Jovem Pan | Raul Jungmann

03.03.2016

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

RUAS – O deputado Raul Jungmann (PPS) está convencido de que os protestos contra Dilma no próximo dia 13 deverão reunir muito mais gente do que as manifestações havidas em dezembro.

 

PERSONA

Roberta Jungmann

ASPAS

“Nosso entendimento é que se possa investigar se esse desvio e se a corrupção continuou no segundo mandato.” Do deputado federal Raul Jungmann, sobre caixa dois nas eleições de Dilma

 

 

 

BLOG DE JAMILDO

CONTROLE DE ARMAS

RAUL JUNGMANN É CONTRA O PORTE DE ARMAS PARA CATEGORIAS PRESENTES NA MP DAS OLÍMPIADAS

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Paz e pela Vida, votou favorável ao texto-base da Medida Provisória sobre desonerações tributárias para as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016, porém se opôs ao dispositivo que inclui a concessão do porte de armas para auditores da Receita, auditores fiscais agropecuários e oficiais de Justiça. Na opinião do parlamentar, o acesso a qualquer armamento não garante segurança ao cidadão. Ao contrário, aumenta o número de mortes.

“Defendemos a vida dessas categorias, porque as estatísticas são inequívocas. Hoje, policiais morrem numa faixa de 70 para cada 100 mil habitantes, o que demonstra a clareza de que não é o porte de armas que vai garantir a vida de quem quer que seja. O porte é o fator para o aumento da agressão e, sobretudo, das possibilidades de perdas de vidas”, comentou o deputado do PPS, em discurso acalorado. “O que temos que fazer é fortalecer o Estado, as polícias, o Sistema penitenciário e também a Justiça, para que nós tenhamos justiça de fato pública e para todos”, acrescentou.

Durante a exposição dos seus argumentos, Raul Jungmann ainda ressaltou que só quem ganha com essa liberação do porte são as indústrias de armas e munições. “Não precisamos transformar a sociedade num faroeste. Temos que defender a vida contra as indústrias das armas, que vão lucrar com a morte de vocês, servidores, e dos policiais, que já pagam a conta”, destacou.

“Quero uma sociedade onde não seja preciso andar armado. A sociedade que defendo é que tenhamos a polícia como a nossa segurança pública, não para alguns, não para os meus, não para vocês, mas para todos nós”, afirmou Raul Jungmann na tribuna da Câmara dos Deputados. “Não vou abrir mão da polícia. Quero é desarmar bandido. Ninguém se salvará se armando, no faroeste. Ninguém se salvará sem política pública de segurança, sem polícia, sem Justiça, sem Eu creio na polícia, na Justiça, no poder público que assegura a nossa segurança. Viva a vida, abaixo a morte!”, cravou.

O texto-base da MP sobre isenção para as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016 foi aprovado. Os destaques ainda estão em votação.

 

 

PE247

JUNGMAN: “LULA, DILMA E O PT DEGOLARAM O MINISTRO”

Vice-líder da Minoria na Câmara, deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), afirmou que a substituição do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo ex-procurador-geral da Justiça da Bahia, Wellington Cesar, foi uma reação do PT à “proximidade das investigações da Operação Lava Jato de Lula e do governo da presidente Dilma Rousseff”; segundo ele, “já não resta a menor sombra de dúvida que, com a água chegando ao pescoço, Dilma, Lula e o PT degolaram o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo”

Pernambuco 247 – O vice-líder da Minoria na Câmara, deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), disse que a substituição do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo ex-procurador-geral da Justiça da Bahia, Wellington Cesar, foi uma reação do PT à “proximidade das investigações da Operação Lava Jato de Lula e do governo da presidente Dilma Rousseff”. Para o parlamentar, “não resta a menor sombra de dúvida que, com a água chegando ao pescoço, Dilma, Lula e o PT degolaram o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo”.

“Segundo ele, Essa proximidade fez com que o ministro Eduardo Cardozo não conseguisse resistir às pressões”. . “Agora, um ex-procurador, ligado ao ministro chefe da Casa Civil [Jaques Wagner], vai assumir o seu posto. Obviamente, o que daí se deduz, a ser comprovado, é verdade, é de que poderemos não ter mais uma Polícia Federal de Estado, mas a transformação da corporação em polícia de governo”, completou.

O parlamentar disse esperar, no entanto, que a Polícia Federal mantenha sua autonomia prevista na Constituição e “não se dobre a qualquer tipo de pressão” em relação ao andamento das investigações da Lava Jato. “Até porque não resta a menor sombra de dúvida que, com a água chegando ao pescoço, Dilma, Lula e o PT degolaram o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo”, opinou.

Raul Jungmann comentou, ainda, que a oposição “vai estar atenta aos movimentos” do novo ministro da Justiça “na tentativa de dobrar a Polícia Federal e desviar as investigações de Lula, Dilma, do governo e do PT”. Segundo ele, a oposição continuará exercendo o seu papel de fiscalização para blindar a Polícia Federal de ingerências político-partidárias.

 

 

O ANTAGON!STA

DILMA PODE, SIM, SER INVESTIGADA

Leiam com muita atenção este post:

No início do ano passado, Raul Jungmann, do PPS, entrou no STF com um pedido para que Dilma Rousseff fosse investigada na Lava Jato, uma vez que ela havia sido citada por Paulo Roberto Costa. O ex-diretor da Petrobras afirmou que, na sua campanha de 2010, Antonio Palocci o havia procurado para pedir dinheiro para a campanha da petista. Teori Zavascki arquivou o pedido, sob o argumento de não tinha assinatura de advogado e não cabia a um partido político acusar Dilma no STF, por ser tarefa da PGR.

O PPS entrou, então, com uma questão de ordem. Teori Zavascki a examinou e, a partir de uma manifestação da PGR, concluiu que não havia indícios suficientemente fortes para investigar Dilma.

Ao ler a decisão proferida por Teori Zavascki em 15 de maio, O Antagonista surpreendeu-se com a parte reproduzida abaixo. Nela, fica claro que, pela jurisprudência do STF, Dilma Rousseff pode, sim, ser investigada enquanto ocupa a Presidência da República, em procedimento “destinado a formar ou preservar a base probatória de uma eventual e futura demanda contra o Chefe do Poder Executivo”, sem autorização dos parlamentares. É o contrário do que entende Rodrigo Janot.

A observação de Teori Zavascki ganha ainda mais importância depois da notícia de que a Andrade Gutierrez abasteceu com dinheiro sujo a campanha de Dilma Rousseff, em 2010.

 

 

JORNAL DE FLORIPA

PORTE DE ARMA PARA AUDITORES E OFICIAIS DE JUSTIÇA CAUSOU POLÊMICA EM PLENÁRIO

O ponto mais controverso da Medida Provisória 693/15 foi a concessão de porte de arma para auditores da Receita Federal, auditores fiscais agropecuários e oficiais de Justiça. Esse ponto acabou sendo excluído pelos deputados em votação em separado, por 245 votos a 193.

O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) criticou a tentativa de ampliação do porte. “Há quem ache que cada cidadão brasileiro, tendo uma arma na cintura, vai fazer o Brasil ficar mais seguro. Nós não acreditamos nisso, achamos que amplia também os casos de violência”, disse.

O deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) também avaliou que o porte de arma não é adequado para oficiais de Justiça. “Sem arma, o oficial de Justiça já chega na arrogância, especialmente os do Trabalho, chega batendo na porta do empresariado. Imagina o oficial armado?”, disse.

Já o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) afirmou que o partido propôs a retirada do dispositivo porque as estatísticas comprovam que o porte de arma não é garantia de segurança, já que 80% dos policiais são mortos fora do serviço, mesmo com o direito de usar arma.

“Não é o porte de arma que vai garantir a vida de quem quer que seja. Muito pelo contrário, é um fator para o aumento da agressão e das possibilidades de perda de vida”, avaliou Jungmann.

Direito de defesa

Quem defendeu a medida afirmou se tratar de direito de defesa. O deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP) disse que o porte de arma pode impedir represálias. “Tendo aplicado uma multa, o profissional acaba sendo alvo de quem quer se vingar”, disse.

Para o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), os parlamentares não conhecem o trabalho dos oficiais de Justiça. “Não conhecem casos de oficiais que são recebidos à bala. No Brasil, lamentavelmente, quem está andando armado é o bandido. O cidadão de bem está desarmado”, afirmou.

O deputado Moroni Torgan (DEM-CE) também defendeu a medida. “Eles não podem mais sofrer violência e não ter direito de defesa. Não estão lá para agredir ninguém, mas para se defender”, disse.

Para a deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ), a medida daria segurança às categorias. Já o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) disse que o Estatuto do Desarmamento é a lei mais rigorosa “do planeta” para o porte de arma. “Enquanto isso, categorias morrem depois do trabalho porque não têm direito de defender a sua dignidade, a sua família”, declarou.

A votação foi acompanhada por oficiais de Justiça, que defenderam a ampliação do porte de arma.

 

 

JOVEM PAN

CONFIRA A EDIÇÃO COMPLETA DE “OS PINGOS NOS IS” DESTA QUARTA-FEIRA

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta quarta-feira (02) em “Os Pingos nos Is”.

Link do áudio: http://goo.gl/hwU1B4

Confira o que não foi ao ar em “Os Pingos nos Is” de 02/03/2016

Editorial: Janot vira militante do “Fica, Dilma”Editorial: Janot vira militante do “Fica, Dilma”

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre a atuação do procurador-geral da República para impedir o impeachment de Dilma. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

LÉO PINHEIRO – De acordo com a Folha, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, decidiu fazer um acordo de delação premiada. Ele deve relatar casos envolvendo Lula, como as reformas do tríplex no Guarujá e do sítio em Atibaia. O empresário deve contar ainda que pagou dívidas de R$ 717 mil da campanha de Dilma de 2010, para a agência Pepper.

CARDOZO – Em entrevista à Folha, José Eduardo Cardozo afirmou ter deixado o Ministério da Justiça por “desgaste pessoal e político”. Ele admitiu que setores do PT pediram que ele atuasse de forma diferente diante da Polícia Federal, para “melhorar a atuação” dela, o que influenciou sua decisão. Apesar de reconhecer a insatisfação do partido, o ex-ministro declarou não ter sofrido “pressão direta” de Lula para sair do ministério.

IMPEACHMENT – A oposição decidiu formar junto aos dissidentes do PMDB e movimentos anti-Dilma um comitê pró-impeachment. A iniciativa foi divulgada hoje com o lançamento de uma mesa redonda do Movimento Brasil Livre da qual participaram os deputados Bruno Araújo (PSDB), Raul Jungmann (PPS) e Bruno Vieira Lima (PMDB).

DILMA X DEFESA – Em encontro com as bancadas do PDT na Câmara e no Senado, a presidente Dilma teria defendido Lula e dito que todo mundo comete erros e falhas, mas que uma liderança como o petista merece manifestações de solidariedade, segundo a Folha. Para ela, a investigação que atinge o ex-presidente “não pode passar dos limites”.

LULA X CONSELHO – Lula recorreu ontem ao Conselho Nacional do Ministério Público para ter acesso à investigação que apura indícios de que ele cometeu tráfico de influência em favor da Odebrecht no BNDES. O MP determinou que o ex-presidente explique as viagens que fez, pagas pela empreiteira, para países da América Latina e da África.


20.03.2015

BLOG DO INALDO SAMPAIO

PPS CRIA COMISSÃO PARA MONTAR A CHAPA DE CANDIDATO À CÂMARA MUNICIPAL DO RECIFE

O PPS convidou o advogado Cláudio Carraly para assumir a presidência da comissão executiva provisória do partido na capital pernambucana.

A nova comissão terá a tarefa de organizar a lista de candidatos a vereador.

Em 2012 o PPS elegeu apenas um vereador no Recife, Raul Jungmann, que se licenciou do cargo para assumir uma cadeira na Câmara Federal. Ele foi substituído pela suplente Vera Lopes.

A comissão provisória é integrada também pelo consultor Felipe Sampaio, o coronel PM João de Moura, o administrador Aluízio Pinto e a advogada Lirdes Oliveira.

A vereadora Vera Lopes faz parte da Comissão como líder da bancada municipal do partido e o estudante Felipe Caldas como representante do setor jovem.

O presidente Cláudio Carraly explica que a prioridade do partido em 2016 será a busca de nomes qualificados para disputar as eleições de vereador.

O PPS está preocupado com a aprovação pelo Senado do projeto que proíbe a celebração de coligações em disputas proporcionais.

Se o projeto passar também na Câmara, será um golpe certeiro nos pequenos partidos.

 

PPS PEDE DE NOVO AO STF PARA INVESTIGAR DILMA ROUSSEFF

O presidente nacional do PPS, ex-deputado Roberto Freire (SP), não ficou satisfeito com o fato de o ministro do STF, Teori Zavascki, ter indeferido um pedido do deputado Raul Jungmann (PE) para que a presidente Dilma Rousseff também fosse investigada pela Operação Lava Jato, por ter tido o nome citado em delação premiada pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e protocolou ontem um novo pedido, mas desta vez para o Pleno.

A falta da assinatura de um advogado foi um dos fatos alegados pelo ministro para arquivar o pedido do PPS.

Esse chamado “erro processual” foi sanado ontem mesmo pelo presidente Roberto Freire e, logo em seguida, representantes do PSDB, PPS, DEM e Solidariedade estiveram com o ministro no STF.

O PPS questiona o fato de a Procuradoria-Geral da República que não pedido para Dilma ser investigada.

A alegação do procurador-geral, Rodrigo Janot, é que o artigo 86 da Constituição Federal proíbe a abertura de processo contra presidente da República por fato anterior ao exercício do seu mandato. Mas esse entendimento é contestado pelo PPS.

Segundo Roberto Freire, “não tem sentido você excluir a presidente da República quando há um fato que foi noticiado como prática criminosa. Por que investigar um dos autores e não investigar o outro? Todo cidadão suspeito de crimes tem que ser investigado”, disse ele.

No recurso que assina como advogado, o presidente do PPS alega precedentes anteriores do próprio STF segundo os quais a chefe do Poder Executivo não pode ser processada, mas está sujeita a investigações durante o curso do seu mandato.

Os ministros que assim pensam são Celso de Mello e Sepúlveda Pertence (aposentado).

 

 

LEIAJÁ

PPS MONTA COMISSÃO EXECUTIVA PARA CUIDAR DE CANDIDATOS

O grupo formado por políticos, advogados entre outros, dará prioridade à escolhas de nomes que disputarão vagas na Câmara do Recife

por Élida Maria

De olho nas eleições de 2016, o Partido Popular Socialista (PPS) no Recife, destinou o advogado Cláudio Carraly para assumir a presidência da recém-criada Comissão Executiva Provisória da legenda. O novo grupo terá a tarefa de organizar a lista de candidatos a vereador da capital, com a qual o partido deverá disputar as eleições proporcionais do próximo ano para as vagas da Câmara Municipal do Recife.

Além do advogado, a Comissão Executiva do PPS no Recife é formada pelo consultor Felipe Sampaio, o coronel da Polícia Militar João de Moura, o administrador Aluízio Pinto e a advogada Lirdes Oliveira. Outros membros do grupo são a vereadora Vera Lopes que assumiu a liderança da bancada municipal do partido e o estudante Felipe Caldas como representante do setor da juventude.

Segundo Cláudio Carraly, a prioridade da direção partidária será a busca de nomes qualificados para disputar uma vaga de vereador nas eleições do próximo ano. “Hoje estamos bem representados na Câmara Municipal do Recife pela vereadora Vera Lopes. Mas queremos ampliar a nossa presença no legislativo municipal do Recife no próximo ano. Por isso, pretendemos apresentar uma lista de nomes competitivos para as próximas eleições”, antecipa o presidente.

Carraly também demonstrou preocupação com a possibilidade de o Congresso Nacional vir a aprovar o fim das coligações proporcionais. “Neste caso”, explica ele, “vamos ter que fazer uma análise mais profunda acerca da estratégia que vamos adotar a fim de que esta medida, caso seja aprovada, não venha a prejudicar a nossa presença na disputa eleitoral do próximo ano”, ressaltou.

 

 CONHEÇA AS POSSIBILIDADES DE DILMA SER INVESTIGADA

Para advogado, a averiguação dependerá da interpretação do artigo 86 da Constituição Federal

por Élida Maria

Desde a divulgação de alguns trechos dos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, no esquema de corrupção da Operação Lava Jato, o nome da presidente Dilma Rousseff (PT) foi mencionado e levantou uma série de inquietações por parte da oposição. Por um lado, o Supremo Tribunal Federal (STF) não citou a petista na lista de investigações, no entanto, o PPS entrou com uma ação de agravo regimental solicitando a inserção da presidente, alegando que a Constituição Federal (CF) não blinda este processo. Mas o que diz a Justiça?

Para esclarecer melhor a possibilidade de Rousseff ser ou não investigada, o Portal LeiaJá conversou com o advogado e professor de Direito Constitucional da Faculdade Joaquim Nabuco no Recife, Raul Diegues. Segundo o especialista, a discussão está em torno do artigo 86, parágrafo IV da Constituição Federal, onde exprime que “o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”.

Diegues explicou que a depender da leitura feita no artigo, possa ser que a presidente seja ou não investigada. “Ela fica resguardada de contínuas denúncias na qualidade de Chefe de Estado, mas o que o PPS questiona é o fato dela estar sendo acusada de fatos anteriores, antes de assumir a presidência”, relembrou o professor, citando as indagações do deputado federal Raul Jungmann (PPS). “O problema é que esse argumento foi de Jungmann e no caso de Collor ele tava sendo responsabilizado pelo um crime de responsabilidade, e no caso de Dilma, está se baseando no crime comum, onde ela possui a imunidade”, esclareceu.

O advogado também destrinchou o entendimento do STF e as influências políticas na decisão. “Ela tem sua imunidade em nível de interpretação. Quando o STF fez isso com Collor, fez numa situação restrita, pois Collor não tinha maioria no STF, mas a Dilma tem. Mas as decisões políticas não podem determinar o conteúdo do direito. As decisões democráticas devem ser respeitadas. Porém, tecnicamente não há nada que a impeça de ser investigada”, analisou.

Mesmo explicando a blindagem da presidente a título da CF, Raul Diegues, lembrou que a leitura que se faz da Constituição tem que se guardar na integridade, por isso, ele acha desnecessário a inquirição de Dilma neste momento. “Ela não deveria ser investigada porque a imunidade garante isso a ela, e isso não impede a apuração dos fatos depois que deixar o mandado, mas no momento é um exercício da moralidade política das autoridades brasileiras”, opinou.

Reforçando a ideia de não investigação neste momento, o professor de Direito Constitucional comparou a época de Collor com a situação atual de Dilma. “Temos que lembrar que desde a época de Collor até agora, muitas coisas mudaram. Já se passaram 23 anos, e inclusive, a própria compreensão deste artigo depende da interpretação que seja dada a imunidade”, reforçou, acrescentando a importância de se acompanhar os desdobramentos do caso.

“Eu defendo a princípio que não seja averiguada, mas a gente não sabe em que pé está o inquérito, e se vão surgir mais coisas contra a presidente, porque até agora não há provas suficientes para abrir um processo e sim, percebemos que há muitas artimanhas políticas”, analisou.

Pedido do PPS – O ministro Teori Zavaski, relator da operação Lava Jato no (STF), irá pedir ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, um pronunciamento sobre o agravo regimental impetrado pelo PPS para que a presidente Dilma seja investigada pelos desvios de recursos na Petrobras. A decisão do ministro foi anunciada após reunião na noite dessa quarta-feira (18) com líderes da oposição na Câmara Federal como Rubens Bueno (PPS-PR), Mendonça Filho (DEM), Carlos Sampaio, (PSDB-SP), Arthur Maia (SD-BA), e Bruno Araújo (PSDB).

 

TEORI ZAVASKI VAI ANALISAR PEDIDO DE INVESTIGAÇÃO DE DILMA

Ministro se reuniu com os líderes da oposição na noite dessa quarta-feira (18)

por Giselly Santos

O ministro Teori Zavaski, relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), vai pedir ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que se pronuncie sobre o agravo regimental impetrado pelo PPS para que a presidente Dilma seja investigada pelos desvios de recursos na Petrobras.

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice líder da Minoria na Câmara, anunciou a decisão do ministro de pedir o posicionamento do procurador depois de os líderes da oposição conversarem com Teori no início da noite desta quarta-feira (18). Os líderes na Câmara Rubens Bueno (PPS-PR), Mendonça Filho (DEM), Carlos Sampaio, (PSDB-SP), Arthur Maia (SD-BA), e Bruno Araújo (PSDB) participaram da reunião no Supremo.

