Roberta Jungmann | Raul Jungmann

03.03.2016

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

RUAS – O deputado Raul Jungmann (PPS) está convencido de que os protestos contra Dilma no próximo dia 13 deverão reunir muito mais gente do que as manifestações havidas em dezembro.

 

PERSONA

Roberta Jungmann

ASPAS

“Nosso entendimento é que se possa investigar se esse desvio e se a corrupção continuou no segundo mandato.” Do deputado federal Raul Jungmann, sobre caixa dois nas eleições de Dilma

 

 

 

BLOG DE JAMILDO

CONTROLE DE ARMAS

RAUL JUNGMANN É CONTRA O PORTE DE ARMAS PARA CATEGORIAS PRESENTES NA MP DAS OLÍMPIADAS

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Paz e pela Vida, votou favorável ao texto-base da Medida Provisória sobre desonerações tributárias para as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016, porém se opôs ao dispositivo que inclui a concessão do porte de armas para auditores da Receita, auditores fiscais agropecuários e oficiais de Justiça. Na opinião do parlamentar, o acesso a qualquer armamento não garante segurança ao cidadão. Ao contrário, aumenta o número de mortes.

“Defendemos a vida dessas categorias, porque as estatísticas são inequívocas. Hoje, policiais morrem numa faixa de 70 para cada 100 mil habitantes, o que demonstra a clareza de que não é o porte de armas que vai garantir a vida de quem quer que seja. O porte é o fator para o aumento da agressão e, sobretudo, das possibilidades de perdas de vidas”, comentou o deputado do PPS, em discurso acalorado. “O que temos que fazer é fortalecer o Estado, as polícias, o Sistema penitenciário e também a Justiça, para que nós tenhamos justiça de fato pública e para todos”, acrescentou.

Durante a exposição dos seus argumentos, Raul Jungmann ainda ressaltou que só quem ganha com essa liberação do porte são as indústrias de armas e munições. “Não precisamos transformar a sociedade num faroeste. Temos que defender a vida contra as indústrias das armas, que vão lucrar com a morte de vocês, servidores, e dos policiais, que já pagam a conta”, destacou.

“Quero uma sociedade onde não seja preciso andar armado. A sociedade que defendo é que tenhamos a polícia como a nossa segurança pública, não para alguns, não para os meus, não para vocês, mas para todos nós”, afirmou Raul Jungmann na tribuna da Câmara dos Deputados. “Não vou abrir mão da polícia. Quero é desarmar bandido. Ninguém se salvará se armando, no faroeste. Ninguém se salvará sem política pública de segurança, sem polícia, sem Justiça, sem Eu creio na polícia, na Justiça, no poder público que assegura a nossa segurança. Viva a vida, abaixo a morte!”, cravou.

O texto-base da MP sobre isenção para as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016 foi aprovado. Os destaques ainda estão em votação.

 

 

PE247

JUNGMAN: “LULA, DILMA E O PT DEGOLARAM O MINISTRO”

Vice-líder da Minoria na Câmara, deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), afirmou que a substituição do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo ex-procurador-geral da Justiça da Bahia, Wellington Cesar, foi uma reação do PT à “proximidade das investigações da Operação Lava Jato de Lula e do governo da presidente Dilma Rousseff”; segundo ele, “já não resta a menor sombra de dúvida que, com a água chegando ao pescoço, Dilma, Lula e o PT degolaram o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo”

Pernambuco 247 – O vice-líder da Minoria na Câmara, deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), disse que a substituição do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo ex-procurador-geral da Justiça da Bahia, Wellington Cesar, foi uma reação do PT à “proximidade das investigações da Operação Lava Jato de Lula e do governo da presidente Dilma Rousseff”. Para o parlamentar, “não resta a menor sombra de dúvida que, com a água chegando ao pescoço, Dilma, Lula e o PT degolaram o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo”.

“Segundo ele, Essa proximidade fez com que o ministro Eduardo Cardozo não conseguisse resistir às pressões”. . “Agora, um ex-procurador, ligado ao ministro chefe da Casa Civil [Jaques Wagner], vai assumir o seu posto. Obviamente, o que daí se deduz, a ser comprovado, é verdade, é de que poderemos não ter mais uma Polícia Federal de Estado, mas a transformação da corporação em polícia de governo”, completou.

O parlamentar disse esperar, no entanto, que a Polícia Federal mantenha sua autonomia prevista na Constituição e “não se dobre a qualquer tipo de pressão” em relação ao andamento das investigações da Lava Jato. “Até porque não resta a menor sombra de dúvida que, com a água chegando ao pescoço, Dilma, Lula e o PT degolaram o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo”, opinou.

Raul Jungmann comentou, ainda, que a oposição “vai estar atenta aos movimentos” do novo ministro da Justiça “na tentativa de dobrar a Polícia Federal e desviar as investigações de Lula, Dilma, do governo e do PT”. Segundo ele, a oposição continuará exercendo o seu papel de fiscalização para blindar a Polícia Federal de ingerências político-partidárias.

 

 

O ANTAGON!STA

DILMA PODE, SIM, SER INVESTIGADA

Leiam com muita atenção este post:

No início do ano passado, Raul Jungmann, do PPS, entrou no STF com um pedido para que Dilma Rousseff fosse investigada na Lava Jato, uma vez que ela havia sido citada por Paulo Roberto Costa. O ex-diretor da Petrobras afirmou que, na sua campanha de 2010, Antonio Palocci o havia procurado para pedir dinheiro para a campanha da petista. Teori Zavascki arquivou o pedido, sob o argumento de não tinha assinatura de advogado e não cabia a um partido político acusar Dilma no STF, por ser tarefa da PGR.

O PPS entrou, então, com uma questão de ordem. Teori Zavascki a examinou e, a partir de uma manifestação da PGR, concluiu que não havia indícios suficientemente fortes para investigar Dilma.

Ao ler a decisão proferida por Teori Zavascki em 15 de maio, O Antagonista surpreendeu-se com a parte reproduzida abaixo. Nela, fica claro que, pela jurisprudência do STF, Dilma Rousseff pode, sim, ser investigada enquanto ocupa a Presidência da República, em procedimento “destinado a formar ou preservar a base probatória de uma eventual e futura demanda contra o Chefe do Poder Executivo”, sem autorização dos parlamentares. É o contrário do que entende Rodrigo Janot.

A observação de Teori Zavascki ganha ainda mais importância depois da notícia de que a Andrade Gutierrez abasteceu com dinheiro sujo a campanha de Dilma Rousseff, em 2010.

 

 

JORNAL DE FLORIPA

PORTE DE ARMA PARA AUDITORES E OFICIAIS DE JUSTIÇA CAUSOU POLÊMICA EM PLENÁRIO

O ponto mais controverso da Medida Provisória 693/15 foi a concessão de porte de arma para auditores da Receita Federal, auditores fiscais agropecuários e oficiais de Justiça. Esse ponto acabou sendo excluído pelos deputados em votação em separado, por 245 votos a 193.

O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) criticou a tentativa de ampliação do porte. “Há quem ache que cada cidadão brasileiro, tendo uma arma na cintura, vai fazer o Brasil ficar mais seguro. Nós não acreditamos nisso, achamos que amplia também os casos de violência”, disse.

O deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) também avaliou que o porte de arma não é adequado para oficiais de Justiça. “Sem arma, o oficial de Justiça já chega na arrogância, especialmente os do Trabalho, chega batendo na porta do empresariado. Imagina o oficial armado?”, disse.

Já o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) afirmou que o partido propôs a retirada do dispositivo porque as estatísticas comprovam que o porte de arma não é garantia de segurança, já que 80% dos policiais são mortos fora do serviço, mesmo com o direito de usar arma.

“Não é o porte de arma que vai garantir a vida de quem quer que seja. Muito pelo contrário, é um fator para o aumento da agressão e das possibilidades de perda de vida”, avaliou Jungmann.

Direito de defesa

Quem defendeu a medida afirmou se tratar de direito de defesa. O deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP) disse que o porte de arma pode impedir represálias. “Tendo aplicado uma multa, o profissional acaba sendo alvo de quem quer se vingar”, disse.

Para o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), os parlamentares não conhecem o trabalho dos oficiais de Justiça. “Não conhecem casos de oficiais que são recebidos à bala. No Brasil, lamentavelmente, quem está andando armado é o bandido. O cidadão de bem está desarmado”, afirmou.

O deputado Moroni Torgan (DEM-CE) também defendeu a medida. “Eles não podem mais sofrer violência e não ter direito de defesa. Não estão lá para agredir ninguém, mas para se defender”, disse.

Para a deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ), a medida daria segurança às categorias. Já o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) disse que o Estatuto do Desarmamento é a lei mais rigorosa “do planeta” para o porte de arma. “Enquanto isso, categorias morrem depois do trabalho porque não têm direito de defender a sua dignidade, a sua família”, declarou.

A votação foi acompanhada por oficiais de Justiça, que defenderam a ampliação do porte de arma.

 

 

JOVEM PAN

CONFIRA A EDIÇÃO COMPLETA DE “OS PINGOS NOS IS” DESTA QUARTA-FEIRA

Reinaldo Azevedo, Patrick Santos e Victor LaRegina comentaram os principais assuntos desta quarta-feira (02) em “Os Pingos nos Is”.

Link do áudio: http://goo.gl/hwU1B4

Confira o que não foi ao ar em “Os Pingos nos Is” de 02/03/2016

Editorial: Janot vira militante do “Fica, Dilma”Editorial: Janot vira militante do “Fica, Dilma”

Em seu editorial de abertura, Reinaldo Azevedo falou sobre a atuação do procurador-geral da República para impedir o impeachment de Dilma. Saiba mais no editorial completo.

Outros destaques do programa foram:

LÉO PINHEIRO – De acordo com a Folha, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, decidiu fazer um acordo de delação premiada. Ele deve relatar casos envolvendo Lula, como as reformas do tríplex no Guarujá e do sítio em Atibaia. O empresário deve contar ainda que pagou dívidas de R$ 717 mil da campanha de Dilma de 2010, para a agência Pepper.

CARDOZO – Em entrevista à Folha, José Eduardo Cardozo afirmou ter deixado o Ministério da Justiça por “desgaste pessoal e político”. Ele admitiu que setores do PT pediram que ele atuasse de forma diferente diante da Polícia Federal, para “melhorar a atuação” dela, o que influenciou sua decisão. Apesar de reconhecer a insatisfação do partido, o ex-ministro declarou não ter sofrido “pressão direta” de Lula para sair do ministério.

