Sulanca News | Raul Jungmann

24.11.2015

JORNAL DO COMMERCIO

MAIORIA CONTRA PORTE DE ARMA

VIOLÊNCIA Dos 28 parlamentares da bancada pernambucana no Congresso, 19 são contra flexibilização de estatuto do desarmamento

Marcela Balbino
Paulo Veras

Quase 70% da bancada pernambucana no Congresso é contrária às mudanças no Estatuto do Desarmamento. Dos 28 parlamentares (25 deputados federais e três senadores) ouvidos pelo JC, 19 defendem a manutenção das regras e somente dois congressistas são declaradamente a favor de alterações no porte de armas. Alguns ficam em cima do muro e evitam aprofundar o assunto, sob a justificativa de que o tema precisa ser mais discutido. O governador Paulo Câmara (PSB) realizou ontem evento suprapartidário contra o texto-base da proposta que flexibiliza o acesso às armas de fogo. (leia mais em Cidades)

Contrário à mudança no estatuto, o deputado Raul Jungmann (PPS) encampou o evento ontem e defende que reduzir a idade é “colocar a juventude na fogueira”. O deputado endurece o discurso ao rebater aqueles que defendem a flexibilização do estatuto sob a justificativa de proteger os “homens de bem”. “Todos aqui já ouviram que os bandidos estão armados e os homens de bem estão desarmados. A eles eu respondo: temos que desarmar os bandidos. Não somos cúmplices de bandido”, disparou.

Apesar de correligionário do governador, o deputado Gonzaga Patriota (PSB) é a favor da flexibilização. Ele diz que começou a usar arma “ainda menino”. “Nunca tirei a arma da cintura. Onde o ‘cabra’ me encontrar, eu vou estar com uma arma na cintura. Só onde não pode, como na Câmara. Eu sem arma, tenho medo até de um gato. Eu, com uma arma, não tenho medo de ninguém. Quem quiser me enfrentar, que venha”, disse. Para ele, o estatuto. foi feito para “desarmar cidadão e não bandido”.

No Senado, Humberto Costa (PT) e Fernando Bezerra Coelho (PSB) são contra alterações na lei que impliquem no aporte de mais armas na rua. Já Douglas Cintra (PTB) está na lista dos indecisos e defende um debate amplo sobre o tema. “É um assunto que não pode ser abordado de forma simplista. Algumas mudanças têm que ser feitas, mas é preciso cuidado com excessos”, avaliou. Para o tucano Bruno Araújo, alterar o estatuto é “desatino”. “Não há flexibilização em um estatuto de proteção à vida. É um desatino de um grupo que representa interesses industriais e que grande parte da Câmara dos Deputados vai combater.”

As mudanças do novo projeto, renomeado de Estatuto de Controle de Armas de Fogo, reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas. O texto também estende o porte para deputados e senadores e autoriza a posse e o porte de armas de fogo para pessoas que respondam a inquérito policial ou a processo criminal.

 

 

DIARIO DE PERNAMBUCO

REFLEXO EM OUTROS ESTADOS

O deputado federal e presidente da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, Raul Jungmann (PPS-PE), disse ao Diario que o próximo ato contra a flexibilização do Estatuto do Desarmamento deve acontecer na cidade do Rio de Janeiro, provavelmente no fim de dezembro ou no início de 2016. O encontro terá a participação de lideranças políticas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e candidatos à Presidência da República nas eleições do ano passado, como Marina Silva (Rede). “Eu e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) iniciaremos amanhã a coleta de assinaturas para a CPI das mortes por armas de fogo”, relatou.