“Viemos pedir que a ação seja analisada no mérito o mais breve possível. Colocamos para ele os motivos que nos levaram a propor o agravo. O ministro nos disse que analisaria, com brevidade, o mérito da ação e que abriria vistas ao procurador-geral”, disse Jungmann ao sair do encontro com Teori.

O PPS propôs, nesta quarta-feira, um novo recurso à decisão de Teori de excluir a presidente dos inquéritos abertos para apurar a participação de políticos com foro privilegiado e de pessoas comuns. Apresentou ainda questão de ordem envolvendo o assunto. O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, que é advogado, assinou o agravo regimental. A ação pede que o recurso seja analisado pelo plenário do STF, pois cabe ao relator adotar esse trâmite.

O PPS contesta a decisão de Teori Zavascki de não conhecer a ação, com o argumento de que partidos não têm legitimidade para propô-la. A legenda alega que os partidos políticos são representantes da sociedade e podem oferecer, inclusive, Ação Direta de Inconstitucionalidade.

Além disso, as agremiações partidárias podem atuar como assistentes de acusação, possibilidade que passou a englobar também a fase pré-processual a partir da lei 11.690/08, que alterou o Código de Processo Penal. Segundo Roberto Freire, o PPS “tem plena legitimidade recursal, diante da ampla repercussão social que se verifica no possível envolvimento direto da presidente da República nos crimes em questão”.

Jurisprudência

O PPS ancora seus argumentos para pedir a investigação de Dilma em jurisprudência do STF. Dois ministros da corte, Celso de Mello e Sepúlveda Pertence, entenderam que a chefe do Poder Executivo não pode ser processada, mas está sujeita, sim, à investigação durante a vigência de seu mandato. As decisões dos dois ministros foram agasalhadas pelo tribunal e agora integram o Direito.

Segundo a jurisprudência, a imunidade da presidente não impede que, na fase pré-processual, sejam ordenadas e praticadas “diligências de caráter instrutório” e que possam “viabilizar, no momento constitucionalmente oportuno, o ajuizamento da ação penal”.

O partido considera “gravíssimos os fatos decorrentes das delações premiadas ocorridas no bojo da operação Lava Jato”. Janot, entretanto, alega que “o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”.

Por isso, a pedido do procurador-geral e por decisão de Zavascki, o ex-ministro Antonio Palocci, que teria pedido R$ 2 milhões a empreiteiras para a campanha de Dilma em 2010 está sendo investigado, mas a beneficiária dos recursos, não.

O PPS entende que o recurso é cabível porque a Lava Jato “é a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve”, segundo o próprio Janot, e por isso a ação é de interesse de toda a sociedade brasileira. A não investigação da presidente, afirma o partido, “causa gravíssimo prejuízo ao direito de ver devidamente apurada a existência de infração penal”.

 

 

ÉPOCA NEGÓCIOS

MINISTRO DO STF CONSULTARÁ JANOT APÓS PEDIDO DE INVESTIGAÇÃO DE DILMA NA LAVA JATO

O ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu na noite desta quarta-feira (18/03) a liderança do PPS, PSDB, DEM e Solidariedade em um ato para pedir que a presidente Dilma Rousseff seja investigada no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo os parlamentares presentes, o ministro disse que irá analisar o pedido e encaminhar o caso para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifeste.

“Viemos solicitar, em primeiro lugar, que o ministro analisasse com brevidade o novo agravo e, em segundo lugar, colocar os motivos pelos quais pedimos a reforma da decisão anterior (sobre não investigação da presidente)”, disse o deputado federal Raul Julgmann (PPS-PE). Segundo o parlamentar, Zavascki disse que analisará o pedido de forma célere e que “abrirá vistas” para o procurador-geral da República emitir opinião.

O primeiro pedido protocolado pelo PPS na última sexta-feira solicitando a investigação da presidente foi negado por Zavascki. Ele alegou que o pedido era “apócrifo” e não deixava claro qual o advogado responsável pelo recurso. No documento, a sigla pedia que Dilma fosse investigada por ter sido citada pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, delatores da Operação Lava Jato.

Em depoimento prestado no âmbito da Operação Lava Jato, Costa relata ter sido procurado pelo ex-ministro Antônio Palocci para dar contribuições à campanha de Dilma à presidência da República, em 2010. Ao enviar os pedidos de abertura de inquérito ao STF, o procurador-geral da República (PGR), Rodrigo Janot, se absteve de pedir investigação da petista alegando a existência do artigo 86 da Constituição, que veda a investigação de presidentes da República sobre casos que tenham ocorrido fora do exercício do mandato.

Julgmann disse que os partidos fizeram o pedido com base em súmula e jurisprudência consolidada do próprio STF. “Entendemos que é liquido e certo e está de acordo com a jurisprudência e com o direito consolidado pelo STF na medida em que, por se tratar de fase processual, cabe a investigação da presidente da República”, disse o deputado após deixar o gabinete de Zavascki.

 

 

CORREIO BRAZILIENSE

OPOSIÇÃO PEDE DE NOVO AO SUPREMO QUE DILMA SEJA INVESTIGADA

Eduardo Militão

O ministro-relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, vai consultar o Ministério Público antes de decidir se abrirá investigação contra a presidente Dilma Rousseff por envolvimento nos desvios da Petrobras. Ele repassou a informação ontem à noite para deputados da oposição que ontem apresentaram novo recurso em favor de uma apuração contra a presidente. Na sexta-feira, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) protocolou o primeiro agravo regimental, mas Zavascki negou na noite de terça-feira, alegando que a peça era apócrifa, porque não estava devidamente assinada.

Ontem, os oposicionistas protocolaram novo recurso. O relator da Lava-Jato disse a seis deputados que ainda não analisou o conteúdo das argumentações, mas que fará isso rapidamente. Zavascki recebeu seis parlamentares em seu gabinete ontem: os líderes do PSDB, Carlos Sampaio (SP); do PPS, Rubens Bueno (PR); do DEM, Mendonça Filho (PE); do Solidariedade, Artur Maia (BA); da Minoria, Bruno Araújo (PSDB-PE); além do próprio Jungmann.

No fim da reunião, o grupo se disse convencido de que é possível investigar Dilma Rousseff, apesar de não haver suspeitas de crimes cometidos durante o mandato presidencial. “Nós entendemos que é líquido e certo que está de acordo com a jurisprudência e com o direito consolidado pelo Supremo Tribunal Federal”, garantiu Jungmann.

EMENDA

Ontem, Carlos Sampaio iniciou a coleta de assinaturas para uma Proposta de Emenda à Constituição que permita que presidentes da República sejam investigados e processados por fatos que ocorreram fora do mandato.

E também protocolou um projeto de lei para que sejam extintos os partidos políticos que receberem dinheiro proveniente de corrupção. Na Lava-Jato, delatores afirmaram que o PT recebeu doações oficiais cuja origem estavam em desvios na Petrobras.

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NOTA DA REDAÇÃO – A tese de que Dilma não pode ser investigada é da lavra do procurador-geral Rodrigo Janot, apoiada pelo ministro Zavascki. Na verdade, o assunto jamais esteve sob análise do plenário do Supremo depois de aprovada a reeleição para presidente da República. Mas no único julgamento a respeito, realizado antes da reeleição, o ministro-relator Celso de Mello deixou bem claro que presidente da República pode e deve ser investigado, conforme o jurista Jorge Béja já demonstrou aqui na Tribuna da Internet.

A tese inventada pela dupla Janot-Zavascki não tem sustentação jurídica, mas aqui no Brasil tudo é possível. Quanto ao novo pedido da oposição, Janot vai repetir que existe “vedação constitucional” e Zavascki, agradecidamente, vai concordar. (C.N.)

 

 

CORREIO DO BRASIL (RJ)

OPOSIÇÃO FAZ NOVO PEDIDO AO STF POR INVESTIGAÇÃO DE DILMA

Partidos de oposição apresentaram na noite de quarta-feira ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator das ações da operação Lava Jato, um recurso pedindo que reconsidere a decisão de não investigar a presidente Dilma Rousseff por suposto envolvimento em esquema de corrupção na Petrobras.

De acordo com o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que participou de encontro de parlamentares de oposição com Zavascki, o ministro pedirá ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que se pronuncie sobre o agravo regimental impetrado pelo PPS pedindo a investigação da presidente.

“Viemos pedir que a ação seja analisada no mérito o mais breve possível. Colocamos para ele os motivos que nos levaram a propor o agravo. O ministro nos disse que analisaria, com brevidade, o mérito da ação e que abriria vistas ao procurador-geral”, disse Jungmann ao sair do encontro, de acordo com nota no site do PPS.

Zavascki recusou nesta semana uma primeira ação apresentada pelo partido contra Dilma, por entender que a petição não indicava um representante legal para que o documento tivesse validade.

O ministro já disse anteriormente que não há nada contra Dilma que motive uma investigação no processo sobre o escândalo de corrupção na Petrobras, depois que o procurador-geral da República enviou ao STF pedidos para investigar outros políticos citados no esquema.

A PGR não incluiu Dilma na lista de suspeitos que elaborou e entregou ao ministro do STF pedindo abertura de inquérito contra dezenas de políticos.

A pedido do procurador-geral e por decisão de Zavascki, o ex-ministro Antonio Palocci, que teria pedido dinheiro a empreiteiras para a campanha de Dilma em 2010, está sendo investigado. A acusação contra Palocci foi feita pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento sob acordo de delação premiada com a Justiça.

 

 

PSDB (PARTIDO)

MINISTRO DO STF RECEBE OPOSIÇÃO E DIZ QUE ABRIRÁ VISTAS AO PROCURADOR-GERAL

O ministro Teori Zavaski, relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), vai pedir ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que se pronuncie sobre o agravo regimental impetrado pelo PPS para que a presidente Dilma seja investigada pelos desvios de recursos na Petrobras.

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria na Câmara, anunciou a decisão do ministro de pedir o posicionamento do procurador depois de os líderes da oposição conversarem com Teori no início da noite desta quarta-feira (18). Os líderes na Câmara Carlos Sampaio (PSDB-SP), Rubens Bueno (PPS-PR), Mendonça Filho (DEM-PE),  Arthur Maia (SD-BA), e Bruno Araújo (PSDB-PE), da Minoria, participaram da reunião no Supremo.

“Viemos pedir que a ação seja analisada no mérito o mais breve possível. Colocamos para ele os motivos que nos levaram a propor o agravo. O ministro nos disse que analisaria, com brevidade, o mérito da ação e que abriria vistas ao procurador-geral”, disse Jungmann ao sair do encontro com Teori. O PPS pede ao ministro relator que reconsidere sua decisão de não investigar a presidente, dada em atendimento ao pedido do procurador-geral.

Sampaio destacou a abertura de vistas para o Ministério Público esclarecer a questão. O tucano contestou alegação inicial do MP de que a presidente Dilma não pode ser investigada.

“A Constituição é clara: não pode investigar judicialmente. Mas na fase do inquérito policial a Carta Magna não veda que as provas sejam produzidas, como provas testemunhais”, contestou o parlamentar do PSDB. Por isso o tucano avalia que o procurador-geral esclareça: não tem elementos para investigar ou não pode fazê-lo? “Se não tem, compreendo, mas se dizer que não pode, não é fato, pois a Constituição autoriza”, reforçou Sampaio.

Foi por isso que a oposição pediu a revisão da decisão, pois a avaliação é a de que decisão do ministro Teori foi baseada na tese de que a presidente não pode ser investigada.

 

 

METRÓPOLE (BA)

RELATOR DA LAVA JATO SE REUNE COM OPOSIÇÃO E PEDE PARECER DE JANOT SOBRE DILMA

O ministro do STF Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, que apura esquemas de corrupção na Petrobras, recebeu na quarta-feira (18) uma delegação de líderes da oposição em Brasília. O membro da Corte informou que irá requisitar ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, uma manifestação sobre o pedido de reconsideração formulado pelo PPS, para que Dilma Rousseff seja incluída no rol de investigados.

O pedido havia indeferido o pedido na véspera. Estiveram com Teori seis deputados federais: Raul Jungmann (PPS-PE), Rubens Bueno (PPS-PR), Mendonça Filho (DEM-PE), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Arthur Maia (SD-BA). O ministro informou que analisará o pedido rapidamente. Janot havia pedido formalmente a exclusão de Dilma, invocando a regra constitucional que proíbe a abertura de processos contra presidentes da República ainda no exercício do mandato.

 

 

BLOG DO FRANCÊS – O DIÁRIO (MARINGÁ)

LÍDERES DE SEIS PARTIDOS QUEREM QUE LAVA JATO INVESTIGUE DILMA ROUSSEFF

Lideranças do PP, PR, PPS, PSDB, DEM e Solidariedade reuniram ontem com o relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Teori Zavascki, pedindo a inclusão do nome da presidente Dilma Rousseff (PT) no caso que envolve empreiteiros, doleiros e principalmente políticos e aliados da base de apoio do atual governo.

Atuando como porta-voz, o deputado federal Rubens Bueno (PPS) arrazoa que Dilma deve ser investigada não só pela condição de chefia durante o episódio da danosa compra da Refinaria de Pasadena, mas também em razão dos delatores terem informado que milhões de reais foram desviados para a campanha dela, em 2010.

Dessa forma, arrazoa Bueno, não caberiam medidas de blindagem à presidente, visto que as denúncias referem-se a período anterior à eleição dela.

Pedido semelhante de investigação foi encaminhado na terça-feira pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE), em nome do partido, mas teve apreciação negada.

O ministro prometeu analisar o novo recurso com rapidez, encaminhando-o para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot também se manifeste, antes de tomar uma posição sobre envio para análise do plenário do STF.

 

 

CORREIO DO OESTE (BA)

ARTHUR MAIA: “ZAVASCKI IRÁ ANALISAR PEDIDO DE INVESTIGAÇÃO DE DILMA ROUSSEFF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, prometeu ao líder do Solidariedade, Arthur Oliveira Maia (BA), e aos outros líderes da oposição, que irá analisar, com celeridade, o pedido de investigação da presidente Dilma Rousseff apresentado pelos partidos na noite de ontem.Os parlamentares reapresentaram ao STF o pedido de investigação da presidente Dilma Rousseff em reunião com Zavascki. O ministro disse que irá encaminhar o caso para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifeste.

 “Vamos aguardar uma resposta com otimismo, porque acreditamos que a nossa opinião está de acordo com o que expõe a Constituição Federal”, destacou Arthur Maia.Dilma é citada na delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Yousseff.

A reunião aconteceu um dia após Zavascki negar pedido de investigação da presidente Dilma, protocolado pelo PPS na última sexta-feira (13). O pedido foi negado pelo ministro por ser “apócrifo” e não deixar claro qual o advogado responsável pelo recurso.

Arquivamento

No início do mês, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao STF o arquivamento da investigação da presidente Dilma, alegando que “o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”.

Os líderes de oposição discordam. “Ao interpretar o artigo 86 da Constituição, entendemos que a chefe do Executivo não pode ser responsabilizada por atos alheios ao seu mandato, mas pode ser investigada. Mesmo porque, se formos esperar terminar o mandato para se iniciar a investigação, certamente estarão perdidas as provas e a investigação ficará totalmente prejudicada. Nossa interpretação é que, de fato, ela deve ser investigada agora”, avaliou Arthur Maia.

Também participaram do encontro os líderes Rubens Bueno (PPS), Bruno Araújo (Minoria), Mendonça Filho (DEM), Carlos Sampaio (PSDB) e o deputado Raul Jungmann (PPS).

 

 

O ANTAGON!STA

NADA MAIS DO QUE A VERDADE

O PPS quer que Dilma Rousseff seja incluída no rol de investigados da Lava Jato.

O pedido foi entregue ontem à noite no STF pelos deputados Raul Jungmann, Rubens Bueno, Mendonça Filho, Carlos Sampaio, Bruno Araújo e Arthur Maia. O ministro Teori Zavascki se comprometeu a remeter os autos a Rodrigo Janot.

O procurador-geral da República pode tentar encontrar argumentos jurídicos para impedir que Dilma Rousseff seja investigada. Mas depois que Pedro Barusco repetiu na CPI da Petrobras que a campanha presidencial recebeu 300 mil dólares da SBM, vindos do exterior, e o vice-presidente da Camargo Corrêa admitiu o pagamento de uma propina de 10 milhões de reais para as campanhas do PT, inclusive a de Dilma, não dá para aceitar que ela seja poupada pelo Ministério Público.

O Brasil corre o sério risco de explodir. Só há uma maneira de evitar que isso ocorra: investigando a fundo o esquema da Petrobras. Rodrigo Janot tem o dever ajudar o país. Por meio da verdade.

 

 

JOVEM PAN

OPOSIÇÃO – Líderes de partidos de oposição na Câmara ingressaram ontem com um recurso no Supremo Tribunal Federal pedindo que a presidente Dilma Rousseff seja investigada nos inquéritos que correm na côrte e apuram desvios de recursos da Petrobras. O recurso foi enviado um dia depois de o relator dos processos da Lava-Jato no Supremo, o ministro Teori Zavascki, ter negado pedido semelhante, feito pelo deputado Raul Jungmann, do PPS de Pernambuco, em nome de seu partido. Na ocasião, Zavascki não chegou sequer a analisar os argumentos de Jungmann, uma vez que o pedido não continha a assinatura do parlamentar e nem de um advogado.

 

 

INFOMONEY

OPOSIÇÃO E TCU QUEREM INVESTIGAR DILMA POR CORRUPÇÃO NA PETROBRAS

Tribunal pode procurar presidente para esclarecer a compra de Pasadena e ações ligadas à Lava Jato; Oposição entrega pedido para que ministro do STF reconsidere decisão de não investigar a presidente

SÃO PAULO – Na quarta-feira (18), o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), André Luís de Carvalho, propôs ao plenário que sejam esclarecidas as causas de falhas em projetos da Petrobras (PETR3; PETR4) cometidas pelo Conselho de Administração e o Conselho Fiscal, segundo a Folha de S. Paulo. Com isso, a presidente Dilma Rousseff (PT), que era presidente do Conselho de Administração da estatal de 2003 a 2010 pode ser investigada.

Caso a presidente seja condenada por malfeitos na condução do conselho, ela poderá sofrer com indisponibilidade de bens e até ao pagamento de multas.

Atualmente, 40 procedimentos sobre a petroleira tramitam no tribunal, sendo que dez têm ligação com a aquisição da refinaria de Pasadena e outras 15 que fazem parte da Operação Lava Jato.

No fim de 2014, o relator do caso no tribunal, José Jorge isentou Dilma e o Conselho de Administração da Petrobras do prejuízo que a companhia teve com a compra de Pasadena. A sugestão de André Luís de incluir os conselhos nas investigações ainda estão pendentes de aprovação no TCU.

Oposição

Além do TCU, partidos de oposição apresentaram na noite de quarta ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, um recurso pedindo que reconsidere a decisão de não investigar a presidente Dilma Rousseff por suposto envolvimento em esquema de corrupção na Petrobras.

Segundo disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) à agência de notícias, Reuters, o ministro do STF pedirá ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que se pronuncie sobre o agravo regimental impetrado pelo PPS pedindo a investigação da presidente. Zavascki já recusou um pedido de ação contra Dilma também apresentado pelo PPS.

 

 

MUNDINEWS / NOTICIAS VENEZUELA

TRIBUNAL SUPREMO DE BRASIL PEDIRÁ AL FISCAL INVESTIGAR A ROUSSEFF POR CORRUPCIÓN

Dossier 33 / El Supremo Tribunal Federal de Brasil instará al fiscal general, Rodrigo Janot, a que se pronuncie sobre un pedido de la oposición para que investigue a la presidenta, Dilma Rousseff, por el caso de corrupción en Petrobras, informaron hoy fuentes políticas.

Líderes de cuatro partidos de oposición pidieron hoy que se incluya a Rousseff en las investigaciones sobre el caso Petrobras en una reunión con el juez instructor del caso, Teori Zavaski.

El juez se comprometió a estudiar este pedido y a remitir la cuestión al fiscal, afirmó el diputado Raúl Jungmann a la salida de la reunión, según un comunicado del Partido Popular Socialista (PPS), fuerza en la que milita.

El fiscal rechazó hace dos semanas incluir a Rousseff en la lista de investigados porque la Constitución impide que el jefe de Estado sea responsabilizado por actos extraños al ejercicio de su mandato y entonces el juez Zavaski refrendó esa decisión.