IMPEACHMENT – A oposição decidiu formar junto aos dissidentes do PMDB e movimentos anti-Dilma um comitê pró-impeachment. A iniciativa foi divulgada hoje com o lançamento de uma mesa redonda do Movimento Brasil Livre da qual participaram os deputados Bruno Araújo (PSDB), Raul Jungmann (PPS) e Bruno Vieira Lima (PMDB).

DILMA X DEFESA – Em encontro com as bancadas do PDT na Câmara e no Senado, a presidente Dilma teria defendido Lula e dito que todo mundo comete erros e falhas, mas que uma liderança como o petista merece manifestações de solidariedade, segundo a Folha. Para ela, a investigação que atinge o ex-presidente “não pode passar dos limites”.

LULA X CONSELHO – Lula recorreu ontem ao Conselho Nacional do Ministério Público para ter acesso à investigação que apura indícios de que ele cometeu tráfico de influência em favor da Odebrecht no BNDES. O MP determinou que o ex-presidente explique as viagens que fez, pagas pela empreiteira, para países da América Latina e da África.


28.11.2015

BLOG DA FOLHA

AÉCIO PALESTRA EM EVENTO DO PSDB NO RECIFE

O senador mineiro e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, já participa, nesta sexta-feira (27), do seminário “Caminhos para o Nordeste – Mobilidade Urbana”. O evento é promovido pelo partido, em parceria com o Instituto Teotônio Vilela (ITV). O líder tucano é um dos palestrantes.

Além de Aécio, palestram, ainda, o presidente do ITV, José Aníbal, o consultor do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transportes e Meio Ambiente (Idelt), Frederico Bussinger, e o deputado federal Raul Jungmann (PPS).

Durante sua fala, o senador mineiro afirmou que o PSDB é “a principal alternativa ao desgoverno do PT”, “gostem uns mais, outros menos”.

 

 

BLOG DE JAMILDO

OBRAS

RAUL JUNGMANN QUER DESTINAR R$ 3,4 BILHÕES PARA O METRÔ E O ARCO METROPOLITANO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, apresentou duas propostas de emendas na área de mobilidade ao Plano Plurianual (PPA) 2016-2019. O parlamentar propôs destinar R$ 2,2 bilhões para as obras do Arco Metropolitano e R$ 1,2 bilhão para a ampliação do sistema metroviário da Região Metropolitana do Recife.

A intenção do pós-comunista é melhorar a fluidez do trânsito, aumentando as opções de rotas pelo metrô e reduzindo os danos provocados pelo tráfego de caminhões pesados na BR-101, além de aumentar a competitividade do Estado com a celeridade do escoamento de produtos pelo Porto de Suape.

 “Esses dois projetos são fundamentais para Pernambuco, sobretudo para os moradores metropolitanos, pois influenciam diretamente no nosso cotidiano. Com novas estações de metrô, por exemplo, poderemos diminuir o contingente de veículos nas ruas, uma vez que os motoristas terão uma alternativa rápida e de baixo custo. Ademais, os trabalhadores que utilizam aqueles ônibus superquentes e que ficam parados nos longos congestionamentos também terão o direito de escolher outro meio de transporte”, argumenta Raul Jungmann.

O deputado enviou um pedido de informação ao Ministério das Cidades, cobrando explicações sobre a quantidade de agentes públicos e privados que trabalham nas plataformas e locomotivas, visando avaliar se o efetivo atual atende as garantias mínimas de segurança dos passageiros e dos funcionários.

Em 2015, o metrô da RMR completou 30 anos, porém há o que comemorar, na avaliação do deputado do PPS, pois está sucateado, tomado, de forma desorganizada, pelos ambulantes, bastante sujo e sem qualquer previsão de expansão.

“Não há nenhum um projeto em discussão ou sendo analisado sistematicamente pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Por outro lado, existe uma ideia de malha metroviária dos sonhos, projetada internamente por engenheiros do metrô, que duplicaria a presença do sistema na Região Metropolitana do Recife, contudo, ainda sem o necessário aprofundamento técnico para que se torne de fato um projeto”, descreve Raul Jungmann na justificativa da emenda.

ARCO METROPOLITANO

Na sua justificativa para a emenda do Arco Metropolitano, Raul Jungmann destaca que o empreendimento “garante melhores níveis de competitividade internacional e viabilidade econômica às operações do Porto de Suape, otimizando sua composição de custos e dando eficiência à sua matriz de mobilidade intermodal”.

Além disso, deve melhorar “a fluidez dos acessos à montadora Fiat e demais indústrias e empreendimentos no Norte do Estado de Pernambuco, assim como irá beneficiar quatro milhões de habitantes daquela região que dependem do tráfego de passageiros e bens por aquele trecho”.

O Arco Metropolitano do Recife consiste na construção de uma pista dupla que ligará a BR-101 ao norte de Recife com o trecho sul da mesma rodovia, facilitando a mobilidade de cargas que tem como origem ou destino o Porto de Suape. Segundo o DNIT – Ministério dos Transportes, o cronograma atual da obra aponta para uma conclusão o final de 2018.

Entretanto, apesar de não haver mais entraves aparentes para o andamento pleno da sua construção, a obra enfrenta corte de recursos federais decorrente do ajuste fiscal proposto pelo governo federal que compromete investimentos regionais estruturadores.

 

NO RECIFE, AÉCIO NEVES TEM ENCONTRO RESERVADO COM GERALDO JULIO E JARBAS NESTA SEXTA

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participa nesta sexta-feira (27), no Recife, do seminário “Caminhos para o Nordeste – Mobilidade Urbana”, no Pina. Antes do encontro Aécio se reúne com o prefeito Geraldo Julio (PSB) na Prefeitura, as 9h30. Ao sair da Prefeitura, o senador segue para uma reunião com o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB).

A vinda de Aécio ao Recife é cercada de muita expectativa no PSDB e no próprio PSB. No ninho tucano, existe uma ala que trabalha por uma candidatura própria do deputado federal Daniel Coelho no Recife, enquanto outro grupo defende um alinhamento com a reeleição do prefeito Geraldo Julio (PSB).

Nessa quinta-feira (26), o dia foi de cerco socialista aos tucanos. Em São Paulo, o governador Paulo Câmara (PSB) se reuniu a portas fechadas por quase uma hora e meia com o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), apontado como candidato à presidência em 2018, e com o vice-governador Márcio França, presidente do PSB-SP.

A reunião ocorreu dias depois de França ter declarado à imprensa que os socialistas têm compromisso com Alckmin, não com o PSDB. Vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara teria tratado com o tucano de questões federativas, dívida dos Estados, subfinanciamento da Saúde, e sobre as “pautas-bombas” em tramitação no Congresso Nacional, segundo a assessoria do Palácio do Campo das Princesas.

Nas eleições do próximo ano, o embate entre PSB e PSDB não deve ficar restrito ao Recife. Os dois partidos têm pré-candidatos a prefeito em algumas das principais cidades do Estado, como Olinda, Caruaru, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho. Vale lembrar que o nome de Jarbas foi ventilado como possível candidato a prefeito do Recife em 2016. Porém  o ex-governador já negou.

EVENTO

O encontro faz parte da comemoração de 20 anos de fundação do ITV e tem passado por várias capitais do País. O evento do Recife começou às 9h. Além de Aécio, participa do encontro o presidente nacional do ITV, José Anibal (SP). Dentre os palestrantes está o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE).

Várias lideranças locais do PSDB-PE como o presidente da legenda no Estado, Antônio Moraes, deputados federais, prefeitos, vereadores, dirigentes dos segmentos tucanos estarão presentes ao evento do ITV, o primeiro sob à presidência do ex-governador Joaquim Francisco que assume o comando do Instituto em Pernambuco.

Após o evento do ITV, Aécio participará de uma sessão de fotos com pré-candidatos a prefeito e a vereador do PSDB de todo o Estado. Em seguida, ele reúne a cúpula tucana para um almoço no Centro do Recife e retorna à Brasília no período da tarde.

 

 

ÉPOCA

EXPRESSO

MURILO RAMOS

EIKE BATISTA FICA CONSTRANGIDO DIANTE DE ACIONISTA DA ANTIGA OGX

O encontro casual ocorreu no aeroporto de Brasília após sessão da CPI do BNDES

SAMANTHA LIMA

Na quarta-feira (17), Aurélio Valporto, um dos líderes dos acionistas minoritários da empresa OGX (atual OGPar), que tem Eike Batista como um dos donos, teve um encontro casual no aeroporto de Brasília com o ex-bilionário. A associação a que Valporto pertence cobra milhões em prejuízos de Eike. Valporto não falou com Eike, que, constrangido com a sua presença ali, paralisou e logo desviou o olhar.

Valporto estava mais irritado com Eike naquele dia do que de costume. Isso porque acompanhou sessão da CPI do BNDES em que o empresário foi ouvido. Valporto considerou a sessão amena demais para Eike. Valporto municiara assessores do deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) para que o parlamentar emparedasse Eike na CPI. Mas, na percepção de Valporto, Jungmann passou longe de incomodar o empresário.

 

 

PPS NACIONAL

CRISE ECONÔMICA E POLÍTICA AUMENTA O ARREPENDIMENTO DOS ELEITORES QUE ADMITEM TER VOTADO EM DILMA

Pesquisa encomenda pelo site O Antagonista ao Instituto Paraná mostra um alto grau de arrependimento dos eleitores que votaram na presidente Dilma Rousseff no segundo turno da eleição presidencial do ano passado.

Embora a presidente tenha recebido 51,6% dos votos válidos, apenas 39% dos consultados pelo levantamento declaram ter votado na petista. Deste total, 62,7% se dizem arrependidos da escolha.

O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA) atribui o alto grau de insatisfação com Dilma à crise econômica gerada pelo seu governo. “Vamos terminar o ano com dois dígitos de inflação, taxa de juros reais quase batendo nos 15%, mais de 10 milhões de pessoas desempregadas, pagamento anual de juros e serviço da dívida em R$ 921 bilhões e déficit fiscal de R 130 bilhões. São números recordes e a presidente escolheu os mais pobres para pagar a conta da crise que ela mesmo produziu”, afirmou Jordy.

Para ele, o ajuste fiscal é necessário para equilibrar receita e despesa, mas o corte de gastos não pode atingir os “menos protegidos da sociedade” com o aumento e a criação de novos impostos, como a CPMF. “O ajuste fiscal precisa eleger os setores com mais gordura para queimar, seja na taxação de grandes fortunas e na tributação de forma mais pesada do capital especulativo”, defendeu.