A organização do encontro no Rio também tem a articulação do deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE) que, durante a solenidade, ontem, no Palácio do Campo das Princesas, disse que o movimento deve ganhar outros estados da federação. “Estamos iniciando por Pernambuco uma cruzada contra uma temeridade. A flexibilização do Estatuto do Desarmamento é uma tentativa de desmontar o esforço de muita gente que se empenhou nesse país para promover uma cultura de paz”, alertou Tadeu. (T.A)

 

DIARIO POLÍTICO

Marisa Gibson

UM GOL DE PLACA

O governador Paulo Câmara (PSB) fez um gol de placa, ao encabeçar um movimento nacional contra a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, evento realizado ontem no Palácio das Princesas com a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Isso é fazer política, algo que até pouco tempo andava fazendo falta ao governo Paulo Câmara. Movimentos dessa natureza, envolvendo políticos e segmentos da sociedade numa parceria contra um objetivo comum, a violência, tem reflexos positivos, ainda que o resultado final não seja aquilo que se prega. Nada garante, por exemplo, que o Estatuto saia fortalecido com esse movimento, que nasceu de uma conversa do governador com o secretário de Segurança do Recife Murilo Cavalcanti (PMDB), e posteriormente estimulado pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS). Mas, o ato do governo pernambucano já deu a largada para iniciativas em outros estados e até o ministro José Eduardo Cardozo, que veio à reboque, lançou uma nova semente: uma repactuação das obrigações entre os entes da federação para um enfrentamento mais eficiente contra as violência. O evento contra a flexibilização do Estatuto do Desarmanento, que pode ser transformado num Estatuto do Controle de Armas, não foi o primeiro ato suprapartidário promovido por Paulo. No primeiro semestre, o Palácio das Princesas também abrigou uma reunião semelhante para trazer o hub da Latam para o estado. Naquele momento, o governador também estava fazendo política. Só que o interesse era localizado. Agora, é a favor do país. Essa é a grande diferença. José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio de Janeiro, uma das estrelas da solenidade, disse esperar que a decisão de Paulo sirva de incentivo para outros governadores, que ainda temem entrar nessa discussão.

 

 

BLOG DO MAGNO

PAULO LIDERA ATO SUPRAPARTIDÁRIO A FAVOR DO DESARMAMENTO

Sob a liderança do governador Paulo Câmara (PSB), parlamentares, especialistas em segurança pública e representantes da sociedade civil reuniram-se no Palácio do Campo das Princesas, hoje, em um ato suprapartidário pela preservação e fortalecimento do Estatuto do Desarmamento. O movimento – pioneiro no Brasil – é uma resposta ao risco de forte retrocesso nas políticas de controle da violência com a possibilidade da aprovação do projeto de lei, em tramitação no Congresso Nacional, que permite às pessoas andarem armadas nas ruas.

O chefe do Executivo estadual afirmou que fortalecimento do Estatuto dialoga diretamente com as políticas de segurança do Estado, que, através do Pacto pela Vida, tem atuado incessantemente na redução de homicídios e, sobretudo, na preservação de vidas. Desde 2004, Pernambuco já recolheu mais de 10 mil armas.

“Esse foi o pontapé inicial de uma discussão que já vinha sendo feita no Brasil. Mas que, nos últimos meses, temos nos aprofundado. Pernambuco, diante do desafio que é fazer segurança pública no Brasil, sabe que a flexibilização do Estatuto do Desarmamento precisa ser combatida incansavelmente”, defendeu o governador.

Em concordância com as palavras de Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional é um retrocesso e que o ato suprapartidário é uma chance de dialogar contra essa possibilidade de recuo nas políticas públicas contra a violência. “Armas não são instrumentos de defesa. Armas são instrumentos de ataque”, resumiu o ministro.

Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, não há como ter certeza de que a matéria será aprovada pelo Congresso Nacional, mas assegurou que a sociedade vai se mobilizar para fortalecer o Estatuto do Desarmamento e se unir em prol de políticas de segurança. “A mobilização social vai influir diretamente, tanto na Câmara, quanto no Senado. A flexibilização é um retrocesso e o parlamento não pode se associar com esses mercadores de vida”, argumentou.

Considerado uma das maiores autoridades na área no País, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, defendeu ainda a aplicação de uma pena mais dura para quem faz uso de armas de fogo. “O cidadão comum não quer andar armado. Ele tem vergonha de ter que portar uma arma. Ele pode dizer que não tem segurança. Então, vamos canalizar os esforços para melhorar”, argumentou, assegurando que o ato é uma clara demonstração da vontade de boa parte dos cidadãos.

