DIARIO DE PERNAMBUCO
DIARIO POLÍTICO
Marisa Gibson
CAMPEÕES
Os deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS) se notabilizam na Câmara pela farta produção de ações contra o governo. A cada vacilo da presidente Dilma e a cada provocação de Lula, surge uma representação na Justiça.
BRASIL 247
JUNGMANN QUER TIRAR FORO PRIVILEGIADO DE WAGNER
Deputado federal Raul Jungmann (PPS-PR), vice-líder da Minoria na Câmara, apresentou emenda na comissão mista que analisará a MP retirando o status de ministro do cargo de chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, que passou a ser ocupado por Jaques Wagner (PT-BA); o político deixou a Casa Civil para dar lugar ao ex-presidente Lula; a MP foi encaminhada ao Congresso; de acordo com o deputado, ao transformar o cargo de chefe do gabinete pessoal da presidente da República em ministro-chefe, o objetivo da presidente Dilma é dar foro privilegiado “preventivo” a Jaques Wagner, citado em delações e aparece em escutas telefônicas da Operação Lava Jato
Pernambuco 247 – O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PR), vice-líder da Minoria na Câmara, apresentou emenda na comissão mista que analisará a MP 717/2016 retirando o status de ministro do cargo de chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, que passou a ser ocupado por Jaques Wagner (PT-BA). O político deixou a Casa Civil para dar lugar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A medida provisória foi encaminhada na quinta-feira ao Congresso Nacional.
De acordo com o deputado, ao transformar o cargo de chefe do gabinete pessoal da presidente da República em ministro-chefe, o objetivo da presidente Dilma é dar foro privilegiado “preventivo” a Jaques Wagner, citado em delações e aparece em escutas telefônicas da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF).
“É evidente que a intenção dessa proposição, encaminhada às pressas a esta Casa pela presidente Dilma, não é outra se não blindar seu chefe de gabinete pessoal das investigações que vêm sendo conduzidas pelo juiz Sérgio Moro”, criticou. Os ministros só podem ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal.
Jungmann disse ainda que a presidente da República comete crime ao obstruir a Justiça com objetivo de ajudar Lula e Wagner a garantir foro privilegiado para fugir do juiz Sérgio Moro.
A MP também cria a estrutura do gabinete com uma secretaria-executiva.
BLOG DO EDENEVALDO ALVES
RAUL JUNGMANN QUER TIRAR FORO PRIVILEGIADO DE JAQUES WAGNER
O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PR), vice-líder da Minoria, apresentou emenda, na comissão mista que analisará a MP 717/2016, para a retirada do status de ministro do cargo de chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, que passou a ser ocupado por Jaques Wagner. O político deixou a Casa Civil para dar lugar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A medida provisória foi encaminhada na quinta-feira ao Congresso Nacional. Para Raul Jungmann, ao transformar o cargo de chefe do gabinete pessoal da presidente da República em ministro-chefe, o objetivo de Dilma é dar foro privilegiado “preventivo” a Jaques Wagner, que é citado em delações e aparece em escutas telefônicas da Operação Lava Jato.
“É evidente que a intenção dessa proposição, encaminhada às pressas a esta Casa pela presidente Dilma, não é outra se não blindar seu chefe de gabinete pessoal das investigações que vêm sendo conduzidas pelo juiz Sérgio Moro”, criticou o deputado do PPS. Os ministros só podem ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal.
Raul Jungmann disse ainda que a presidente da República comete crime ao obstruir a Justiça com objetivo de ajudar Lula e Wagner a garantir foro privilegiado para fugir do juiz Sérgio Moro. A MP também cria a estrutura do gabinete com uma secretaria-executiva.
FATO OLINE
DEPUTADO DA OPOSIÇÃO PEDE NO STF AFASTAMENTO DO MINISTRO DA JUSTIÇA
O PPS ajuizou uma nova ação, desta vez uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo o afastamento do novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão
Na esteira da anulação da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil, o PPS ajuizou uma nova ação, desta vez uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo o afastamento do ministro da Justiça, Eugênio Aragão. A ação foi protocolada ontem pelo vice-líder da oposição na Câmara, deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
O deputado argumenta que mesmo tendo integrado o Ministério Público antes da Constituição de 1988, o subprocurador da República não poderia ter assumido o cargo no Executivo. O PPS alega que os procuradores que assumiram a carreira antes de 88 têm direito aos benefícios do regime jurídico vigente na data do ingresso, mas se submetem às mesmas proibições descritas no artigo 128 da Constituição Federal, entre elas a de exercer cargo de ministro.
