédios da orla, que também exibiam bandeiras do Brasil nas varandas.
Para o criador do evento nas redes sociais, Diego Lagedo, o protesto de ontem teve a presença de todas as parcelas da população. “Disseram que aqui só tinha elite burguesa, mas aqui está o povo reunido contra os escândalos”, disse.
Apesar de criticados, políticos compareceram ao evento e foram assediados. Os deputados federais Bruno Araújo e Daniel Coelho, ambos do PSDB; Raul Jungmann (PPS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB), se dividi ram entre entrevistas e foto com os militantes.
FOLHA POLÍTICA
Renata Bezerra de Melo
…CAMPO – Em paralelo, a tucana agenda reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para debater o tema. Deve ir a Brasília nos próximos dias. Ontem, compareceu à manifestação, em Boa Viagem, assim como Jarbas Vasconcelos, Daniel Coelho, Raul Jungmann, Diogo Moraes, Bruno Araujo.
BLOG DA FOLHA
TEREZINHA: PROTESTO DE SEXTA DO PT FOI UMA PIADA
Tucana posa para foto ao lado do deputado federal Raul Jungmann (Foto: André Nery/ Folha de Pernambuco)
Presente no protesto que ocorreu na Avenida Boa Viagem, a ex-deputada Terezinha Nunes (PSDB) criticou o ato realizado em prol do PT e da presidente Dilma Rousseff (PT) no Recife, na última sexta-feira (13). Segundo a tucana, a manifestação deste domingo (15), contra o Partido dos Trabalhadores e a líder petista foi feito de maneira espontânea pela população.
“O (protesto) de sexta foi uma piada. Aqui tem muito mais gente. É espontânea. Ninguém foi pago”, disparou a ex-parlamentar.
Ela também comentou que se houver necessidade, o pedido de impeachment contra Dilma deve ser feito. “Agora eu reitero (sobre o impeachment) só se a população se manifestar. Os políticos não vão fazer isso espontaneamente”, disse.
De acordo com a ex-parlamentar, Dilma já está sendo investigada pelo escândalo de corrupção da Petrobras. “Acho que ela já está incluída no processo judicial. Na verdade ela não virou réu porque é Presidente da Republica. Isso já é pagina virada. Agora falta a vontade popular”, afirmou a tucana.
Com informações de Daniel Leite, da Folha de Pernambuco.
BLOG DE JAMILDO
VIDA MODERNA
RECIFENSES USAM AS REDES SOCIAIS NESTE DIA DE PROTESTO PARA PEDIR IMPEACHMENT
Impeachment foi a principal palavra utilizada nas redes sociais no dia de hoje durante protesto no Recife.
Segundo estudo da Le Fil, assessoria e consultoria em internet e redes sociais, o sentimento de 80% dos internautas foi de insatisfação com a atual presidente.
Apenas 9% deles defenderam a chefe de Estado, enquanto 11% não expressaram um posicionamento.
Entre os assuntos debatidos, destacam-se os conflitos entre os pedidos de Impeachment e aqueles que defendem a reforma política. Ainda que em menor número, internautas pediram também intervenção militar. O assunto mais falado foi, com 29% das menções, o Impeachment.
Com o bordão “Fora, Dilma!”, manifestantes fizeram coro pela saída da presidente. Por outro lado, com 3,5% das menções, vieram os pedidos de reforma política, estes na grande maioria partindo por defensores de Dilma Rousseff.
Já 2,2% das menções citaram, por sua vez, a intervenção militar, argumento este que foi bastante hostilizado por outros internautas. O termo “corrupção” foi falado em 15% das menções, mostrando que esse ainda é o ponto crítico da gestão federal.
Entre os políticos citados, Jarbas Vasconcelos (2,8% das menções), Raul Jungmann (1,2%) e André Régis (0,3%) se destacaram pelas críticas dos internautas, que ironizaram o fato da manifestação ser contra corruptos. Os três foram objeto de reportagem aqui no Blog de Jamildo por participarem das manifestações em Boa Viagem, nesta manhã.
O ex-presidente Lula recebeu 0,8% das menções, divididos em pedidos pela volta dele à presidência e pedidos que o mesmo não torne a governar o País. Já o PT e o PSDB foram os partidos mais citados.
“O estudo mostra tendências a partir da análise do comportamento das pessoas nas redes sociais no dia de hoje com foco nos recifenses. Observamos que há um descontentamento da população e um pedido forte de impeachment. Em relação ao dia 13, hoje os debates gerados pelo pedido de impeachment foram 558% maior, o percentual de insatisfação do governo Dilma também cresceu e o tema de impeachment e reforma política foram destaques. Por outro lado, observou-se pouca atuação direcionada para o Recife da militância e de grupos políticos a favor do governo federal, que também não mostrou estratégia neste momento de crise nas redes sociais. Esse era um momento importante para os defensores do governo federal aproveitarem o embate e se contrapor ao volume de pedidos de impeachment na internet. A imagem que ficou nas redes sociais para quem acompanhou foi de pedido para saída da presidente do governo”, afirma Socorro Macedo, diretora executiva da Le Fil.
O assunto esteve em alta nas redes entre as 10h e 12h, momento em que portais de notícias publicaram vídeos e balanços das manifestações. Durante todo o período em análise, o gênero masculino foi maioria, representando 62%. O Facebook foi a mídia mais usada pelos internautas, com 80% das menções, contra 20% do Twitter.
As menções analisadas foram capturadas a partir das palavras-chave “dilma recife”, “manifestação boa viagem”, “dilma boa viagem” e menções em eventos e grupos abertos relacionados ao ato de hoje, nas redes sociais Facebook e Twitter. Ao todo, foram 5.015 citações capturadas, entre 7h e 13h do dia 15/03, no qual 1.751 delas foram analisadas para este estudo.
IMPEACHMENT
COM HINO NACIONAL E BONECO DE SÉRGIO MORO, PROTESTO CONTRA DILMA TOMA PRAIA DE BOA VIAGEM NO RECIFE
Num contraponto às cirandas e maracatus do ato das centrais sindicais com apoio do PT nessa sexta-feira (13), o protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) tomou conta da Praia de Boa Viagem, na Zona do Sul do Recife, entoando várias vezes o hino nacional, neste domingo (15). Segundo o coronel Adalberto Freitas, que comandou o esquema de segurança, mais de 8 mil pessoas participaram do ato contra a corrupção e em defesa do impeachment na capital pernambucana. A grande maioria delas vestida nas cores da bandeira nacional.
Pelo menos dois grupos participaram da organização do ato deste domingo: o Estado de Direito, que pedia a deposição de Dilma, e o Vem Pra Rua, que só luta contra a corrupção. Um boneco gigante de carnaval com a imagem do juiz federal Sérgio Moro, que coordena o processo da Operação Lava Jato, segurando a mangueira de um posto de gasolina, circulava em meio à multidão.
“Fora Dilma” era o principal grito de guerra da manifestação, que se juntava ao “Um, dois, três. Quatro, cinco, mil. Quero que a Dilma vá para fora do Brasil” e ao trecho do Hino da Independência “Ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil”. No final do protesto, no 2º Jardim da Avenida Boa Viagem, a multidão rezou um pai nosso.
Líder nacional do PT, o ex-presidente Lula também foi alvo das críticas, chamado de “molusco”. “Esse cara é um merda!”, gritou um dos homens que discursou no ato, sendo aplaudido pelos manifestantes. Dilma também foi chamada de bandida. “Tenho fé de ver Dilma numa penitenciária feminina”, afirmou outro dos que falaram.
PETISTAS LOCAIS – Petistas pernambucanos também foram alvo das críticas do grupo. “João Paulo, não adianta dançar ciranda entre companheiros. Eu o desafio a falar do lixo do Recife”, disparou um dos líderes do movimento, no trio elétrico, em referência ao ex-prefeito recifense, que entrou na roda de ciranda durante o ato da CUT.
“Estamos pagando a conta de Humberto Costa”, criticaram, sobre o senador, líder do PT, que foi incluído na lista de investigados da Lava Jato. “Hoje é dia de fantástico e Humberto vai pedir música. Porque ele é vampiro, sanguessuga e petrolão”, dispararam, sobre as denúncias contra o senador.
Sobraram críticas ainda contra o Supremo Tribunal Federal (STF), pelo fato de o ministro Dias Toffoli, que já foi advogado do PT, ter migrado para a 2ª Turma do Supremo, que julgará a Lava Jato. O economista alemão Karl Marx, um dos principais intelectuais de esquerda, foi chamado de psicopata.
POLÍTICOS DE OPOSIÇÃO – Alguns dos principais políticos que fazem oposição ao governo federal no Estado compareceram ao ato deste domingo. O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) defendeu o impeachment de Dilma. “Já existem todos os elementos para um impeachemnt. A confiança do povo se esgotou. A paciência se esgotou”, afirmou.
O deputado federal Raul Jungmann (PPS), que também apoiou o protesto pela luta contra corrupção, discordou do Solidariedade e do colega Jair Bolsonaro (PP-RJ), que já defendem abertamente o impeachment. “É precipitado e indevido. Não é através de assinaturas que que nós vamos atender à Constituição, que exige a comprovação de culpa e dolo”, explica.