O deputado federal Raul Jungmann pontuou ainda que a flexibilização do estatuto é impulsionada pela indústria bélica brasileira, que é segunda maior do Hemisfério Sul. “A indústria bélica financia esse propósito, visando apenas desregulamentação do mercado. Essa desregulamentação pode aumentar os lucros, mas vai aumentar também as mortes”, alertou o parlamentar.

REPACTUAÇÃO – Destacando que as estratégias e custos com as políticas de segurança pública no Brasil recaem para os Estados, o ministro José Eduardo Cardozo defendeu uma repactuação das obrigações entre entes da federação. “É fato que o Brasil é um país violento. É fato que nós temos que estar juntos para enfrentar essa violência. É fato que hoje o Governo Federal pretende dialogar com os Estados na formação de um pacto de redução de homicídios, onde vários elementos foram aqui trabalhados em Pernambuco, com o Pacto pela Vida, lançado pelo ex-governador Eduardo Campos”, salientou o ministro.

Paulo Câmara frisou que os avanços conquistados pelo Pacto pela Vida em Pernambuco nos últimos anos contribuem para um amplo debate nacional sobre a segurança pública. “Esse não é um tema só de Pernambuco. É um tema para todos os Estados e para o Governo Federal. Precisamos ter um trabalho cada vez maior em nossas fronteiras e ver uma forma de estarmos mais interligados, utilizando nossas inteligências em favor da vida”, sacramentou o governador.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

PERNAMBUCO FAZ ATO POLÍTICO EM DEFESA DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

O Palácio do Campo das Princesas sediou nesta segunda-feira (23) um ato suprapartidário em defesa do Estatuto do Desarmamento.

O movimento foi uma resposta ao projeto de lei que tramita na Câmara Federal, de autoria do deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG), que flexibiliza a venda de armas no país.

Compareceram ao ato o governador Paulo Câmara, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame e diversos integrantes da bancada federal pernambucana.

Segundo Paulo Câmara, a defesa do Estatuto dialoga diretamente com a política de segurança do Estado, que através do “Pacto pela Vida” atua para a redução do número de assassinatos.

Para o ministro da Justiça, o projeto de lei em tramitação na Câmara Federal representa um retrocesso na política de combate à violência. “Armas não são instrumentos de defesa. Armas são instrumentos de ataque”, declarou o ministro.

Segundo Renan Calheiros, não há como prever se a matéria será ou não aprovada pelo Congresso, por isso é importante a sociedade permanecer mobilizada para impedir mudanças no Estatuto.

“A mobilização social vai influir diretamente tanto na Câmara quanto no Senado. A flexibilização é um retrocesso e o parlamento não pode se associar a esses mercadores de vidas”, disse o senador alagoano.

Já o secretário José Mariano Beltrame defendeu uma pena mais severa para quem faz uso de armas de fogo. Segundo ele, “o cidadão comum não quer andar armado”. Por isso, disse, é preciso mobilizar a sociedade para que o Estatuto do Armamento não seja flexibilizado.

O deputado Raul Jungmann (PPS) disse que a flexibilização é incentivada pela industria bélica brasileira, que é segunda maior do Hemisfério Sul.

“A indústria bélica financia esse propósito visando apenas à desregulamentação do mercado. Essa desregulamentação pode aumentar os seus lucros, mas vai aumentar também o número de mortes”, disse o deputado pernambucano.

 

PERNAMBUCO SEDIA ATO EM DEFESA DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

O Palácio do Campo das Princesas sediou nesta segunda-feira (23) o primeiro grande ato suprapartidário em defesa do Estatuto do Desarmamento.

Compareceram, dentre outras autoridades, o governador Paulo Câmara, o prefeito do Recife Geraldo Júlio (PSB), o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

Todos enfatizaram a importância do Estatuto e o retrocesso que representará para o país se ele porventura for desfigurado pelo Congresso Nacional. O ato foi idealizado pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS) e o secretário de Segurança Urbana da Prefeitura do Recife, Murilo Cavalcanti.

O Estatuto foi aprovado pelo Congresso em 2003 mas está correndo risco de ser revogado se o plenário da Câmara aprovar um projeto de autoria do deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB-MG) que já passou numa comissão especial por 19 votos contra 8.

O substitutivo do deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG) afrouxa as exigências para a compra de armas e reduz de 25 para 21 anos a idade de quem poderá adquiri-las.