Jungmann chamou de “deboche” a nomeação de Aragão, já que o STF havia barrado a permanência de seu antecessor, o procurador baiano Wellington César Lima e Silva, no cargo. “Dilma trocou um membro do MP por outro, afrontando a Corte Suprema do País”, afirmou Jungmann, em nota distribuída pelo PPS. Na ação, o parlamentar pede que seja declarada a desobediência a decisão do STF.
GRANDE RIO FM / BLOG DA JOSÉLIA MARIA
JUNGMANN: NOMEAÇÃO DE LULA FOI UM “TIRO NO PÉ”
O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, disse, ontem, que a nomeação do ex-presidente Luz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil foi um “tiro no pé” do Governo. De acordo com o parlamentar, a estratégia de fugir de uma possível prisão preventiva não funcionou, como os governistas planejavam.
“A ida do ex-presidente Lula para o Ministério foi um tiro no pé. Não adiantou aquilo que ele tentou fazer. Ele quis ir para o Governo para, através de todos os meios, conseguir barrar o impeachment e fugir do juiz Sérgio Moro”, afirmou Raul Jungmann, que está otimista com o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
MERVAL PEREIRA
A LEALDADE DE ARAGÃO
O sub-procurador Geral da República, Eugênio Aragão, resolveu mostrar para Lula toda sua lealdade e, nomeado ministro da Justiça, desandou a falar contra a Operação Lava-Jato. Ameaçou afastar de investigações criminais delegados e agentes suspeitos de vazamento de informações sigilosas, e classificou de “extorsão” o método usado pelos procuradores para obterem as delações premiadas.
Aragão é o mesmo a que o ex-presidente Lula se referiu numa conversa com seu ex-ministro Paulo Vanucchi, dos Direitos Humanos, quando se queixava da atuação dos procuradores do Ministério Público: “O problema é o seguinte Paulinho, nós temos que comprar essa briga. Eu sei que é difícil, sabe. Eu às vezes até fico pensando se o Aragão deveria cumprir um papel de homem naquela porra, porque o Aragão parece nosso amigo, parece, parece, parece, mas tá sempre dizendo ‘olha… sabe, porra”, diz Lula para Vannuchi.
As declarações recentes de Aragão provocaram uma reação vigorosa da Associação Nacional dos Delegados, que na segunda-feira se reunirá para decidir se entra na Justiça com um mandado de segurança para impedir afastamentos preventivos de policiais federais. Também o deputado federal Raul Jungman entrará com uma ação em defesa da imparcialidade na atuação da Policia Federal.
Impetrará um mandado de segurança coletivo no STJ contra o ministro, para impedir que ele dê ordens ou orientações para a substituição sumária ou arbitrária de equipes de agentes da Polícia Federal envolvidos na Lava Jato, sem a apuração e demonstração adequada dos fatos que a justifiquem.
O deputado do PPS, que foi o autor da ação no Supremo que redundou na saída do ministro da Justiça anterior, entrou também com outra ação do mesmo teor no Supremo Tribunal Federal contra Aragão. A ministra Carmem Lucia já deu 10 dias para que o novo ministro se defenda, e Jungman acha que até lá ele não deveria tomar nenhuma medida.
“O mais interessante seria o pedido de liminar determinar que, para evitar prejuízos ou dúvidas durante a tramitação do Mandado de Segurança, o ministro, pessoalmente ou por seus subordinados, se abstenha de dar ordens ou orientações a qualquer membro da PF a não ser por ato administrativo escrito e autuado em expediente administrativo regular, bem como de se reunir ou se comunicar com qualquer autoridade da PF sem o registro completo do conteúdo das conversas, por meio eletrônico, que deve ser conservado para apresentação imediata à autoridade judicial, caso requisitado”.
Aragão também é membro do Ministério Público, mas como fazia parte da instituição antes da Constituinte de 1988, que proibiu que seus membros fossem nomeados para o Poder Executivo ou exercessem outras funções que não o magistério, se considera apto a assumir o ministério. Não é esse o entendimento do STF, defende Jungman, baseando-se em um acórdão do ex-ministro Eros Grau, aprovado pelo plenário, que diz que os procuradores anteriores à Constituinte podem optar por manterem garantias e vantagens burocráticas da carreira, mas não estão isentos das proibições que visam garantir a independência dos Poderes.