Já o vereador André Régis, presidente do PSDB do Recife, o debate sobre o impeachment está apenas começando. “Se tudo o que foi dito pelos delatores se confirmar no Supremo, acho que a possibilidade de impeachment é real”, avalia.
ATO TRANQUILO – Em geral, o protesto em frente à Praia de Boa Viagem foi tranquilo e várias crianças e idosos acompanharam o trajeto. No único tumulto, a aposentada Dona Dejane, de 69 anos, foi xingada por segurar um cartaz defendendo Dilma Rousseff. Dois senhores também passaram mal, sendo que um deles teve que ser atendido por uma ambulância.
Informações dão conta de que um novo ato, novamente em várias capitais do País, deve ser convocado para o dia 15 de abril. A organização do protesto no Recife diz, porém, que ainda não há uma data fechada para uma nova passeata e que depende do movimento nacional.
VOLTA DOS MILITARES – Pelo período da tarde, um segundo ato convocado pelo grupo Direita PE, também na Praia de Boa Viagem, defendia uma intervenção militar no País, como ocorreu em 1964. Segundo informações do Jornal do Commercio, o segundo protesto teve bem menos gente que o da manhã. Eles também cantaram o hino nacional.
NA BOCA DO POVO
JARBAS VASCONCELOS PARTICIPA DE MANIFESTAÇÃO NO RECIFE E DEFENDE IMPEACHMENT DE DILMA
O ex-governador Jarbas Vasconcelos, do PMDB, hoje deputado federal, apareceu, ainda há pouco, no ato de protesto contra a corrupção no governo Dilma, que ocorre em Boa Viagem. A manifestação começou por volta das 9 horas.
“Há todos os elementos. A confiança do povo se esgotou. A paciência do povo se esgotou. Se não for feito, o Brasil vai parar. Ela tem que sair, mas é pela força das ruas. Isto só será feito de fora para dentro do Congresso”, defendeu.
Jarbas Vasconcelos criticou as pessoas que pedem a volta dos militares. “O caminho para resolver o Brasil é a democracia. Não a volta da ditadura”, disse.
Além de Jarbas Vasconcelos, o deputado federal Raul Jungmann participou das manifestações na capital pernambucana. Ele defendeu a realização de novas manifestações e disse que elas devem reclamar contra a corrupção e o estelionato eleitoral, como classificou o governo Dilma.
“O movimento de impeachment é precipitado e indevido. Não há comprovação de culpa ou dolo”, disse acreditar.
Depois de uma primeira parcial de cerca de R$ 3,5 mil pessoas, a Polícia Militar de Pernambuco acaba de atualizar a estimativa de pessoas nas manifestações em Boa Viagem, para mais de 8 mil pessoas. A marcha chega neste momento ao segundo jardim de Boa Viagem.
BLOG DO INALDO SAMPAIO
PPS PEDE AO STF QUE INVESTIGUE TAMBÉM DILMA ROUSSEFF
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da minoria na Câmara Federal, protocolou no Supremo Tribunal Federal, na última sexta-feira (12), em nome do seu partido, uma representação contra a presidente Dilma Rousseff para que ela também seja investigada na Operação Lava Jato.
“Como ela teve o nome citado pelos delatores, Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff, deve-se apurar se houve, de fato, o envolvimento dela”, disse o parlamentar pernambucano.
Na representação, o PPS alega que jurisprudência do próprio STF é pacífica em relação a esta matéria: a imunidade constitucional do chefe do Poder Executivo não impede que, por iniciativa do Ministério Público, sejam ordenadas na fase pré-processual diligências de caráter instrutório.
O requerimento foi endereçado ao ministro Teori Zavascki, relator do processo da Lava Jato no STF.
O PPS defende o direito de ver “devidamente apurada” a afirmação de Paulo Roberto Costa, em delação premiada, segundo a qual teria dado R$ 2 milhões do esquema de propina da Petrobras para a campanha da presidente.
LEIAJÁ
MANIFESTAÇÃO CONTRA GOVERNO DILMA INICIA NO RECIFE
Com faixas, cartazes e caras pintadas, pessoas de várias faixas etárias saem às ruas cobrando o fim da corrupção
por Élida Maria
Vestidos de verde e amarelo ou com a camisa do Brasil, com rostos pintados e acompanhados de familiares, centenas de pessoas participam na manhã deste domingo (15) da manifestação contra a corrupção no país. Com concentração na Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, o protesto que iniciou ao som do Hino Nacional, conta com trios elétricos, banda de fanfarra e uma população diversificada entre idosos, adultos e até crianças.
Entre as faixas levadas por muitas pessoas estão expostas cobranças para melhoria do Brasil e indignação com a atual gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) como as frases “Fora Dilma”, “Petrolão pega ladrão” “Basta” e “eles assaltaram a Petrobras”.
Acompanhando o ato público a economista Maria Helena se mostrou revoltada com a situação atual do Brasil. “Vim participar por indignação com relação a corrupção do país”, justificou a participante come esperança que o protesto dê resultados. “A manifestação vai romper esse poder do PT, tirando Dilma e Lula do poder”, anseia a economista.
Para o comerciário José Augusto que foi ao protesto com a esposa e dois filhos, é preciso mostra a família o que é cidadania. “Em 92 quando teve as manifestações (contra Collor) eu tinha 14 anos, aí fui sozinho, e hoje eu queria mostra ao filhos como se faz a cidadania”, destacou pontuando em seguida os principais motivos da manifestação. “protesto pela corrupção, os estelionatos eleitorais, os altos impostos e a inflação”, descreveu Augusto.
Além da população em geral, alguns políticos também participam da manifestação como os deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Raul Jungmann (PPS) e a ex-deputada estadual, Terezinha Nunes (PSDB).
*Com informações de Giselly Santos
JARBAS E JUNGMANN REFORÇAM PROTESTO CONTRA DILMA
Políticos criticaram a gestão da presidente Dilma e caminharam junto com manifestantes
por Élida Maria
A mobilização deste domingo (15) realizada na Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, não contou apenas com a participação de populares. Com a presença de 8 mil pessoas, segundo a Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE), alguns políticos da oposição como os deputados federais Raul Jungmann (PPS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB) também fizeram questão de marcar presença no ato.
Segundo Jungmann, a manifestação deste domingo tem o objetivo de defender o país. “Uma caminhada em defesa do Brasil, contra a corrupção e o estelionato eleitoral da presidente Dilma que prometeu uma coisa e está fazendo outra”, disparou o pós-comunista, afirmando estar emocionado com a participação popular e comentando o evento da última sexta-feira (13), a favor da presidente Dilma. “A sociedade está em movimento e não há quem possa dizer a ela qual é a hora de parar ou qual é a hora de prosseguir. Ela é quem vai decidir, e acho também que a possibilidade que a gente não caminhe para uma polarização detém da sociedade. Está nas mãos da presidente”, ressaltou.
Jungmann também avaliou alguns clamores da população como o impeachment da presidente e a volta da Ditadura. “Não é hora de impeachment não. É o momento de estarmos aqui a favor do fim da corrupção”, opinou, reprovando em seguida o pedido do retorno da Ditadura Militar. “Volta à ditadura é crime. A Constituição diz que quem atenta contra as instituições do país democráticas, comete crime. Quem pede a volta da ditadura é criminoso e tem que ser devidamente responsabilizado. O jogo é democrático. Ditadura é violência, é crime, é desrespeito a Constituição”, reforçou.
Outro político que fez questão de participar do protesto foi o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB). Mesmo sendo filiado do PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer, o parlamentar não se esquivou em criticar a gestão de Dilma Rousseff (PT) e defender a o impeachment, apontando elementos favoráveis para a saída da petista. “Há todos os elementos. A confiança se esgotou, a paciência se esgotou, a irritação foi lá para cima e ninguém sabe em que isso vai dar, mas eu sei em que isso vai dar: o país vai parar totalmente paralisado: a economia, trabalho, e a gente não pode ver isso. Ela tem que sair (Dilma), mas tem que sair pelas ruas”, cravou o peemedebista.
Apesar de defender o impeachment da presidente, Jarbas se opôs a Ditadura, da mesma forma que Jungmann. “Tenho certeza que isso é uma minoria (quem defende a ditadura). O caminho não é esse. O caminho é a da democracia, da liberdade. Não pode corrigir um retrocesso, uma coisa ruim, com outra pior”, destacou o parlamentar.
*Com informações de Giselly Santos
INSATISFEITOS, ELEITORES PEDEM IMPEACHMENT DE DILMA
Manifestação no Recife reuniu 8 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar
por Giselly Santos
Milhares de pernambucanos foram a Orla de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, neste domingo (15), pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Vestidos de verde e amarelo, os rostos pintados e com apitos, os manifestantes iniciaram a passeata por volta das 10h. De acordo com a Polícia Militar, a estimativa é de que entre 8 mil pessoas participaram do ato.