Zavaski desestimó este martes un pedido similar para investigar a Rousseff que fue remitido por un diputado del PPS en solitario debido a un fallo formal en la demanda.

Rousseff fue citada en el curso de las investigaciones por un ex alto cargo de Petrobras como beneficiaria indirecta de la red de corrupción, pero los hechos supuestamente habrían ocurrido cuando ella presidía el consejo de administración de Petrobras en calidad de ministra de la Presidencia.

Según la oposición, aunque la Constitución impida condenar a un presidente, esto no excluye la posibilidad de realizar una investigación durante su mandato.

Para argumentar este punto de vista, los partidos opositores citaron sendas decisiones pasadas de dos magistrados del Supremo, que habrían admitido la posibilidad de que se realice una investigación en la fase previa a la apertura de un proceso.

El Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB), principal fuerza de la oposición, presentó hoy una propuesta de enmienda a la Constitución para hacer explícita en la carta magna la posibilidad de investigar a los jefes de Estado por hechos ajenos a su mandato.

El caso de corrupción en Petrobras se refiere al amaño de contratos de la petrolera con terceras empresas y el reparto de sobornos entre ejecutivos de la estatal y decenas de políticos que amparaban las corruptelas.

Según cálculos de la Fiscalía, el volumen de recursos desviados de los cofres de Petrobras en la última década asciende a unos 2.100 millones de reales (unos 646 millones de dólares).

A lo largo de las investigaciones, la policía arrestó a cinco ex altos cargos de Petrobras, dos de los cuales se confesaron culpables y han delatado a otros presuntos implicados a cambio de una reducción de condena, y además ha abierto investigaciones a cerca de 50 políticos.


18.03.2015

JORNAL DO COMMERCIO

MINISTRO REJEITA INVESTIGAR DILMA

BRASÍLIA – O ministro do STF Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato, não aceitou um pedido feito pelo PPS para que a presidente Dilma Rousseff fosse investigada nos inquéritos que correm na corte. Em linguagem jurídica, Zavascki “não conheceu o pedido”, ou seja, sequer avaliou os argumentos que justificavam o pleito do PPS.

Na petição enviada à corte pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) era dito que as delações da Lava Jato apontavam a entrega de recursos desviados da Petrobras para a campanha de Dilma de 2010.

O pedido ainda dizia que, ao contrário do que sustentou o Ministério Público quando disse que não investigaria Dilma, a Constituição permite apurações sobre os atos do presidente, mesmo que estes não estejam ligados ao mandato.

Zavascki, no entanto, considerou a peça enviada pelo PPS como “apócrifa, uma vez que não possuía assinatura nem de Jungmann e nem de um advogado”.

“A petição de agravo regimental é apócrifa e sequer indica quem seria o possível subscritor, se advogado ou não (…) Ante o exposto, não conheço do requerimento”, diz trecho da decisão. Após tomar conhecimento da posição de Zavascki, Jungmann divulgou nota dizendo que irá recorrer da decisão.

Pela manhã, antes da decisão de Zavascki, partidos de oposição haviam combinado de subscrever a petição do PPS. Na situação atual, as siglas terão de decidir se apresentam um novo pedido de investigação ou se assinam conjuntamente o recurso do PPS.

A oposição considera que as investigações contra Dilma ganharam força após o MPF denunciar o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na Lava Jato.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

TEORI NÃO INVESTIGARÁ DILMA

BRASÍLIA (AE) – O ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF) negou, ontem, recurso protocolado pelo PPS na última sexta-feira, que pedia que a presidente Dilma Rousseff (PT) fosse investigada por citação pelos delatores da Operação Lava Jato. No documento, que foi entregue ao Supremo pelo deputado federal Raul Julgmann (PPS-PE), a sigla questionava a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de não pedir investigação da presidente Dilma Rousseff (PT) por ter sido citada pelos delatores da Lava Jato.

A decisão ocorreu no mesmo dia em que o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), anunciou que a legenda iria endossar o pedido do PPS para que Zavascki autorize investigação sobre a presidente Dilma. “Amanhã (hoje), a partir de uma iniciativa do PPS, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori…”, afirmou Aécio horas antes do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki ter se pronunciado contra a investigação de Dilma. A reportagem tentou localizar o político tucano para repercurtir a decisão do ministro, várias vezes, mas não conseguiu localizá-lo.

PRADA – Aécio Neves ironizou a declaração de Dilma Rousseff, que disse na segunda que a corrupção, no Brasil, era uma velha senhora. “Essa velha senhora nunca se vestiu tão bem, hoje veste Prada e tem uma estrela vermelha no peito”, alfinetou.

 

 

BLOG DO MAGNO

LIDERADA POR AÉCIO, OPOSIÇÃO QUER INVESTIGAR DILMA

Os partidos de oposição vão pedir a investigação da presidente Dilma Rousseff ao STF (Supremo Tribunal Federal) no esquema de corrupção da Petrobras. Os oposicionistas vão subscrever ação, já encaminhada pelo PPS ao Supremo, em que o partido pede ao ministro Teori Zavascki para apurar se a presidente tem algum envolvimento no caso.

A oposição considera que as investigações contra Dilma ganharam força após o Ministério Público denunciar o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na Operação Lava Jato. O Ministério Público Federal denunciou nesta segunda (16) mais 27 pessoas, entre elas o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha no esquema de corrupção da Petrobras.

Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse que o fato de Dilma ser presidente da República não impede o STF de investigar sua conduta em relação ao esquema de propinas na Petrobras. “Não há ninguém imune a qualquer tipo de investigação. Lamentavelmente, nem a presidente da República e nem o seu governo compreendeu a dimensão do que está acontecendo no Brasil”, afirmou.

O tucano articulou reunião dos principais líderes da oposição nesta terça (17) em que ficou decidido o pedido de investigações sobre Dilma. Derrotado pela petista nas eleições de outubro, Aécio e os partidos de oposição querem aproveitar o sentimento “anti PT” demonstrado nas manifestações de domingo para mobilizarem a oposição contra o governo federal.

Além do PSDB, DEM, PPS e Solidaridade, representantes do PSB, PMDB e PP participaram do encontro –os chamados “dissidentes” dos partidos aliados do governo.

A oposição se mostrou surpresa com o número de manifestantes nas ruas em todo o país, assim como o foco no “fora Dilma” nos principais protestos. A ordem entre os partidos opositores a Dilma é aproveitar a insatisfação de parte da população com o governo, mantendo uma espécie de “plantão” das siglas oposicionistas com ações contrárias ao Palácio do Planalto.

O PPS encaminhou o pedido de investigações ao Supremo na sexta-feira (13). A ação, assinada pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE), argumenta que o Supremo já tem entendimento de que é possível um chefe do Executivo ser investigado no exercício do mandato e, eventualmente, responder somente após sua saída do cargo. O pedido será analisado pelo plenário do STF.

O nome da presidente da República surgiu no depoimento do doleiro Alberto Youssef, que apontou que integrantes da cúpula do governo, entre eles Dilma, sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Porém, Youssef não deu detalhes sobre essa acusação, nem apresentou provas sobre isso.

 

 

LEIAJÁ

STF NEGA RECURSO DO PPS QUE PEDE INVESTIGAÇÃO DE DILMA

“Não há identificação alguma, nem mesmo por timbre”, escreveu Zavascki em despacho realizado hoje

O ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira, 17, recurso protocolado pelo PPS na última sexta-feira, 13, que pedia que a presidente Dilma Rousseff (PT) fosse investigada por citação pelos delatores da Operação Lava Jato. No documento, que foi entregue ao Supremo pelo deputado federal Raul Julgmann (PPS-PE), a sigla questionava a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de não pedir investigação da presidente Dilma Rousseff (PT) por ter sido citada pelos delatores da Lava Jato.

A decisão ocorreu no mesmo dia em que o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), anunciou que a legenda iria endossar o pedido do PPS para que Zavascki autorize investigação sobre a presidente Dilma. “Amanhã, a partir de uma iniciativa do PPS, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori… as oposições em razão das citações dos depoimentos da delação premiada vão pedir que se abra investigação em relação à presidente República”, afirmou Aécio. A fala do senador ocorreu antes de ele tomar conhecimento sobre a decisão de Zavascki. Até a noite desta terça, a assessoria do PSDB não havia se posicionado sobre o despacho do STF rejeitando o pedido.

Ao analisar o pedido do PPS, o ministro argumenta que a petição foi feita de forma errada, alegando que o agravo regimental é apócrifo (sem autor) e “sequer indica quem seria o subscritor, se advogado ou não. Não há identificação alguma, nem mesmo por timbre”, escreveu Zavascki em despacho realizado hoje. “A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal impede que se conheça de recurso sem assinatura de advogado, já que a ausência de assinatura do advogado na petição”, complementou o ministro.

Além disso, o ministro também nega pedido do PPS para tornar-se parte do processo. Zavascki argumenta que tal solicitação não cabe nessa fase do caso, ainda em inquérito, e que esse tipo de demanda só poderá ser feito quando já houver denúncia formal por meio do Ministério Público e, consequentemente, abertura de ação penal.

Dilma

Ao enviar o material da Operação Lava Jato ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu não se manifestar sobre pedido de inquérito ou arquivamento relacionado à Dilma. O procurador alegou que a menção ao nome da presidente era referente ao fato anterior ao mandato da petista e que, por isso, artigo 86 da Constituição veda investigação de presidente da República por fatos que tenham ocorrido fora do exercício de mandato.

 

 

BLOG DE JAMILDO

OPERAÇÃO LAVA JATO

OPOSIÇÃO APOIA PEDIDO DE RAUL JUNGMAN E PEDE AO STF PARA INVESTIGAR DILMA POR DESVIOS NA PETROBRAS

Apoiando o pedido do deputado federal Raul Jungmann (PPS), os partidos de oposição vão pedir a investigação da presidente Dilma Rousseff ao STF (Supremo Tribunal Federal) no esquema de corrupção da Petrobras.

Os oposicionistas vão subscrever ação, já encaminhada pelo PPS ao Supremo, em que o partido pede ao ministro Teori Zavascki para apurar se a presidente tem algum envolvimento no caso.

Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse que o fato de Dilma ser presidente da República não impede o STF de investigar sua conduta em relação ao esquema de propinas na Petrobras.

 “Vamos acompanhar com lupa as investigações em relação ao senhor Vacari, vamos estar permanentemente reunidos a partir de agora e, amanhã, a partir de uma iniciativa do PPS através dos deputados Jungman e Roberto Freire, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori para, com base em jurisprudência do próprio Supremo Tribunal Federal que, por duas vezes, já decidiu nesta direção, as oposições, em razão das citações nos depoimentos da delação premiada, vão pedir que se abra investigação em relação à presidente da República”, disse o senador mineiro.

 

LUTO NO JORNALISMO

O ADEUS AO JORNALISTA PAULO SÉRGIO SCARPA

O jornalista Paulo Sérgio Scarpa, que por muitos anos foi titular da coluna Repórter JC, faleceu na tarde desta terça-feira (17), no Hospital Esperança, de complicações devido a um câncer.

Scarpa nasceu em São Paulo, onde trabalhou na Folha de S.Paulo, mas estava há décadas morando em Pernambuco. Dizia que, apesar de paulista, era um apaixonado por Recife e por Pernambuco. O jornalista descobriu o câncer na laringe em 2012 e chegou a ser considerado curado da doença. No ano passado, no entanto, o tumor reapareceu no pulmão. Segundo a família, o corpo será cremado no Cemitério Morada da Paz, após uma cerimônia reservada.

Scarpa estava aposentado desde 2013. Participou de vários projetos editorias de prestígio no Jornal do Commercio, como o que resultou no livro A Nova República, visões da Redemocratização, em 2006. Era também presença frequente nos debates políticos e culturais nas rádios do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. Em 1994, integrou a equipe que ganhou o Prêmio Esso Regional Nordeste, com a série “Pernambuco no centro do golpe”. Scarpa trabalhou no SJCC entre os anos de 1993 e 1996 e em seguida de 1997 a 2013.

 

NOTA DE PESAR DO DEPUTADO FEDERAL RAUL JUNGMANN

É com muito pesar que venho lamentar a morte de um grande jornalista, Paulo Sérgio Scarpa.

Embora tenha nascido em São Paulo, ele adotou Recife como sua cidade. Era valente, competente e comprava as grandes causas. Agiu assim na Folha de S.Paulo e no Jornal do Commercio, jornais nos quais dedicou a sua vida profissional.

Deixará um grande vazio na imprensa de Pernambuco. Vai com Deus, amigo.

Raul Jungmann

 

 

BLOG DA FOLHA

OPERAÇÃO LAVA JATO

MINISTRO DO STF NEGA RECURSO DO PPS QUE PEDE INVESTIGAÇÃO DE DILMA

O ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira (17), recurso protocolado pelo PPS na última sexta-feira (13), que pedia que a presidente Dilma Rousseff (PT) fosse investigada por citação pelos delatores da Operação Lava Jato. No documento, que foi entregue ao Supremo pelo deputado federal Raul Julgmann (PPS-PE), a sigla questionava a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de não pedir investigação da presidente Dilma Rousseff (PT) por ter sido citada pelos delatores da Lava Jato.

A decisão ocorreu no mesmo dia em que o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), anunciou que a legenda iria endossar o pedido do PPS para que Zavascki autorize investigação sobre a presidente Dilma. “Amanhã, a partir de uma iniciativa do PPS, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori… as oposições em razão das citações dos depoimentos da delação premiada vão pedir que se abra investigação em relação à presidente República”, afirmou Aécio. A fala do senador ocorreu antes de ele tomar conhecimento sobre a decisão de Zavascki. Até a noite desta terça, a assessoria do PSDB não havia se posicionado sobre o despacho do STF rejeitando o pedido.

Ao analisar o pedido do PPS, o ministro argumenta que a petição foi feita de forma errada, alegando que o agravo regimental é apócrifo (sem autor) e “sequer indica quem seria o subscritor, se advogado ou não. Não há identificação alguma, nem mesmo por timbre”, escreveu Zavascki em despacho realizado hoje. “A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal impede que se conheça de recurso sem assinatura de advogado, já que a ausência de assinatura do advogado na petição”, complementou o ministro.

Além disso, o ministro também nega pedido do PPS para tornar-se parte do processo. Zavascki argumenta que tal solicitação não cabe nessa fase do caso, ainda em inquérito, e que esse tipo de demanda só poderá ser feito quando já houver denúncia formal por meio do Ministério Público e, consequentemente, abertura de ação penal.

Dilma

Ao enviar o material da Operação Lava Jato ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu não se manifestar sobre pedido de inquérito ou arquivamento relacionado à Dilma. O procurador alegou que a menção ao nome da presidente era referente ao fato anterior ao mandato da petista e que, por isso, artigo 86 da Constituição veda investigação de presidente da República por fatos que tenham ocorrido fora do exercício de mandato.

 

OPERAÇÃO LAVA JATO

MINISTRO DO STF NEGA RECURSO DO PPS QUE PEDE INVESTIGAÇÃO DE DILMA

O ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira (17), recurso protocolado pelo PPS na última sexta-feira (13), que pedia que a presidente Dilma Rousseff (PT) fosse investigada por citação pelos delatores da Operação Lava Jato. No documento, que foi entregue ao Supremo pelo deputado federal Raul Julgmann (PPS-PE), a sigla questionava a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de não pedir investigação da presidente Dilma Rousseff (PT) por ter sido citada pelos delatores da Lava Jato.

A decisão ocorreu no mesmo dia em que o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), anunciou que a legenda iria endossar o pedido do PPS para que Zavascki autorize investigação sobre a presidente Dilma. “Amanhã, a partir de uma iniciativa do PPS, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori… as oposições em razão das citações dos depoimentos da delação premiada vão pedir que se abra investigação em relação à presidente República”, afirmou Aécio. A fala do senador ocorreu antes de ele tomar conhecimento sobre a decisão de Zavascki. Até a noite desta terça, a assessoria do PSDB não havia se posicionado sobre o despacho do STF rejeitando o pedido.

Ao analisar o pedido do PPS, o ministro argumenta que a petição foi feita de forma errada, alegando que o agravo regimental é apócrifo (sem autor) e “sequer indica quem seria o subscritor, se advogado ou não. Não há identificação alguma, nem mesmo por timbre”, escreveu Zavascki em despacho realizado hoje. “A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal impede que se conheça de recurso sem assinatura de advogado, já que a ausência de assinatura do advogado na petição”, complementou o ministro.

Além disso, o ministro também nega pedido do PPS para tornar-se parte do processo. Zavascki argumenta que tal solicitação não cabe nessa fase do caso, ainda em inquérito, e que esse tipo de demanda só poderá ser feito quando já houver denúncia formal por meio do Ministério Público e, consequentemente, abertura de ação penal.

Dilma

Ao enviar o material da Operação Lava Jato ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu não se manifestar sobre pedido de inquérito ou arquivamento relacionado à Dilma. O procurador alegou que a menção ao nome da presidente era referente ao fato anterior ao mandato da petista e que, por isso, artigo 86 da Constituição veda investigação de presidente da República por fatos que tenham ocorrido fora do exercício de mandato.

 

 

BLOG DO FELIPE MOURA BRASIL (VEJA)

PSDB ADERE À OPOSIÇÃO E APOIA QUE DILMA SEJA INVESTIGADA

O que um 15 de março não faz, não é mesmo?

Até os tucanos – imagine – resolveram fazer um pouquinho de oposição e, junto com DEM e SD, decidiram apoiar o pedido que Raul Jungmann, do PPS, fez ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que Dilma seja investigada por envolvimento no petrolão.

O problema é que o ministro Teori “Da Conspiração” Zavascki, com todo o seu apreço a formalidades, arquivou a petição nesta terça-feira por um motivo técnico: “A jurisprudência do STF impede que se conheça de recurso sem assinatura do advogado”, disse o ministro.

O senador tucano Aécio Neves disse que os partidos de oposição vão pedir uma audiência com Zavascki para tratar do tema.

“Não há ninguém imune a qualquer tipo de investigação. Lamentavelmente, nem a presidente da República e nem o seu governo compreenderam a dimensão do que está acontecendo no Brasil.”

Tenho aversão a esse papo de que petista “não compreende” as coisas, porque em geral o cinismo é maior que a incompreensão, mas ok.

O PPS quer levar o caso ao plenário da corte: “A ação não é mais do PPS, mas de toda a oposição”, disse Jungmann.

No post “Dilma poderia ser investigada, mas…“, publicado aqui no blog na véspera da manifestação, fiz uma análise detalhada do que está em jogo. Se você não viu no fim de semana, veja. Existe uma brecha para a pressão, mas as coisas não são tão simples quanto parecem.

Em todo caso: Jungmann e os 2,2 milhões de brasileiros que foram às ruas já estão de parabéns por ter despertado o PSDB de pelo menos um (hum) sono profundo, ainda que os tucanos – aliviados? – já soubessem que não daria mesmo certo.

Isto não é para qualquer um.

 

 

FOLHA DE SÃO PAULO

LIDERADA POR AÉCIO, OPOSIÇÃO PEDE QUE STF INVESTIGUE DILMA

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

Os partidos de oposição vão pedir a investigação da presidente Dilma Rousseff ao STF (Supremo Tribunal Federal) no esquema de corrupção da Petrobras. Os oposicionistas vão subscrever ação, já encaminhada pelo PPS ao Supremo, em que o partido pede ao ministro Teori Zavascki para apurar se a presidente tem algum envolvimento no caso.

A oposição considera que as investigações contra Dilma ganharam força após o Ministério Público denunciar o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na Operação Lava Jato. O Ministério Público Federal denunciou nesta segunda (16) mais 27 pessoas, entre elas o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha no esquema de corrupção da Petrobras.

Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse que o fato de Dilma ser presidente da República não impede o STF de investigar sua conduta em relação ao esquema de propinas na Petrobras. “Não há ninguém imune a qualquer tipo de investigação. Lamentavelmente, nem a presidente da República e nem o seu governo compreendeu a dimensão do que está acontecendo no Brasil”, afirmou.

O tucano articulou reunião dos principais líderes da oposição nesta terça (17) em que ficou decidido o pedido de investigações sobre Dilma. Derrotado pela petista nas eleições de outubro, Aécio e os partidos de oposição querem aproveitar o sentimento “anti PT” demonstrado nas manifestações de domingo para mobilizarem a oposição contra o governo federal.

Além do PSDB, DEM, PPS e Solidaridade, representantes do PSB, PMDB e PP participaram do encontro –os chamados “dissidentes” dos partidos aliados do governo.