Até mesmo no Conselho Superior do Ministério Público Federal, que tem um entendimento mais flexível sobre a interpretação da Constituição e autorizou a posse de Aragão no ministério, o relator do caso considerou que Aragão não tinha condições de assumir o Ministério da Justiça por que, segundo o Sub-Procurador Geral da República Carlos Frederico Santos, não fez a opção pelo regime anterior, conforme exige a Constituição Federal.
No mesmo parecer, o subprocurador diz também que há conflito de interesse na nomeação pois Aragão até recentemente era sub-procurador Geral Eleitoral por três anos, o que o impediria de ser subordinado “àqueles que participaram do pleito passado”, comprometendo a independência do Ministério Público.
O temor diante das intempestivas declarações do recém-nomeado ministro é que ele tenha sido nomeado justamente para conter as investigações da Lava-Jato.
JORNAL DO COMMERCIO
TODOS JUNTOS CONTRA AS ARMAS
REAÇÃO Encontro em Pernambuco quer frear o avanço de projeto de lei que libera a venda e o porte de armas de fogo no Brasil
Felipe Vieira
Políticos e representantes de entidades ligadas ao desarmamento no Brasil se encontram hoje, às 10h, com o governador Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas. A ideia é chamar atenção para a iminente revogação do Estatuto do Desarmamento, que tramita no Congresso através do projeto de lei 3722/12. Confirmaram presença no evento o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame. A reunião se coloca como um contraponto às ações da chamada “bancada da bala”, formada por parlamentares que defendem a flexibilização do uso de armas de fogo pela população.
O evento acontece no momento mais delicado para a segurança pública do Estado desde a implantação do Pacto pela Vida (PPV), em 2007, o que levou o governador a declarar que a situação era “preocupante” e merecia “atenção especial”. Em outubro, os homicídios atingiram o nível mais alto desde janeiro de 2009: foram 380 assassinatos, quando a meta do governo era fechar o mês com até 251. Na semana passada, os índices determinaram a troca de parte da cúpula da Polícia Militar, começando pelo comandante geral, Antônio Pereira Neto, que deu lugar a Carlos D’Albuquerque. Problemas recorrentes no sistema prisional, como rebeliões, brigas entre detentos e mortes, também têm contribuído para o quadro negativo no setor.
“Pernambuco é um dos Estados que mais conseguiram frear a violência com o Pacto pela Vida e tem um simbolismo muito grande nessa luta para salvar vidas, por isso foi escolhido para o evento”, diz o secretário de Segurança Urbana da Prefeitura do Recife, Murilo Cavalcanti. Segundo ele, o projeto de lei autoriza pessoas com 21 anos a comprar armas e, aos 25 anos, poderem andar armadas nas ruas. “Não existe embasamento científico para a tese, endossada pelas pessoas que defendem o projeto, de que mais armas nas mãos da população representam um número menor de assassinatos”, completa.
De acordo com o Mapa da Violência de 2015, coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo, entre 1992 e 2003, os homicídios por arma de fogo cresciam à base de 6,9% ao ano. Ainda segundo o estudo, a taxa caiu para 0,3% a partir de 2004, quando foi aprovado o Estatuto do Desarmamento. O Mapa da Violência ainda destaca que as armas de fogo são responsáveis por 71% dos homicídios praticados no Brasil.
Entre os políticos pernambucanos presentes ao evento no Palácio estarão os deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB), Raul Jungmann (PPS) e Tadeu Alencar (PSB). Também confirmaram presença entidades como Viva Rio e Sou da Paz.
DIARIO DE PERNAMBUCO
JUNTOS CONTRA AS ARMAS
Ato reúne hoje políticos e movimentos sociais, no Palácio do Campo das Princesas, em defesa do Estatuto do Desarmamento
Políticos de diferentes esferas e movimentos sociais contra a violência unem-se hoje para defender o atual Estatuto do Desarmamento. A reunião acontecerá no Palácio do Campo das Princesas, e será promovida pelo governo do estado em parceria com a Prefeitura do Recife e a bancada federal do estado com o slogan “Mais vidas, menos armas”.
O encontro pretende ser o pontapé inicial de um movimento nacional contra a flexibilização do estatuto, aprovado em 2003. “Queremos elaborar um documento mostrando as evidências científicas que confirmam que o estatuto ajuda a reduzir os homicídios, a violência em geral”, antecipa o secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti.
Entre os nomes confirmados, estão o do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), do ministro da Justiça, Eduardo Cardoso, e da secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Também estarão presentes os senadores Randolfe Rodrigues (Rede) e Magno Malta (PR). Governadores dos estados nordestinos, assim como toda a bancada estadual e federal, também foram convidados.