Entre as principais ações dos que protestavam, a entonação do Hino Nacional foi o que marcou a participação popular. Além disso, os coros de “fora Dilma” e “fora PT” eram os mais ouvidos. Bem como vaias à petista. Conhecido como hino de oposição a Ditadura Militar, a música “Para não dizer que não te falei de flores”, de Geraldo Vandré, também esteve entre as mais cantadas.
Um dos movimentos que integravam a manifestação foi o Vem Pra Rua, iniciado em junho de 2013. Como forma de protesto pelos casos de corrupção na Petrobras, investigados pela Polícia Federal, eles levaram à rua um boneco gigante do juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso. “Nosso protesto hoje é contra a corrupção e pela apuração dos crimes da Lava Jato, com punição dos culpados, independente de partido”, afirmou um dos integrantes do movimento que preferiu não se identificar.
Para captar recursos para os movimentos, os grupos vendiam camisas e adereços para os que participavam do ato. Uma delas dizia “Basta” e tinha uma mão com quatro dedos, em alusão o ex-presidente Lula (PT).
Para o organizador da manifestação, o estudante de história Diego Lagedo, a adesão foi mais do que esperada. “Nos sentimos muito satisfeitos. O pessoal veio à rua mostrar que está insatisfeito com esse governo. O povo está mobilizado. E a gente só vai parar quando o Congresso colocar Dilma para fora”, disparou. Questionado se eles também pregavam o retorno da intervenção militar, Lagedo negou. “Nós não concordamos, pois somos um movimento legalista e que acredita no Estado de Direito”, alertou o organizador.
Novas manifestações
Além do ato deste domingo (15), outras mobilizações pró-impeachment de Dilma já estão sendo organizadas. A expectativa inicial é de que aconteçam nos dias 15 de maio e 15 de junho.
De acordo com o organizador do evento no Recife, Diogo Lagedo, as datas serão definidas pela Mobilização Nacional. “Vamos voltar às ruas sim. Este foi só o primeiro ato. Vamos ver as datas que a Mobilização vai convocar. Quantas vezes eles convocarem, iremos às ruas”, prometeu.
RÁDIO JOVEM PAN
DEPUTADO FEDERAL RAUL JUNGMANN (PPS) FALA SOBRE MANIFESTAÇÕES CONTRA O GOVERNO
http://bit.ly/1DrxE7D
JC ONLINE
MANIFESTAÇÃO
PROTESTO CONTRA DILMA E O GOLPE MILITAR TOMA A AVENIDA BOA VIAGEM
Cerca de 8 mil pessoas participaram do protesto pró-impeachment e contra o golpe militar na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, neste domingo (15). Os manifestantes seguiram da Padaria Boa Viagem até o Segundo Jardim com placas, cartazes, panelas e bandeiras. A manifestação durou cerca de três horas.
O ato é organizado por movimentos que não são ligados a partidos políticos. O maior deles é o Vem pra Rua, que informou à imprensa que mais de 50 mil pessoas estiveram presentes no local, e vem organizando atos programados em mais de cem cidades do Brasil e nove no exterior, incluindo Miami, Nova Iorque, Londres e Sidney. Até a última sexta-feira (11), 3,5 mil camisas do ato tinham sido confeccionadas e havia solicitações para outras 1,5 mil.
Na concentração, os participantes cantaram o hino nacional e gritaram palavras de ordem como “Burguesia é o PT! Fora Dilma”. Três carros de som, um trio elétrico e uma ambulância atuaram dando suporte.
Os protestantes vestiram verde e amarelo. Alguns acrescentaram o nariz de palhaço ao figurino, já outros usaram uniformes laranjas e capacetes da Petrobras. Uma camisa amarela com os dizeres “Basta!” e uma mão preta com quatro dedos foi vendida por R$ 15 no local.
A imagem é reproduzida também em cartazes, acompanhada das hashtags “cansei de ser palhaço” e “o Brasil é o meu partido”. Placas e faixas trazem vários dizeres, a exemplo de “o petróleo é nosso, a propina é deles”.
Alguns políticos acompanharam o protesto. Os deputados federais Raul Jungmann (PPS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB) marcaram presença.
Os dois são a favor do ato. “Dilma pode ficar, se estiver dentro da lei. O governo do PT roubou a democracia”, disse Raul Jungmann. Já Jarbas Vasconcelos afirma que o partido dele vai “junto com o povo”.
Por causa da manifestação, os bicicletários localizados no Parque Dona Lindu, Praça Boa Viagem, Rua Padre Carapuceiro, Rua Professor José Brandão, Segundo Jardim e Tomé Gibson não funcionarão neste domingo (15). Tinha tantos manifestantes ocupando a via que muitos ciclistas não conseguiram andar na ciclofaixa.
Várias pessoas subiram no trio elétrico para prestar depoimento sobre o governo Dilma. Entre eles, estava um homem que se identificou apenas como “humilde”, uma pessoa com câncer e um venezuelano.
O protesto se encerrou ao chegar no Segundo Jardim, por volta do 12h, de maneira bastante pacífica. Outro ato está marcado para o dia 15 de abril.
PANELAÇO
Após o ato pacífico realizado pela manhã, moradores de Boa Viagem voltaram a protestar por volta das 19h20, desta vez com um forte panelaço.
Ato ocorre no momento em que os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretária-Geral da Presidência, Miguel Rosseto, participam de entrevista coletiva sobre as manifestações pelo Brasil.
SEGUNDO A POLÍCIA, PROTESTOS PELO BRASIL REUNIRAM 2,3 MILHÕES DE PESSOAS
Segundo dados das Polícias Miliares dos Estados brasileiros, cerca de 2,3 milhões de pessoas participaram, em todo o País, das manifestações que tomaram as ruas no último domingo (15), pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff e maior combate à corrupção. São Paulo foi o local que reuniu o maior número de pessoas – segundo a PM, 1,2 milhão de manifestantes lotaram a Avenida Paulista. No Recife, o protesto aconteceu na Avenida Boa Viagem e, segundo a PM, reuniu oito mil pessoas.
O ato é organizado por movimentos que não são ligados a partidos políticos. O maior deles é o Vem pra Rua, que informou à imprensa que mais de 50 mil pessoas estiveram presentes em Boa Viagem, e vem organizando atos programados em mais de cem cidades do Brasil e nove no exterior, incluindo Miami, Nova Iorque, Londres e Sidney. Até a última sexta-feira (11), 3,5 mil camisas do ato tinham sido confeccionadas e havia solicitações para outras 1,5 mil.
Os manifestantes estavam munidos, em sua maioria, com camisas amarelas e cartazes pedindo o impeachment de Dilma e o fim da corrupção no Brasil.
Na concentração, os participantes cantaram o hino nacional e gritaram palavras de ordem como “Burguesia é o PT! Fora Dilma”. Três carros de som, um trio elétrico e uma ambulância atuaram dando suporte.
Alguns políticos acompanharam o protesto. Os deputados federais Raul Jungmann (PPS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB) marcaram presença.
Os dois são a favor do ato. “Dilma pode ficar, se estiver dentro da lei. O governo do PT roubou a democracia”, disse Raul Jungmann. Já Jarbas Vasconcelos afirma que o partido dele vai “junto com o povo”.
Não foi apenas no Brasil que as manifestações contrárias ao governo tomaram forma. Na Inglaterra e no Canadá foram registrados protestos contra a presidente Dilma Rousseff. Os dois movimentos reclamaram do mau momento vivido no Brasil com os recentes casos de corrupção.
NE 10
MANIFESTAÇÃO
PROTESTO CONTRA DILMA ROUSSEFF GANHA CORPO NO RECIFE
A mobilização nacional de protestos contra o Governo Federal também tem representantes no Recife. Centenas de opositores saíram em passeata pela Avenida Boa Viagem, beira-mar da capital pernambucana, na manhã deste domingo (15). A concentração começou às 9h e a movimentação deve seguir durante toda a manhã e tarde na Zona Sul do Recife.
A psicóloga Mércia Vilar distribuiu rosas e narizes de palhaço em frente ao seu prédio, na Avenida Boa Viagem
A psicóloga Mércia Vilar distribuiu rosas e narizes de palhaço em frente ao seu prédio, na Avenida Boa Viagem
O protesto é organizado por movimentos desvinculados de partidos políticos, que divergem nas suas reivindicações: alguns defendem a reforma política e a melhoria nas investigações de corrupção no País, outros defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff e outros pedem até mesmo a intervenção militar. Segundo a Polícia Militar, cerca de 8.000 pessoas estavam presentes na manifestação um pouco antes de 12h.
Um trio elétrico que guiava os manifestantes levava uma faixa pedindo o impeachment da presidente. Os defensores da intervenção militar, porém, não foram bem recebidos na manifestação. Os participantes informaram que o ato que defende a volta dos militares só sairá às 15h. Alguns moradores dos prédios da beira-mar penduraram bandeiras nas suas varandas. A psicóloga Mércia Vilar, além de hastear a bandeira, distribuiu rosas brancas e narizes de palhaço para aqueles que passavam no local.