A oposição se mostrou surpresa com o número de manifestantes nas ruas em todo o país, assim como o foco no “fora Dilma” nos principais protestos. A ordem entre os partidos opositores a Dilma é aproveitar a insatisfação de parte da população com o governo, mantendo uma espécie de “plantão” das siglas oposicionistas com ações contrárias ao Palácio do Planalto.

O PPS encaminhou o pedido de investigações ao Supremo na sexta-feira (13). A ação, assinada pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE), argumenta que o Supremo já tem entendimento de que é possível um chefe do Executivo ser investigado no exercício do mandato e, eventualmente, responder somente após sua saída do cargo. O pedido será analisado pelo plenário do STF.

O nome da presidente da República surgiu no depoimento do doleiro Alberto Youssef, que apontou que integrantes da cúpula do governo, entre eles Dilma, sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Porém, Youssef não deu detalhes sobre essa acusação, nem apresentou provas sobre isso.

Líder do DEM, o senador Ronaldo Caiado (GO) disse que “todo presidente é possível de ser investigado” e há jurisprudência entre ex-ministros do Supremo que validam a tese da oposição de apurar o envolvimento de Dilma no “petrolão”. “Já desafiei a todos no plenário, qualquer constitucionalista ou senador, para me dizer onde tem na Constituição algum impedimento contra a investigação de uma presidente da República”, afirmou.

Aécio disse que o Ministério Público tem fortes indícios de que os recursos desviados da Petrobras abasteceram campanhas eleitorais do PT, incluindo a da presidente Dilma -o que justifica a investigação contra a presidente.

Ao ironizar entrevista de Dilma em que a presidente chamou a corrupção de “velha senhora no Brasil”, Aécio disse que as práticas de desvios de recursos públicos ganharam força nas gestões do PT. “Quando ela diz que a corrupção é uma velha senhora no Brasil, uma senhora idosa, é verdade. Só que essa velha senhora nunca se vestiu tão bem, nunca esteve tão assanhada como nesses tempos de PT”, afirmou o senador.

 

 

PPS NACIONAL

PPS ESPERA DECISÃO RÁPIDA DO STF SOBRE PEDIDO DO PARTIDO PARA INVESTIGAR DILMA

Por: Assessoria do PPS

Para líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), novas denúncias sobre repasses de propina para o PT reforçam argumentos do agravado regimental protocolado pelo partido na última sexta-feira.

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), espera que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida logo sobre o pedido do partido para que a presidente Dilma Rousseff (PT) seja alvo de investigação da operação Lava Jato. Na última segunda-feira, o Ministério Público Federal revelou detalhes de um novo esquema que abasteceu o caixa do PT com propinas.

O agravo regimental questiona a decisão do ministro Teori Zavascki de que Dilma não pode ser investigada. A reforma desse posicionamento é o ponto central do pedido do PPS, que foi protocolado na última sexta-feira pelo vice-líder da minoria, deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE). Segundo o partido, jurisprudência do próprio STF permite a apuração do envolvimento de Dilma.

“As novas revelações sobre o repasse de propinas para o PT e para a campanha presidencial de 2010 reforçam o nosso pedido. Antes, tínhamos o depoimento do ex-gerente Pedro Barusco que falava de um repasse de R$ 2 milhões para Vaccari em 2010. Agora, temos a denúncia do MPF apontando o envio de mais de R$ 4 milhões desviados da Petrobras para quatro diretórios do PT. Além disso, o vice-presidente da Camargo Corrêa confessou que o tesoureiro petista lhe pediu uma doação de R$ 10 milhões ao PT a título de propinas atrasadas. Fica claro que Dilma foi uma das beneficiárias diretas do esquema e por isso precisa ser investigada”, defendeu Rubens Bueno.

Jungmann também reforça a necessidade de investigação da presidente. “Investigar pode, o que não pode é processar. E é dever do Ministério Público investigar a presidente da República nesse caso de repercussão nacional. Dilma é citada dezenas de vezes na Operação Lava Jato e é preciso que se apure isso. Até porque as denúncias remetem para o abastecimento de sua campanha com dinheiro desviado da Petrobras”, afirmou.

As novas revelações

O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, e o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, denunciados por corrupção e lavagem de dinheiro ajudaram a desviar, segundo os procuradores federais, R$ 135 milhões das refinarias de Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, de Paulínia (Replan), e dos gasodutos Pilar-Ipojuca (Alagoas-Pernambuco) e Urucu-Coari (Amazonas).

A força tarefa já identificou que pelo pelos R$ 4,26 milhões foram parar nas contas de quatro diretórios do PT, entre 2008 e 2012. O dinheiro foi parar nos caixas do Diretório Nacional do partido, do Diretório da Bahia, do Diretório Municipal de Porto Alegre e do Diretório Municipal de São Paulo.

Além disso, o vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Leite, disse em depoimento que João Vaccari Neto exigiu uma doação de mais de R$ 10 milhões ao PT a título de propinas atrasadas da Diretoria de Serviços da Petrobras. Os recursos também teriam abastecido a campanha da presidente Dilma em 2010.

 

OPOSIÇÃO APOIA AÇÃO DO PPS E VAI AO SUPREMO POR INVESTIGAÇÃO DE DILMA

Por: Assessoria do PPS

Os partidos de oposição decidiram, em reunião nesta terça-feira (17), em Brasília, apoiar ação do PPS que pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) que investigue a presidente da República, Dilma Rousseff. Amanhã, os líderes na Câmara e no Senado e os presidentes de partidos oposicionistas (PPS, PSDB, PSB DEM e Solidariedade) se reunirão com o ministro Teori Zavascki, relator da operação Lava Jato na corte.

O vice-líder da Minoria na Câmara, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que protocolou a ação judicial, em nome do partido na última sexta-feira, informou que a oposição vai solicitar ao ministro que analise com rapidez o agravo regimental e a questão de ordem protocoladas na última sexta-feira. “A ação não é mais do PPS, mas de toda a oposição, que hoje está alinhada com as manifestações e com a sociedade brasileira”, afirmou.

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, disse que é importante que a iniciativa do partido tenha sido acolhida pela oposição porque reforça a argumentação de que a decisão do ministro vai de encontro o que já foi decidido pelo STF sobre a imunidade presidencial. “Unificamos a oposição para a ação no momento em que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi denunciado pelo Ministério Público Federal”.

Freire afirmou ainda que a oposição acompanhará permanentemente a realidade política nacional, “nesta hora em que a crise política pode se transformar, perigosamente, numa crise institucional”.

Ao anunciar o apoio dos demais partidos de oposição a iniciativa do PPS, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que a oposição vai acompanhar em conjunto a crise e também irá se reunir com o ministro Teori para discutir a possibilidade de investigação de Dilma.

“Não há ninguém imune a qualquer tipo de investigação. Lamentavelmente, nem a presidente da República e nem o seu governo compreendeu a dimensão do que está acontecendo no Brasil”, declarou.

Investigação é necessária

A investigação da presidente é necessária, ressaltou Jungmann, porque o nome de Dilma Rousseff foi citado 11 vezes nas delações premiadas. A expectativa da oposição é que Teori Zavascki reveja a decisão de acatar o pedido do procurador-geral, Rodrigo Janot, de não apurar os fatos relacionados à chefe do Executivo e abra a investigação.

“Queremos que o ministro Zavascki se alinhe à jurisprudência, que hoje é pacífica e tranquila do Supremo Tribunal Federal da negação da abertura de processo, mas pela abertura de investigação porque o direito consolidado pela corte nesse sentido é muito claro”, frisou o deputado. Em fase pré-processual, a presidente pode ser investigada, insiste Jungmann.

Segundo o deputado “é preciso saber se os fatos ligados à presidente são mesmo estranhos ao mandato dela ou não, se ela é inocente ou se é culpada, e nesse caso terá que responder por seus atos”.

Novas denúncias reforçam investigação

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), espera que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida logo sobre o pedido do partido para que a presidente Dilma seja alvo de investigação da operação Lava Jato. Na última segunda-feira, o Ministério Público Federal revelou detalhes de um novo esquema que abasteceu o caixa do PT com propinas.

“As novas revelações sobre o repasse de propinas para o PT e para a campanha presidencial de 2010 reforçam o nosso pedido. Antes, tínhamos o depoimento do ex-gerente Pedro Barusco que falava de um repasse de R$ 2 milhões para Vaccari em 2010. Agora, temos a denúncia do MPF apontando o envio de mais de R$ 4 milhões desviados da Petrobras para quatro diretórios do PT. Além disso, o vice-presidente da Camargo Corrêa confessou que o tesoureiro petista lhe pediu uma doação de R$ 10 milhões ao PT a título de propinas atrasadas. Fica claro que Dilma foi uma das beneficiárias diretas do esquema e por isso precisa ser investigada”, defendeu Rubens Bueno.

Dinheiro para o caixa do PT e campanha de Dilma

O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, e o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, denunciados por corrupção e lavagem de dinheiro ajudaram a desviar, segundo os procuradores federais, R$ 135 milhões das refinarias de Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, de Paulínia (Replan), e dos gasodutos Pilar-Ipojuca (Alagoas-Pernambuco) e Urucu-Coari (Amazonas).

A força tarefa já identificou que pelo pelos R$ 4,26 milhões foram parar nas contas de quatro diretórios do PT, entre 2008 e 2012. O dinheiro foi parar nos caixas do Diretório Nacional do partido, do Diretório da Bahia, do Diretório Municipal de Porto Alegre e do Diretório Municipal de São Paulo.

Além disso, o vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Leite, disse em depoimento que João Vaccari Neto exigiu uma doação de mais de R$ 10 milhões ao PT a título de propinas atrasadas da Diretoria de Serviços da Petrobras. Os recursos também teriam abastecido a campanha da presidente Dilma em 2010.

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO: PPS RECORRERÁ DA DECISÃO DO MINISTRO TEORI SOBRE INVESTIGAÇÃO DE DILMA

Por: Assessoria do PPS

Nota de Esclarecimento

Em relação à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, de arquivar pedido do PPS para que a presidente da República, Dilma Rousseff, fosse investigada no âmbito da operação Lava Jato, informamos que o partido recorrerá da decisão.

Deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE)

  

  

VEJA

OPOSIÇÃO PEDE AO SUPREMO QUE DILMA SEJA INVESTIGADA

Três partidos de oposição – PSDB, DEM e SD – decidiram nesta terça-feira apoiar um requerimento feito pelo PPS e pedir que o Supremo Tribunal Federal (STF) investigue a presidente Dilma Rousseff por sua participação no esquema do petrolão.

O pedido já havia sido apresentado na sexta-feira. Agora, em reunião com lideranças dos quatro partidos, PSDB, DEM e SD decidiram apoiar a representação. “A ação não é mais do PPS, mas de toda a oposição”, disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que é vice-líder da minoria e havia assinado o pedido enviado ao ministro Teori Zavascki, relator do caso no STF.

Como VEJA mostrou em outubro do ano passado, o doleiro Alberto Yousseff – operador financeiro de grande parte dos desvios na Petrobras – afirmou em depoimento que a presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, sabia das irregularidades.

“Não há ninguém imune a qualquer tipo de investigação. Lamentavelmente, nem a presidente da República e nem o seu governo compreendeu a dimensão do que está acontecendo no Brasil”, afirmou o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG). Ele disse que os partidos de oposição vão pedir uma audiência com o ministro Zavascki para tratar do tema.

Quando elaborou a lista de investigados da Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, argumentou que a Constituição não permite que um presidente seja investigado por atos anteriores ao mandato. Raul Jungmann, por sua vez, sustenta que a jurisprudência permite a investigação de Dilma nesse caso, e que não permite apenas que a presidente da República seja processada.

O ministro Zavascki tem o poder de indeferir o pedido de forma monocrática, mas o PPS quer levar o caso ao plenário da corte.

 

 

REUTERS

AÉCIO DIZ QUE OPOSIÇÃO FARÁ APELO AO STF PARA INVESTIGAR DILMA

 (Reuters) – O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta terça-feira que os partidos de oposição vão apelar ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, para que autorize uma investigação da presidente Dilma Rousseff no âmbito da Operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção na Petrobras.

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator do caso investigado pela Polícia Federal, mencionou em depoimento de delação premiada que o ex-ministro Antônio Palocci teria solicitado dinheiro para a campanha presidencial de Dilma em 2010.

“Os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori para, com base em jurisprudência do próprio Supremo Tribunal Federal que, por duas vezes, já decidiu nesta direção, as oposições, em razão das citações nos depoimentos da delação premiada, vão pedir que se abra investigação em relação à presidente da República”, disse Aécio a jornalistas.

Na sexta-feira, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) entrou com um pedido no STF para que Dilma fosse investigada na Lava Jato e, segundo Aécio, os partidos de oposição reforçarão o pedido do partido.

“A proposta do Jungmann que, com base em uma Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que não impede a investigação de presidente da República por fatos não relacionados com seu governo, com seu mandato, vão pedir que ela seja investigada”, disse.

Teori já se manifestou sobre o assunto, dizendo que não há nada contra Dilma que motive uma investigação no processo sobre o escândalo de corrupção na Petrobras, depois que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao STF pedidos para investigar outros políticos citados no esquema.

“As investigações é que vão demonstrar isso e temos que estimular e garantir liberdade absoluta para essas investigações. Não há ninguém imune a qualquer tipo de investigação”, disse Aécio.

Janot não incluiu Dilma na lista de suspeitos que elaborou e entregou ao ministro do STF, que retirou o sigilo do processo e autorizou a abertura de 21 inquéritos para investigar 49 pessoas, sendo 47 políticos com ou sem mandato e outros dois envolvidos.

O envolvimento de parlamentares é investigado com base nos depoimentos de delação premiada de Costa e do doleiro Alberto Youssef.

“É essencial que as oposições continuem reunidas, como nós fizemos hoje, ao longo de todas as próximas semanas, para estarmos avaliando o quadro”, disse Aécio, ao comentar a reunião das lideranças dos partidos de oposição ocorrida na tarde desta terça-feira no Senado Federal.

Aécio disse ainda que a oposição vai “acompanhar com lupa” as investigações do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, após denúncia do Ministério Público Federal contra ele por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobras.

(Por Bruno Marfinati, em São Paulo)

 

 

O ANTAGON!STA

ADMIRAMOS O MINISTRO TEORI ZAVASCKI

O ministro Teori Zavascki recusou o pedido do PPS de investigação de Dilma Rousseff, protocolado pelo deputado Raul Jungmann.

No pedido baseado em jurisprudência do próprio STF, o deputado argumentava que a presidente da República, citada na delação premiada de Paulo Roberto Costa, poderia ser investigada, visto que tudo indicava que ela sabia da corrupção na Petrobras e do repasse de dinheiro sujo para a sua campanha de 2010. A investigação, acrescentava Raul Jungmann, não representaria afronta à Constituição, porque uma eventual condenação poderia ocorrer somente depois de Dilma Rousseff terminar o mandato.

O que fez Teori Zavascki? Disse que o pedido era “apócrifo”, por não ter assinatura de advogado, e que um partido não tinha legitimidade para fazer acusações no STF, somente o Ministério Público Federal.

O Antagonista admira o apreço de Teori Zavascki pelas formalidades.

 

 

O GLOBO

STF ARQUIVA PEDIDO DO PPS PARA INVESTIGAR DILMA NA LAVA-JATO

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta terça-feira o pedido do deputado Raul Jungmann (PPS-PE) para que a presidente Dilma Rousseff fosse investigada na operação Lava-Jato. O nome de Dilma foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento. Segundo ele, o ex-ministro Antônio Palocci o procurou para pedir dinheiro para a campanha da petista em 2010.

Zavascki observou que o pedido de Jungmann não levava sequer a assinatura de um advogado – e, por isso, não poderia ser julgado pelo tribunal. “A petição de agravo regimental é apócrifa e sequer indica quem seria o possível subscritor, se advogado ou não”, escreveu. O ministro também explicou que o partido não teria legitimidade para acusar alguém perante o STF. Essa seria uma tarefa do Ministério Público Federal.

Mesmo citada em depoimento, Dilma ficou fora da lista de suspeitos elaborada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele não pediu para ela ser investigada pelo STF porque a Constituição Federal proíbe a abertura de processo contra presidente da República por fato anterior ao exercício do mandato.

Segundo a petição de Jungmann, “informações repassadas por delatores da Operação Lava Jato dão conta de que Dilma sabia da corrupção na companhia e também de que sua campanha foi abastecida com dinheiro público desviado da Petrobrás em 2010”. A ação chegou ao STF na última sexta-feira.

No dia 6, Zavascki abriu 25 inquéritos contra 49 suspeitos de participar das fraudes à Petrobras. Na semana passada, Janot enviou ao STF mais um pedido de inquérito, contra o senador Fernando Bezerra (PSB-PE). O ministro abriu, então, a 26ª investigação da Lava-Jato no tribunal.

Partidos de oposição

Animada pelas manifestações contra o governo, a oposição se uniu nesta terça-feira no Congresso e decidiu pedir a investigação da presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que alegou existir jurisprudência na Corte nesse sentido.

– Amanhã, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori Zavascki para, com base em jurisprudência do próprio Supremo Tribunal Federal que, por duas vezes, já decidiu nesta direção, as oposições, em razão das citações nos depoimentos da delação premiada, vão pedir que se abra investigação em relação à presidente da República.

 

OPOSIÇÃO VAI PEDIR INVESTIGAÇÃO CONTRA DILMA AO STF

Animada pelas manifestações contra o governo, a oposição se uniu nesta terça-feira no Congresso e decidiu pedir a investigação da presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que alegou existir jurisprudência na Corte nesse sentido.

– Amanhã, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori Zavascki para, com base em jurisprudência do próprio Supremo Tribunal Federal que, por duas vezes, já decidiu nesta direção, as oposições, em razão das citações nos depoimentos da delação premiada, vão pedir que se abra investigação em relação à presidente da República.

O tucano justificou que a denúncia contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, apresentada pelo Ministério Público, é um fato novo que justificaria o processo de investigação contra a presidente Dilma, já que Vaccari foi responsável por arrecadar dinheiro para a campanha da petista.

 – Há uma questão nova e relevante no processo de investigação: ontem, através do procurador Deltan Dallagnol, o Ministério Público denunciou o tesoureiro do PT, o senhor Vaccari. A denúncia tem como base a afirmação do MP, que poderá ou não ser comprovada, de que o dinheiro da propina alimentava campanha eleitorais do PT, e isso é extremamente grave. Se comprovado, teremos um quadro, até do ponto de vista jurídico, diferente, no país – disse Aécio.

Após a reunião, Aécio também subiu o tom em relação a possíveis pedidos de impeachment contra Dilma. A cúpula do PSDB estava sendo cobrada pelos demais partidos de oposição e até mesmo pela base tucana a se posicionar de forma mais assertiva sobre o tema. Aécio disse ainda não ver componentes suficientes para sustentar o pedido, mas afirmou que todos os cenários estão sendo avaliados e que as investigações contra Vaccari chegam mais perto do governo.

– Essa não é uma palavra proibida. Sem açodamento, sem precipitações, estamos avaliando todos os cenários. Essa é uma questão que está na boca de setores da sociedade e não há porque desconhecê-la. Se existem ainda componentes para isso, acredito que ainda não, mas as investigações estão só começando e as investigações em relação ao senhor Vaccari são as que me parecem chegar mais próximo do governo – pontuou o senador.

Pedido do PPS é arquivado

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta terça-feira o pedido do deputado Raul Jungmann (PPS-PE) para que a presidente Dilma Rousseff fosse investigada na operação Lava-Jato. O nome de Dilma foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento. Segundo ele, o ex-ministro Antônio Palocci o procurou para pedir dinheiro para a campanha da petista em 2010.

Zavascki observou que o pedido de Jungmann não levava sequer a assinatura de um advogado – e, por isso, não poderia ser julgado pelo tribunal. “A petição de agravo regimental é apócrifa e sequer indica quem seria o possível subscritor, se advogado ou não”, escreveu. O ministro também explicou que o partido não teria legitimidade para acusar alguém perante o STF. Essa seria uma tarefa do Ministério Público Federal.

 

 

ESTADÃO

ZAVASCKI REJEITA INCLUSÃO DE DILMA EM INVESTIGAÇÃO

Ministro apontou erros técnicos, como falta de assinatura, em pedido feito pelo PPS e apoiado por Aécio Neves, presidente nacional do PSDB

Brasília – O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta terça-feira, 17, recurso protocolado pelo PPS na última sexta-feira que pedia que a presidente Dilma Rousseff (PT) fosse investigada por citação pelos delatores da Operação Lava Jato.