Movimentos sociais, como a Rede Desarma Brasil, o Movimento Vida em Paz e a Associação Nacional de Praças Policiais e Bombeiros Militares, entre outros, estarão no Palácio do Campo das Princesas. O evento vai ser aberto ao público e começa às 10h. O estatuto evitou 121 mil mortes entre 2003 e 2012, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A reunião será aberta. Segundo o deputado federal Raul Jungmann (PPS), presidente da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, o ato será o maior já feito este ano para a defesa da não flexibilização do estatuto.
No fim do mês passado, uma Comissão da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que faz diversas alterações no estatuto, vigente desde 2003. “(O projeto) é uma insanidade. Libera o porte de armas, que é restrito”, disse Jungmann.
PONTO A PONTO
Aldo Vilela
SE ARREPENDIMENTO MATASSE…
O deputado Raul Jungmann reconheceu que o bloco de oposição na Câmara, formada por (PPS), DEM e PSDB, errou ao votar em Eduardo Cunha para a presidência da Casa. Quem mantém ele lá é o PT, dispara.
FOLHA DE PERNAMBUCO
AUTORIDADES SE MANIFESTAM CONTRA A VENDA DE ARMAS
RECIFE RECEBE ATO PELO DESARMAMENTO
EVENTO contará com o governador Paulo Câmara, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo
TAUAN SATURNINO
Diversos representantes da sociedade civil e autoridades públicas estarão hoje do Palácio do Campo das Princesas para participar de um ato público contra a flexibilização do Estatuto do Desarmamento. O evento, de caráter suprapartidário, ocorre a partir das 10h e contará com a presença do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), além de parlamentares de todo o Brasil, contrários à alteração das regras do estatuto, incluindo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, e a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, também confirmaram presença no ato.
Segundo o deputado federal Tadeu Alencar (PSB), membro da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Vida e Paz, disse que o fato do ato ser realizado em Pernambuco demonstra que o Estado tem se dedicado à formulação de políticas públicas na área de segurança e que foi beneficiado com os efeitos das restrições da venda de armas no país. “Pernambuco tem o que mostrar em termos de segurança pública. Apesar das dificuldades o Pacto Pela Vida se mostrou um bom programa. Sempre tivemos um espírito vanguardista e este ato é um exemplo. Desejo que este seja o início de uma campanha nacional em prol da manutenção do estatuto. É um equívoco armar a população. Temos, sim, que fazer com que o Estado cumpra seu papel de zelar pela segurança e não repassar isto para os indivíduos. Fomentar uma cultura de paz é mais adequado que entregar armas para que a população tente revidar”, comentou.
No início do mês, a Comissão Especial do Desarmamento na Câmara dos Deputados deu parecer favorável ao Projeto de Lei 3722/2012, de autoria do deputado federal Rogério Peninha (PMDB-SC), que altera as regras do Estatuto do Desarmamento, Lei 10.826/2003, tornando mais fácil a aquisição de armas de fogo por parte da população. Dentre as maiores mudanças propostas pelo projeto está a diminuição da idade mínima para a compra de armas, de 25 para 21 anos, a extensão do porte para autoridades como senadores, deputados e agente socioeducativos. Além disto, o texto retira os impedimentos para que pessoas que respondam a inquérito policial ou a processo criminal possam comprar ou portar arma de fogo, dentre outras modificações.
Na nota técnica de apoio ao ato produzida pela Rede Desarma Brasil, entidade que reúne várias organizações da sociedade civil que lidam com a segurança pública, o PL 3722/2012 é descrito como um “retrocesso” nas discussões sobre a violência urbana. “Anualmente, um número inadmissível de brasileiros perdem suas vidas vitimados pelas armas de foro, responsáveis por 71% dos homicídios cometidos no País, segundo o anuário Mapa da Violência 2015. (…) É retrocesso e absurdo as aventuras legislativas que buscam flexibilizar o controle de armas e munições (…) tal como visa o PL 3722/2012”, diz o texto.
Na visão do governador Paulo Câmara, o projeto representa um dos maiores retrocessos político-sociais da história brasileira recente. “Falar em mudança no Estatuto do desarmamento é querer impor ao Brasil uma cultura da violência, de resolver qualquer questão na base do tiro. É comprovado que o desarmamento é um instrumento fundamental no combate à violência, à criminalidade. Esse encontro da próxima segunda-feira é mais um exemplo do espírito de vanguarda dos pernambucanos, que sempre estiveram sintonizados com as ideia progressistas. Precisamos trabalhar diariamente pela consolidação de uma cultura da paz”, avaliou.