Já o deputado federal Raul Jungamm (PPS-PA) disse que o arrependimento do eleitorado que votou em Dilma é com o “conjunto da obra”. “Hoje temos uma crise econômica, social e política gerada pelo avesso do avesso daquilo que Dilma prometeu no segundo turno da eleição. Por isso da insatisfação com seu governo, que está sendo um verdadeiro desastre para o País”, afirmou.

 

 

ROBERTA JUNGMANN

PORTO DIGITAL CELEBROU 15 ANOS COM FESTA

O Porto Digital celebrou, na noite da quinta (26), os 15 anos de fundação do parque tecnológico. O marco histórico foi comemorado com diversos atores e gerações do empreendedorismo de base tecnológica de Pernambuco, com a presença de autoridades, empresários, políticos e convidados especiais.

Antes mesmo do coquetel festivo, a galeria do Portomídia, ao lado da casa de recepções Di Branco, foi tomada por empresários e gestores, que acompanharam as palestras dos empreendedores Cesar Gon e  Fred Trajano, do Magazine Luiza. Na abertura da cerimônia, foi exibido um mini-documentário sobre o Porto Digital, dirigido por Lula Queiroga. Após o vídeo, o presidente do Porto Digital, Chico Saboya, assumiu o papel de mestre de cerimônia e chamou ao palco, para as homenagens, diversos nomes que contribuíram para o sucesso do órgão e para área de tecnologia da informação de Pernambuco.

Confira abaixo a lista de homenageados:

José Cláudio Oliveira – Procenge

Rômulo Mesquita – Procenge

Ezequiel Jordão – Procenge

André Ferraz – In Loco Media

Felipe Almeida – Mr. Plot

José Eduardo Belarmino Alcoforado – Elógica e Corisco (o primeiro computador feito em Pernambuco)

Rômulo Guerra de Menezes – Banorte

Paulo Cunha –  CIn UFPE

Clylton Galamba –  CIn UFPE

Sílvio Meira –  CIn UFPE e Cesar

Cláudio Marinho – Softex, Emprel, Delta do Capibaribe, ITBC

Herman Diogo Braga – Truenet

Roberto Magalhães – ex-prefeito

José Cláudio – ITBC

Alcides Pires – ITBC

Manoel Amorim – ITBC

Jarbas Vasconcelos – ex-govenador

Waldemar Borges –  ex-vereador

João Paulo Lima e Silva – ex-prefeito

Mendonça Filho – ex-governador

Eduardo Campos – em memória

Porto Digital, destacando-se os deputados federais

Raul Jungmann – deputado federal

Fernando Bezerra Filho – deputado federal

Carlos Eduardo Cadoca – deputado federal

João Lyra Neto – ex-governador

Paulo Câmara – governador

Geraldo Júlio – prefeito

Leonardo Guimarães – NGPD

Empresas que completaram 15 anos em 2015 e que também foram homenageadas:

3 Brasis

Athiva Tecnologia

CMTECH Comércio e Serviços de Informática

Elcoma Computadores

Eólica Tecnologia

Portais Brasil Tecnologia

RH3 Software – Sequence Informática

Seg Sat Serviços

SX Brasil Comunicação Digital


24.11.2015

JORNAL DO COMMERCIO

MAIORIA CONTRA PORTE DE ARMA

VIOLÊNCIA Dos 28 parlamentares da bancada pernambucana no Congresso, 19 são contra flexibilização de estatuto do desarmamento

Marcela Balbino
Paulo Veras

Quase 70% da bancada pernambucana no Congresso é contrária às mudanças no Estatuto do Desarmamento. Dos 28 parlamentares (25 deputados federais e três senadores) ouvidos pelo JC, 19 defendem a manutenção das regras e somente dois congressistas são declaradamente a favor de alterações no porte de armas. Alguns ficam em cima do muro e evitam aprofundar o assunto, sob a justificativa de que o tema precisa ser mais discutido. O governador Paulo Câmara (PSB) realizou ontem evento suprapartidário contra o texto-base da proposta que flexibiliza o acesso às armas de fogo. (leia mais em Cidades)

Contrário à mudança no estatuto, o deputado Raul Jungmann (PPS) encampou o evento ontem e defende que reduzir a idade é “colocar a juventude na fogueira”. O deputado endurece o discurso ao rebater aqueles que defendem a flexibilização do estatuto sob a justificativa de proteger os “homens de bem”. “Todos aqui já ouviram que os bandidos estão armados e os homens de bem estão desarmados. A eles eu respondo: temos que desarmar os bandidos. Não somos cúmplices de bandido”, disparou.

Apesar de correligionário do governador, o deputado Gonzaga Patriota (PSB) é a favor da flexibilização. Ele diz que começou a usar arma “ainda menino”. “Nunca tirei a arma da cintura. Onde o ‘cabra’ me encontrar, eu vou estar com uma arma na cintura. Só onde não pode, como na Câmara. Eu sem arma, tenho medo até de um gato. Eu, com uma arma, não tenho medo de ninguém. Quem quiser me enfrentar, que venha”, disse. Para ele, o estatuto. foi feito para “desarmar cidadão e não bandido”.

No Senado, Humberto Costa (PT) e Fernando Bezerra Coelho (PSB) são contra alterações na lei que impliquem no aporte de mais armas na rua. Já Douglas Cintra (PTB) está na lista dos indecisos e defende um debate amplo sobre o tema. “É um assunto que não pode ser abordado de forma simplista. Algumas mudanças têm que ser feitas, mas é preciso cuidado com excessos”, avaliou. Para o tucano Bruno Araújo, alterar o estatuto é “desatino”. “Não há flexibilização em um estatuto de proteção à vida. É um desatino de um grupo que representa interesses industriais e que grande parte da Câmara dos Deputados vai combater.”

As mudanças do novo projeto, renomeado de Estatuto de Controle de Armas de Fogo, reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas. O texto também estende o porte para deputados e senadores e autoriza a posse e o porte de armas de fogo para pessoas que respondam a inquérito policial ou a processo criminal.

 

 

DIARIO DE PERNAMBUCO

REFLEXO EM OUTROS ESTADOS

O deputado federal e presidente da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, Raul Jungmann (PPS-PE), disse ao Diario que o próximo ato contra a flexibilização do Estatuto do Desarmamento deve acontecer na cidade do Rio de Janeiro, provavelmente no fim de dezembro ou no início de 2016. O encontro terá a participação de lideranças políticas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e candidatos à Presidência da República nas eleições do ano passado, como Marina Silva (Rede). “Eu e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) iniciaremos amanhã a coleta de assinaturas para a CPI das mortes por armas de fogo”, relatou.

A organização do encontro no Rio também tem a articulação do deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE) que, durante a solenidade, ontem, no Palácio do Campo das Princesas, disse que o movimento deve ganhar outros estados da federação. “Estamos iniciando por Pernambuco uma cruzada contra uma temeridade. A flexibilização do Estatuto do Desarmamento é uma tentativa de desmontar o esforço de muita gente que se empenhou nesse país para promover uma cultura de paz”, alertou Tadeu. (T.A)

 

DIARIO POLÍTICO

Marisa Gibson

UM GOL DE PLACA

O governador Paulo Câmara (PSB) fez um gol de placa, ao encabeçar um movimento nacional contra a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, evento realizado ontem no Palácio das Princesas com a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Isso é fazer política, algo que até pouco tempo andava fazendo falta ao governo Paulo Câmara. Movimentos dessa natureza, envolvendo políticos e segmentos da sociedade numa parceria contra um objetivo comum, a violência, tem reflexos positivos, ainda que o resultado final não seja aquilo que se prega. Nada garante, por exemplo, que o Estatuto saia fortalecido com esse movimento, que nasceu de uma conversa do governador com o secretário de Segurança do Recife Murilo Cavalcanti (PMDB), e posteriormente estimulado pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS). Mas, o ato do governo pernambucano já deu a largada para iniciativas em outros estados e até o ministro José Eduardo Cardozo, que veio à reboque, lançou uma nova semente: uma repactuação das obrigações entre os entes da federação para um enfrentamento mais eficiente contra as violência. O evento contra a flexibilização do Estatuto do Desarmanento, que pode ser transformado num Estatuto do Controle de Armas, não foi o primeiro ato suprapartidário promovido por Paulo. No primeiro semestre, o Palácio das Princesas também abrigou uma reunião semelhante para trazer o hub da Latam para o estado. Naquele momento, o governador também estava fazendo política. Só que o interesse era localizado. Agora, é a favor do país. Essa é a grande diferença. José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio de Janeiro, uma das estrelas da solenidade, disse esperar que a decisão de Paulo sirva de incentivo para outros governadores, que ainda temem entrar nessa discussão.

 

 

BLOG DO MAGNO

PAULO LIDERA ATO SUPRAPARTIDÁRIO A FAVOR DO DESARMAMENTO

Sob a liderança do governador Paulo Câmara (PSB), parlamentares, especialistas em segurança pública e representantes da sociedade civil reuniram-se no Palácio do Campo das Princesas, hoje, em um ato suprapartidário pela preservação e fortalecimento do Estatuto do Desarmamento. O movimento – pioneiro no Brasil – é uma resposta ao risco de forte retrocesso nas políticas de controle da violência com a possibilidade da aprovação do projeto de lei, em tramitação no Congresso Nacional, que permite às pessoas andarem armadas nas ruas.

O chefe do Executivo estadual afirmou que fortalecimento do Estatuto dialoga diretamente com as políticas de segurança do Estado, que, através do Pacto pela Vida, tem atuado incessantemente na redução de homicídios e, sobretudo, na preservação de vidas. Desde 2004, Pernambuco já recolheu mais de 10 mil armas.

“Esse foi o pontapé inicial de uma discussão que já vinha sendo feita no Brasil. Mas que, nos últimos meses, temos nos aprofundado. Pernambuco, diante do desafio que é fazer segurança pública no Brasil, sabe que a flexibilização do Estatuto do Desarmamento precisa ser combatida incansavelmente”, defendeu o governador.

Em concordância com as palavras de Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional é um retrocesso e que o ato suprapartidário é uma chance de dialogar contra essa possibilidade de recuo nas políticas públicas contra a violência. “Armas não são instrumentos de defesa. Armas são instrumentos de ataque”, resumiu o ministro.

Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, não há como ter certeza de que a matéria será aprovada pelo Congresso Nacional, mas assegurou que a sociedade vai se mobilizar para fortalecer o Estatuto do Desarmamento e se unir em prol de políticas de segurança. “A mobilização social vai influir diretamente, tanto na Câmara, quanto no Senado. A flexibilização é um retrocesso e o parlamento não pode se associar com esses mercadores de vida”, argumentou.

Considerado uma das maiores autoridades na área no País, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, defendeu ainda a aplicação de uma pena mais dura para quem faz uso de armas de fogo. “O cidadão comum não quer andar armado. Ele tem vergonha de ter que portar uma arma. Ele pode dizer que não tem segurança. Então, vamos canalizar os esforços para melhorar”, argumentou, assegurando que o ato é uma clara demonstração da vontade de boa parte dos cidadãos.

O deputado federal Raul Jungmann pontuou ainda que a flexibilização do estatuto é impulsionada pela indústria bélica brasileira, que é segunda maior do Hemisfério Sul. “A indústria bélica financia esse propósito, visando apenas desregulamentação do mercado. Essa desregulamentação pode aumentar os lucros, mas vai aumentar também as mortes”, alertou o parlamentar.

REPACTUAÇÃO – Destacando que as estratégias e custos com as políticas de segurança pública no Brasil recaem para os Estados, o ministro José Eduardo Cardozo defendeu uma repactuação das obrigações entre entes da federação. “É fato que o Brasil é um país violento. É fato que nós temos que estar juntos para enfrentar essa violência. É fato que hoje o Governo Federal pretende dialogar com os Estados na formação de um pacto de redução de homicídios, onde vários elementos foram aqui trabalhados em Pernambuco, com o Pacto pela Vida, lançado pelo ex-governador Eduardo Campos”, salientou o ministro.

Paulo Câmara frisou que os avanços conquistados pelo Pacto pela Vida em Pernambuco nos últimos anos contribuem para um amplo debate nacional sobre a segurança pública. “Esse não é um tema só de Pernambuco. É um tema para todos os Estados e para o Governo Federal. Precisamos ter um trabalho cada vez maior em nossas fronteiras e ver uma forma de estarmos mais interligados, utilizando nossas inteligências em favor da vida”, sacramentou o governador.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

PERNAMBUCO FAZ ATO POLÍTICO EM DEFESA DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

O Palácio do Campo das Princesas sediou nesta segunda-feira (23) um ato suprapartidário em defesa do Estatuto do Desarmamento.

O movimento foi uma resposta ao projeto de lei que tramita na Câmara Federal, de autoria do deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG), que flexibiliza a venda de armas no país.

Compareceram ao ato o governador Paulo Câmara, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame e diversos integrantes da bancada federal pernambucana.

Segundo Paulo Câmara, a defesa do Estatuto dialoga diretamente com a política de segurança do Estado, que através do “Pacto pela Vida” atua para a redução do número de assassinatos.

Para o ministro da Justiça, o projeto de lei em tramitação na Câmara Federal representa um retrocesso na política de combate à violência. “Armas não são instrumentos de defesa. Armas são instrumentos de ataque”, declarou o ministro.

Segundo Renan Calheiros, não há como prever se a matéria será ou não aprovada pelo Congresso, por isso é importante a sociedade permanecer mobilizada para impedir mudanças no Estatuto.

“A mobilização social vai influir diretamente tanto na Câmara quanto no Senado. A flexibilização é um retrocesso e o parlamento não pode se associar a esses mercadores de vidas”, disse o senador alagoano.

Já o secretário José Mariano Beltrame defendeu uma pena mais severa para quem faz uso de armas de fogo. Segundo ele, “o cidadão comum não quer andar armado”. Por isso, disse, é preciso mobilizar a sociedade para que o Estatuto do Armamento não seja flexibilizado.

O deputado Raul Jungmann (PPS) disse que a flexibilização é incentivada pela industria bélica brasileira, que é segunda maior do Hemisfério Sul.

“A indústria bélica financia esse propósito visando apenas à desregulamentação do mercado. Essa desregulamentação pode aumentar os seus lucros, mas vai aumentar também o número de mortes”, disse o deputado pernambucano.

 

PERNAMBUCO SEDIA ATO EM DEFESA DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

O Palácio do Campo das Princesas sediou nesta segunda-feira (23) o primeiro grande ato suprapartidário em defesa do Estatuto do Desarmamento.

Compareceram, dentre outras autoridades, o governador Paulo Câmara, o prefeito do Recife Geraldo Júlio (PSB), o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

Todos enfatizaram a importância do Estatuto e o retrocesso que representará para o país se ele porventura for desfigurado pelo Congresso Nacional. O ato foi idealizado pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS) e o secretário de Segurança Urbana da Prefeitura do Recife, Murilo Cavalcanti.

O Estatuto foi aprovado pelo Congresso em 2003 mas está correndo risco de ser revogado se o plenário da Câmara aprovar um projeto de autoria do deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB-MG) que já passou numa comissão especial por 19 votos contra 8.

O substitutivo do deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG) afrouxa as exigências para a compra de armas e reduz de 25 para 21 anos a idade de quem poderá adquiri-las.

 

 

BLOG DE JAMILDO

MINISTRO DA JUSTIÇA DEFENDE NO RECIFE UMA ESPÉCIE DE PACTO PELA VIDA NACIONAL

Destacando que as estratégias e custos com as políticas de segurança pública no Brasil recaem para os Estados, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo defendeu, em evento no Recife, nesta segunda, uma repactuação das obrigações entre entes da federação.

“É fato que o Brasil é um país violento. É fato que nós temos que estar juntos para enfrentar essa violência. É fato que hoje o Governo Federal pretende dialogar com os Estados na formação de um pacto de redução de homicídios, onde vários elementos foram aqui trabalhados em Pernambuco, com o Pacto pela Vida, lançado pelo ex-governador Eduardo Campos”, salientou o ministro.

Já Paulo Câmara frisou que os avanços conquistados pelo Pacto pela Vida em Pernambuco nos últimos anos contribuem para um amplo debate nacional sobre a segurança pública.

“Esse não é um tema só de Pernambuco. É um tema para todos os Estados e para o Governo Federal. Precisamos ter um trabalho cada vez maior em nossas fronteiras e ver uma forma de estarmos mais interligados, utilizando nossas inteligências em favor da vida”, sacramentou o governador.

Ao lado do governador Paulo Câmara, parlamentares, especialistas em segurança pública e representantes da sociedade civil reuniram-se no Palácio do Campo das Princesas, nesta segunda-feira (23/11), em um ato suprapartidário pela preservação e fortalecimento do Estatuto do Desarmamento.

O movimento seria uma resposta ao risco de forte retrocesso nas políticas de controle da violência com a possibilidade da aprovação do projeto de lei, em tramitação no Congresso Nacional, que permite às pessoas andarem armadas nas ruas.

O chefe do Executivo estadual afirmou que fortalecimento do Estatuto “dialoga diretamente” com as políticas de segurança do Estado. O governador citou o Pacto pela Vida, que buscou incessantemente a redução de homicídios e, sobretudo, na preservação de vidas. Desde 2004, Pernambuco já recolheu mais de 10 mil armas.

“Esse foi o pontapé inicial de uma discussão que já vinha sendo feita no Brasil. Mas que, nos últimos meses, temos nos aprofundado. Pernambuco, diante do desafio que é fazer segurança pública no Brasil, sabe que a flexibilização do Estatuto do Desarmamento precisa ser combatida incansavelmente”, defendeu o governador.

Em concordância com as palavras de Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional é um retrocesso e que o ato suprapartidário é uma chance de dialogar contra essa possibilidade de recuo nas políticas públicas contra a violência.

“Armas não são instrumentos de defesa. Armas são instrumentos de ataque”, resumiu o ministro.

Considerado uma das maiores autoridades na área no País, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, defendeu ainda a aplicação de uma pena mais dura para quem faz uso de armas de fogo.

“O cidadão comum não quer andar armado. Ele tem vergonha de ter que portar uma arma. Ele pode dizer que não tem segurança. Então, vamos canalizar os esforços para melhorar”, argumentou, assegurando que o ato é uma clara demonstração da vontade de boa parte dos cidadãos.

O deputado federal Raul Jungmann pontuou ainda que a flexibilização do estatuto é impulsionada pela industria bélica brasileira, que é segunda maior do Hemisfério Sul.

“A indústria bélica financia esse propósito, visando apenas desregulamentação do mercado. Essa desregulamentação pode aumentar os lucros, mas vai aumentar também as mortes”, alertou o parlamentar.

 

 

LEIAJÁ

ESTATUTO DO DESARMAMENTO: PE REÚNE FORÇAS CONTRA REVOGAÇÃO

Em ato, nesta segunda-feira (23), o governador Paulo Câmara (PSB) conclamou a bancada federal pernambucana a se posicionar contra a flexibilização do texto

por Giselly Santos

Reunindo forças contrárias à flexibilização do Estatuto do Desarmamento, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, liderou um ato, nesta segunda-feira (23), para pressionar a reprovação do Projeto de Lei 3722/12 que versa sobre o assunto e está pronto para entrar na pauta de votação do plenário da Câmara dos Deputados a qualquer momento. A mobilização- que aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, no Recife – foi endossada por diversas autoridades nacionais, entre elas, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso (PT).

Observando o Estatuto como uma conquista da sociedade durante os últimos 30 anos, Paulo Câmara destacou a importância das forças políticas e sociais marcharem juntas pela “manutenção das conquistas”. “O Estatuto do Desarmamento fez com que os estados e municípios tivessem condições de enfrentar, com mais base, o desafio da violência pública. Sou testemunha de um esforço que Pernambuco fez nos últimos anos [para reduzir a violência]. Tivemos êxito, nos últimos nove anos, apesar dos anos de 2014 e 2015 que não têm sido satisfatórios nesta redução”, reconheceu.

Criticando a atual conjuntura política nacional, o governador observou a necessidade de reafirmar as políticas públicas e ampliar o diálogo entre os poderes “contra essa lei maluca”. “É um momento para ter disposição ao diálogo, à transparência e ao trabalho. Isso vale para a segurança pública e todas as áreas que enfrentamos dificuldades. Pernambuco não vai abrir mão de buscar o diálogo, de propor alternativas e avançar nas políticas públicas”, garantiu Paulo Câmara que também é vice-presidente nacional do PSB.