No documento, que foi entregue ao Supremo pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), o partido questionava a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de não pedir investigação sobre Dilma.

A decisão de Zavascki ocorreu no mesmo dia em que o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), anunciou que a legenda iria endossar o pedido do PPS. “Amanhã, a partir de uma iniciativa do PPS, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori”, afirmou Aécio, antes de saber da decisão do relator. “As oposições, em razão das citações dos depoimentos da delação premiada, vão pedir que se abra investigação em relação à presidente da República.”

Até o fechamento desta matéria, a assessoria do PSDB não havia se posicionado sobre o despacho do STF rejeitando o pedido.

O presidente do PSDB lembrou do pedido de investigação feito na segunda pelo Ministério Público Federal contra o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. “A denúncia tem como base a afirmação do Ministério Público, que obviamente poderá, ou não, ser comprovada, que o dinheiro da propina alimentava campanhas eleitorais do PT. Isso é extremamente grave e, se comprovado, teremos um quadro até do ponto de vista jurídico diferente no país”, afirmou o tucano.

Ele fez menção ainda às declarações da presidente Dilma, que considerou, em entrevista coletiva realizada segunda, que a corrupção é uma “senhora idosa”, em referência ao fato de que ela não ocorreu apenas no período do governo do PT. “A presidente da República tem razão apenas em uma questão, quando ela diz que a corrupção é uma velha senhora no Brasil, uma senhora idosa. É verdade. Só que essa velha senhora nunca se vestiu tão bem, nunca esteve tão assanhada como nestes tempos de PT. Na verdade, essa velha senhora hoje veste Prada e usa uma estrela vermelha no peito”, afirmou o tucano.

O próprio Aécio contudo, também foi citado em delação premiada pelo doleiro Alberto Youssef, que apontou o envolvimento de Aécio em um esquema de pagamentos de propinas na estatal de energia Furnas que, segundo Youssef, era dividido entre o PP e o PSDB na década de 1990. No caso do tucano, Janot pediu o arquivamento da investigação alegando que as citações a Aécio não são suficientes para a abertura de inquérito contra ele, mas pediu que seja aberta uma investigação para apurar os pagamentos de propina da empresa Bauruense à estatal de energia. No caso de Dilma sequer houve pedido de arquivamento.

Supremo. Ao analisar o pedido do PPS, Zavascki argumentou que a petição foi feita de forma errada, alegando que o agravo regimental é apócrifo (sem autor) e “nem sequer indica quem seria o subscritor, se advogado ou não”.

“Não há identificação alguma, nem mesmo por timbre”, escreveu o ministro em despacho. “A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal impede que se conheça de recurso sem assinatura de advogado”, complementou o ministro.

Além disso, o ministro também negou pedido do PPS para tornar-se parte do processo. Zavascki argumenta que tal solicitação não cabe nessa fase do caso, ainda em inquérito, e que esse tipo de demanda só poderá ser feita quando já houver denúncia formal por meio do Ministério Público e, consequentemente, abertura de ação penal.

Ao pedir a abertura dos inquéritos da Operação Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou o STF que Dilma foi mencionada em depoimentos de delação premiada da Operação Lava Jato, mas essas menções não são passíveis de apuração.

Em despacho, Janot explicou que a Constituição não permite que o chefe do Executivo seja investigado por qualquer ato sem relação com o exercício do cargo da Presidência da República, durante a vigência do mandato. No documento, Janot destaca que as referências feitas à presidente nas apurações são relativas a fatos que ocorreram antes de ela assumir o Palácio do Planalto, em 2011. No governo Luiz Inácio Lula da Silva, a petista comandou o Ministério de Minas e Energia e foi titular da Casa Civil.

 

 

BLOG DO JOSIAS

TEORI NÃO ACEITA O PEDIDO PARA INVESTIGAR DILMA

O ministro Teori Zavascki, do STF não aceitou o pedido de reconsideração do PPS para que Dilma Rousseff fosse investigada no caso de corrupção na Petrobras. O ministro indeferiu a petição sem sequer analisar os argumentos que a embasavam. Tachou a peça de apócrifa, já que não estava assinada nem pelo deputado Raul Jungmann, do PPS, nem por advogado.

Antes da decisão de Teori, os partidos de oposição haviam tratado do tema em reunião convocada pelo presidente do PSDB, Aécio Neves. O tucanato e os oposicionistas DEM e Solidariedade decidiram subscrever a iniciativa do PPS, apoiando o pedido de abertura de inquérito contra Dilma.

Nas pegadas do despacho de Teori, o deputado Jungmann disse que recorrerá da decisão nesta quarta-feira, agora já com o suporte das demais forças de oposição. O objetivo é levar a encrenca para o plenário do Supremo.

 

OPOSIÇÃO PEDIRÁ AO STF QUE INVESTIGUE DILMA

Reunidos pelo presidente do PSDB, Aécio Neves, representantes dos partidos de oposição decidiram requerer uma audiência com o ministro Teori Zavascki, do STF. No encontro, pedirão pressa na análise de uma ação protocolada no Supremo na útima sexta-feira (13) pelo PPS. Pede-se na petição que Teori reconsidere sua decisão e autorize a abertura de investigação contra Dilma Rousseff no esquema de corrupção da Petrobras.

Até aqui, o pedido encaminhado ao ministro Teori era uma iniciativa do deputado federal Raul Jungmann (PE), avalizada por seu partido, o PPS. O que se pretende agora é potencializar a ação a partir da adesão conjunta das forças políticas que se opõem ao governo. Depois das manifestações de 15 de março, PSDB, DEM e Solidariedade decidiram endossar a tese jurídica sustentada na peça do PPS.

Segundo Aécio Neves, além de “acompanhar com lupa” a investigação contra o tesoureiro petista João Vaccari Neto, as oposições reforçarão o pedido do PPS. Disse que os partidos irão a Teori Zavascki para, “com base em jurisprudência do próprio Supremo Tribunal Federal, […] pedir que se abra investigação em relação à presidente da República.”

Argumenta-se na ação deflagrada pelo PPS que o Supremo já consagrou o entendimento segundo o qual um chefe do Poder Executivo pode ser investigado no exercício do mandato. Mesmo que só responda por eventuais delitos depois que deixar o cargo. Na operação Lava Jato, o nome de Dilma foi mencionado nos depoimentos dos delatores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa.

Porém, o procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu a Teori Zavascki a exclusão de Dilma do rol de investigados. Fez isso escorado numa regra constitucional que proíbe a abertura de processos contra o presidente da República, durante o exercício do mandato, por fatos não relacionados à sua gestão.

Ainda que Teori indefira o pedido do PPS, agora avalizado por toda a oposição, o assunto terá de ser levado ao plenário da Suprema Corte. O simples debate de um tema tão espinhoso já provocaria um desconforto para Dilma. Sobretudo num instante em que as ruas voltam a rugir.

Nas pegadas da decisão de Teori sobre Dilma, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) convocou uma entrevista para dizer que o ministro não havia livrado Dilma apenas por conta da vedação constitucional. Disse que o inquérito não foi aberto também porque não há nada que incrimine Dilma. Tanto que nada chegou a ser arquivado.

Jungmann anota em sua petição, no entanto, que há, sim, elementos que justificam investigar Dilma. Ele cita trecho da delação premiada de Paulo Roberto Costa. O ex-diretor da Petrobras diz ter autorizado o repasse de R$ 2 milhões em verbas sujas para o caixa da campanha presidencial de Dilma em 2010.

“É uma questão que não pode simplesmente ser deixada à margem de qualquer investigação, sob pena de se arrasar com a credibilidade institucional da República brasileira”, anota a ação do PPS. “Não há como se ignorar que os fatos narrados estão diretamente relacionados a Dilma Rousseff, a qual foi, nos termos narrados por Paulo Roberto Costa, diretamente beneficiada pelo desvio de recurso público, pois este serviu para financiar a sua campanha presidencial.”

O pedido de audiência com Teori já foi feito. Os oposicionistas solicitaram que o encontro ocorra nesta quarta-feira. O ministro ainda não respondeu. Participaram da reunião das oposições, pelo PSDB: os senadores Aécio Neves, Tasso Jeresseiti e Alvaro Dias, além do deputado Carlos Sampaio; pelo DEM: os senadores Agripino Maia e Ronaldo Caiado, além do deputado Mendonça Filho; e pelo PPS: os deputados Jungmann, Roberto Freire e Rubens Bueno.

Estiveram também no encontro da oposicão dois representantes do PSB: o presidente da legenda, Carlos Siqueira, e o ex-deputado Beto Albuquerque, que foi candidato a vice na chapa presidencial de Marina Silva. A dupla preferiu não aderir à iniciativa. O PSB considera-se uma legenda “independente”, não oposicionista.

 

 

UCHO. INFO

PETROLÃO: PPS ESPERA DECISÃO RÁPIDA DO STF SOBRE PEDIDO PARA INVESTIGAR A PETISTA DILMA ROUSSEFF

Sem alternativa – Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) espera que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida com celeridade sobre o pedido do partido para que a presidente Dilma Vana Rousseff (PT) seja alvo de investigação da Operação Lava-Jato. Na segunda-feira (16), o Ministério Público Federal revelou detalhes de um novo esquema que abasteceu o caixa do PT com dinheiro de propinas, pagas a partir do esquema de corrupção que funcionou durante uma década na Petrobras.

O agravo regimental questiona a decisão do ministro Teori Zavascki de que Dilma não pode ser investigada. A reforma desse posicionamento é o ponto central do pedido do PPS, protocolado na última sexta-feira (13) pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE). De acordo com o partido, a jurisprudência do próprio STF permite a apuração do envolvimento de Dilma.

“As novas revelações sobre o repasse de propinas para o PT e para a campanha presidencial de 2010 reforçam o nosso pedido. Antes, tínhamos o depoimento do ex-gerente Pedro Barusco que falava de um repasse de R$ 2 milhões para Vaccari em 2010. Agora, temos a denúncia do MPF apontando o envio de mais de R$ 4 milhões desviados da Petrobras para quatro diretórios do PT. Além disso, o vice-presidente da Camargo Corrêa confessou que o tesoureiro petista lhe pediu uma doação de R$ 10 milhões ao PT a título de propinas atrasadas. Fica claro que Dilma foi uma das beneficiárias diretas do esquema e por isso precisa ser investigada”, defendeu Rubens Bueno.

Jungmann também reforça a necessidade de investigação da presidente. “Investigar pode, o que não pode é processar. E é dever do Ministério Público investigar a presidente da República nesse caso de repercussão nacional. Dilma é citada dezenas de vezes na Operação Lava- Jato e é preciso que se apure isso. Até porque as denúncias remetem para o abastecimento de sua campanha com dinheiro desviado da Petrobras”, afirmou.

Novas revelações

O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, e o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, denunciados por corrupção e lavagem de dinheiro, ajudaram a desviar, segundo os procuradores federais, R$ 135 milhões das refinarias de Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, de Paulínia (Replan) e dos gasodutos Pilar-Ipojuca (Alagoas-Pernambuco) e Urucu-Coari (Amazonas).

A força-tarefa da Lava-Jato já identificou que pelo pelos R$ 4,26 milhões foram parar nas contas de quatro diretórios do PT, entre 2008 e 2012. O dinheiro aterrissou nos caixas do Diretório Nacional do partido, do Diretório da Bahia, do Diretório Municipal de Porto Alegre e do Diretório Municipal de São Paulo.

Além disso, o vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite, conhecido na quadrilha como “Leitoso”, afirmou em depoimento que João Vaccari Neto exigiu doação de mais de R$ 10 milhões ao PT a título de propinas atrasadas da Diretoria de Serviços da Petrobras. Os recursos também teriam abastecido a campanha da presidente Dilma em 2010.

 

 

GENTE DECENTE

À REBOQUE.

Existem, atualmente, somente dois partidos de oposição no Congresso. O PSOL e o PPS. O resto……

O PPS, LEIA-SE RAUL JUNGMANN, enfiou no saco do zavasckeiro um pedido de reconsideração sobre a decisão deLLe de não investigar a dona Dilma.

Hoje o DEMolidos dos Maias e a tucanada atrasada resolveram ir à reboque do PPS.

Essa tucanada sempre sem timing. Sempre servindo ou de reboque ou de saprring de luxo dos canalhas.

 

 

GAZETA DO POVO (PR)

ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO

OPOSIÇÃO VAI PEDIR PARA O SUPREMO QUE DILMA SEJA INVESTIGADA PELA LAVA JATO

PSDB, DEM e Solidaridade vão endossar pedido já formulado pelo PPS para que o STF apure envolvimento da presidente

BRASÍLIA

Os partidos de oposição ao governo federal vão pedir que a presidente Dilma Rousseff seja investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por sua suposta participação no esquema de corrupção da Petrobras. Os oposicionistas vão subscrever ação, já encaminhada pelo PPS ao Supremo, em que o partido solicita que o ministro Teori Zavascki, responsável pelo caso da Lava Jato no STF, apure se a presidente tem algum envolvimento no esquema de corrupção.

A oposição considera que as investigações contra Dilma ganharam força após o Ministério Público Federal (MPF) denunciar o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, na Operação Lava Jato, na segunda-feira (16). O MPF também entendeu que dinheiro de obras superfaturadas na Petrobras eram “esquentado” por meio de doações eleitorais legais ao PT.

Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse que o fato de Dilma ser presidente da República não impede o STF de investigar sua conduta em relação ao esquema da Lava Jato. “Não há ninguém imune a qualquer tipo de investigação. Lamentavelmente, nem a presidente da República e nem o seu governo compreendeu a dimensão do que está acontecendo no Brasil”, afirmou.

O tucano articulou reunião dos principais líderes da oposição nesta terça-feira (17) em que ficou acertado que haverá um pedido conjunto de investigação de Dilma. Além do PSDB e do PPS, DEM e Solidaridade vão subscrever o pedido. Também participaram da reunião dissidentes do PSB, PMDB e PP.

A oposição se mostrou surpresa com o número de manifestantes nas ruas em todo o país, assim como o foco no “Fora Dilma” nos principais protestos. A ordem é aproveitar o momento para promover ações que desgastem o Palácio do Planalto.

O pedido

O PPS encaminhou o pedido de investigação de Dilma ao Supremo na sexta-feira (13). A ação, assinada pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE), argumenta que o STF já tem entendimento de que é possível um chefe do Executivo ser investigado no exercício do mandato e, eventualmente, responder a ação somente após sua saída da Presidência.

 

 

REVISTA VOTO – POLÍTICA E NEGÓCIO (RS)

OPOSIÇÃO VAI AO STF PARA QUE DILMA SEJA INVESTIGADA

O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), anunciou que a oposição pedirá a investigação da presidente Dilma Rousseff, baseado nas delações obtidas nas investigações da operação Lava Jato. O senador diz que não há ninguém imune a qualquer tipo de investigação. “A presidente dá uma entrevista e fala que errou no FIES, quem dera fosse isso! Quem dera o grande problema do Brasil fosse o equívoco do governo em relação ao FIES.“

Aécio afirmou que é essencial que as oposições do Senado e da Câmara se mantenham unidas ao longo das próximas semanas para avaliação do quadro político.

Ele acrescentou que Dilma Rousseff não abordou a denúncia envolvendo o tesoureiro do seu partido, João Vaccari Neto. “Repito à presidente a indagação que fiz durante a campanha eleitoral. Eu perguntei a ela: a senhora confia no tesoureiro do seu partido. Ela dizia que sim. Será que ainda continua confia?”.

Em relação à denúncia por parte do Ministério Público Federal (MPF) do tesoureiro do PT, Aécio observou que a acusação é clara, de que o dinheiro da propina alimentava campanhas eleitorais do PT. “Isso é extremamente grave. E se comprovado, nós teremos um quadro até do ponto de vista jurídico diferente no país”, arguiu.

De acordo com Aécio Neves, Dilma Rousseff tem razão apenas razão quando ela diz que a corrupção é uma “velha senhora no Brasil”, uma senhora idosa. Ele acrescenta que essa “velha senhora” nunca se vestiu tão bem, nunca esteve tão “assanhada” como nesses tempos de PT.

A ideia de reunir as oposições partiu do PPS através do deputado Raul Jungmann (PPS-PE) e do presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP).

 

 

A REDE (PONTA GROSSA)

BARRADO NO STF

MINISTRO DO STF NÃO ACEITA PEDIDO PARA INVESTIGAR DILMA

Ministro negou o pedido de investigação da presidente / IMAGEM: EBC

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal não aceitou o pedido de reconsideração do PPS para que Dilma Rousseff (PT) fosse investigada no caso de corrupção na Petrobras. De acordo com o blog do Josias de Souza, o ministro indeferiu a petição sem sequer analisar os argumentos que a embasavam. Tachou a peça de apócrifa, já que não estava assinada nem pelo deputado Raul Jungmann, do PPS, nem por advogado.

Antes da decisão de Teori, os partidos de oposição haviam tratado do tema em reunião convocada pelo presidente do PSDB, Aécio Neves. O tucanato e os oposicionistas DEM e Solidariedade decidiram subscrever a iniciativa do PPS, apoiando o pedido de abertura de inquérito contra Dilma.

Nas pegadas do despacho de Teori, o deputado Jungmann disse que recorrerá da decisão nesta quarta-feira, agora já com o suporte das demais forças de oposição. O objetivo é levar a encrenca para o plenário do Supremo.

 

 

INFOMONEY

AÉCIO DIZ QUE OPOSIÇÃO PEDIRÁ ABERTURA DE INVESTIGAÇÃO CONTRA DILMA ROUSSEFF

O pedido se refere a uma ação protocolada no Supremo na última sexta-feira pelo PPS em que se pede que Teori reconsidere sua decisão e autorize a abertura de investigação contra Dilma

SÃO PAULO – O senador Aécio Neves (PSDB) afirmou na noite desta terça-feira (17) que a oposição, por conta das denúncias envolvendo a Petrobras, irá pedir que se abra uma investigação contra a presidente Dilma Rousseff (PT). A informação já havia sido divulgada em alguns veículos, que informaram que a oposição deve pedir uma audiência com o ministro Teori Zavascki, do STF.

O pedido se refere a uma ação protocolada no Supremo na última sexta-feira pelo PPS em que se pede que Teori reconsidere sua decisão e autorize a abertura de investigação contra Dilma. Até o momento a ação era apenas do deputado federal Raul Jungmann (PE), mas agora a estratégia é tentar uma adesão conjunta da oposição.

Em entrevista ao Blog do Josias, Aécio disse que além de “acompanhar com lupa” a investigação contra o tesoureiro petista João Vaccari Neto, as oposições reforçarão o pedido do PPS. Na ação protocolada, o partido diz que o Supremo já consagrou o entendimento segundo o qual um chefe do Poder Executivo pode ser investigado no exercício do mandato. Vale lembrar que Dilma foi citada nos depoimentos dos delatores Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa.

 

 

JOVEM PAN

ABRE-SE OUTRA POSSIBILIDADE DE INVESTIGAR A ATUAÇÃO DE DILMA NO CASO DO PETROLÃO

Por Reinaldo Azevedo/Jovem Pan

Há uma sólida jurisprudência no Supremo sustentando que um presidente pode, sim, ser investigado

Sim, a questão anda por meandros do juridiquês, mas acho que dá pra gente se entender. Não sei, não, mas tenho pra mim que a oposição está cochilando sobre a importância de um Agravo Regimental, assinado pelo PPS, que chegou ao Supremo Tribunal Federal por intermédio do deputado Raul Jungmann (PE), na sexta-feira. No meu blog, no sábado, escrevi a respeito. O que é um “Agravo Regimental”? É um pedido para que a corte reveja a sua própria decisão. O que se pede ali? Que a atuação de Dilma no escândalo do petrolão seja investigada, ainda que ela não possa, de fato, ser processada por atos anteriores à sua condição de presidente. Bem, a primeira falha dessa tese é supor que tudo o que diz respeito a Dilma, nesse caso, vai até 2010. Mas não vou me ater a isso agora, porque o ponto é outro.

Palavras mais repetidas por Dilma foram “diálogo” e “humildade”Palavras mais repetidas por Dilma foram “diálogo” e “humildade”

“Congresso tem que se alinhar às ruas”, avalia deputado federal”Congresso tem que se alinhar às ruas”, avalia deputado federal

O que interessa nesse agravo do PPS é outra coisa. Há uma sólida jurisprudência no Supremo – e o partido pede que Teori Zavascki se manifeste a respeito – sustentando que um presidente pode, sim, ser investigado. Nem que seja para que o processo ocorra só depois do término de seu mandato. Noto: a argumentação de Rodrigo Janot, acatada por Zavascki, para não investigar Dilma foi justamente esta: sustentar que ela não poderia ser processada por atos estranhos ao mandato. Mas quem está falando de processo?