 

 

BLOG DE JAMILDO

MINISTRO DA JUSTIÇA DEFENDE NO RECIFE UMA ESPÉCIE DE PACTO PELA VIDA NACIONAL

Destacando que as estratégias e custos com as políticas de segurança pública no Brasil recaem para os Estados, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo defendeu, em evento no Recife, nesta segunda, uma repactuação das obrigações entre entes da federação.

“É fato que o Brasil é um país violento. É fato que nós temos que estar juntos para enfrentar essa violência. É fato que hoje o Governo Federal pretende dialogar com os Estados na formação de um pacto de redução de homicídios, onde vários elementos foram aqui trabalhados em Pernambuco, com o Pacto pela Vida, lançado pelo ex-governador Eduardo Campos”, salientou o ministro.

Já Paulo Câmara frisou que os avanços conquistados pelo Pacto pela Vida em Pernambuco nos últimos anos contribuem para um amplo debate nacional sobre a segurança pública.

“Esse não é um tema só de Pernambuco. É um tema para todos os Estados e para o Governo Federal. Precisamos ter um trabalho cada vez maior em nossas fronteiras e ver uma forma de estarmos mais interligados, utilizando nossas inteligências em favor da vida”, sacramentou o governador.

Ao lado do governador Paulo Câmara, parlamentares, especialistas em segurança pública e representantes da sociedade civil reuniram-se no Palácio do Campo das Princesas, nesta segunda-feira (23/11), em um ato suprapartidário pela preservação e fortalecimento do Estatuto do Desarmamento.

O movimento seria uma resposta ao risco de forte retrocesso nas políticas de controle da violência com a possibilidade da aprovação do projeto de lei, em tramitação no Congresso Nacional, que permite às pessoas andarem armadas nas ruas.

O chefe do Executivo estadual afirmou que fortalecimento do Estatuto “dialoga diretamente” com as políticas de segurança do Estado. O governador citou o Pacto pela Vida, que buscou incessantemente a redução de homicídios e, sobretudo, na preservação de vidas. Desde 2004, Pernambuco já recolheu mais de 10 mil armas.

“Esse foi o pontapé inicial de uma discussão que já vinha sendo feita no Brasil. Mas que, nos últimos meses, temos nos aprofundado. Pernambuco, diante do desafio que é fazer segurança pública no Brasil, sabe que a flexibilização do Estatuto do Desarmamento precisa ser combatida incansavelmente”, defendeu o governador.

Em concordância com as palavras de Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional é um retrocesso e que o ato suprapartidário é uma chance de dialogar contra essa possibilidade de recuo nas políticas públicas contra a violência.

“Armas não são instrumentos de defesa. Armas são instrumentos de ataque”, resumiu o ministro.

Considerado uma das maiores autoridades na área no País, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, defendeu ainda a aplicação de uma pena mais dura para quem faz uso de armas de fogo.

“O cidadão comum não quer andar armado. Ele tem vergonha de ter que portar uma arma. Ele pode dizer que não tem segurança. Então, vamos canalizar os esforços para melhorar”, argumentou, assegurando que o ato é uma clara demonstração da vontade de boa parte dos cidadãos.

O deputado federal Raul Jungmann pontuou ainda que a flexibilização do estatuto é impulsionada pela industria bélica brasileira, que é segunda maior do Hemisfério Sul.

“A indústria bélica financia esse propósito, visando apenas desregulamentação do mercado. Essa desregulamentação pode aumentar os lucros, mas vai aumentar também as mortes”, alertou o parlamentar.

 

 

LEIAJÁ

ESTATUTO DO DESARMAMENTO: PE REÚNE FORÇAS CONTRA REVOGAÇÃO

Em ato, nesta segunda-feira (23), o governador Paulo Câmara (PSB) conclamou a bancada federal pernambucana a se posicionar contra a flexibilização do texto

por Giselly Santos

Reunindo forças contrárias à flexibilização do Estatuto do Desarmamento, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, liderou um ato, nesta segunda-feira (23), para pressionar a reprovação do Projeto de Lei 3722/12 que versa sobre o assunto e está pronto para entrar na pauta de votação do plenário da Câmara dos Deputados a qualquer momento. A mobilização- que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, no Recife – foi endossada por diversas autoridades nacionais, entre elas, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso (PT).