Sob a ótica do presidente do Senado, dizer que a flexibilização reduz a violência no país “é uma falácia, um engodo e uma mentira”. “O cidadão de bem armado será sempre surpreendido pelo bandido. Ela agrava a perspectiva dele ser a vítima”, asseverou Calheiros. Segundo dados repassados pelo peemedebista, atualmente a cada uma hora cinco brasileiros morrem e com a flexibilização a tendência é que esse número aumente e não reduza.  Renan deixou claro que no Senado, ele vai tentar barrar o projeto. “A sociedade não vai de forma nenhuma permitir que isso [a aprovação] aconteça”, completou.

Defensor ferrenho da manutenção do Estatuto do Desarmamento, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, destacou que a proposta de flexibilização é uma “insanidade”. Durante seu discurso, o representante do Governo Federal contou que na última semana foi interpelado por ministros da Justiça de outros países que compõem a OEA sobre o assunto e disse que não acreditava na aprovação “desse retrocesso”.

“A força humanística do Brasil é mais forte do que o retrocesso. Neste ato vejo que não errei na resposta dada aos ministros. Estão aqui agentes de vários partidos, pessoas que muitas vezes se digladiam nas trincheiras políticas, mas quando toca o som da luta por valores maiores sabem estar juntos”, observou. “Esta é a chance que temos de dialogar contra a insanidade. Armas não são instrumentos de defesa, mas de ataque em qualquer circunstância”, acrescentou.

Referência no país quando o tocante é segurança, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Beltrame, declarou que a revogação de algumas medidas do Estatuto é irracional. “Particularmente não consigo entender o motivo racional para aprovar isso. O cidadão de bem tem vergonha de andar armado, então vamos nos canalizar para melhorar a segurança do país inteiro. Temos que desarmar as pessoas”, argumentou o secretário. Ele fez questão de parabenizar o Estado pela iniciativa de tratar de um assunto tão delicado quanto à revogação do Estatuto.

O PL 3722/12 permite, entre outras coisas, a redução de 25 para 21 anos da idade mínima para que um cidadão possa comprar armas. Pela proposta já aprovada nas comissões da Câmara, deputados e senadores poderão andar armados e pessoas que respondem a inquérito policial ou processo criminal também poderão ter posse e porte de arma de fogo.

Ainda não há previsão se o texto será votado pelo plenário da Câmara neste ano. “Isso está nas mãos do presidente Eduardo Cunha”, informou o deputado federal Raul Jungmann (PPS). Um dos parlamentares pernambucanos que tem defendido da manutenção do Estatuto, Jungmann pontuou ainda que a flexibilização é impulsionada pela industria bélica brasileira, segunda maior do Hemisfério Sul. “A industria bélica financia esse propósito, visando apenas desregulamentação do mercado. Essa desregulamentação pode aumentar os lucros, mas vai aumentar também as mortes”, alertou.

 

 

TAQUARINET NOTICIAS

CURTAS E BOAS

RAL JULGMAN VOLTA EM GRANDE ESTILO

O Deputado Federal Raul Julgman participou do evento do PPS de Taquaritinga em Grande estilo, o evento muito bem organizado pela direção do partido em Taquaritinga , teve seu ponto alto no momento do discurso do Deputado que elogiou os avanços trazidos pelo grupo para a cidade e reafirmou que em 2016 estará firme e forte para mais uma vez ajudar o partido Calabar em mais uma vitória , o deputado levantou o público presente com seu discurso.

 

 

TRIBUNA DO NORTE – BLOG DA ABELINHA

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E PRESIDENTE DO SENADO EM PERNAMBUCO

por Eliana Lima

O ministro José Eduardo Cardoso (Justiça) desembarca hoje na capital pernambucana para participar da solenidade em defesa do Estatuto do Desarmamento e fala em favor da vida, no Palácio Campo das Princesas, sede do governo estadual, onde será recebido pelo governador Paulo Câmara.

Também estão confirmados no evento o governador de Alagoas, Renan Filho, e o seu pai Renan Calheiros, presidente do Senado Federal, além do presidente da Frente Parlamentar Pelo Controle de Armas, pela Vida e pela Paz, deputado federal Raul Jungman, e da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki.

 

 

JOÃO ALBERTO

A DÚVIDA DE RAUL JUNGMANN

Raul Jungmann, que é vereador licenciado e está atuando como deputado federal, ainda não decidiu se vai disputar a reeleição para a Câmara municipal no próximo ano.

 

 

ROBERTA JUNGMANN

PAULO CÂMARA EM ATO A FAVOR DO DESARMAMENTO

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, lançou na manhã desta segunda-feira (23), no Palácio do Campo das Princesas, um ato público que reúne autoridades contra a proposta que facilita e estimula o acesso às armas de fogo. “Menos Armas, Mais Vidas” é o ato liderado por Câmara contra a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, que se aprovado, entre outras atribuições, reduzirá a idade mínima de 25 para 21 anos para compra de armas e aumenta o tempo de posse para dez anos. O evento contou com a presença das organizações de defesa dos direitos humanos e de combate à violência, senadores, deputados federais e estaduais, entre eles, Jarbas Vasconcelos, Raul Jungmann e Tadeu Alencar, o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, o Presidente do Senado, Renan Calheiros – que se colocou a disposição para ajudar Pernambuco em luta a favor do desarmamento – o secretário de segurança do Rio de Janeiro, José Beltrame e representantes da sociedade civil.

 

 

BLOG DO GERALDO SILVA CROSS

RAUL JUNGMANN (PPS) QUER FÁBIO DE JAIRO COMO CANDIDATO A PREFEITO EM TAQUARITINGA DO NORTE

Na noite deste sábado (21) houve uma reunião na residência de Fábio de Jairo, envolvendo o deputado federal Raul Jungmann e diversos membros do grupo Calabar, inclusive com as presenças do prefeito Evilásio e do vice Lero Ivanildo, além do deputado estadual e primeiro secretário da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, Diogo Moraes, para  a apresentação do Diretório Municipal do PPS.

O presidente do diretório Marquinhos Xavier e o secretário Fábio de Jairo receberam os amigos e correligionários e falaram da alegria em representar o PPS na Dália da Serra.

No seu discurso o Deputado Raul Jungmann falou das qualidades de Fábio e disse que ele teria todas as condições para disputar as eleições do ano que vem, na cabeça da chapa, na Dália da Serra.

 

 

GOVERNO DE PERNAMBUCO

GOVERNADOR LIDERA ATO SUPRAPARTIDÁRIO CONTRA A FLEXIBILIZAÇÃO DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

Sob a liderança do governador Paulo Câmara, parlamentares, especialistas em segurança pública e representantes da sociedade civil reuniram-se no Palácio do Campo das Princesas, nesta segunda-feira (23/11), em um ato suprapartidário pela preservação e fortalecimento do Estatuto do Desarmamento. O movimento – pioneiro no Brasil – é uma resposta ao risco de forte retrocesso nas políticas de controle da violência com a possibilidade da aprovação do projeto de lei, em tramitação no Congresso Nacional, que permite às pessoas andarem armadas nas ruas.

O chefe do Executivo estadual afirmou que fortalecimento do Estatuto dialoga diretamente com as políticas de segurança do Estado, que, através do Pacto pela Vida, tem atuado incessantemente na redução de homicídios e, sobretudo, na preservação de vidas. Desde 2004, Pernambuco já recolheu mais de 10 mil armas.

“Esse foi o pontapé inicial de uma discussão que já vinha sendo feita no Brasil. Mas que, nos últimos meses, temos nos aprofundado. Pernambuco, diante do desafio que é fazer segurança pública no Brasil, sabe que a flexibilização do Estatuto do Desarmamento precisa ser combatida incansavelmente”, defendeu o governador.

Em concordância com as palavras de Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional é um retrocesso e que o ato suprapartidário é uma chance de dialogar contra essa possibilidade de recuo nas políticas públicas contra a violência. “Armas não são instrumentos de defesa. Armas são instrumentos de ataque”, resumiu o ministro.

Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, não há como ter certeza de que a matéria será aprovada pelo Congresso Nacional, mas assegurou que a sociedade vai se mobilizar para fortalecer o Estatuto do Desarmamento e se unir em prol de políticas de segurança. “A mobilização social vai influir diretamente, tanto na Câmara, quanto no Senado. A flexibilização é um retrocesso e o parlamento não pode se associar com esses mercadores de vida”, argumentou.

Considerado uma das maiores autoridades na área no País, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, defendeu ainda a aplicação de uma pena mais dura para quem faz uso de armas de fogo. “O cidadão comum não quer andar armado. Ele tem vergonha de ter que portar uma arma. Ele pode dizer que não tem segurança. Então, vamos canalizar os esforços para melhorar”, argumentou, assegurando que o ato é uma clara demonstração da vontade de boa parte dos cidadãos.

O deputado federal Raul Jungmann pontuou ainda que a flexibilização do estatuto é impulsionada pela industria bélica brasileira, que é segunda maior do Hemisfério Sul. “A industria bélica financia esse propósito, visando apenas desregulamentação do mercado. Essa desregulamentação pode aumentar os lucros, mas vai aumentar também as mortes”, alertou o parlamentar.

REPACTUAÇÃO – Destacando que as estratégias e custos com as políticas de segurança pública no Brasil recaem para os Estados, o ministro José Eduardo Cardozo defendeu uma repactuação das obrigações entre entes da federação. “É fato que o Brasil é um país violento. É fato que nós temos que estar juntos para enfrentar essa violência. É fato que hoje o Governo Federal pretende dialogar com os Estados na formação de um pacto de redução de homicídios, onde vários elementos foram aqui trabalhados em Pernambuco, com o Pacto pela Vida, lançado pelo ex-governador Eduardo Campos”, salientou o ministro.

Paulo Câmara frisou que os avanços conquistados pelo Pacto pela Vida em Pernambuco nos últimos anos contribuem para um amplo debate nacional sobre a segurança pública. “Esse não é um tema só de Pernambuco. É um tema para todos os Estados e para o Governo Federal. Precisamos ter um trabalho cada vez maior em nossas fronteiras e ver uma forma de estarmos mais interligados, utilizando nossas inteligências em favor da vida”, sacramentou o governador.

 

 

SULANCA NEWS

FORTALECIDO

Fábio de Jairo saiu muito fortalecido para 2016, após a presença na Dália da Serra do deputado Raul Jungmann, que foi prestigiar o evento do PPS, promovido pelo “Guarda”, como é conhecido carinhosamente pelos eleitores Calabar de Taquaritinga do Norte.