O estudante Diego Lagedo, que cursa o sétimo período de História na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é um dos organizadores do movimento. Questionado sobre a quantidade de pessoas presentes no protesto, ele afirmou aguardar os números divulgados pela Polícia Militar: “Diferentemente das pessoas do PT, acreditamos na Polícia, e aguardaremos a liberação dos números da PM”. Ao ser perguntado sobre os pedidos de intervenção militar, o estudante informou que as pautas do protesto estavam definidas, e que aqueles que defendiam a intervenção deveriam participar de um novo ato, que ocorrerá às 15h.
O comércio informal teve espaço na Avenida Boa Viagem. Camisas com dizeres contra o governo do PT e da Seleção Brasileira eram comercializadas no local. Apesar de apartidário, políticos pernambucanos como os deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Raul Jungmann (PPS) e a ex-deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) participaram do evento.
Um ato contra o protesto estava marcado na praia de Boa Viagem – mas não chegou a ocorrer. Algumas manifestações isoladas contra o ato, porém, fizeram parte do movimento. Este foi o caso da aposentada identificada como Dejanira, de 69 anos, que levou um cartaz com os dizeres: “Tudo se resume à luta pelo poder: quem tá fora quer entrar… (na marra) mas quem tá dentro não sai… (por ter sido eleita)” (sic). Alguns manifestantes presentes no local se irritaram, chegando a proferir palavras de baixo calão contra a senhora. Nenhuma grande confusão foi registrada até o momento, as únicas ocorrências registradas no local foram de pessoas com problemas de queda de pressão.
CONVERSA AFIADA (PAULO HENRIQUE AMORIM)
DILMA, QUEM NÃO FAZ LEVA
O Stédile ocupou a rua e o PCdoB ocupou o debate ideológico.
A Natuza Nery, da Fel-lha (ver no ABC do C Af), cujos proprietários ignoravam a conta gorda no HSBC, a Natuza agora pratica a análise psicanalítica por telepatia.
Um fenômeno que está a desafiar a obra de Freud.
(Essa moça vai longe: vai para a GloboNews tentar tirar o lugar da LoPrete, que tenta tirar o lugar da Urubóloga – que consta no ABC do C Af).
Natuza diz na Fel-lha desse domingo (15/03) que um observador à distância (por telepatia, portanto) vê na Dilma “uma capitulação emocional à crise que engolfou (sic) o governo”.
Capitulou !
Como diz o Houaiss: entregou-se, deixou de resistir.
Convenceu-se, enfim, de que quem ganhou foi o Aécio !
Está incapacitada, como se sofresse uma lesão cerebral que a deixou inanimada, engolfada na profunda depressão, na Dark Lady.
Segue o diagnóstico da dra. Natuza.
“Uns atribuem a metamorfose (sic) à dieta de Ravenna. Outros acham que ela começou a tomar florais de Bach”.
O que são os florais ?
“As essências florais são extratos líquidos naturais e altamente diluídos de flores, plantas e arbustos, que se destinam ao equilíbrio dos problemas emocionais. O objetivo da terapia floral é o equilíbrio das emoções do paciente buscando a consciência plena do seu mundo interior e exterior.”
Como se diz no Nordeste, segundo Natuza a Dilma ficou abestada !
Segundo a mesma repórter telepática, diante desse estado de irremediável abestamento, “o criador está perdendo a paciência com a criatura.”
O criador é o Lula e a criatura, a Dilma.
No fim da reportagem, o Ministro General Oliva (no ABC do C Af) surge como Batman para salvar Gotham City.
O Ataulfo Merval (também no ABC do C Af), que se vale do Grande Estadista Raul Jungmann, e a colonista (no ABC) da Fel-lha, Vera Magalhães, dizem a mesma coisa: o impítim meuzovo é uma questão de dias, senão de horas.
Tudo por causa do trepidante depoimento que um criminoso reincidente, o doleiro Youssef, fará pela 489ª vez.
Youssef diz qualquer coisa.
Youssef, como se sabe, é o único lavador de dinheiro do mundo que tem preferências ideológicas.
Ele não lava dinheiro de tucano, em hipótese nenhuma !
Dois outros grandes Estadistas – Pauzinho do Dantas (no ABC do C Af) e Jair Bolsonaro – dedicam-se à causa do impítim.
Até o inesquecível Presidente do Supremo, Ministro Ayres Britto, também conhecido como o Big Ben de Propriá (outro que está no ABC), procura conter a fúria Golpista.
(Britto usa a expressão ‘passar o país a limpo’, que, ao lado de ‘isso é uma vergonha !’ notabilizou o âncora Boris Casoy da Bandeirantes , cuja família de proprietários está toda atolada no HSBC. Boris também foi por muitos anos da cúpula da Fel-lha, cujos proprietários também se afogaram no HSBC. Vamos ver quando o Casoy vai voltar a usar o ‘isso é uma vergonha !’)
De novo ao insigne Ministro Britto:
“.. a cidadania é o segundo fundamento dos princípios fundamentais da Republica. O primeiro é a soberania popular. “
(Ele deve se lembrar dos tempos em que era do PT … – PHA)
”E por que a cidadania bem logo depois de soberania ? Porque o soberano é quem decide, você é soberano quando vota”.
A partir daí se constrói a legitimidade do poder da Dilma.
No voto do povo !
Como diz o Stédile na TV Afiada, a burguesia quer suprimir a soberania popular através da Globo !
E como o Governo reage ?
Não reage.
Porém, o Governo, na prática, não está abestado, apesar da repórter telepática.
Nesse sábado, o ansioso blogueiro soube que uma amiga baiana, a Meire, que faz a melhor caipirinha de siriguela do MUNDO !, entrou ontem, sábado, em seu apartamento do Minha Casa Minha Vida, em Salvador.
Ela não está abestada.
Ela se tornou cidadã, ainda mais que votou na Dilma !
E a Luzenira, que enviou um comentário ao Conversa Afiada ?
Olha só, Natuza, que interessante:
Luzenira Ferreira
Sou professora de escola pública em Recife (Rede Oficial de Ensino do Estado de PE) desde 1997 e pude ver ao longo desses anos a melhoria da qualidade de vida dos meus alunos. Hoje ensino aos filhos de alguns desses 36 milhões de pessoas antes invisíveis e resgatadas pelos programas sociais (dos governos Lula/Dilma) que nossa elite critica. Lembro dos seus pais, vivendo em condições sub-humanas e indo à escola para garantir ao menos uma refeição durante o dia. Lembro que, antes, me diziam que ao crescer gostariam de ser traficantes, matadores… e coisas do tipo. Hoje, quando vejo meus alunos chegando com suas três refeiçoes garantidas, morando em casas/apartamentos simples (mas muito mais dignas de merecerem o nome de habitação), alguns chegando de carro na escola e querendo ser advogados, médicos, engenheiros, professores…vejo que realmente estamos no caminho certo. Claro que temos muito que acertar ainda, mas não podemos negar nossas conquistas. Com essa certeza, digo não ao golpe orquestrado por nossa mídia golpista e pelas elites seculares do nosso país. Com o coração renovado de esperanças e mais vermelho do que dantes quero chegar em 2018 vendo meus alunos e nosso povo ocupando o lugar que durante mais de quinhentos anos lhes foi negado. Adelante compañeros, somos muitos, somos fortes!!!
Natuza, entrevista a Luzenira.
O C Af te fornece o e-mail …
Por que o Brasil não conhece a Luzenira ?
Não vai à casa da Meire tomar uma caipirinha ?
Claro, por causa do sítio da Globo, do PiG.
Mas, também porque o Governo não ataca.
E quem não ataca leva.
Essa mesma Natuza, que não faz perguntas, mas aplica punhaladas, “entrevistou” o Ministro Berzoini das Comunicações, na Fel-lha, sábado (pelo jeito, os ministros petistas de SP adoram a Fel-lha …):
– Quando vai encaminhar o projeto de regulação da mídia?
– Abriremos debates públicos no fim do semestre. Vamos abrir diálogo muito amplo e sem prazo para encerrá-lo. Nesse tema, se não afastarmos os mitos e maniqueísmos, não iremos a lugar nenhum especialmente numa conjuntura difícil como a que temos hoje. O governo não pode ficar nem surdo a quem diz que não tem que ter mudança nenhuma nem mudo com aqueles que dizem que tem que ter mudança profunda.
O Berzoini se bernardiza a cada entrevista !
Abrir o diálogo sem prazo para encerrar !
Ora, faça-me um favor !
Vá ter medo da Globo assim no Projac !
Sabe quando a Dilma vai fazer a Ley de Medios?
Quando a #globogolpista se tornar irrelevante.
Porque, como demonstra a Nielsen, a Globo vai morrer gorda.
E o Governo não vai precisar nem empurrar ela para o túmulo.
Vai fazer que nem fez com a Comissão da ½ Verdade.
(O Brasil é o único país sul-americano que não fez uma Comissão 1/1 da Verdade. O único país sul-americano que anistiou os que cometeram crimes contra a Humanidade.)
Fracassou ?