Observando o Estatuto como uma conquista da sociedade durante os últimos 30 anos, Paulo Câmara destacou a importância das forças políticas e sociais marcharem juntas pela “manutenção das conquistas”. “O Estatuto do Desarmamento fez com que os estados e municípios tivessem condições de enfrentar, com mais base, o desafio da violência pública. Sou testemunha de um esforço que Pernambuco fez nos últimos anos [para reduzir a violência]. Tivemos êxito, nos últimos nove anos, apesar dos anos de 2014 e 2015 que não têm sido satisfatórios nesta redução”, reconheceu.

Criticando a atual conjuntura política nacional, o governador observou a necessidade de reafirmar as políticas públicas e ampliar o diálogo entre os poderes “contra essa lei maluca”. “É um momento para ter disposição ao diálogo, à transparência e ao trabalho. Isso vale para a segurança pública e todas as áreas que enfrentamos dificuldades. Pernambuco não vai abrir mão de buscar o diálogo, de propor alternativas e avançar nas políticas públicas”, garantiu Paulo Câmara que também é vice-presidente nacional do PSB.

Sob a ótica do presidente do Senado, dizer que a flexibilização reduz a violência no país “é uma falácia, um engodo e uma mentira”. “O cidadão de bem armado será sempre surpreendido pelo bandido. Ela agrava a perspectiva dele ser a vítima”, asseverou Calheiros. Segundo dados repassados pelo peemedebista, atualmente a cada uma hora cinco brasileiros morrem e com a flexibilização a tendência é que esse número aumente e não reduza.  Renan deixou claro que no Senado, ele vai tentar barrar o projeto. “A sociedade não vai de forma nenhuma permitir que isso [a aprovação] aconteça”, completou.

Defensor ferrenho da manutenção do Estatuto do Desarmamento, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, destacou que a proposta de flexibilização é uma “insanidade”. Durante seu discurso, o representante do Governo Federal contou que na última semana foi interpelado por ministros da Justiça de outros países que compõem a OEA sobre o assunto e disse que não acreditava na aprovação “desse retrocesso”.

“A força humanística do Brasil é mais forte do que o retrocesso. Neste ato vejo que não errei na resposta dada aos ministros. Estão aqui agentes de vários partidos, pessoas que muitas vezes se digladiam nas trincheiras políticas, mas quando toca o som da luta por valores maiores sabem estar juntos”, observou. “Esta é a chance que temos de dialogar contra a insanidade. Armas não são instrumentos de defesa, mas de ataque em qualquer circunstância”, acrescentou.

Referência no país quando o tocante é segurança, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Beltrame, declarou que a revogação de algumas medidas do Estatuto é irracional. “Particularmente não consigo entender o motivo racional para aprovar isso. O cidadão de bem tem vergonha de andar armado, então vamos nos canalizar para melhorar a segurança do país inteiro. Temos que desarmar as pessoas”, argumentou o secretário. Ele fez questão de parabenizar o Estado pela iniciativa de tratar de um assunto tão delicado quanto à revogação do Estatuto.

O PL 3722/12 permite, entre outras coisas, a redução de 25 para 21 anos da idade mínima para que um cidadão possa comprar armas. Pela proposta já aprovada nas comissões da Câmara, deputados e senadores poderão andar armados e pessoas que respondem a inquérito policial ou processo criminal também poderão ter posse e porte de arma de fogo.

Ainda não há previsão se o texto será votado pelo plenário da Câmara neste ano. “Isso está nas mãos do presidente Eduardo Cunha”, informou o deputado federal Raul Jungmann (PPS). Um dos parlamentares pernambucanos que tem defendido da manutenção do Estatuto, Jungmann pontuou ainda que a flexibilização é impulsionada pela industria bélica brasileira, segunda maior do Hemisfério Sul. “A industria bélica financia esse propósito, visando apenas desregulamentação do mercado. Essa desregulamentação pode aumentar os lucros, mas vai aumentar também as mortes”, alertou.