A reunião do PPS aconteceu na residência de Fábio de Jairo e contou com presenças importantes da política norte-taquaritinguense, que ouviram Jungmann afirmar as qualidades do anfitrião, inclusive como uma excelente opção para encabeçar a chapa em 2016.

Com um grupo já dividido, o nome de Fábio de Jairo soa como uma possibilidade de unir forças.

 

 

TV GLOBO

POLÍTICOS SE REÚNEM, NO RECIFE, EM ATO A FAVOR DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

Link para o vídeo: http://goo.gl/TLYEq1


15.11.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

ARTIGOS

CONTRADITÓRIO // ESTATUTO DO DESARMAMENTO »

PORQUE SOU A FAVOR

Raul Jungmann
Deputado federal e Presidente da Frente Parlamentar Pelo Controle de Armas, Vida e Paz

Se o porte de armas fosse liberado para todos, e o Estatuto do Desarmamento revogado, o que aconteceria? Estaríamos mais seguros, como alguns dizem? Veja a seguir, na história de Jonas e sua família, uma resposta a essas perguntas…

Jonas estava feliz, pois, enfim, havia comprado uma arma para se defender dos bandidos. Assim, foi logo mostrando o “berro” aos amigos da rua para que os ladrões soubessem que, na casa dele, a história agora era diferente. Foi aí que teve seu primeiro baque: não é que, com a liberação do porte de armas, quase toda a rua agora também estava armada? Inclusive seu vizinho, o Arnaldo, um cara violento, comprou um fuzil automático com capacidade de disparar até 600 tiros por minuto, o que também passou a ser permitido, constatou um consternado Jonas…Sem falar que o seu João da Bodega, o da esquina, tinha agora seis armas e 600 balas na sua cota anual. Chegando a sua casa, tomou outro susto. Seu filho Joãozinho, que tinha completado recentemente 21 anos, mostrava ao caçula um reluzente 38. Jonas não gostou nada do que viu e quis chiar, mas seu filho foi direto ao ponto: “Pai, todos os meus amigos estão se armando. Liberou geral! Até o Zeca, que tem antecedentes criminais, está com duas armas novinhas. E vai ser assim na balada, no estádio aos domingos, nas aulas… A galera toda”.

Jonas ficou mudo e, preocupado, franziu a testa. Mais ainda quando Salete, sua esposa, que, nervosa, perguntou: “Onde vamos guardar essas armas aqui em casa? Onde, me digam? Na cômoda? Em cima do guarda-roupa? Debaixo do colchão? Nem pensar! Ao alcance dos nossos filhos, seus irmãos, sobrinhos e amigos? E quando tiver festa, bebida e churrasco aqui em casa, em dia de jogo, como vai ser? Me digam?!”.

Jonas agora olhava fixamente para a arma do Joãozinho. Quem sabe o irmão Joel, policial, não lhe aconselharia o que fazer? Foi pensando e ligando, porém Joel nem lhe deixou falar e contou que na PM estava complicado. Com a liberação do porte de armas para todos, subiram, e muito, os confrontos e, consequentemente, o número de policias feridos e mortos. E isso em todo o país. O comando da polícia, inclusive, estava muito preocupado – onde aquilo tudo iria parar?! Antes de desligar correndo, pois tinha uma reunião de emergência na Associação dos Cabos e Soldados sobre o assunto, Joel disse estar arrependido de ter apoiado o fim do Estatuto do Desarmamento.

No jantar, uma cabidela que Jonas tanto gostava e que Salete tinha caprichado, mas a sua via-crúcis continuou. O Jornal Nacional trazia como manchete que o trágico número de 58 mil homicídios do ano anterior havia disparado depois que qualquer um passou a poder andar armado. Isto porque, não só os bandidos continuavam armados, como os cidadãos de bem estavam se matando, por coisas como uma briga no trânsito, uma discussão na fila de ônibus ou com a mulher em casa. Sem falar que, como nos Estados Unidos, não passava um mês sem que uma matança sacudisse nossas escolas.

Mudando de canal, Jonas não escapou do assunto que, convenhamos, o perseguia. Pesquisa de uma universidade mineira, a UFMG, constatou que uma pessoa armada, surpreendida por bandidos, tinha nove entre dez chances a mais de ser agredida. Aí foi demais! Nosso herói resolveu que era hora de dormir. Porém, coitado, mal havia deitado e o som do miserável do vizinho, justo o Arnaldo, o do fuzil automático, explodiu nos seus ouvidos. Ao seu lado, soluçando, Salete repetia baixinho: “Nossa vida virou um inferno, um inferno…, Jonas”. The end.

Quem pensa que se armando sua vida será mais segura esquece que TODOS também poderão ter armas – em casa, no trabalho, na escola, na festa, na vizinhança ou nos campos de futebol. E que isso, em vez de diminuir, só aumentará a insegurança, a violência e as mortes. Igualmente, quem fala que “os bandidos estão armados e os homens de bem desarmados, por isso devemos nos armar”, desistiu de desarmar os bandidos e é, queira ou não, cúmplice e está do lado deles.

Um cidadão de bem, de acordo com a lei e desde que cumpra os requisitos, pode ter uma arma em casa quando comprovadamente necessário. Porém, quem fala em armar toda a sociedade, não acredita na Justiça, nas leis e nas polícias, uma vez que desiste de equipá-las, de fortalecê-las.

Deseja transformar nossas vidas num faroeste; cada um por si e todos contra todos. Quem defende o fim do Estatuto do Desarmamento, que poupou 160 mil vidas de 2003 até hoje, vai engordar os lucros da indústria de armas e aumentar as mortes de jovens e policiais, dentre outros. Quem defende armas para todos vai por armas nas mãos dos nossos filhos e netos, deixando-lhes como legado um mundo e uma cultura de violência e medo.

 

 

ROBERTA JUNGMANN

HOMENAGENS MARCAM PRIMEIRO DIA DA FLIPORTO

Dada a largada oficial para a 11ª edição da Fliporto, que acontece no Colégio São bento do Una, em Olinda. Na noite da última sexta (13), Antônio Campos, presidente do conselho cultural da feira de livros, recebeu sua mãe, a ministra do TCU, Ana Arraes, que assistiu à palestra magna de Manuela Nogueira, sobrinha do escritor Fernando Pessoa, o grande homenageado do evento. Durante a abertura, Campos entregou a comenda “Amigos da Fliporto, amigos da cultura” para 12 personalidades, entre elas o governador Paulo Câmara, que foi acompanhado da primeira-dama, Ana Luiza, e da sogra, Vanja Campos. Uma celebração póstuma foi feita à memória de Ariano Suassuna e seu sobrinho, João Suassuna, também recebeu a comenda em nome de toda a família.

A premiação “Amigos da Fliporto, amigos da cultura”, que procura homenagear pessoas e instituições que tem contribuído com a produção literária local, também entregou diplomas e comendas à filha de ex-governador Eduardo Campos, Maria Eduarda Campos; à poetisa Ana Maria César; ao provedor do Real Hospital Português, Alberto Ferreira da Costa; à Ariano Suassuna, sendo o prêmio recebido por João Suassuna; ao idealizador da Fliporto, Eduardo Côrtes; ao neto do pesquisador e sociólogo Gilberto Freyre, Gilberto Freyre Neto;  ao diretor da M. Dias Branco, Daniel Gutierrez; ao gabinete Português de Leitura, sendo a comenda recebida por Ana Maria Lancaster; e ao prior do Monsteiro de São Bento e Reitor do Colégio de São Bento, Luiz Pedro Soares.

A solenidade de abertura contou ainda com a presença de muitos políticos como o presidente da Assembléia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa e o deputado federal Raul Jungmann.


10.11.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

DESARMAMENTO

GOVERNO PROMOVE ATO NO DIA 23

ANDERSON BANDEIRA e CAROL BRITO

Quase 15 dias após a Câmara dos Deputados aprovar a flexibilização do Estatuto do Desarmamento na comissão especial, lideranças políticas do Estado estão se articulando para evitar que as alterações não sejam levadas para o plenário. No próximo dia 23, um grande ato liderado pelo governador Paulo Câmara (PSB) com entidades da sociedade civil, políticos e especialistas em segurança pública será realizado no Palácio do Campo das Princesas, às 10h. A mobilização tem com principal intuito mobilizar mais lideranças contra a flexibilização.

“É um ato suprapartidário liderado pelo governador para mostrar que é um retrocesso irreparável tirar o estatuto do desarmamento”, disse um dos organizadores do evento, o secretário municipal de segurança pública Murilo Cavalcanti. De acordo com Cavalcanti, diversas entidades como a CNBB, igrejas, governadores e a bancada federal pernambucana foram convocadas para o ato que busca também alertar sobre os riscos que a flexibilização poderá trazer para a segurança.

No entendimento do secretário, diversas entidades e lideranças têm demonstrado preocupação como tema. Segundo ele, o País vive uma epidemia de violência e a forma, ao seu ver, de reduzir os homicídios é retirando as armas de circulação. Além de Murilo Cavalcanti, outras frentes para atrair apoio estão sendo feitas pelos deputados federais Raul Jungmann (PSB), Tadeu Alencar (PSB), além do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. O movimento Desarma Brasil também está encampando a mobilização. Vítimas de violência, policiais e o atual secretário de segurança pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, são aguardados no evento.

 

PERSONA

Roberta Jungmann

SOBRAS DO COZIDO

O deputado Jarbas Vasconcelos mostrou seu poder de líder político ao reunir 19 dos 25 deputados da bancada federal de PE e ainda o senador FBC (PSB). De fato, só faltaram Ricardo Teobaldo, Raul Jungmann e o senador Douglas Cintra. Os demais haviam avisado, anteriormente, que não poderiam comparecer. Ponto para o parlamentar que, num estalar de dedos, congregou os políticos de todas as matizes do Estado.

 

 

BLOG DA FOLHA

JORGE FEDERAL DEFENDE VOTAÇÃO DA PEC 300

Vereador do município de Olinda, Jorge Federal (PMDB) defendeu a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 330) que visa aumentar, entre outros pontos, os salários dos policiais militares e civis. A declaração foi feita durante sessão pública sobre a questão das reformas dos próprios policiais no Congresso. O evento foi presidido pelo deputado Raul Jungmann (PPS).

“Se não mudar essa característica do salário do policial com soldo, com esse temo soldo, porque é um soldo mesmo, então não se faz politica competente com incentivo de ir a rua cumprir a sua determinação que jurada quando toma posse. Tem uma PEC, a PEC 300, está tramitando aqui no Congresso, mas ninguém tem coragem de colocar ela em votação”, afirmou Jorge Federal.