Ah, o Governo não tem nada a ver com isso !
O Governo tentou “dialogar com a sociedade”.
Dialogar com quem, cara pálida ?
Falta dialogar com quem ?
Com o Imaculado Cunha (ver no ABC do C Af) ?
Tem o projeto de Ley de Medios do Franklin – “nada além da Constituição !”
Tem o PLIP, o magnífico projeto de iniciativa popular.
Agora, de que adianta o PT dizer que quer a Ley de Medios, de os petistas, na frente do Lula, gritarem “o povo não é bobo”, e o Ministro das Comunicações dizer isso à Fel-lha: eu ainda preciso consultar os filhos do Roberto Marinho – aqueles que não têm nome próprio ?
Ah, tem muito corrupto no PT, dizem os coxinhas..
Ah, é ?
Qual foi o petista que fez essas perguntas que o Bessinha formula: quem é o dono do jatinho ?; quem e o dono da cocaína do helicóptero ?
Como é que o Fernando Henrique comprou aquela fazendinha em Minas ?
Com que dinheiro ?
O PT de Minas mandou ver ?
O Pimentel vai abrir o armário do Aecím ?
De que vive o Cerra ?
Quem tem a maior pinacoteca privada de São Paulo (depois do Edmar Cid Ferreira, claro …) ?
Qual foi o resultado dessa estratégia defensiva, de se deixar “engolfar”, sitiar ?
De não atacar !
Sabe o que aconteceu, amigo navegante ?
O Stédile assumiu a liderança da rua e o PCdoB assumiu a liderança política.
(Pena que o PSOL seja um partido concentrado Rio e mais moralista do que esquerdista. Com a devida e magnífica exceção do grande parlamentar Jean Willys. Baiano e carioca !)
O PT perdeu a capacidade de propor.
Não consegue formular um diagnóstico, quanto mais tomar a liderança do debate ideológico, doutrinário.
Construir a hegemonia na sociedade civil, dizia um célebre encarcerado na Itália.
O PT não sabe o que aconteceu em 2014, nem o que está acontecendo.
Não conhece a Meire nem Luzenira.
O PSDB, como se sabe, não produz uma única ideia desde a edição do Consenso de Washington.
O Cerra nunca teve uma ideia original, em 60 anos de vida pública.
O PT ficou igual.
É o PSDB de sinal trocado.
O PT não olha pra frente,
Olha pra trás.
Para os 12 anos de Lula e Dilma.
Assim como o PSDB olha pra trás.
Só que o PT tem mais quatro anos para governar.
Quatro contra uma oposição feroz, sanguinária, como a do Aloysio 300 mil.
A Jandira Feghali e o Flávio Dino olham pra frente: foram pra cima daquilo que o Stédile chama de “governar para quem te elegeu !”.
Jandira e o Flavio Dino leram o Piketty e querem tomar uma grana das grandes fortunas, antes que se transfiram todas para o HSBC.
O PT foi pra rua, gritou, tomou o horário nobre para pedir o imposto sobre grandes fortunas ?
Qual senador do PT pediu o imposto da tribuna ?
Qual deputado ?
E parece que o Governo está estudando o assunto …
Se depender dos estudos do Levy …
Só que não precisa estudar mais nada.
(É como a Ley de Medios: está pronta. Em dúvida, copia a da Argentina !)
Não precisa estudar, Levy: a Jandira já tem o projeto !
Estuda, ajusta, dá entrevista à Globo, ao Valor, à Fel-lha , vai a Nova York, dialoga com a sociedade (leia-se, filhos do Roberto Marinho), não nomeia um porta-voz, não vai para o horário nobre, não chuta o balde …
Deu nisso que se vê, no PiG, nesse domingo, nos Ataulfos e nas Natuzas (essa moça vai longe …).
Quem não faz leva.
Paulo Henrique Amorim
CBN RECIFE
POLÍTICOS MARCAM PRESENÇA NO PROTESTO CONTRA DILMA
O ex-governador de Pernambuco e Deputado Federal, Jarbas Vasconcelos, do PMDB, foi um dos que compareceu à Avenida Boa Viagem
Apesar do protesto contra a presidente Dilma se considerar apartidário, alguns políticos também estiveram presentes no ato. O ex-governador de Pernambuco e Deputado Federal, Jarbas Vasconcelos, do PMDB, foi um dos que compareceu à Avenida Boa Viagem na manhã deste domingo (15).
Jarbas criticou a petista e disse que a população está cansada da corrupção no país. O parlamentar afirmou ainda que é a favor do impeachment, mas ressaltou que para que isso aconteça é preciso que o congresso escute as manifestações populares.
Já o vice-líder da minoria na Câmara dos Deputados, Raul Jungmann, do PPS, que recentemente pediu ao STF que a presidente Dilma fosse incluída na lista de investigados da Lava Jato, disse que não é a favor do impeachment, mas reforçou que é contra as medidas adotadas pelo Governo Dilma.
O vereador André Regis, presidente do PSDB do Recife, também está no grupo dos que acreditam que a presidente deve ser investigada. O tucano afirmou que o debate sobre impeachment não deve ser descartado.
O deputado federal Bruno Araújo, do PSDB, líder da oposição na Câmara dos Deputados, que dias antes havia dito que participaria da manifestação no Recife, não compareceu ao evento. A assessoria de imprensa do parlamentar não divulgou o motivo. O PSDB nega que tenha articulado as manifestações em todo país, mas declarou apoio aos protestos.
Mesmo com a presença de políticos no ato deste domingo, a nossa equipe não registrou bandeiras de partidos ao longo da manifestação.
Confira todos os detalhes na reportagem de Samuel Santos: http://bit.ly/1BoEUdv
CBN
POLÍTICOS PARTICIPAM DE MANIFESTAÇÃO CONTRA O GOVERNO FEDERAL EM RECIFE
Passaram pelo ato o ex-governador Jarbas Vasconcellos (PMDB), o deputado federal Raul Jungmann (PPS) e o líder da oposição na Câmara Municipal, André Régis (PSDB). A Polícia Militar estima que cerca de 3,5 mil pessoas tenham participado dos protestos.
http://glo.bo/1BLxeXy
VEJA
MANIFESTAÇÃO NO RECIFE REÚNE OITO MIL MANIFESTANTES, SEGUNDO A PM
Ato organizado pelos grupos Vem pra Rua e Estado de Direito transcorreu de forma pacífica na orla de Boa Viagem
Por: Pieter Zalis
Cerca de oito mil pessoas, nas contas da Política Militar, compareceram ao protesto contra Dilma Rousseff na avenida Boa Viagem, na orla do Recife, Pernambuco. O ato foi organizado pelos grupos Vem pra Rua e Estado de Direito, ligado ao Movimento Brasil Livre, e terminou por volta de 12h30.
O protesto ocorreu de forma pacífica. Segundo a Polícia Militar não foram registrados boletins de ocorrência. Os tímidos pedidos de intervenção militar foram calados por pedido de impeachment e mensagens de insatisfação ao governo Dilma. “Defendemos o impeachment com base no parecer jurídico de Ives Gandra: a omissão e a negligência do governo Dilma com o petrolão”, afirma André Ricardo, 36 anos, um dos fundadores do movimento Estado de Direito.
Já o Vem para Rua, que não defende o impeachment, pediu a continuidade das investigações da Operação Lava Jato e trouxe uma nova reivindicação: a saída do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, justificada por Hugo Sergio, 33 anos, líder do movimento: “A Lava Jato é o símbolo daquilo que desejamos: a transparência e combate a corrupção. Já o Adams é o símbolo maior de um governo que quer travar as investigações ao firmar acordos com as empreiteiras”. Além de bandeiras, cartazes, o movimento Vem pra Rua trouxe um boneco de Olinda com a figura de um juiz e carregando um lava jato, em alusão ao juiz Sergio Moro.
Entre políticos, foram vistas lideranças regionais, como o ex-governador do Estado Jarbas Vasconcelos (PMDB), o deputado federal Raul Jungmann (PPS), e os deputados federais do PSDB Daniel Coelho e Bruno Araújo. Nenhum político discursou. “Movimentos como de hoje legitimam ainda mais a democracia de rua e dão mais força à CPI da Petrobras no Congresso”, afirma o deputado federal, Bruno Araújo.
Uma nova manifestação está programada às 15 horas, na Orla de Boa Viagem, e terá como bandeira o pedido de intervenção militar.
PARAÍBA URGENTE
PROTESTO CONTRA DILMA E O GOLPE MILITAR TOMA A AVENIDA BOA VIAGEM
Manifestantes vestidos de verde e amarelo gritaram palavras de ordem como “Fora, Dilma!”
Cerca de 2.500 pessoas participaram do protesto pró-impeachment e contra o golpe militar na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, neste domingo (15). Os manifestantes seguiram da Padaria Boa Viagem até o Segundo Jardim, com placas, cartazes, panelas e bandeiras. A manifestação durou cerca de três horas.