 

 

TAQUARINET NOTICIAS

CURTAS E BOAS

RAL JULGMAN VOLTA EM GRANDE ESTILO

O Deputado Federal Raul Julgman participou do evento do PPS de Taquaritinga em Grande estilo, o evento muito bem organizado pela direção do partido em Taquaritinga , teve seu ponto alto no momento do discurso do Deputado que elogiou os avanços trazidos pelo grupo para a cidade e reafirmou que em 2016 estará firme e forte para mais uma vez ajudar o partido Calabar em mais uma vitória , o deputado levantou o público presente com seu discurso.

 

 

TRIBUNA DO NORTE – BLOG DA ABELINHA

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E PRESIDENTE DO SENADO EM PERNAMBUCO

por Eliana Lima

O ministro José Eduardo Cardoso (Justiça) desembarca hoje na capital pernambucana para participar da solenidade em defesa do Estatuto do Desarmamento e fala em favor da vida, no Palácio Campo das Princesas, sede do governo estadual, onde será recebido pelo governador Paulo Câmara.

Também estão confirmados no evento o governador de Alagoas, Renan Filho, e o seu pai Renan Calheiros, presidente do Senado Federal, além do presidente da Frente Parlamentar Pelo Controle de Armas, pela Vida e pela Paz, deputado federal Raul Jungman, e da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki.

 

 

JOÃO ALBERTO

A DÚVIDA DE RAUL JUNGMANN

Raul Jungmann, que é vereador licenciado e está atuando como deputado federal, ainda não decidiu se vai disputar a reeleição para a Câmara municipal no próximo ano.

 

 

ROBERTA JUNGMANN

PAULO CÂMARA EM ATO A FAVOR DO DESARMAMENTO

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, lançou na manhã desta segunda-feira (23), no Palácio do Campo das Princesas, um ato público que reúne autoridades contra a proposta que facilita e estimula o acesso às armas de fogo. “Menos Armas, Mais Vidas” é o ato liderado por Câmara contra a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, que se aprovado, entre outras atribuições, reduzirá a idade mínima de 25 para 21 anos para compra de armas e aumenta o tempo de posse para dez anos. O evento contou com a presença das organizações de defesa dos direitos humanos e de combate à violência, senadores, deputados federais e estaduais, entre eles, Jarbas Vasconcelos, Raul Jungmann e Tadeu Alencar, o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, o Presidente do Senado, Renan Calheiros – que se colocou a disposição para ajudar Pernambuco em luta a favor do desarmamento – o secretário de segurança do Rio de Janeiro, José Beltrame e representantes da sociedade civil.

 

 

BLOG DO GERALDO SILVA CROSS

RAUL JUNGMANN (PPS) QUER FÁBIO DE JAIRO COMO CANDIDATO A PREFEITO EM TAQUARITINGA DO NORTE

Na noite deste sábado (21) houve uma reunião na residência de Fábio de Jairo, envolvendo o deputado federal Raul Jungmann e diversos membros do grupo Calabar, inclusive com as presenças do prefeito Evilásio e do vice Lero Ivanildo, além do deputado estadual e primeiro secretário da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, Diogo Moraes, para  a apresentação do Diretório Municipal do PPS.

O presidente do diretório Marquinhos Xavier e o secretário Fábio de Jairo receberam os amigos e correligionários e falaram da alegria em representar o PPS na Dália da Serra.

No seu discurso o Deputado Raul Jungmann falou das qualidades de Fábio e disse que ele teria todas as condições para disputar as eleições do ano que vem, na cabeça da chapa, na Dália da Serra.

 

 

GOVERNO DE PERNAMBUCO

GOVERNADOR LIDERA ATO SUPRAPARTIDÁRIO CONTRA A FLEXIBILIZAÇÃO DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

Sob a liderança do governador Paulo Câmara, parlamentares, especialistas em segurança pública e representantes da sociedade civil reuniram-se no Palácio do Campo das Princesas, nesta segunda-feira (23/11), em um ato suprapartidário pela preservação e fortalecimento do Estatuto do Desarmamento. O movimento – pioneiro no Brasil – é uma resposta ao risco de forte retrocesso nas políticas de controle da violência com a possibilidade da aprovação do projeto de lei, em tramitação no Congresso Nacional, que permite às pessoas andarem armadas nas ruas.