“O reconhecimento dos policiais civis todos com níveis superiores, e com salários de níveis superiores. Por que não? Esse modelo de polícia que está hoje está prejudicial à segurança pública”, completou.

O peemedebista também comentou que o policial se sente inseguro ao exercer sua profissão. “Como fazer segurança se não tem segurança para você? A gente sai de casa, como muitas vezes sai para um plantão de 24 horas, dizendo para minha mulher e meu filho que fique preso no apartamento. Trocar de roupa no meio da rua que não pode andar de farda”, disse.

 

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CCJ ENCERRA HOJE SEMINÁRIO SOBRE CICLO COMPLETO DE POLÍCIA

Proposta em análise na Câmara prevê o fim das polícias civil e militar e sua substituição por uma organização policial estadual única. O relator, deputado Raul Jungmann, repercute

A Comissão de Constituição e Justiça realiza nesta segunda-feira o último encontro do seminário “Por uma nova arquitetura da segurança pública – pela adoção no Brasil do ciclo completo de polícia”.

O colegiado debateu o tema em vários estados e encerra, na Câmara, as discussões do modelo, previsto em uma proposta de emenda à Constituição.

O texto prevê o fim das polícias civil e militar e sua substituição por uma organização policial estadual única.

Para repercutir a proposta, esteve Com a Palavra o relator do projeto, deputado Raul Jungmann, do PPS de Pernambuco. Confira a entrevista completa.

Link do áudio: http://goo.gl/GGDqCA

 

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS / JORNAL DO BRASIL

PARA ESPECIALISTAS, MUDANÇA NA SEGURANÇA ESBARRA NO CORPORATIVISMO DAS POLÍCIAS

O principal fator a ser superado para discutir uma mudança no sistema de polícias no Brasil é o corporativismo das corporações envolvidas, principalmente a Polícia Civil e a Polícia Militar. A opinião foi compartilhada por deputados e especialistas, nesta segunda-feira (9), em audiência promovida pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados.

Para Luis Flávio Sapori, que foi secretário-adjunto de Segurança Pública em Minas Gerais entre 2003 e 2007, e tentou implantar uma integração entre as polícias do estado, o sistema atual é ineficaz, e o debate para a mudança está viciado por interesses corporativos. “É um problema institucional essa forma como definimos que metade do trabalho é feito por uma polícia e metade por outra. Na prática, isso não funciona porque as corporações não se

A maior crítica veio do deputado Major Olimpio (PDT-SP), que contestou a atuação da bancada da segurança pública porque vários deputados teriam afirmado que o tema vai desunir seus integrantes, que são em sua maioria delegados e oficiais da Polícia Militar. “Dizem assim: ‘não vamos votar nossos projetinhos’, mas e o projetão do Brasil, que é a mudança real do modelo de polícia?”, indagou.

Olimpio listou os temas a serem debatidos, a começar pelo modelo de polícia, passando pela gestão de segurança, financiamento, a unificação das polícias, desmilitarização da PM, eficiência das investigações. “Claro que também temos problemas no Judiciário, que é lento, no sistema prisional, que não recupera, porém nós vamos ficar sem analisar o papel da polícia? Eu ouvi hoje dos especialistas que o tema é difícil, porém eles querem debater, e o Congresso precisa realizar essa discussão”, declarou o parlamentar.

“Esse é um debate que precisa ser feito”, concordou Almir Laureano, da Rede Desarma Brasil. “A polícia tem estas duas dimensões, PM e Civil, que nos orgulham, mas nesses debates andam em uma vala escura apontando defeitos e podridões”, argumetou.

A CCJ fez anteriormente reuniões em 11 estados sobre reformas no organograma da segurança pública, e os ânimos chegaram a ficar exaltados, especialmente em São Paulo. “Lá as tensões eram maiores, porque o momento era difícil, em que as duas polícias haviam chegado a trocar tiros”, lembrou o relator, na comissão, de propostas que buscam reorganizar a estrutura policial no País (PEC 430/09 e apensadas), deputado Raul Jungmann (PPS-PE).

Ciclo completo

O deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG) é autor da PEC 431/14, do deputado Subtenente Gonzaga, que expande as atribuições de todas as polícias brasileiras para incluir a investigação e a oferta de provas ao Ministério Público, instituindo o chamado ciclo completo das polícias.

Na avaliação do parlamentar, a ineficiência da estrutura atual fica clara no aumento de crimes, principalmente homicídios. Gonzaga acredita que é preciso minimizar as informações que são perdidas entre a prisão feita pela Polícia Militar e o inquérito a ser feito pela Polícia Civil. “Os policiais militares não podem colocar nada no papel, sob pena de serem processados por usurpação de função. É uma perda de tempo, um retrabalho e isso precisa ser mudado”, defendeu.

Tramitam na Câmara dez propostas de emenda à Constituição que tratam de modificar a maneira como se organizam as forças de segurança no Brasil. Todas estão apensadas à PEC 430/09, do deputado Celso Russomanno (PRB-SP), que prevê a unificação das polícias civil e militar, mas a proposta que tem apoio de várias associações de policiais, principalmente da PM, é a PEC 431/14.

Bom senso

Conforme Bruno Langeani, coordenador do Instituto Sou da Paz de São Paulo, foi um gesto de inteligência da CCJ não deixar a relatoria das propostas com um representante da PM ou da Polícia Civil. O instituto elaborou um estudo sobre polícias que fizeram reformas recentemente e quais os modelos mais adotados mundo afora. “Há uma crise real: hoje coronéis da PM procuram o Sou da Paz para ter acesso aos dados sobre investigações de homicídios, por exemplo, para saber sobre dados de intenção e tipos de crimes porque as polícias não compartilham dados, e quem perde são os cidadãos”, comentou Langeani.

Para Arnaldo Eugênio Neto da Silva, representante do Movimento Nacional de Direitos Humanos, o debate central deve ser a democratização da atuação policial, com controle externo das corporações e ouvidorias realmente abertas a críticas. “Nossa visão não é a de que toda a polícia tem defeitos, mas precisamos lidar com o fato de que esse sistema não está dando resposta à população”, sustentou.

 

 

REVISTA CONSULTOR JURÍDICO

CRIMES ANISTIADOS

CÂMARA DEVE VOTAR NESTA TERÇA-FEIRA NOVO TEXTO SOBRE REPATRIAÇÃO DE DIVISAS

Esta prevista para esta terça-feira (10/11), a votação na Câmara dos Deputados do projeto que permite a regularização de ativos mantidos no exterior (PL 2.960/15). Esta é a terceira vez que a casa tentará votar a proposta, que tem gerado intensas discussões entre os parlamentares.

Na última semana a votação foi adiada para dar tempo de as bancadas analisarem o novo texto apresentado pelo relator, deputado Manoel Junior (PMDB-PB). O ponto principal da discussão é a anistia a crimes cometidos pelos contribuintes que aderirem à regularização (veja tabela ao final).

A versão original do projeto, do Poder Executivo, extingue a punição de crimes fiscais, como a sonegação, evasão de divisas e falsificação de documento público (a declaração de Imposto de Renda). O texto original previa ainda que quem desejasse repatriar seus recursos pagasse um percentual de 35% sobre o valor declarado, sendo 17,5% de multa e 17,5% de Imposto de Renda.

Já na proposta apresentada pelo deputado Manoel Junior para regularizar os recursos trazidos de volta ao país, o interessado deverá pagar Imposto de Renda e multa sobre o valor do ativo, totalizando 30% do valor declarado. O relator alterou também os crimes que seriam anistiados, retirando do rol de delitos que poderiam ser perdoados a associação criminosa e o caixa 2.

O relator também alterou o trecho que determina a intermediação de bancos estrangeiros quando a regularização for de mais de US$ 100 mil. As informações serão prestadas a banco autorizado a funcionar no Brasil, que as repassará à Receita Federal.

No caso de imóveis, será autorizado o parcelamento do imposto e da multa apenas se a pessoa ou empresa não tiver recursos para o pagamento desse montante à Receita. O parcelamento será de 12 vezes, corrigidas pela taxa Selic.

Críticas da oposição

Mesmo com as alterações, o texto é criticado pela oposição. Os contrários ao texto afirmam, porém, que há possibilidade de legalização de dinheiro vinculado ao crime. Já os favoráveis ressaltam que só caberá no programa patrimônio adquirido por meios legais.

O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), chamou atenção ao dispositivo do texto que impede investigação baseada na declaração do contribuinte sobre o recurso que está ilegalmente no exterior. “O dinheiro pode ter saído daqui através de caixa dois e ninguém poderá ser investigado”, alertou.

Já o deputado Roberto Freire (PPS-SP) criticou a previsão de o contribuinte dizer se o dinheiro é ou não legal, sem outra comprovação. Para o deputado Danilo Forte (PSB-CE), a votação da proposta só será pacífica se forem retiradas menções a crimes como lavagem de dinheiro e outros crimes que não sejam fiscais. “Precisamos diferenciar o que é penal do que é tributário. Se for para acoitar crime, recurso ilícito, não cabe dar um salvo-conduto a esses malfeitores”, disse.

Questionamentos

O líder da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), apontou outros pontos divergentes da proposta. Segundo ele, ao fixar o dólar de 31 de dezembro de 2014 como parâmetro para o pagamento de imposto e da multa, na prática, a taxa para legalização do dinheiro fica menor.

Molon disse ainda que os cuidados que tinha o projeto original para fechar brechas para regularizar dinheiro ilícito foram retirados. “Se não provar que o dinheiro é ilícito, mesmo assim terá direito à legalização. E a declaração não poderá ser usada para investigação”, afirmou.

Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), a intenção do projeto é acabar com a operação “lava jato”. “Todo aquele que enviou recursos ilegais para o exterior, ainda não tendo a situação de réu transitado em julgado, poderá participar desse programa. Que réu da ‘lava jato’ já foi condenado em sentença transitada em julgado?”, questionou.

Manoel Junior, no entanto, afirmou que há desinformação sobre a proposta. E que a legalização de dinheiro não declarado é iniciativa tomada por vários países e já discutida no Congresso. O deputado foi categórico: não há espaço para legalizar dinheiro sujo.

“O artigo 1º cria o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária de recursos, bens ou direitos de origem lícita não declarados. O dinheiro da corrupção é lícito? Não. Está contemplado neste projeto? Não”, disse o relator.