O ato é organizado por movimentos que não são ligados a partidos políticos. O maior deles é o Vem pra Rua, que tem atos programados em mais de 100 cidades do Brasil e nove no exterior, incluindo Miami, Nova Iorque, Londres e Sidney. Até a última sexta-feira (11), 3,5 mil camisas do ato e havia solicitações para outras 1,5 mil.
O protesto é pacífico. Na concentração, os participantes cantaram o hino nacional e gritaram palavras de ordem como “Burguesia é o PT! Fora Dilma”. Três carros de som, um trio elétrico e uma ambulância atuaram dando suporte.
Os protestantes vestiram verde e amarelo. Alguns acrescentaram o nariz de palhaço ao figurino, já outros usaram uniformes laranjas e capacetes da Petrobras. Uma camisa amarela com os dizeres “Basta!” e uma mão preta com quatro dedos foi vendida por R$ 15 no local.
A imagem é reproduzida também em cartazes, acompanhada das hashtags “cansei de ser palhaço” e “o Brasil é o meu partido”. Placas e faixas trazem vários dizeres, a exemplo de “o petróleo é nosso, a propina é deles”.
Alguns políticos acompanharam o protesto. Os deputados federais Raul Jungmann (PPS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB) marcaram presença.
Os dois são a favor do ato. “Dilma pode ficar, se estiver dentro da lei. O governo do PT roubou a democracia”, disse Raul Jungman. Já Jarbas Vasconcelos afirma que o partido dele vai “junto com o povo”.
Por causa da manifestação, os bicicletários localizados no Parque Dona Lindu, Praça Boa Viagem, Rua Padre Carapuceiro, Rua Professor José Brandão, Segundo Jardim e Tomé Gibson não funcionarão neste domingo (15). Há tantos manifestantes ocupando a via que muitos ciclistas não conseguiram andar na ciclofaixa.
Várias pessoas subiram no trio elétrico para prestar depoimento sobre o governo Dilma. Entre eles, estava um homem que se identificou apenas como “humilde”, uma pessoa com câncer e um venezuelano.
O protesto se encerrou ao chegar no Segundo Jardim, por volta do 12h. Outro ato está marcado para o dia 15 de abril.
DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
NO RECIFE »
POLÍTICOS PERNAMBUCANOS MARCAM PRESENÇA NA MANIFESTAÇÃO
Segundo a Polícia Militar, cerca de 8 mil pessoas protestam na Avenida Boa Viagem
As manifestações contra o governo Dilma e a corrupção no país também reúnem políticos de Pernambuco. Os deputados federais Jarbas Vasconcellos (PMDB) e Raul Jungamann (PPS), o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) e o vereador André Regis (PSDB) participam dos protestos, realizados na manhã deste domingo, na Avenida Boa Viagem. Eles não defendem o impeachment, mas apoiam a mobilização.
“Os princípios constitucionais precisam ser satisfeitos. Você tem que ter uma comprovação de culpa da presidente da República. Por isso, não estou aqui pelo impeachment. Estou aqui contra corrupção, contra inflação, pelos direitos trabalhistas”, esclarece Raul Jungmann. Para Betinho Gomes, o movimento revela a indignação da população com o governo e a crise política. “Os políticos têm que estar junto com o povo. O governo não tem dado respostas de que isso vai mudar. Os políticos precisam ouvir o clamor das ruas”, afirma Gomes. De acordo com Jarbas Vasconcellos, as instituições precisam ser respeitadas. Ele também nega defesa do impeachment. “Apoio o movimento e vim para prestar solidariedade”, justifica.
André Régis ressalta que o impeachment é um assunto para ser levado com seriedade e que tem que ser discutido. Segundo informações preliminares da Polícia Militar, os protestos no Recife reúnem cerca de 8 mil pessoas e ocorrem de maneira pacífica. A concentração começou por volta das 9h em frente à Padaria Boa Viagem. Os manifestantes seguem em direção ao Segundo Jardim.
Um protesto é organizado pelo grupo Vem pra Rua contra a corrupção do país. A segunda é coordenada pelo Estado de Direito e defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Pela manhã, um grupo isolado – com sete pessoas – pediu intervenção militar, com cartaz e palavras de ordem.
PROTESTO »
PROTESTOS REÚNEM OITO MIL PESSOAS NO RECIFE
Durante a entrevista coletiva com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria Geral da Presidência, Miguel Rosseto, os recifenses fizeram um panelaço no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Nas sacadas dos prédios da Avenida Visconde de Jequitinhonha e nas ruas Augusto Lins e Silva e Major Armando Souza Melo moradores apagaram e acenderam as luzes por cerca de 10 minutos.
Durante a manhã, cerca de oito mil pessoas se reuniram na Avenida Boa Viagem para protestar contra o governo Dilma Rousseff e pelo combate à corrupção. A concentração começou às 9h, em frente à Padaria Boa Viagem, e os manifestantes seguiram para o Terceiro Jardim.
As manifestações foram organizadas por movimentos distintos. Um foi criado pelo Vem pra Rua, contra a corrupção. O grupo seguiu as orientações do Vem pra Rua de São Paulo e desfilou com um boneco gigante em alusão ao juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato.
O segundo movimento foi realizado pelo Estado de Direito, em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Eles gritaram “Fora Dilma” frequentemente. Um trio elétrico tocava a música Pra não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré, considerado um hino contra a ditadura militar.
O movimento nacional teve início nas redes sociais. No Facebook, o evento Impeachment Recife contou com mais de 23 mil confirmações de internautas. Assim como em outras cidades do Brasil, as cores verde e amarelo predominam. As pessoas pintam os tons no rosto, um símbolo dos “caras pintadas” que marcaram o processo de impeachment do ex-presidente
A movimentação gerou lentidão no trânsito da Zona Sul do Recife. Além do congestionamento de carros, alguns motoristas imprudentes entraram na contramão em ruas, como na Félix de Brito, sem fiscalização da CTTU.
Políticos
As manifestações contra o governo Dilma e a corrupção no país também reuniram políticos de Pernambuco. Os deputados federais Jarbas Vasconcellos (PMDB) e Raul Jungamann (PPS), o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) e o vereador André Regis (PSDB) participaram dos protestos, realizados na manhã deste domingo, na Avenida Boa Viagem. Eles não defendem o impeachment, mas apoiam a mobilização.
“Os princípios constitucionais precisam ser satisfeitos. Você tem que ter uma comprovação de culpa da presidente da República. Por isso, não estou aqui pelo impeachment. Estou aqui contra corrupção, contra inflação, pelos direitos trabalhistas”, esclarece Raul Jungmann.
Para Betinho Gomes, o movimento revela a indignação da população com o governo e a crise política. “Os políticos têm que estar junto com o povo. O governo não tem dado respostas de que isso vai mudar. Os políticos precisam ouvir o clamor das ruas”, afirma Gomes. De acordo com Jarbas Vasconcellos, as instituições precisam ser respeitadas. Ele também nega defesa do impeachment. “Apoio o movimento e vim para prestar solidariedade”, justifica.
JORNAL DO COMMERCIO
PINGA-FOGO
Giovanni Sandes
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PODE VIRAR RÉU
A Faculdade Guararapes, Grupo Ser e o deputado federal Raul Jungmann (PPS) cogitam auxílio legal para alunos renovarem Fies.
FOLHA DE PERNAMBUCO
FOGO CRUZADO
Inaldo Sampaio
BOLA… – Quem acha que pior não pode ficar, no que diz respeito às denúncias e abertura de inquéritos da Lava Jato, está desinformado. O deputado Raul Jungmann (PPS) diz que o pior ainda está por vir.
DE NEVE… – “Apenas duas das 15 delações premiadas foram abertas”, diz Jungmann, que vaticina:” O cenário atual é uma antessala de algo dantesco, que vai virar uma bola de neve”.
BLOG DO FELIPE MOURA BRASIL (VEJA)
DILMA PODERIA SER INVESTIGADA, MAS…
Investigar não é responsabilizar.
Alguns juristas atentos fizeram essa distinção importante nas últimas semanas.
Resultado: o deputado Raul Jungmann, do PPS, protocola um pedido ao STF para que Dilma Rousseff possa ser investigada no contexto da Operação Lava Jato por episódios acontecidos antes de tomar posse como presidente, ainda que só venha a ser responsabilizada após o término do seu atual mandato, como manda o parágrafo 4º do artigo 86 da Constituição:
“O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.”
O procurador-geral Rodrigo Janot havia citado essa lei ao explicar a ausência de Dilma na lista de investigados entregue ao STF. Jungmann quer que a decisão seja revista.
O episódio envolvendo Dilma
De acordo com a delação de Paulo Roberto Costa, a primeira campanha presidencial da petista recebeu 2 milhões de reais provenientes do esquema de corrupção na Petrobras.
O ex-diretor da estatal contou que foi procurado pelo doleiro Alberto Youssef em 2010 e que Youssef disse ter recebido do ex-ministro Antonio Palocci (PT) o pedido dessa doação.
Ou seja: Palloci foi citado diretamente como autor do pedido, ainda que feito a Costa por intermédio de Yousseff. Dilma, indiretamente, porque sua campanha teria sido beneficiada.