O chefe do Executivo estadual afirmou que fortalecimento do Estatuto dialoga diretamente com as políticas de segurança do Estado, que, através do Pacto pela Vida, tem atuado incessantemente na redução de homicídios e, sobretudo, na preservação de vidas. Desde 2004, Pernambuco já recolheu mais de 10 mil armas.

“Esse foi o pontapé inicial de uma discussão que já vinha sendo feita no Brasil. Mas que, nos últimos meses, temos nos aprofundado. Pernambuco, diante do desafio que é fazer segurança pública no Brasil, sabe que a flexibilização do Estatuto do Desarmamento precisa ser combatida incansavelmente”, defendeu o governador.

Em concordância com as palavras de Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional é um retrocesso e que o ato suprapartidário é uma chance de dialogar contra essa possibilidade de recuo nas políticas públicas contra a violência. “Armas não são instrumentos de defesa. Armas são instrumentos de ataque”, resumiu o ministro.

Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, não há como ter certeza de que a matéria será aprovada pelo Congresso Nacional, mas assegurou que a sociedade vai se mobilizar para fortalecer o Estatuto do Desarmamento e se unir em prol de políticas de segurança. “A mobilização social vai influir diretamente, tanto na Câmara, quanto no Senado. A flexibilização é um retrocesso e o parlamento não pode se associar com esses mercadores de vida”, argumentou.

Considerado uma das maiores autoridades na área no País, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, defendeu ainda a aplicação de uma pena mais dura para quem faz uso de armas de fogo. “O cidadão comum não quer andar armado. Ele tem vergonha de ter que portar uma arma. Ele pode dizer que não tem segurança. Então, vamos canalizar os esforços para melhorar”, argumentou, assegurando que o ato é uma clara demonstração da vontade de boa parte dos cidadãos.

O deputado federal Raul Jungmann pontuou ainda que a flexibilização do estatuto é impulsionada pela industria bélica brasileira, que é segunda maior do Hemisfério Sul. “A industria bélica financia esse propósito, visando apenas desregulamentação do mercado. Essa desregulamentação pode aumentar os lucros, mas vai aumentar também as mortes”, alertou o parlamentar.

REPACTUAÇÃO – Destacando que as estratégias e custos com as políticas de segurança pública no Brasil recaem para os Estados, o ministro José Eduardo Cardozo defendeu uma repactuação das obrigações entre entes da federação. “É fato que o Brasil é um país violento. É fato que nós temos que estar juntos para enfrentar essa violência. É fato que hoje o Governo Federal pretende dialogar com os Estados na formação de um pacto de redução de homicídios, onde vários elementos foram aqui trabalhados em Pernambuco, com o Pacto pela Vida, lançado pelo ex-governador Eduardo Campos”, salientou o ministro.

Paulo Câmara frisou que os avanços conquistados pelo Pacto pela Vida em Pernambuco nos últimos anos contribuem para um amplo debate nacional sobre a segurança pública. “Esse não é um tema só de Pernambuco. É um tema para todos os Estados e para o Governo Federal. Precisamos ter um trabalho cada vez maior em nossas fronteiras e ver uma forma de estarmos mais interligados, utilizando nossas inteligências em favor da vida”, sacramentou o governador.

 

 

SULANCA NEWS

FORTALECIDO

Fábio de Jairo saiu muito fortalecido para 2016, após a presença na Dália da Serra do deputado Raul Jungmann, que foi prestigiar o evento do PPS, promovido pelo “Guarda”, como é conhecido carinhosamente pelos eleitores Calabar de Taquaritinga do Norte.

A reunião do PPS aconteceu na residência de Fábio de Jairo e contou com presenças importantes da política norte-taquaritinguense, que ouviram Jungmann afirmar as qualidades do anfitrião, inclusive como uma excelente opção para encabeçar a chapa em 2016.

Com um grupo já dividido, o nome de Fábio de Jairo soa como uma possibilidade de unir forças.

 

 

TV GLOBO

POLÍTICOS SE REÚNEM, NO RECIFE, EM ATO A FAVOR DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

Link para o vídeo: http://goo.gl/TLYEq1