Vamos ver o que escreveu o ministro Celso de Mello, decano do Tribunal, no Inquérito nº 672/6:

“[…] a imunidade constitucional em questão [está se referindo ao Presidente da República] não impede que por iniciativa do Ministério Público, sejam ordenadas e praticadas, na fase pré-processual do procedimento investigatório, diligências de caráter instrutório destinadas a ensejar a informatio delicti e a viabilizar, no momento constitucionalmente oportuno, o ajuizamento da ação penal”.

Informatio delicti, ouvinte, é a notícia crime. Fora do juridiquês, quer dizer o seguinte: investigar pode; não pode é processar. Até porque vamos pensar:

a: como se vai processar alguém depois de encerrado o mandato sem a investigação?;

b: é preciso que se investigue, então, agora, mesmo as questões anteriores ao mandato para saber se elas não têm desdobramentos já na fase do mandato. Espero estar sendo claro.

Há uma possibilidade de que Zavascki considere que o PPS não tem legitimidade para entrar com Agravo Regimental porque não é uma parte no caso. O partido diz que sim. Por via das dúvidas, já se antecipou e pediu que, eventualmente negado o agravo, a solicitação seja levada ao pleno do Supremo como questão de ordem. E aí todos os ministros terão de falar a respeito.

Embora eu entenda, e já expus aqui tantas vezes, que existem razões para a denúncia de impeachment, com base no que dispõe a Lei 1.079, sei que a tese é polêmica. Ocorre que a Lei do Impeachment é matéria a ser tratada na Câmara dos Deputados. No que respeita à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo, nada mais vai acontecer se não houver ao menos a investigação. É só questão de bom senso. Mesmo um defensor fanático do impeachment via Congresso não tem por que contestar o caminho adotado pelo PPS. Nesse caso, o que abunda não prejudica.

É chegada a hora de os oposicionistas cobrarem uma posição de Zavascki.

 

 

TODO DIA

MINISTRO NEGA INVESTIGAÇÃO CONTRA DILMA

O ministro Teori Zavascki do STF (Supremo Tribunal Federal) negou ontem recurso protocolado pelo PPS na sexta-feira, que pedia que a presidente Dilma Rousseff (PT) fosse investigada por citação pelos delatores da Operação Lava Jato.

No documento, entregue ao Supremo pelo deputado federal Raul Julgmann (PPS-PE), a sigla questionava a decisão da Procuradoria-Geral da República de não pedir investigação da presidente por ter sido citada pelos delatores da Lava Jato.

A decisão ocorreu no mesmo dia em que o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), anunciou que a legenda iria endossar o pedido do PPS para que Zavascki autorize investigação sobre a presidente Dilma.

“Amanhã, a partir de uma iniciativa do PPS, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori. As oposições em razão das citações dos depoimentos da delação premiada vão pedir que se abra investigação em relação à presidente República”, afirmou Aécio.

A fala do senador ocorreu antes de ele tomar conhecimento sobre a decisão de Zavascki. Até a noite de ontem, o PSDB não havia se posicionado sobre o despacho.

Ao analisar o pedido do PPS, o ministro argumenta que a petição foi feita de forma errada, alegando que o agravo regimental é apócrifo (sem autor) e “sequer indica quem seria o subscritor, se advogado ou não. Não há identificação alguma, nem mesmo por timbre”, escreveu Zavascki.


16.03.2015

JORNAL DO COMMERCIO

8 MIL ADERIRAM AO ATO NA AV. BOA VIAGEM

Marcos Oliveira
Mariana Mesquita

RECIFE – Com faixas, camisas e bandeiras que pediam o fim corrupção e o impeachment da presidente Dilma, mais de oito mil manifestantes estiveram ontem a avenida Boa Viagem. A quantidade foi estimada pelo coronel Adalberto Freitas, da PM. A polícia, porém, não divulgou um número final oficial em relação ao grupo, que ocupou o trecho da orla entre a padaria Boa Viagem e o Segundo Jardim. Já o Vem pra Rua, grupo que organizou o evento, declarou à imprensa que calculava os presentes em “mais de cinquenta mil”.

O ato foi organizado por movimentos que se dizem apartidários. O maior deles é o Vem pra Rua, que teve também atos programados em mais de 100 cidades do Brasil e nove no exterior, incluindo Miami, Nova Iorque, Londres e Sidney. A maioria vestiu-se de preto ou verde e amarelo. Alguns acrescentaram o nariz de palhaço ao figurino, já outros usaram uniformes laranja e capacetes da Petrobras.

A caminhada começou por volta das 10h45, com a presença de um trio elétrico, um boneco gigante. Alguns políticos acompanharam o protesto, mas no chão: nenhum subiu nem se pronunciou no trio elétrico. Os deputados federais Raul Jungmann (PPS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB) se disseram favoráveis ao movimento popular.

 

 

DIARIO DE PERNAMBUCO

OPOSIÇÃO MARCOU PRESENÇA

Políticos contrários ao governo Dilma aproveitaram o protesto para marcar presença na passeata e pedir o fim da corrupção no país. Alguns, mais radicais, defenderam o impeachment da presidente, como o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o vereador do Recife André Régis (PSDB). “Vim apoiar. Trazer minha solidariedade. Sou a favor do impeachment, mas não vou propor. Ele (impeachment) deve surgir de fora para dentro para dar legitimidade. Foi assim com Collor nos protestos de rua”, disse Jarbas.

Outros, como os deputados federais Raul Jungmann (PPS) e Betinho Gomes (PSDB) foram mais moderados e alegaram que a destituição do poder só poderá acontecer se houver provas legais contra a petista. “Não estou aqui pelo impeachment. É preciso ter comprovação de culpa e dolo da presidente da República”, afirmou Jungmann.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

MÍDIA – O deputado Raul Jungmann (PPS) adora aparecer na mídia. Entrou com representação no STF pedindo para Dilma ser investigada no processo da Petrobras, apesar de o procurador geral da República, Rodrigo Janot, tê-la excluído de sua lista por falta de “indícios” para investigá-la. O PPS está inclinado a juntar-se ao Solidariedade em defesa do “impeachment” da presidente. Falta pouco.

 

OPOSIÇÃO DIVERGE SOBRE IMPEACHMENT

JUNGMANN considera pedido “precipitado e indevido”. Bruno Araújo preferiu a cautela e aguardar o resultado da CPI

ANDERSON BANDEIRA e DANIEL LEITE

Entre os cerca de dez mil manifestantes que marcaram presença na orla de Boa Viagem, no Recife, ontem, não houve nenhuma alusão explícita a partidos políticos. Apesar do apoio de legendas de oposição como PSDB, PPS e DEM, a única bandeira predominante era a do Brasil. Mesmo assim, diversos políticos oposicionistas foram ao ato e colocaram suas opiniões quanto ao possível processo de Impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

No momento em que parlamentares do seu partido estão na mira das investigações da Operação Lava Jato por suposta participação no esquema de corrupção da Petrobras, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) defendeu o impeachment da presidente. De passagem pela orla marítima de Boa Viagem para aderir à mobilização contra o Governo Federal, o peemedebista avaliou que há todos os elementos necessários para a abertura do processo de impeachment da petista. “Há todos os elementos. A confiança do povo se esgotou. A paciência do povo se esgotou. Se não for feito, o Brasil vai parar”, defendeu.

Jarbas Vasconcelos avaliou que o processo de impeachment só sairá com as forças da rua, num movimento de fora para dentro do Congresso, pressionando a classe parlamentar. Apesar da defesa do impeachment, o peemedebista rechaçou o pedido de intervenção defendido por alguns manifestantes. No entendimento do peemedebista, o caminho para resolver os rumos do País é a democracia. “Não a volta da ditadura”, disse.

Vice-líder do bloco oposicionista na Câmara, Rau Jungmann (PPS) considerou que o processo de impeachment “é precipitado e indevido”. Por outro lado, o pós-socialista está convicto de que as manifestações decretaram de vez o fim da agenda política da presidente Dilma. “O Governo tentou levar crise para o Congresso, mas ela é do governo. E, como esgotou a agenda, ou ele muda ou então mergulhará numa crise sem volta. Ou ele se recria ou não tem condições de continuar”, colocou.

Um dos maiores crítico do Governo Federal na Câmara, o líder da oposição Bruno Araújo (PSDB) preferiu a cautela quanto ao processo de impeachment. Ele avaliou que existem elementos duro apresentados na CPI da Petrobras. Porém, defendeu que as denúncias precisam ser comprovadas. “Se ao final disso existir comprovações efetivas e claras e houver demandas de impeachment formalizadas com coerência, possível”, disse.

 

MULTIDÃO INVADIU BOA VIAGEM

COMROSTOS pintados, cartazes e palavras de ordem, pernambucanos estiveram na Zona Sul para marcar descontentamento

ANDERSON BANDEIRA e DANIEL LEITE

Entre cartazes de protesto, palavras de ordem, xingamentos e estrofes do Hino do Brasil, aproximadamente dez mil pessoas, segundo a Polícia Militar, foram expressar a insatisfação contra o atual governo e a classe política. Os milhares de manifestantes que ocuparam na manhã de ontem a avenida Boa Viagem tinham como mote essencial o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). No entanto, a onda de insatisfação atingiu a tudo e todos. Eram pessoas contra a corrupção da Petrobrás, contra as MPs 664 e 665, que restringiram direitos da classe trabalhadora; e também os revoltadas com os políticos brasileiros. Pernambuco foi uma das 23 capitais do País a realizar a mobilização.

Munidos de apitos, panelas, faixas e cartazes, os manifestantes usavam as cores verde e amarelo para expressarem o descontentamento com o governo. Em diversos momentos, a multidão puxou o Hino nacional, com as mãos no peito, para enaltecer a defesa dos interesses nacionais. Os manifestantes ecoavam gritos de “vem pra rua” e eram aplaudidos pelos moradores dos prédios da orla, que também exibiam bandeiras do Brasil nas varandas.

Para o criador do evento nas redes sociais, Diego Lagedo, o protesto de ontem teve a presença de todas as parcelas da população. “Disseram que aqui só tinha elite burguesa, mas aqui está o povo reunido contra os escândalos”, disse.

Apesar de criticados, políticos compareceram ao evento e foram assediados. Os deputados federais Bruno Araújo e Daniel Coelho, ambos do PSDB; Raul Jungmann (PPS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB), se dividi ram entre entrevistas e foto com os militantes.

 

FOLHA POLÍTICA

Renata Bezerra de Melo

…CAMPO – Em paralelo, a tucana agenda reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para debater o tema. Deve ir a Brasília nos próximos dias. Ontem, compareceu à manifestação, em Boa Viagem, assim como Jarbas Vasconcelos, Daniel Coelho, Raul Jungmann, Diogo Moraes, Bruno Araujo.

 

 

BLOG DA FOLHA

TEREZINHA: PROTESTO DE SEXTA DO PT FOI UMA PIADA

Tucana posa para foto ao lado do deputado federal Raul Jungmann (Foto: André Nery/ Folha de Pernambuco)

Presente no protesto que ocorreu na Avenida Boa Viagem, a ex-deputada Terezinha Nunes (PSDB) criticou o ato realizado em prol do PT e da presidente Dilma Rousseff (PT) no Recife, na última sexta-feira (13). Segundo a tucana, a manifestação deste domingo (15), contra o Partido dos Trabalhadores e a líder petista foi feito de maneira espontânea pela população.

 “O (protesto) de sexta foi uma piada. Aqui tem muito mais gente. É espontânea. Ninguém foi pago”, disparou a ex-parlamentar.

Ela também comentou que se houver necessidade, o pedido de impeachment contra Dilma deve ser feito. “Agora eu reitero (sobre o impeachment) só se a população se manifestar. Os políticos não vão fazer isso espontaneamente”, disse.

De acordo com a ex-parlamentar, Dilma já está sendo investigada pelo escândalo de corrupção da Petrobras. “Acho que ela já está incluída no processo judicial. Na verdade ela não virou réu porque é Presidente da Republica. Isso já é pagina virada. Agora falta a vontade popular”, afirmou a tucana.

Com informações de Daniel Leite, da Folha de Pernambuco.

 

 

BLOG DE JAMILDO

VIDA MODERNA

RECIFENSES USAM AS REDES SOCIAIS NESTE DIA DE PROTESTO PARA PEDIR IMPEACHMENT

Impeachment foi a principal palavra utilizada nas redes sociais no dia de hoje durante protesto no Recife.

Segundo estudo da Le Fil, assessoria e consultoria em internet e redes sociais, o sentimento de 80% dos internautas foi de insatisfação com a atual presidente.

Apenas 9% deles defenderam a chefe de Estado, enquanto 11% não expressaram um posicionamento.

Entre os assuntos debatidos, destacam-se os conflitos entre os pedidos de Impeachment e aqueles que defendem a reforma política. Ainda que em menor número, internautas pediram também intervenção militar. O assunto mais falado foi, com 29% das menções, o Impeachment.

Com o bordão “Fora, Dilma!”, manifestantes fizeram coro pela saída da presidente. Por outro lado, com 3,5% das menções, vieram os pedidos de reforma política, estes na grande maioria partindo por defensores de Dilma Rousseff.

Já 2,2% das menções citaram, por sua vez, a intervenção militar, argumento este que foi bastante hostilizado por outros internautas. O termo “corrupção” foi falado em 15% das menções, mostrando que esse ainda é o ponto crítico da gestão federal.

Entre os políticos citados, Jarbas Vasconcelos (2,8% das menções), Raul Jungmann (1,2%) e André Régis (0,3%) se destacaram pelas críticas dos internautas, que ironizaram o fato da manifestação ser contra corruptos. Os três foram objeto de reportagem aqui no Blog de Jamildo por participarem das manifestações em Boa Viagem, nesta manhã.

O ex-presidente Lula recebeu 0,8% das menções, divididos em pedidos pela volta dele à presidência e pedidos que o mesmo não torne a governar o País. Já o PT e o PSDB foram os partidos mais citados.

“O estudo mostra tendências a partir da análise do comportamento das pessoas nas redes sociais no dia de hoje com foco nos recifenses. Observamos que há um descontentamento da população e um pedido forte de impeachment. Em relação ao dia 13, hoje os debates gerados pelo pedido de impeachment foram 558% maior, o percentual de insatisfação do governo Dilma também cresceu e o tema de impeachment e reforma política foram destaques. Por outro lado, observou-se pouca atuação direcionada para o Recife da militância e de grupos políticos a favor do governo federal, que também não mostrou estratégia neste momento de crise nas redes sociais. Esse era um momento importante para os defensores do governo federal aproveitarem o embate e se contrapor ao volume de pedidos de impeachment na internet. A imagem que ficou nas redes sociais para quem acompanhou foi de pedido para saída da presidente do governo”, afirma Socorro Macedo, diretora executiva da Le Fil.

O assunto esteve em alta nas redes entre as 10h e 12h, momento em que portais de notícias publicaram vídeos e balanços das manifestações. Durante todo o período em análise, o gênero masculino foi maioria, representando 62%. O Facebook foi a mídia mais usada pelos internautas, com 80% das menções, contra 20% do Twitter.

As menções analisadas foram capturadas a partir das palavras-chave “dilma recife”, “manifestação boa viagem”, “dilma boa viagem” e menções em eventos e grupos abertos relacionados ao ato de hoje, nas redes sociais Facebook e Twitter. Ao todo, foram 5.015 citações capturadas, entre 7h e 13h do dia 15/03, no qual 1.751 delas foram analisadas para este estudo.

 

IMPEACHMENT

COM HINO NACIONAL E BONECO DE SÉRGIO MORO, PROTESTO CONTRA DILMA TOMA PRAIA DE BOA VIAGEM NO RECIFE

Num contraponto às cirandas e maracatus do ato das centrais sindicais com apoio do PT nessa sexta-feira (13), o protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) tomou conta da Praia de Boa Viagem, na Zona do Sul do Recife, entoando várias vezes o hino nacional, neste domingo (15). Segundo o coronel Adalberto Freitas, que comandou o esquema de segurança, mais de 8 mil pessoas participaram do ato contra a corrupção e em defesa do impeachment na capital pernambucana. A grande maioria delas vestida nas cores da bandeira nacional.

Pelo menos dois grupos participaram da organização do ato deste domingo: o Estado de Direito, que pedia a deposição de Dilma, e o Vem Pra Rua, que só luta contra a corrupção. Um boneco gigante de carnaval com a imagem do juiz federal Sérgio Moro, que coordena o processo da Operação Lava Jato, segurando a mangueira de um posto de gasolina, circulava em meio à multidão.

“Fora Dilma” era o principal grito de guerra da manifestação, que se juntava ao “Um, dois, três. Quatro, cinco, mil. Quero que a Dilma vá para fora do Brasil” e ao trecho do Hino da Independência “Ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil”. No final do protesto, no 2º Jardim da Avenida Boa Viagem, a multidão rezou um pai nosso.

Líder nacional do PT, o ex-presidente Lula também foi alvo das críticas, chamado de “molusco”. “Esse cara é um merda!”, gritou um dos homens que discursou no ato, sendo aplaudido pelos manifestantes. Dilma também foi chamada de bandida. “Tenho fé de ver Dilma numa penitenciária feminina”, afirmou outro dos que falaram.

PETISTAS LOCAIS – Petistas pernambucanos também foram alvo das críticas do grupo. “João Paulo, não adianta dançar ciranda entre companheiros. Eu o desafio a falar do lixo do Recife”, disparou um dos líderes do movimento, no trio elétrico, em referência ao ex-prefeito recifense, que entrou na roda de ciranda durante o ato da CUT.

 “Estamos pagando a conta de Humberto Costa”, criticaram, sobre o senador, líder do PT, que foi incluído na lista de investigados da Lava Jato. “Hoje é dia de fantástico e Humberto vai pedir música. Porque ele é vampiro, sanguessuga e petrolão”, dispararam, sobre as denúncias contra o senador.

 Sobraram críticas ainda contra o Supremo Tribunal Federal (STF), pelo fato de o ministro Dias Toffoli, que já foi advogado do PT, ter migrado para a 2ª Turma do Supremo, que julgará a Lava Jato. O economista alemão Karl Marx, um dos principais intelectuais de esquerda, foi chamado de psicopata.

POLÍTICOS DE OPOSIÇÃO – Alguns dos principais políticos que fazem oposição ao governo federal no Estado compareceram ao ato deste domingo. O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) defendeu o impeachment de Dilma. “Já existem todos os elementos para um impeachemnt. A confiança do povo se esgotou. A paciência se esgotou”, afirmou.

O deputado federal Raul Jungmann (PPS), que também apoiou o protesto pela luta contra corrupção, discordou do Solidariedade e do colega Jair Bolsonaro (PP-RJ), que já defendem abertamente o impeachment. “É precipitado e indevido. Não é através de assinaturas que que nós vamos atender à Constituição, que exige a comprovação de culpa e dolo”, explica.

Já o vereador André Régis, presidente do PSDB do Recife, o debate sobre o impeachment está apenas começando. “Se tudo o que foi dito pelos delatores se confirmar no Supremo, acho que a possibilidade de impeachment é real”, avalia.

ATO TRANQUILO – Em geral, o protesto em frente à Praia de Boa Viagem foi tranquilo e várias crianças e idosos acompanharam o trajeto. No único tumulto, a aposentada Dona Dejane, de 69 anos, foi xingada por segurar um cartaz defendendo Dilma Rousseff. Dois senhores também passaram mal, sendo que um deles teve que ser atendido por uma ambulância.

Informações dão conta de que um novo ato, novamente em várias capitais do País, deve ser convocado para o dia 15 de abril. A organização do protesto no Recife diz, porém, que ainda não há uma data fechada para uma nova passeata e que depende do movimento nacional.

VOLTA DOS MILITARES – Pelo período da tarde, um segundo ato convocado pelo grupo Direita PE, também na Praia de Boa Viagem, defendia uma intervenção militar no País, como ocorreu em 1964. Segundo informações do Jornal do Commercio, o segundo protesto teve bem menos gente que o da manhã. Eles também cantaram o hino nacional.