O deputado José Mentor (PT-SP) garantiu que a proposta mira apenas recursos legais, que foram sonegados por pessoas ou empresas na intenção de pagar menos impostos ou proteger o patrimônio de crises econômicas. “A empresa não deu nota. Não dar nota é ilícito, mas a venda é lícita. Então, a origem é lícita”, explicou.

“Agora, eu queria perguntar àqueles que dizem que esse projeto vem com o intuito de resolver a operação ‘lava jato’: em que artigo da lei qualquer daqueles que estão na ‘lava jato’ vão se basear para trazer o seu dinheiro? Corrupção? Não pode”, disse Mentor.


25.01.2014

ROBERTA JUNGMANN

BAILE DOS ARTISTAS FERVEU O CLUBE PORTUGUÊS

Por Márcio Bastos

Entre elementos do baralho e bonecos gigantes, a 37ª edição do Baile dos Artistas primou pela união entre a glamourosa cidade de Las Vegas, tema da noite, e a cultura pernambucana. Com decoração assinada por Fred Castro, a festa transformou o Clube Português em um grande cassino, permeado por referências ao Carnaval do Recife, em especial o Galo da Madrugada, bloco homenageado no evento.
Seguindo o costume, a festa teve início com o tradicional Concurso de Fantasias, marcado pelo talento e irreverência de performers pernambucanos. O desfile contou com atuações deslumbrantes de artistas como a drag queen Salário Mínimo, que apresentou a divertida fantasia “Rainha de Paus”. Quem conquistou o primeiro lugar do concurso, e faturou o prêmio de R$ 3 mil, foi o performer Chiquinho, que apresentou o look “A Boneca Luxuosa que dorme na Caixinha”. Já a artista Borboleta, com a fantasia indígena “Um quilo de amor à natureza”, ficou em segunda lugar, enquanto Andréa Souza ficou na terceira colocação, com o figurino “Barbichona”.
Quem assumiu o bastão em seguida foi Preta Gil, que colocou todo mundo para dançar ao som do seu “Bloco da Preta”. A cantora instigou a plateia com hits próprios, como “Sinais de fogo” e “Amiga irmã”, e sucessos de outros artistas, ao exemplo de “Frevo mulher”, “Rapunzel” e “País Tropical”. A apresentação seguiu os moldes do famoso bloco que sai todos os anos no Carnaval do Rio de Janeiro.
Como sempre, o baile foi bastante prestigiado pelos mundos político e social. No entanto, desta vez o governador não compareceu, já que Paulo Câmara decidiu cancelar sua agenda festiva deste fim de semana, em decorrência da onda de violência em unidades prisionais do Estado. Quem o representou foi o vice-governador, Raul Henry, além de alguns secretários, como Márcio Stefanelli, Danilo Cabral e Fred Amâncio.

O prefeito Geraldo Julio e a primeira-dama do Recife, Cristina Mello, que são conhecidos foliões, não perderam o pique um só momento e, além de circularem pelos camarotes, aproveitaram um tempinho para dançar o frevo entoado por Nonô Germano. O camarote de Jarbas, como já é tradição, foi ponto de encontro dos políticos. Entre os que prestigiaram o Baile: Daniel Coelho, Augusto e Isabela Coutinho, Gustavo Negromonte, Roberto Freire, Raul Jungmann

 

 

JOÃO ALBERTO

CLUBE PORTUGUÊS VIROU UM CASSINO PARA RECEBER O BAILE DOS ARTISTAS

Símbolos que remetiam aos jogos e cassinos estavam espalhados por todos os lugares do Clube Português, que recebeu no último sábado (24), a 37ª edição de uma das prévias carnavalescas mais tradicionais da cidade, o Baile dos Artistas. O início do evento foi marcado pelo concurso de fantasia, onde foram desfilados looks que falavam sobre a natureza até sobre o doce ‘nego bom’. A comissão julgadora do desfile era formado por vários nomes da sociedade, como Jailson Marcos, Flávia Azevedo, Meyrielle Abrantes, Jota Ferrera, Carla Alves, Carolina Coelho, Manuela Duarte, Robson Chagas e Felipe Zoobi.

Depois do desfile veio a cerimônia de coroação da noite. Josué Barbosa recebeu o título de Rei do baile. Cristina Amaral ganhou a faixa de rainha. Johnny Hooker foi coroado o príncipe do evento e Graça Araújo recebeu o título de Talismã da noite.

As apresentações da noite foram iniciadas com o show de Nono Germano. Ele fez um show repleto de hits que foram do frevo até o pagode. Uma das grandes atrações da prévia foi Preta Gil, que trouxe o seu Bloco da Preta para a cidade. A apresentação foi cheia de energia e os fãs estavam alucinados com o show da filha de Gilberto Gil. Quem estava assistindo tudo de pertinho foi o noivo de Preta, Rodrigo Godoy. Ele ficou nos bastidores e se divertiu bastante com a apresentação da amada. Um dos momentos mais animados do show foi quando Preta chamou um grupo de fãs para subir no palco e se apresentar com ela. Valesca Popozuda também foi muito esperada na noite de ontem. A cantora de funk levou a plateia a loucura com sua interpretação de canções marcantes como Beijinho no Ombro e Eu Sou a Diva que Você Quer Copiar.

Muitos rostos conhecidos passaram pelo salão do Clube Português. Uma grande leva de políticos, jornalistas e empresários esteve acompanhando os festejos da noite. Entre alguns nomes presentes estavam o Prefeito Geraldo Julio e sua esposa Cristina Mello, o vice governador Raul Henry e Luiza Gomes, Guilherme Menezes e Daniela Ribeiro, Ana Nery Menezes e Romulo Menezes, Priscilla Krause, Raul Jungmann, Jarbas Vasconcelos, Diana Pizzi, Douglas Vanderley, Heracliton Diniz, Juliana Lins e Carlos Augusto Costa.

 

 

SOCIAL 1

BAILE DOS ARTISTAS FEZ NOITADA COM FÔLEGO E CALOR

O Baile dos Artistas fez mais uma prévia com fôlego depois da sua retomada, quando Maria do Céu e o casal Fátima e Zezo Pessoa tomaram as rédeas. A festa – onde o adjetivo irreverente não é clichê de Carnaval e, então, pode ser usado, até por que é quem abre a folia – respirou com o salão lotado e os shows de Preta Gil e Valesca Popozuda, já na madrugada deste domingo (25), no Clube Português. Respirou assim, assim, na verdade: tamanho o calor típico do verão, do Carnaval e da natureza do baile.
A 37ª edição começou por volta das 21h30, com público tímido e o concurso de fantasias. Venceram “Barbixona”, de Andréa Souza, em 3º; “Um quilo de amor à natureza”, em 2º; e “Boneca luxuosa que dorme na caixa”, em 1º. No júri, Robson Chagas, que assinou as decorações do baile e do camarote do Social1; Meyriele Abrantes, o Mister PE 2015, Filipe Zoobi, entre outros. Falta sentida a de Sheldon Férrer, que havia sido anunciado.
Na sequência, ocorreram as homenagens. Muitas, diga-se. José Barbosa, o ex-Cristo e agora Judas da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, foi coroado Rei dos Artistas; a cantora Cristina Amaral, Rainha; Monalisa Duperron, Princesa; Johnny Hooker, Príncipe; Graça Araújo, da TV Jornal, Talismã. O Galo da Madrugada ao lado de Claudionor Germano foram os grandes homenageados. Claudionor, aliás, subiu ao palco um ano depois de o irmão Abelardo da Hora, falecido em setembro, ter recebido a mesma honraria.
O escritor Raimundo Carrero, que receberia uma menção honrosa, não compareceu. Já o promotor do Ministério Público Maxwell Vignoli foi e recebeu menção honrosa por seu trabalho pró-causas homoafetivas. Hugo Esteves, que não chegaria a tempo devido às gravações de Império e por isso foi substituído por José Barbosa como Rei, apareceu ainda na hora das homenagens e foi exaltado.
Pelos camarotes, o prefeito Geraldo Julio e a primeira-dama Cristina Mello chegaram cedo ao da Prefeitura. Depois percorreram os outros espaços, cumprimentando a todos. Com eles, o presidente da Fundação de Cultura do Recife, Diego Rocha, e os secretários Alexandre Gabriel (Imprensa), Alexandre Rebêlo (Planejamento e Gestão) e Jaílson Correia (Saúde). Também foram os estaduais Fred Amâncio (Educação), Márcio Stefani (Fazenda) e Danilo Cabral (Planejamento e Gestão), além de Marcelo Canuto, executivo da Casa Civil, com a mulher, Roberta, que trazia na gola luzes piscando. Explicou que era em menção a Las Vegas, tema do baile. GJ e Cristina, sempre bastante animados, vestiam Sarça. Dali seguiram em comitiva para o Segura a Seringa, no Chevrolet Hall, onde assistiram ao furacão Ivete Sangalo.
Destaque nas produções foram Maria do Céu, remetendo às dançarinas de Vegas, e a do chef Cesar Santos, impecável e criativo de Liza Minnelli. Além deles, também arrasaram o chef Douglas van der Ley, com espécie de armadura feita só de talheres, pelo artista Alexandre Almeida; Meyriele Abrantes, de “Deusa da chama” e o jornalista Cleodon Coelho, inspirado no Comendador João Alfredo, personagem de Alexandre Nero na novela Império.
Tradicionalmente bastante política, este ano o Baile dos Artistas foi mais magro da presença de nomes do Executivo e Legislativo. O governador Paulo Câmara não compareceu mesmo, como havia informado, devido às crises que têm enfrentado no início do seu governo. O vice, Raul Henry, no entanto, compareceu, com a mulher, Luiza Nogueira. Jarbas Vasconcelos, como faz tradicionalmente, comandou camarote, ao lado dos filhos Andréa e Jarbas Filho. Também por lá: os tucanos Daniel Coelho e Betinho Gomes, dividindo espaço, além de Priscila Krause, João Fernando Coutinho, os ex-deputados Augusto Coutinho e Gustavo Negromonte, os vereadores Aline Mariano e Raul Jungmann. Roberto Freire também circulou.

 

 

JORNAL DE BRASÍLIA

GILBERTO AMARAL

BOM DE BRIGA

De volta a Brasília, depois de longo e tenebroso inverno, o ex-ministro e deputado federal, Raul Jungmann. Desiludiu-se com a política, foi vereador no Recife. Candidato a deputado federal, em outubro, ficou na quarta suplência. Mas tirou a sorte grande. Com a convocação de quatro federais para o primeiro escalão do estado, chega disposto a encarar qualquer briga.