A jurisprudência do STF
Ao todo, o nome de Dilma teve 11 citações nos autos iniciais da Lava Jato, mas esta lhe era a mais comprometedora. A interpretação da lei que a livrou da lista dividiu juristas, mas Jungmann encontrou uma jurisprudência do próprio STF que resolve a questão.
O ministro Celso de Mello afirmou no Inquérito nº 672/6: “na esfera penal, a imunidade constitucional em questão somente incide sobre os atos inerentes à persecutio criminis in judicio. Não impede, portanto, que, por iniciativa do Ministério Público, sejam ordenadas e praticadas, na fase pré-processual do procedimento investigatório, diligências de caráter instrutório destinadas a ensejar a informatio delicti e a viabilizar, no momento constitucionalmente oportuno, o ajuizamento da ação penal“.
A argumentação de Jungmann
Baseada nesse não impedimento da investigação, Jungmann argumentou ao STF:
“(…) a mera leitura da petição apresentada pelo D. Procurador-Geral da República permite concluir que existem elementos suficientes aptos a autorizar a instauração de inquérito penal, tanto que este agasalha sua omissão na imunidade, e não na falta de provas.”
Eu aplaudo a pressão oposicionista de Jungmann, mais um que se distingue do PSDB. E sei que, ao ler este argumento, o público antipetista tende a exigir a investigação de Dilma – e até condenar Janot como pizzaiolo. Mas o trecho em vermelho não é completamente verdadeiro.
A petição de Janot
Janot citou a imunidade em sua petição, sim, mas, justiça lhe seja feita, argumentou um pouquinho mais em seguida, a começar por um “porém” que indica justamente haver um pouquinho mais de argumento. Talvez pudesse ter sido mais claro e até invertido a ordem, mas não dá para negar que argumentou para além da imunidade. Ele fez o seguinte:
1) Transcreveu o que Costa disse sobre o episódio de Palocci, segundo a Lava Jato.
2) Transcreveu o que o doleiro Alberto Youssef disse sobre o mesmo episódio, segundo a Lava Jato. Copio essa parte:
(…) Youssef declarou que “quanto à afirmação de PAULO ROBERTO COSTA, no sentido de que teria sido o depoente procurado para atender demanda de ANTÔNIO PALOCCI, de forma a que fossem liberados R$ 2 milhões do Partido Progressista para a campanha presidencial de Dilma Roussef, declara, categoricamente, que esta afirmação não é verdadeira”.
Janot então conclui:
“Pelo teor direto da narrativa, a suposta solicitação da vantagem deve ser apurada em relação a quem a teria feito.” (P. 8)
Ou seja (1): Antonio Palocci, não Dilma Rousseff.
Ou seja (2): Dilma, em resumo, foi citada nas investigações como a candidata cuja campanha foi favorecida por uma doação – confirmada por um delator e negada por outro – cujo pedido não teria sido feito diretamente por ela. É uma citação, vamos dizer, bastante indireta mesmo.
Ou seja (3): Mesmo havendo contradição entre os dois delatores, Janot fez questão de pedir a investigação de Palocci, coisa que qualquer “pizzaiolo” teria descartado. Janot seria um “pizzaiolo” para lá de destrambelhado ao querer lançar luz sobre um episódio negado por um dos delatores e cuja elucidação, em tese, ainda poderá comprometer a presidente de forma mais direta.
Zavascki confirma argumentação de Janot
O ministro do STF Teori Zavascki, relator do caso do petrolão no tribunal, pode até ser ele próprio um “pizzaiolo” (como já foi com Renato Duque), mas, ao concordar com Janot, Zavascki simplesmente confirmou que o procurador-geral não tinha se limitado à questão da imunidade da presidente:
“Dessa narrativa fática, constata-se que o procedimento foi instaurado exclusivamente em relação a Antonio Palocci Filho, porquanto, em relação a ‘referência a envolvimento indireto’ (fl. 68) da campanha da Presidente da República, o próprio Procurador-Geral da República já adiantava excluir, dos elementos à vista, conclusão que conduzisse a procedimento voltado à Chefe do Poder Executiem relação à Presidente da República. Aliás, ainda que assim não fosse, é certo que, nos termos da Constituição Federal, “o Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções” (CF, art. 86, § 4º).
Ou seja (4): Janot e Zavascki podiam, de fato, estar errados quanto à imunidade. A julgar pela jurisprudência, Dilma PODE, sim, ser investigada, embora não responsabilizada por ora. Mas isto não quer dizer necessariamente que:
- a) Janot tenha assado uma pizza, já que a questão legal era matéria de discussão até mesmo entre juristas;
- b) tenha havido indícios suficientes, dessa vez, para pedir a abertura de inquérito contra Dilma.
Aparentemente Janot julgou, sim, que os indícios contra a presidente (AINDA) não eram suficientes, embora possa vir a rever sua decisão (o que não me deixará nem um pouco triste).
Pode-se até discordar de seus argumentos, mas a argumentação existe e está longe de ser ilegítima.
Dilma sabia de tudo
Quanto à declaração de Youssef de que Dilma, Lula e seis ex-ministros do governo Lula sabiam de tudo, Janot também já havia dito que a referência a essas pessoas não pode gerar “automaticamente providência de investigação direta”, pois quanto a eles “não há nenhuma indicação sequer de um dado que permita essa conclusão” de que eles sabiam realmente do esquema na Petrobras.
A equipe de Janot, segundo a Folha, adotou dois critérios para analisar as menções a políticos: só pedir abertura de inquérito nos casos de citação direta e, quando fosse indireta, só adotar providências mediante um mínimo “caminho de prova” – o que ele julgou não haver, portanto, nos casos de Lula e Dilma.
As críticas a Janot
A desconfiança com o procurador-geral e o clamor antipetista levam analistas e leitores não só a ignorar o conteúdo da petição de Janot, como também a engrossar o caldo contra ele com argumentos furados que já refutei aqui e resumo agora:
- a) a predominância de políticos do PP se deve ao fato de que os dois primeiros delatores tinham maior vínculo com o PP;
- b) as denúncias de Ricardo Pessoa foram recados via imprensa, não depoimento em delação premiada, portanto não contam para a lista.
Quem insiste nesses pontos faz militância política sobre uma investigação criminal, exatamente aquilo que acusa o procurador-geral de fazer. E se Janot faz ou não isso, até agora é só matéria de especulação.
Viva a oposição
De resto: sou a favor da pressão de Jungmann pela investigação; do pedido de impeachment de Jair Bolsonaro; da representação já vitoriosa do deputado José Carlos Aleluia ao Conar contra o comercial da Petrobras; de atuações espetaculares como as de Rubens Bueno; Carlos Sampaio (exceção tucana) e Onyz Lorenzoni na CPI da Petrolão; e, claro, do ato nacional deste domingo, 15 de março.
Porque se o Brasil depender de PSDB e Marina Silva, continuará deitado eternamente em berço esplêndido.
CBN RECIFE
PPS ENTRA COM AÇÃO NO STF PEDINDO INVESTIGAÇÃO DE DILMA ROUSSEFF
O vice-líder da minoria na câmara dos deputados, o pernambucano Raul Jungmann entrou uma ação no Supremo Tribunal Federal pedindo que a presidente Dilma Rousseff seja investigada pelos desvios de recursos da Petrobras.
Segundo o parlamentar, a petista foi citada nos depoimentos do ex-diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, e do operador do esquema, o doleiro Alberto Yousseff, nas delações premiadas feitas à justiça. Jungmann cobra explicações da petista com o suposto envolvimento no maior esquema de corrupção já descoberto no Brasil, que completa um ano no próximo dia 17.
Na ação de agravo regimental movida pelo partido popular socialista, a legenda utiliza uma decisão anterior do próprio STF que considerou que a imunidade constitucional do chefe do executivo não impede que, por iniciativa do ministério público sejam ordenadas e praticadas, na fase pré-processual do procedimento investigatório, diligências de caráter instrutório. O entendimento acatado pela corte é do ministro Celso de Mello.
A ação que pede a investigação da presidente Dilma Rousseff pelo supremo é dirigida ao ministro Teori Zavascki, relator do processo da lava jato no STF, mas vai ser analisada pelo pleno do tribunal.
No agravo, o PPS diz ainda que a presidente foi diretamente beneficiada pelo esquema de corrupção e utilizou trechos do depoimento de Paulo Roberto Costa feito à justiça, em que ele afirma que a petista teria recebido dois milhões de reais desviados da Petrobrás para a campanha presidencial.
Acompanhe as informações na reportagem de Denny Farias: http://bit.ly/1EmtPOM
LAGOA GRANDE NOTÍCIA
PPS PEDE AO STF INVESTIGAÇÃO DE DILMA NO ESCÂNDALO DA PETROBRAS
O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, protocolou, hoje à tarde, no Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação de agravo regimental, movida pelo Partido Popular Socialista (PPS), para que a presidente Dilma Rousseff seja investigada pelo desvio de recursos da Petrobras. “Como teve o nome citado pelos delatores, deve-se apurar se houve envolvimento de fato”, argumentou o parlamentar.