 

 NA BOCA DO POVO

JARBAS VASCONCELOS PARTICIPA DE MANIFESTAÇÃO NO RECIFE E DEFENDE IMPEACHMENT DE DILMA

O ex-governador Jarbas Vasconcelos, do PMDB, hoje deputado federal, apareceu, ainda há pouco, no ato de protesto contra a corrupção no governo Dilma, que ocorre em Boa Viagem. A manifestação começou por volta das 9 horas.

 “Há todos os elementos. A confiança do povo se esgotou. A paciência do povo se esgotou. Se não for feito, o Brasil vai parar. Ela tem que sair, mas é pela força das ruas. Isto só será feito de fora para dentro do Congresso”, defendeu.

Jarbas Vasconcelos criticou as pessoas que pedem a volta dos militares. “O caminho para resolver o Brasil é a democracia. Não a volta da ditadura”, disse.

Além de Jarbas Vasconcelos, o deputado federal Raul Jungmann participou das manifestações na capital pernambucana. Ele defendeu a realização de novas manifestações e disse que elas devem reclamar contra a corrupção e o estelionato eleitoral, como classificou o governo Dilma.

 “O movimento de impeachment é precipitado e indevido. Não há comprovação de culpa ou dolo”, disse acreditar.

Depois de uma primeira parcial de cerca de R$ 3,5 mil pessoas, a Polícia Militar de Pernambuco acaba de atualizar a estimativa de pessoas nas manifestações em Boa Viagem, para mais de 8 mil pessoas. A marcha chega neste momento ao segundo jardim de Boa Viagem.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

PPS PEDE AO STF QUE INVESTIGUE TAMBÉM DILMA ROUSSEFF

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da minoria na Câmara Federal, protocolou no Supremo Tribunal Federal, na última sexta-feira (12), em nome do seu partido, uma representação contra a presidente Dilma Rousseff para que ela também seja investigada na Operação Lava Jato.

“Como ela teve o nome citado pelos delatores, Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff, deve-se apurar se houve, de fato, o envolvimento dela”, disse o parlamentar pernambucano.

 Na representação, o PPS alega que jurisprudência do próprio STF é pacífica em relação a esta matéria: a imunidade constitucional do chefe do Poder Executivo não impede que, por iniciativa do Ministério Público, sejam ordenadas na fase pré-processual diligências de caráter instrutório.

O requerimento foi endereçado ao ministro Teori Zavascki, relator do processo da Lava Jato no STF.

O PPS defende o direito de ver “devidamente apurada” a afirmação de Paulo Roberto Costa, em delação premiada, segundo a qual teria dado R$ 2 milhões do esquema de propina da Petrobras para a campanha da presidente.

 

 

LEIAJÁ

MANIFESTAÇÃO CONTRA GOVERNO DILMA INICIA NO RECIFE

Com faixas, cartazes e caras pintadas, pessoas de várias faixas etárias saem às ruas cobrando o fim da corrupção

por Élida Maria

Vestidos de verde e amarelo ou com a camisa do Brasil, com rostos pintados e acompanhados de familiares, centenas de pessoas participam na manhã deste domingo (15) da manifestação contra a corrupção no país. Com concentração na Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, o protesto que iniciou ao som do Hino Nacional, conta com trios elétricos, banda de fanfarra e uma população diversificada entre idosos, adultos e até crianças.

Entre as faixas levadas por muitas pessoas estão expostas cobranças para melhoria do Brasil e indignação com a atual gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) como as frases “Fora Dilma”, “Petrolão pega ladrão” “Basta” e “eles assaltaram a Petrobras”.

Acompanhando o ato público a economista Maria Helena se mostrou revoltada com a situação atual do Brasil. “Vim participar por indignação com relação a corrupção do país”, justificou a participante come esperança que o protesto dê resultados. “A manifestação vai romper esse poder do PT, tirando Dilma e Lula do poder”, anseia a economista.

Para o comerciário José Augusto que foi ao protesto com a esposa e dois filhos, é preciso mostra a família o que é cidadania. “Em 92 quando teve as manifestações (contra Collor) eu tinha 14 anos, aí fui sozinho, e hoje eu queria mostra ao filhos como se faz a cidadania”, destacou pontuando em seguida os principais motivos da manifestação. “protesto pela corrupção, os estelionatos eleitorais, os altos impostos e a inflação”, descreveu Augusto.

Além da população em geral, alguns políticos também participam da manifestação como os deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Raul Jungmann (PPS) e a ex-deputada estadual, Terezinha Nunes (PSDB).

*Com informações de Giselly Santos

 

 JARBAS E JUNGMANN REFORÇAM PROTESTO CONTRA DILMA

Políticos criticaram a gestão da presidente Dilma e caminharam junto com manifestantes

por Élida Maria

A mobilização deste domingo (15) realizada na Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, não contou apenas com a participação de populares. Com a presença de 8 mil pessoas, segundo a Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE), alguns políticos da oposição como os deputados federais Raul Jungmann (PPS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB) também fizeram questão de marcar presença no ato.

Segundo Jungmann, a manifestação deste domingo tem o objetivo de defender o país. “Uma caminhada em defesa do Brasil, contra a corrupção e o estelionato eleitoral da presidente Dilma que prometeu uma coisa e está fazendo outra”, disparou o pós-comunista, afirmando estar emocionado com a participação popular e comentando o evento da última sexta-feira (13), a favor da presidente Dilma. “A sociedade está em movimento e não há quem possa dizer a ela qual é a hora de parar ou qual é a hora de prosseguir. Ela é quem vai decidir, e acho também que a possibilidade que a gente não caminhe para uma polarização detém da sociedade. Está nas mãos da presidente”, ressaltou.

Jungmann também avaliou alguns clamores da população como o impeachment da presidente e a volta da Ditadura. “Não é hora de impeachment não. É o momento de estarmos aqui a favor do fim da corrupção”, opinou, reprovando em seguida o pedido do retorno da Ditadura Militar. “Volta à ditadura é crime. A Constituição diz que quem atenta contra as instituições do país democráticas, comete crime. Quem pede a volta da ditadura é criminoso e tem que ser devidamente responsabilizado. O jogo é democrático. Ditadura é violência, é crime, é desrespeito a Constituição”, reforçou.

Outro político que fez questão de participar do protesto foi o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB). Mesmo sendo filiado do PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer, o parlamentar não se esquivou em criticar a gestão de Dilma Rousseff (PT) e defender a o impeachment, apontando elementos favoráveis para a saída da petista. “Há todos os elementos. A confiança se esgotou, a paciência se esgotou, a irritação foi lá para cima e ninguém sabe em que isso vai dar, mas eu sei em que isso vai dar: o país vai parar totalmente paralisado: a economia, trabalho, e a gente não pode ver isso. Ela tem que sair (Dilma), mas tem que sair pelas ruas”, cravou o peemedebista.

Apesar de defender o impeachment da presidente, Jarbas se opôs a Ditadura, da mesma forma que Jungmann. “Tenho certeza que isso é uma minoria (quem defende a ditadura). O caminho não é esse. O caminho é a da democracia, da liberdade. Não pode corrigir um retrocesso, uma coisa ruim, com outra pior”, destacou o parlamentar.

*Com informações de Giselly Santos

 

INSATISFEITOS, ELEITORES PEDEM IMPEACHMENT DE DILMA

Manifestação no Recife reuniu 8 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar

por Giselly Santos

Milhares de pernambucanos foram a Orla de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, neste domingo (15), pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Vestidos de verde e amarelo, os rostos pintados e com apitos, os manifestantes iniciaram a passeata por volta das 10h. De acordo com a Polícia Militar, a estimativa é de que entre 8 mil pessoas participaram do ato.

Entre as principais ações dos que protestavam, a entonação do Hino Nacional foi o que marcou a participação popular. Além disso, os coros de “fora Dilma” e “fora PT” eram os mais ouvidos. Bem como vaias à petista. Conhecido como hino de oposição a Ditadura Militar, a música “Para não dizer que não te falei de flores”, de Geraldo Vandré, também esteve entre as mais cantadas.

Um dos movimentos que integravam a manifestação foi o Vem Pra Rua, iniciado em junho de 2013. Como forma de protesto pelos casos de corrupção na Petrobras, investigados pela Polícia Federal, eles levaram à rua um boneco gigante do juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso. “Nosso protesto hoje é contra a corrupção e pela apuração dos crimes da Lava Jato, com punição dos culpados, independente de partido”, afirmou um dos integrantes do movimento que preferiu não se identificar.

Para captar recursos para os movimentos, os grupos vendiam camisas e adereços para os que participavam do ato. Uma delas dizia “Basta” e tinha uma mão com quatro dedos, em alusão o ex-presidente Lula (PT).

Para o organizador da manifestação, o estudante de história Diego Lagedo, a adesão foi mais do que esperada. “Nos sentimos muito satisfeitos. O pessoal veio à rua mostrar que está insatisfeito com esse governo. O povo está mobilizado. E a gente só vai parar quando o Congresso colocar Dilma para fora”, disparou. Questionado se eles também pregavam o retorno da intervenção militar, Lagedo negou. “Nós não concordamos, pois somos um movimento legalista e que acredita no Estado de Direito”, alertou o organizador.

Novas manifestações

Além do ato deste domingo (15), outras mobilizações pró-impeachment de Dilma já estão sendo organizadas. A expectativa inicial é de que aconteçam nos dias 15 de maio e 15 de junho.

 De acordo com o organizador do evento no Recife, Diogo Lagedo, as datas serão definidas pela Mobilização Nacional. “Vamos voltar às ruas sim. Este foi só o primeiro ato. Vamos ver as datas que a Mobilização vai convocar. Quantas vezes eles convocarem, iremos às ruas”, prometeu.

 

 

 RÁDIO JOVEM PAN

DEPUTADO FEDERAL RAUL JUNGMANN (PPS) FALA SOBRE MANIFESTAÇÕES CONTRA O GOVERNO

http://bit.ly/1DrxE7D

 

 

JC ONLINE

MANIFESTAÇÃO

PROTESTO CONTRA DILMA E O GOLPE MILITAR TOMA A AVENIDA BOA VIAGEM

Cerca de 8 mil pessoas participaram do protesto pró-impeachment e contra o golpe militar na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, neste domingo (15). Os manifestantes seguiram da Padaria Boa Viagem até o Segundo Jardim com placas, cartazes, panelas e bandeiras. A manifestação durou cerca de três horas.

O ato é organizado por movimentos que não são ligados a partidos políticos. O maior deles é o Vem pra Rua, que informou à imprensa que mais de 50 mil pessoas estiveram presentes no local,  e vem organizando atos programados em mais de cem cidades do Brasil e nove no exterior, incluindo Miami, Nova Iorque, Londres e Sidney. Até a última sexta-feira (11), 3,5 mil camisas do ato tinham sido confeccionadas e havia solicitações para outras 1,5 mil.

Na concentração, os participantes cantaram o hino nacional e gritaram palavras de ordem como “Burguesia é o PT! Fora Dilma”. Três carros de som, um trio elétrico e uma ambulância atuaram dando suporte.

Os protestantes vestiram verde e amarelo. Alguns acrescentaram o nariz de palhaço ao figurino, já outros usaram uniformes laranjas e capacetes da Petrobras. Uma camisa amarela com os dizeres “Basta!” e uma mão preta com quatro dedos foi vendida por R$ 15 no local.

A imagem é reproduzida também em cartazes, acompanhada das hashtags “cansei de ser palhaço” e “o Brasil é o meu partido”. Placas e faixas trazem vários dizeres, a exemplo de “o petróleo é nosso, a propina é deles”.

Alguns políticos acompanharam o protesto. Os deputados federais Raul Jungmann (PPS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB) marcaram presença.

Os dois são a favor do ato. “Dilma pode ficar, se estiver dentro da lei. O governo do PT roubou a democracia”, disse Raul Jungmann. Já Jarbas Vasconcelos afirma que o partido dele vai “junto com o povo”.

Por causa da manifestação, os bicicletários localizados no Parque Dona Lindu, Praça Boa Viagem, Rua Padre Carapuceiro, Rua Professor José Brandão, Segundo Jardim e Tomé Gibson não funcionarão neste domingo (15). Tinha tantos manifestantes ocupando a via que muitos ciclistas não conseguiram andar na ciclofaixa.

Várias pessoas subiram no trio elétrico para prestar depoimento sobre o governo Dilma. Entre eles, estava um homem que se identificou apenas como “humilde”, uma pessoa com câncer e um venezuelano.

O protesto se encerrou ao chegar no Segundo Jardim, por volta do 12h, de maneira bastante pacífica. Outro ato está marcado para o dia 15 de abril.

PANELAÇO

Após o ato pacífico realizado pela manhã, moradores de Boa Viagem voltaram a protestar por volta das 19h20, desta vez com um forte panelaço.

Ato ocorre no momento em que os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretária-Geral da Presidência, Miguel Rosseto, participam de entrevista coletiva sobre as manifestações pelo Brasil.

 

SEGUNDO A POLÍCIA, PROTESTOS PELO BRASIL REUNIRAM 2,3 MILHÕES DE PESSOAS

Segundo dados das Polícias Miliares dos Estados brasileiros, cerca de 2,3 milhões de pessoas participaram, em todo o País, das manifestações que tomaram as ruas no último domingo (15), pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff e maior combate à corrupção. São Paulo foi o local que reuniu o maior número de pessoas – segundo a PM, 1,2 milhão de manifestantes lotaram a Avenida Paulista. No Recife, o protesto aconteceu na Avenida Boa Viagem e, segundo a PM, reuniu oito mil pessoas.

 O ato é organizado por movimentos que não são ligados a partidos políticos. O maior deles é o Vem pra Rua, que informou à imprensa que mais de 50 mil pessoas estiveram presentes em Boa Viagem, e vem organizando atos programados em mais de cem cidades do Brasil e nove no exterior, incluindo Miami, Nova Iorque, Londres e Sidney. Até a última sexta-feira (11), 3,5 mil camisas do ato tinham sido confeccionadas e havia solicitações para outras 1,5 mil.

Os manifestantes estavam munidos, em sua maioria, com camisas amarelas e cartazes pedindo o impeachment de Dilma e o fim da corrupção no Brasil.

Na concentração, os participantes cantaram o hino nacional e gritaram palavras de ordem como “Burguesia é o PT! Fora Dilma”. Três carros de som, um trio elétrico e uma ambulância atuaram dando suporte.

Alguns políticos acompanharam o protesto. Os deputados federais Raul Jungmann (PPS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB) marcaram presença.

Os dois são a favor do ato. “Dilma pode ficar, se estiver dentro da lei. O governo do PT roubou a democracia”, disse Raul Jungmann. Já Jarbas Vasconcelos afirma que o partido dele vai “junto com o povo”.

Não foi apenas no Brasil que as manifestações contrárias ao governo tomaram forma. Na Inglaterra e no Canadá foram registrados protestos contra a presidente Dilma Rousseff. Os dois movimentos reclamaram do mau momento vivido no Brasil com os recentes casos de corrupção.

 

NE 10

MANIFESTAÇÃO

PROTESTO CONTRA DILMA ROUSSEFF GANHA CORPO NO RECIFE

A mobilização nacional de protestos contra o Governo Federal também tem representantes no Recife. Centenas de opositores saíram em passeata pela Avenida Boa Viagem, beira-mar da capital pernambucana, na manhã deste domingo (15). A concentração começou às 9h e a movimentação deve seguir durante toda a manhã e tarde na Zona Sul do Recife.

A psicóloga Mércia Vilar distribuiu rosas e narizes de palhaço em frente ao seu prédio, na Avenida Boa Viagem

A psicóloga Mércia Vilar distribuiu rosas e narizes de palhaço em frente ao seu prédio, na Avenida Boa Viagem

O protesto é organizado por movimentos desvinculados de partidos políticos, que divergem nas suas reivindicações: alguns defendem a reforma política e a melhoria nas investigações de corrupção no País, outros defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff e outros pedem até mesmo a intervenção militar. Segundo a Polícia Militar, cerca de 8.000 pessoas estavam presentes na manifestação um pouco antes de 12h.

Um trio elétrico que guiava os manifestantes levava uma faixa pedindo o impeachment da presidente. Os defensores da intervenção militar, porém, não foram bem recebidos na manifestação. Os participantes informaram que o ato que defende a volta dos militares só sairá às 15h. Alguns moradores dos prédios da beira-mar penduraram bandeiras nas suas varandas. A psicóloga Mércia Vilar, além de hastear a bandeira, distribuiu rosas brancas e narizes de palhaço para aqueles que passavam no local.

O estudante Diego Lagedo, que cursa o sétimo período de História na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é um dos organizadores do movimento. Questionado sobre a quantidade de pessoas presentes no protesto, ele afirmou aguardar os números divulgados pela Polícia Militar: “Diferentemente das pessoas do PT, acreditamos na Polícia, e aguardaremos a liberação dos números da PM”. Ao ser perguntado sobre os pedidos de intervenção militar, o estudante informou que as pautas do protesto estavam definidas, e que aqueles que defendiam a intervenção deveriam participar de um novo ato, que ocorrerá às 15h.

O comércio informal teve espaço na Avenida Boa Viagem. Camisas com dizeres contra o governo do PT e da Seleção Brasileira eram comercializadas no local. Apesar de apartidário, políticos pernambucanos como os deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Raul Jungmann (PPS) e a ex-deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) participaram do evento.

Um ato contra o protesto estava marcado na praia de Boa Viagem – mas não chegou a ocorrer. Algumas manifestações isoladas contra o ato, porém, fizeram parte do movimento. Este foi o caso da aposentada identificada como Dejanira, de 69 anos, que levou um cartaz com os dizeres: “Tudo se resume à luta pelo poder: quem tá fora quer entrar… (na marra) mas quem tá dentro não sai… (por ter sido eleita)” (sic). Alguns manifestantes presentes no local se irritaram, chegando a proferir palavras de baixo calão contra a senhora. Nenhuma grande confusão foi registrada até o momento, as únicas ocorrências registradas no local foram de pessoas com problemas de queda de pressão.

 

 

CONVERSA AFIADA (PAULO HENRIQUE AMORIM)

DILMA, QUEM NÃO FAZ LEVA

O Stédile ocupou a rua e o PCdoB ocupou ​o debate ideológico.

A Natuza Nery, da Fel-lha (ver no ABC do C Af), cujos proprietários ignoravam a conta gorda no HSBC, a Natuza agora pratica a análise psicanalítica por telepatia.

 Um fenômeno que está a desafiar a obra de Freud.

 (Essa moça vai longe: vai para a GloboNews tentar tirar o lugar da LoPrete, que tenta tirar o lugar da Urubóloga – que consta no ABC do C Af).

Natuza diz na Fel-lha desse domingo (15/03) que um observador à distância (por telepatia, portanto) vê na Dilma “uma capitulação emocional à crise que engolfou (sic) o governo”.

 Capitulou !

Como diz o Houaiss: entregou-se, deixou de resistir.

Convenceu-se, enfim, de que quem ganhou foi o Aécio !

Está incapacitada, como se sofresse uma lesão cerebral que a deixou inanimada, engolfada na profunda depressão, na Dark Lady.

Segue o diagnóstico da dra. Natuza.

 “Uns atribuem a metamorfose (sic) à dieta de Ravenna. Outros acham que ela começou a tomar florais de Bach”.

O que são os florais ?

 “As essências florais são extratos líquidos naturais e altamente diluídos de flores, plantas e arbustos, que se destinam ao equilíbrio dos problemas emocionais. O objetivo da terapia floral é o equilíbrio das emoções do paciente buscando a consciência plena do seu mundo interior e exterior.”

Como se diz no Nordeste, segundo Natuza a Dilma ficou abestada !

Segundo a mesma repórter telepática, diante desse estado de irremediável abestamento, “o criador está perdendo a paciência com a criatura.”

O criador é o Lula e a criatura, a Dilma.

No fim da reportagem, o Ministro General Oliva (no ABC do C Af) surge como Batman para salvar Gotham City.

O Ataulfo Merval (também no ABC do C Af), que se vale do Grande Estadista Raul Jungmann,  e a colonista (no ABC) da Fel-lha, Vera Magalhães, dizem a mesma coisa: o impítim meuzovo é uma questão de dias, senão de horas.

Tudo por causa do trepidante depoimento que um criminoso reincidente, o doleiro Youssef, fará pela 489ª vez.

Youssef diz qualquer coisa.

Youssef, como se sabe, é o único lavador de dinheiro do mundo que tem preferências ideológicas.

Ele não lava dinheiro de tucano, em hipótese nenhuma !

Dois outros grandes Estadistas – Pauzinho do Dantas (no ABC do C Af) e Jair Bolsonaro – dedicam-se à causa do impítim.

Até o inesquecível Presidente do Supremo, Ministro Ayres Britto, também conhecido como o Big Ben de Propriá (outro que está no ABC), procura conter a fúria Golpista.

(Britto usa a expressão ‘passar o país a limpo’, que, ao lado de ‘isso é uma vergonha !’ notabilizou o âncora Boris Casoy da Bandeirantes , cuja família de proprietários está toda atolada no HSBC. Boris também foi por muitos anos da cúpula da Fel-lha, cujos proprietários também se afogaram no HSBC. Vamos ver quando o Casoy vai voltar a usar o ‘isso é uma vergonha !’)

 De novo ao insigne Ministro Britto:

“.. a cidadania é o segundo fundamento dos princípios fundamentais da Republica. O primeiro é a soberania popular. “

 (Ele deve se lembrar dos tempos em que era do PT … – PHA)

”E por que a cidadania bem logo depois de soberania ? Porque o soberano é quem decide, você é soberano quando vota”.

A partir daí se constrói a legitimidade do poder da Dilma.

 No voto do povo !

Como diz o Stédile na TV Afiada, a burguesia quer suprimir a soberania popular através da Globo !

 E como o Governo reage ?

Não reage.

Porém, o Governo, na prática, não está abestado, apesar da repórter telepática.

Nesse sábado, o ansioso blogueiro soube que uma amiga baiana, a Meire, que faz a melhor caipirinha de siriguela do MUNDO !,  entrou ontem, sábado, em seu apartamento do Minha Casa Minha Vida, em Salvador.

Ela não está abestada.

Ela se tornou cidadã, ainda mais que votou na Dilma !

E a Luzenira, que enviou um comentário ao Conversa Afiada ?

Olha só, Natuza, que interessante:

Luzenira Ferreira

Sou professora de escola pública em Recife (Rede Oficial de Ensino do Estado de PE) desde 1997 e pude ver ao longo desses anos a melhoria da qualidade de vida dos meus alunos. Hoje ensino aos filhos de alguns desses 36 milhões de pessoas antes invisíveis e resgatadas pelos programas sociais (dos governos Lula/Dilma) que nossa elite critica. Lembro dos seus pais, vivendo em condições sub-humanas e indo à escola para garantir ao menos uma refeição durante o dia. Lembro que, antes, me diziam que ao crescer gostariam de ser traficantes, matadores… e coisas do tipo. Hoje, quando vejo meus alunos chegando com suas três refeiçoes garantidas, morando em casas/apartamentos simples (mas muito mais dignas de merecerem o nome de habitação), alguns chegando de carro na escola e querendo ser advogados, médicos, engenheiros, professores…vejo que realmente estamos no caminho certo. Claro que temos muito que acertar ainda, mas não podemos negar nossas conquistas. Com essa certeza, digo não ao golpe orquestrado por nossa mídia golpista e pelas elites seculares do nosso país. Com o coração renovado de esperanças e mais vermelho do que dantes quero chegar em 2018 vendo meus alunos e nosso povo ocupando o lugar que durante mais de quinhentos anos lhes foi negado. Adelante compañeros, somos muitos, somos fortes!!!

 Natuza, entrevista a Luzenira.

O C Af te fornece o e-mail …

Por que o Brasil não conhece a Luzenira ?

Não vai à casa da Meire tomar uma caipirinha ?

Claro, por causa do sítio da Globo, do PiG.

Mas, também porque o Governo não ataca.

 E quem não ataca leva.

Essa mesma Natuza, que não faz perguntas, mas aplica punhaladas, “entrevistou” o Ministro Berzoini das Comunicações, na Fel-lha, sábado (pelo jeito, os ministros petistas de SP adoram a Fel-lha …):

 – Quando vai encaminhar o projeto de regulação da mídia?

– Abriremos debates públicos no fim do semestre. Vamos abrir diálogo muito amplo e sem prazo para encerrá-lo. Nesse tema, se não afastarmos os mitos e maniqueísmos, não iremos a lugar nenhum especialmente numa conjuntura difícil como a que temos hoje. O governo não pode ficar nem surdo a quem diz que não tem que ter mudança nenhuma nem mudo com aqueles que dizem que tem que ter mudança profunda.

O Berzoini se bernardiza a cada entrevista !

Abrir o diálogo sem prazo para encerrar !

Ora, faça-me um favor !

Vá ter medo da Globo assim no Projac !

Sabe quando a Dilma vai fazer a Ley de Medios?

Quando a #globogolpista se tornar irrelevante.

Porque, como demonstra a Nielsen, a Globo vai morrer gorda.

E o Governo não vai precisar nem empurrar ela para o túmulo.

Vai fazer que nem fez com a Comissão da ½ Verdade.

(O Brasil é o único país sul-americano que não fez uma Comissão 1/1 da Verdade. O único país sul-americano que anistiou os que cometeram crimes contra a Humanidade.)

 Fracassou ?

Ah, o Governo não tem nada a ver com isso !

O Governo tentou “dialogar com a sociedade”.

Dialogar com quem, cara pálida ?

Falta dialogar com quem ?

Com o Imaculado Cunha (ver no ABC do C Af) ?

Tem o projeto de Ley de Medios do Franklin – “nada além da Constituição !”

Tem o PLIP, o magnífico projeto de iniciativa popular.

Agora, de que adianta o PT dizer que quer a Ley de Medios, de os petistas, na frente do Lula, gritarem “o povo não é bobo”, e o Ministro das Comunicações dizer isso à Fel-lha: eu ainda preciso consultar os filhos do Roberto Marinho – aqueles que não têm nome próprio ?

Ah, tem muito corrupto no PT, dizem os coxinhas..

Ah, é ?

Qual foi o petista que fez essas perguntas que o Bessinha formula: quem é o dono do jatinho ?; quem e o dono da cocaína do helicóptero  ?

Como é que o Fernando Henrique comprou aquela fazendinha em Minas  ?

Com que dinheiro ?

O PT de Minas mandou ver ?

O Pimentel vai abrir o armário do Aecím ?

De que vive o Cerra ?

Quem tem a maior pinacoteca privada de São Paulo (depois do Edmar Cid Ferreira, claro …) ?

Qual foi o resultado dessa estratégia defensiva, de se deixar “engolfar”, sitiar ?

De não atacar !

Sabe o que aconteceu, amigo navegante ?

O Stédile assumiu a liderança da rua e o PCdoB  assumiu a liderança política.

(Pena que o PSOL seja um partido concentrado Rio e mais moralista do que esquerdista. Com a devida e magnífica exceção do grande parlamentar Jean Willys. Baiano e carioca !)

O PT perdeu a capacidade de propor.

Não consegue formular um diagnóstico, quanto mais tomar a liderança do debate ideológico, doutrinário.

Construir a hegemonia na sociedade civil, dizia um célebre encarcerado na Itália.

O PT não sabe o que aconteceu em 2014, nem o que está acontecendo.

Não conhece a Meire nem Luzenira.

O PSDB, como se sabe, não produz uma única ideia desde a edição do Consenso de Washington.

O Cerra nunca teve uma ideia original, em 60 anos de vida pública.

O PT ficou igual.

É o PSDB de sinal trocado.

O PT não olha pra frente,

Olha pra trás.

Para os 12 anos de Lula e Dilma.

Assim como o PSDB olha pra trás.

Só que o PT tem mais quatro anos para governar.

Quatro contra uma oposição feroz, sanguinária, como a do Aloysio 300 mil.

A Jandira Feghali e o Flávio Dino olham pra frente: foram pra cima daquilo que o Stédile chama de “governar para quem te elegeu !”.

Jandira e o Flavio Dino leram o Piketty e querem tomar uma grana das grandes fortunas, antes que se transfiram todas para o HSBC.

O PT foi pra rua, gritou, tomou o horário nobre para pedir o imposto sobre grandes fortunas ?

Qual senador do PT pediu o imposto da tribuna ?

Qual deputado ?

E parece que o Governo está estudando o assunto …

Se depender dos estudos do Levy …

Só que não precisa estudar mais nada.

(É como a Ley de Medios: está pronta. Em dúvida, copia a da Argentina !)

Não precisa estudar, Levy: a Jandira já tem o projeto !

Estuda, ajusta, dá entrevista à Globo, ao Valor, à Fel-lha , vai a Nova York, dialoga com a sociedade (leia-se, filhos do Roberto Marinho), não nomeia um porta-voz, não vai para o horário nobre, não chuta o balde …

Deu nisso que se vê, no PiG, nesse domingo, nos Ataulfos e nas Natuzas (essa moça vai longe …).

Quem não faz leva.

Paulo Henrique Amorim

 

 

CBN RECIFE

POLÍTICOS MARCAM PRESENÇA NO PROTESTO CONTRA DILMA

O ex-governador de Pernambuco e Deputado Federal, Jarbas Vasconcelos, do PMDB, foi um dos que compareceu à Avenida Boa Viagem

Apesar do protesto contra a presidente Dilma se considerar apartidário, alguns políticos também estiveram presentes no ato. O ex-governador de Pernambuco e Deputado Federal, Jarbas Vasconcelos, do PMDB, foi um dos que compareceu à Avenida Boa Viagem na manhã deste domingo (15).

Jarbas criticou a petista e disse que a população está cansada da corrupção no país. O parlamentar afirmou ainda que é a favor do impeachment, mas ressaltou que para que isso aconteça é preciso que o congresso escute as manifestações populares.

Já o vice-líder da minoria na Câmara dos Deputados, Raul Jungmann, do PPS, que recentemente pediu ao STF que a presidente Dilma fosse incluída na lista de investigados da Lava Jato, disse que não é a favor do impeachment, mas reforçou que é contra as medidas adotadas pelo Governo Dilma.

O vereador André Regis, presidente do PSDB do Recife, também está no grupo dos que acreditam que a presidente deve ser investigada. O tucano afirmou que o debate sobre impeachment não deve ser descartado.

O deputado federal Bruno Araújo, do PSDB, líder da oposição na Câmara dos Deputados, que dias antes havia dito que participaria da manifestação no Recife, não compareceu ao evento. A assessoria de imprensa do parlamentar não divulgou o motivo. O PSDB nega que tenha articulado as manifestações em todo país, mas declarou apoio aos protestos.

Mesmo com a presença de políticos no ato deste domingo, a nossa equipe não registrou bandeiras de partidos ao longo da manifestação.

Confira todos os detalhes na reportagem de Samuel Santos: http://bit.ly/1BoEUdv

 

 

CBN

POLÍTICOS PARTICIPAM DE MANIFESTAÇÃO CONTRA O GOVERNO FEDERAL EM RECIFE

Passaram pelo ato o ex-governador Jarbas Vasconcellos (PMDB), o deputado federal Raul Jungmann (PPS) e o líder da oposição na Câmara Municipal, André Régis (PSDB). A Polícia Militar estima que cerca de 3,5 mil pessoas tenham participado dos protestos.

http://glo.bo/1BLxeXy

 

 

VEJA

MANIFESTAÇÃO NO RECIFE REÚNE OITO MIL MANIFESTANTES, SEGUNDO A PM

Ato organizado pelos grupos Vem pra Rua e Estado de Direito transcorreu de forma pacífica na orla de Boa Viagem

Por: Pieter Zalis

Cerca de oito mil pessoas, nas contas da Política Militar, compareceram ao protesto contra Dilma Rousseff na avenida Boa Viagem, na orla do Recife, Pernambuco. O ato foi organizado pelos grupos Vem pra Rua e Estado de Direito, ligado ao Movimento Brasil Livre, e terminou por volta de 12h30.

O protesto ocorreu de forma pacífica. Segundo a Polícia Militar não foram registrados boletins de ocorrência. Os tímidos pedidos de intervenção militar foram calados por pedido de impeachment e mensagens de insatisfação ao governo Dilma. “Defendemos o impeachment com base no parecer jurídico de Ives Gandra: a omissão e a negligência do governo Dilma com o petrolão”, afirma André Ricardo, 36 anos, um dos fundadores do movimento Estado de Direito.

Já o Vem para Rua, que não defende o impeachment, pediu a continuidade das investigações da Operação Lava Jato e trouxe uma nova reivindicação: a saída do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, justificada por Hugo Sergio, 33 anos, líder do movimento: “A Lava Jato é o símbolo daquilo que desejamos: a transparência e combate a corrupção. Já o Adams é o símbolo maior de um governo que quer travar as investigações ao firmar acordos com as empreiteiras”. Além de bandeiras, cartazes, o movimento Vem pra Rua trouxe um boneco de Olinda com a figura de um juiz e carregando um lava jato, em alusão ao juiz Sergio Moro.

​Entre políticos, foram vistas lideranças regionais, como o ex-governador do Estado Jarbas Vasconcelos (PMDB), o deputado federal Raul Jungmann (PPS), e os deputados federais do PSDB Daniel Coelho e Bruno Araújo. Nenhum político discursou. “Movimentos como de hoje legitimam ainda mais a democracia de rua e dão mais força à CPI da Petrobras no Congresso”, afirma o deputado federal, Bruno Araújo.

Uma nova manifestação está programada às 15 horas, na Orla de Boa Viagem, e terá como bandeira o pedido de intervenção militar.

 

 

PARAÍBA URGENTE

PROTESTO CONTRA DILMA E O GOLPE MILITAR TOMA A AVENIDA BOA VIAGEM

Manifestantes vestidos de verde e amarelo gritaram palavras de ordem como “Fora, Dilma!”

Cerca de 2.500 pessoas participaram do protesto pró-impeachment e contra o golpe militar na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, neste domingo (15). Os manifestantes seguiram da Padaria Boa Viagem até o Segundo Jardim, com placas, cartazes, panelas e bandeiras. A manifestação durou cerca de três horas.

O ato é organizado por movimentos que não são ligados a partidos políticos. O maior deles é o Vem pra Rua, que tem atos programados em mais de 100 cidades do Brasil e nove no exterior, incluindo Miami, Nova Iorque, Londres e Sidney. Até a última sexta-feira (11), 3,5 mil camisas do ato e havia solicitações para outras 1,5 mil.

O protesto é pacífico. Na concentração, os participantes cantaram o hino nacional e gritaram palavras de ordem como “Burguesia é o PT! Fora Dilma”. Três carros de som, um trio elétrico e uma ambulância atuaram dando suporte.

Os protestantes vestiram verde e amarelo. Alguns acrescentaram o nariz de palhaço ao figurino, já outros usaram uniformes laranjas e capacetes da Petrobras. Uma camisa amarela com os dizeres “Basta!” e uma mão preta com quatro dedos foi vendida por R$ 15 no local.

A imagem é reproduzida também em cartazes, acompanhada das hashtags “cansei de ser palhaço” e “o Brasil é o meu partido”. Placas e faixas trazem vários dizeres, a exemplo de “o petróleo é nosso, a propina é deles”.

Alguns políticos acompanharam o protesto. Os deputados federais Raul Jungmann (PPS) e Jarbas Vasconcelos (PMDB) marcaram presença.

Os dois são a favor do ato. “Dilma pode ficar, se estiver dentro da lei. O governo do PT roubou a democracia”, disse Raul Jungman. Já Jarbas Vasconcelos afirma que o partido dele vai “junto com o povo”.

Por causa da manifestação, os bicicletários localizados no Parque Dona Lindu, Praça Boa Viagem, Rua Padre Carapuceiro, Rua Professor José Brandão, Segundo Jardim e Tomé Gibson não funcionarão neste domingo (15). Há tantos manifestantes ocupando a via que muitos ciclistas não conseguiram andar na ciclofaixa.

Várias pessoas subiram no trio elétrico para prestar depoimento sobre o governo Dilma. Entre eles, estava um homem que se identificou apenas como “humilde”, uma pessoa com câncer e um venezuelano.

O protesto se encerrou ao chegar no Segundo Jardim, por volta do 12h. Outro ato está marcado para o dia 15 de abril.

 

 

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NO RECIFE »

POLÍTICOS PERNAMBUCANOS MARCAM PRESENÇA NA MANIFESTAÇÃO

Segundo a Polícia Militar, cerca de 8 mil pessoas protestam na Avenida Boa Viagem

As manifestações contra o governo Dilma e a corrupção no país também reúnem políticos de Pernambuco. Os deputados federais Jarbas Vasconcellos (PMDB) e Raul Jungamann (PPS), o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) e o vereador André Regis (PSDB) participam dos protestos, realizados na manhã deste domingo, na Avenida Boa Viagem. Eles não defendem o impeachment, mas apoiam a mobilização.

“Os princípios constitucionais precisam ser satisfeitos. Você tem que ter uma comprovação de culpa da presidente da República. Por isso, não estou aqui pelo impeachment. Estou aqui contra corrupção, contra inflação, pelos direitos trabalhistas”, esclarece Raul Jungmann. Para Betinho Gomes, o movimento revela a indignação da população com o governo e a crise política. “Os políticos têm que estar junto com o povo. O governo não tem dado respostas de que isso vai mudar. Os políticos precisam ouvir o clamor das ruas”, afirma Gomes. De acordo com Jarbas Vasconcellos, as instituições precisam ser respeitadas. Ele também nega defesa do impeachment.  “Apoio o movimento e vim para prestar solidariedade”, justifica.

André Régis ressalta que o impeachment é um assunto para ser levado com seriedade e que tem que ser discutido. Segundo informações preliminares da Polícia Militar, os protestos no Recife reúnem cerca de 8 mil pessoas e ocorrem de maneira pacífica. A concentração começou por volta das 9h em frente à Padaria Boa Viagem. Os manifestantes seguem em direção ao Segundo Jardim.

Um protesto é organizado pelo grupo Vem pra Rua contra a corrupção do país. A segunda é coordenada pelo Estado de Direito e defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Pela manhã, um grupo isolado – com sete pessoas – pediu intervenção militar, com cartaz e palavras de ordem.

 

PROTESTO »

PROTESTOS REÚNEM OITO MIL PESSOAS NO RECIFE

Durante a entrevista coletiva com os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria Geral da Presidência, Miguel Rosseto, os recifenses fizeram um panelaço no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Nas sacadas dos prédios da Avenida Visconde de Jequitinhonha e nas ruas Augusto Lins e Silva e Major Armando Souza Melo moradores apagaram e acenderam as luzes por cerca de 10 minutos.

Durante a manhã, cerca de oito mil pessoas se reuniram na Avenida Boa Viagem para protestar contra o governo Dilma Rousseff e pelo combate à corrupção. A concentração começou às 9h, em frente à Padaria Boa Viagem, e os manifestantes seguiram para o Terceiro Jardim.

As manifestações foram organizadas por movimentos distintos. Um foi criado pelo Vem pra Rua, contra a corrupção. O grupo seguiu as orientações do Vem pra Rua de São Paulo e desfilou com um boneco gigante em alusão ao juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato.

O segundo movimento foi realizado pelo Estado de Direito, em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Eles gritaram “Fora Dilma” frequentemente. Um trio elétrico tocava a música Pra não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré, considerado um hino contra a ditadura militar.

O movimento nacional teve início nas redes sociais. No Facebook, o evento Impeachment Recife contou com mais de 23 mil confirmações de internautas. Assim como em outras cidades do Brasil, as cores verde e amarelo predominam. As pessoas pintam os tons no rosto, um símbolo dos “caras pintadas” que marcaram o processo de impeachment do ex-presidente

 A movimentação gerou lentidão no trânsito da Zona Sul do Recife. Além do congestionamento de carros, alguns motoristas imprudentes entraram na contramão em ruas, como na Félix de Brito, sem fiscalização da CTTU.

Políticos

As manifestações contra o governo Dilma e a corrupção no país também reuniram políticos de Pernambuco. Os deputados federais Jarbas Vasconcellos (PMDB) e Raul Jungamann (PPS), o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) e o vereador André Regis (PSDB) participaram dos protestos, realizados na manhã deste domingo, na Avenida Boa Viagem. Eles não defendem o impeachment, mas apoiam a mobilização.

“Os princípios constitucionais precisam ser satisfeitos. Você tem que ter uma comprovação de culpa da presidente da República. Por isso, não estou aqui pelo impeachment. Estou aqui contra corrupção, contra inflação, pelos direitos trabalhistas”, esclarece Raul Jungmann.

Para Betinho Gomes, o movimento revela a indignação da população com o governo e a crise política. “Os políticos têm que estar junto com o povo. O governo não tem dado respostas de que isso vai mudar. Os políticos precisam ouvir o clamor das ruas”, afirma Gomes. De acordo com Jarbas Vasconcellos, as instituições precisam ser respeitadas. Ele também nega defesa do impeachment.  “Apoio o movimento e vim para prestar solidariedade”, justifica.