Na ação, o PPS alega que jurisprudência do próprio STF considera que a imunidade constitucional do chefe do Executivo não impede que, “por iniciativa do Ministério Público, sejam ordenadas e praticadas, na fase pré-processual do procedimento investigatório, diligências de caráter instrutório”. Essa apuração tem por objetivo “viabilizar, no momento constitucionalmente oportuno, o ajuizamento da ação penal”. O entendimento, acatado pela corte, é do ministro Celso de Mello.
A ação do PPS é dirigida ao ministro Teori Zavascki, relator do processo da Lava Jato no STF, mas será analisada pelo pleno do tribunal. O partido entende que a decisão do ministro de deferir a não investigação de Dilma Rousseff causou prejuízo direto, pois os crimes apurados pela operação da Polícia Federal “ofendem sobremaneira a estrutura social e, por conseguinte, o interesse geral”, conforme afirmou o próprio procurador-geral, Rodrigo Janot, se referindo à corrupção na Petrobras.
O PPS defende o direito de “ver devidamente apurada a existência de infração penal” por parte da presidente. No agravo, a legenda alega que, de acordo com declaração de Paulo Roberto Costa no processo de delação premiada, “foi desviada vultosa quantia de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) para a campanha presidencial da sra. Dilma Rousseff”, ou seja, que a presidente foi beneficiada diretamente pelo esquema de corrupção. ( Ascom).
FOLHA VITÓRIA
PPS PEDE QUE DILMA SEJA INVESTIGADA POR CITAÇÃO DE DELATORES NA LAVA JATO
Brasília – O PPS apresentou no STF um recurso no qual pede que a presidente Dilma Rousseff seja investigada por ter sido citada por delatores da Operação Lava Jato como possível beneficiária do esquema de corrupção envolvendo a estatal. O nome de Dilma foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, que afirmou ter sido procurado pelo ex-ministro Antônio Palocci para arrecadar fundos para a campanha da petista, em 2010, quando ela disputava pela primeira vez a Presidência da República.
Na petição, destinada ao ministro Teori Zavascki, o PPS pediu que seja revista decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de não pedir ao Supremo que Dilma seja investigada. O partido contesta decisão do procurador-geral, Rodrigo Janot, de não pedir a investigação da presidente. Ao enviar os pedidos de abertura de inquérito e de arquivamento de autoridades citadas pelos delatores da Lava Jato, Janot decidiu não abrir nenhum procedimento em relação à menção do nome da presidente. O procurador argumentou que o fato narrado por Costa ocorreu antes do início de mandato de Dilma como presidente, em 2010. O procurador se valeu do artigo 86 da Constituição, que veda a investigação do presidente da República por atos cometidos antes do início do mandato, para se abster de decisão sobre o fato.
O PPS alega que “informações repassadas por delatores da Operação Lava Jato dão conta de que Dilma sabia da corrupção na companhia e também de que sua campanha foi abastecida com dinheiro público desviado da Petrobrás em 2010”. A petição será protocolada pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) no fim da tarde de hoje. Para sustentar que é preciso investigar o caso, os advogados da sigla citam inquéritos anteriores de relatoria do ministro Celso de Mello e do ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence.
Na última sexta-feira, 6, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, analisou os pedidos de Janot e concordou com a abertura de 25 inquéritos contra 49 pessoas. Na tarde de ontem, 12, a PGR enviou um novo pedido de inquérito contra o senador Fernando Bezerra (PSB-PE) para apurar o envolvimento do parlamentar no esquema de corrupção da Petrobras. Com esse último pedido de inquérito, se aceito por Zavascki, subirá para 50 o número de pessoas investigadas pelo Supremo por envolvimento na Lava Jato.
OAB
MANIFESTO PEDE QUE EXAME DA OAB NÃO SEJA EXTINTO
Recife (PE) Confira reportagem publicada nesta sexta-feira (13), pelo jornal Diário de Pernambuco, sobre a mobilização da seccional pernambucana pela manutenção do Exame de Ordem.Um manifesto em favor do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Pernambuco foi realizado, nesta segunda-feira (9), na sede da OAB, no bairro de Santo Antônio, região central do Recife. A ação faz parte de um ato nacional em defesa da não extinção do exame que define o bacharel em direito como capacitado para exercer as atividades de advogado. Nesta manhã, estiveram reunidos universitários, advogados e parlamentares, que trouxeram o tema “Exame de Ordem: a liberdade e os bens defendidos por quem tem conhecimento”.
A prova é prevista pelo artigo 5º da Constituição Federal, onde consta que “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”. Durante o ano, o exame é aplicado três vezes. Os reprovados podem refazê-lo nos anos seguintes.
No Brasil, são aprovados em média 60 mil bachareis anualmente. Em Pernambuco, apenas três mil. De acordo com o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique, o manifesto foi escolhido em um importante momento da história brasileira. “Estamos com uma ameaça concreta em meio a grupos que defendem a extinção da prova por interesses específicos. O Supremo Tribunal Federal julgou, por unanimidade, ser constitucional o exame da OAB para que o bacharel possa exercer a profissão. O exame é imprescindível para que o novo advogado possa trabalhar e atender bem a sociedade”, explicou.
O prejuízo que a extinção do exame pode trazer à educação, segundo Pedro Henrique, é de grande impacto, pois colocaria na sociedade um profissional incompleto, para atender às necessidades que só a qualificação atribuída ao exame pode constatar. Apoiando a causa dos advogados, 15 deputados federais de Pernambuco manifestaram sua participação no ato. O apoio foi comentado pelo deputado federal Tadeu Alencar (PSB/PE). “Vivemos uma crise econômica sem precedentes no país, esta crise atinge tanto a sociedade quanto a política. Nesse momento, nós nos unimos para pedir que o exame da OAB não seja extinto sabendo que ele é um instrumento que assegura uma garantia mínima para que a cidadania de muitos seja exercida da melhor maneira”, comentou.
Lista dos deputados que aderiram ao manifesto:
Augusto Coutinho (SD/PE)
Betinho Gomes (PSDB/PE)
Bruno Araújo (PSDB/PE)
Carlos Eduardo Cadoca (PcdoB/PE)
Daniel Coelho (PSDB/PE)
Eduardo da Fonte (PP/PE)
Gonzaga Patriota (PSB/PE)
Jarbas Vasconcelos (PMDE/PE)
Jorge Côrte Real (PTB/PE)
Kaio Maniçoba (PHS/PE)
Mendonça Filho (DEM/PE)
Raul Jungmann (PPS/PE)
Ricardo Teobaldo (PTB/PE)
Sílvio Costa (PSC/PE)
Tadeu Alencar (PSB/PE)
CEARÁ EM REDE
CID GOMES RECEBE ALTA E CONTINUA TRATAMENTO EM FORTALEZA
O ministro da Educação e ex-governador Cid Gomes (Pros) recebeu alta nesta sexta-feira, 13, do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde a noite de terça-feira. Ele segue para Fortaleza e continuará seu tratamento em casa.
Na última quarta, 4, o plenário da Casa aprovou convocação do deputado Mendonça Filho (DEM). O parlamentar afirmou que Cid “tem de dizer ao Brasil quem achacou, de que forma isso aconteceu e em que circunstâncias”.
O presidente Eduardo Cunha chamou o ex-governador de “mal-educado. A declaração ainda lhe rendeu uma interpelação judicial do deputado Raul Jungmann (PPS), aprovada pelo STF.
Na última quinta-feira, 12, um grupo de deputados tentou visitar, sem sucesso, o ministro no hospital para “tirar dúvidas” sobre seu Estado.
A visita causou mal-estar. Aliados do ex-governador afirmaram que aequipe médica considerou uma afronta a visita, por entender que colocava o diagnóstico em dúvida. A comitiva, entretanto, negou o desgaste.
A ida de Cid para a assembleia foi remarcada para a próxima quarta-feira, 18. Entretanto, segundoo Blog do Camarotti, ainda não há previsão para a ida de Cid.
RÁDIO JORNAL
RAUL JUNGMANN CITA INVESTIGAÇÃO DE COLLOR PARA EXPLICAR QUE DILMA PODERIA TER SIDO INVESTIGADA POR JANOT
O PPS apresentou, nessa sexta (13), recurso no STF pedindo que a presidenta seja investigada por ter sido citada na Lava Jato
O Partido Popular Socialista (PPS) apresentou, nessa sexta-feira (13), recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a presidenta Dilma Rousseff seja investigada por ter sido citada por delatores da Operação Lava Jato como possível beneficiária do esquema de corrupção envolvendo a Petrobras. Quem deu entrada na petição foi o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) que, em entrevista à Rádio Jornal, explicou os motivos do pedido.De acordo com ele, a constituição blinda presidentes, de modo que só é possível abrir processo contra eles com autorização do STF. No entanto, na fase processual ou administrativa não há essa proteção, permitindo a investigação, como foi feita com o presidente Collor.
Ouça a reportagem: http://bit.ly/1EmvML6