REFORÇO – O deputado federal Raul Jungmann (PPS), que foi um dos responsáveis pela criação do Estatuto do Desarmamento, também estará presente no ato público. Para ele, ação em conjunto é fundamental.
BLOG DO JAIRO GOMES
RAUL JUNGMANN (PPS) QUER FÁBIO DE JAIRO COMO CANDIDATO A PREFEITO EM TAQUARITINGA DO NORTE
Na noite deste sábado (21) houve uma reunião na residência de Fábio de Jairo, envolvendo o deputado federal Raul Jungmann e diversos membros do grupo Calabar, inclusive com as presenças do prefeito Evilásio e do vice Lero Ivanildo, além do deputado estadual e primeiro secretário da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, Diogo Moraes, para a apresentação do Diretório Municipal do PPS.
O presidente do diretório Marquinhos Xavier e o secretário Fábio de Jairo receberam os amigos e correligionários e falaram da alegria em representar o PPS na Dália da Serra.
No seu discurso o Deputado Raul Jungmann falou das qualidades de Fábio e disse que ele teria todas as condições para disputar as eleições do ano que vem, na cabeça da chapa, na Dália da Serra.
BLOG DA JOSÉLIA / BLOG DO CÉSAR MELLO / BLOG DO CIDADE EM FOCO / DIRETO AO PONTO
DIOGO MORAES PARTICIPA DE APRESENTAÇÃO DA DIRETORIA DO PPS EM TAQUARITINGA DO NORTE
O deputado estadual Diogo Moraes (PSB) participou, no último sábado (21), da apresentação do diretório do PPS de Taquaritinga do Norte. O presidente Marquinho Xavier e o secretário do partido Fábio de Jairo foram os anfitriões do evento.
No encontro também estavam presentes o prefeito Evilásio Araújo (PSB), vice-prefeito Lero (PDT), os vereadores Gilson Carlos (PTN), Eraldo da Pedra Preta e o deputado federal pelo PPS, Raul Jungmann.
O momento serviu para evidenciar a união do Grupo Calabar para a disputa em que irá enfrentar as oposições em 2016 na Dália da Serra. Sobre o grupo Diogo Moraes citou a luta do grupo pelo progresso de Taquaritinga ´´O grupo Calabar tem uma história linda, é um grupo que surgiu do povo e quando chegou no poder governou olhando para o povo. A nossa união é muito importante para os destinos de Taquaritinga do Norte“.
O secretário do PPS falou da importância do deputado Diogo Moraes para o Grupo Calabar “Diogo é a pessoa que representa a união do Grupo Calabar. Ele foi votado por toda nossa ala e tem sido fiel ao grupo”, disse Fábio de Jairo.
O deputado federal Raul Jungmann finalizou os discursos com ênfase para a parceria entre o deputado estadual Diogo Moaes e o prefeito Evilásio e o alcance que ela pode ter “Evilásio tem do seu lado uma liderança com um potencial imenso de ser reconhecido em todo estado do litoral ao sertão, por ser um jovem trabalhador que muito orgulha Pernambuco que é o deputado Diogo Moraes”.
JORNAL DO COMMERCIO
PINGA-FOGO
Giovanni Sandes
…NO COMANDO
A tese tem força no PSB. Um parlamentar questiona: “qual é o tamanho do PPS para ter 30% dos diretórios regionais e municipais?” no Estado, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) seria alçado a dirigente socialista.
OLHO VIVO
O SELO DO TRANSGÊNICO
Está dando o que falar o Projeto de Lei aprovado na Câmara que dispensa o símbolo de transgênicos em rótulos de produtos com Organismos Geneticamente Modificados, como óleo de soja e fubá. A discussão na casa foi longa, mas, ao final, foram 320 votos a favor e 135 contra. O PL 4.148/08 é do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), cuja base de argumentação é que não há exigência sobre informações de transgênicos nas regras de rotulagem do Mercosul, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da própria ONU. Nas palavras dele, “o transgênico é um produto seguro”. Na prática, o projeto revoga o Decreto 4.680/03, que já regulamenta o assunto. Dos deputados pernambucanos, foram a favor Anderson Ferreira (PR), Augusto Coutinho (Solidariedade), Betinho Gomes (PSDB), Bruno Araújo (PSDB), Fernando Monteiro (PP), Gonzaga Patriota (PSB), Jarbas Vasconcelos (PMDB), Jorge Côrte Real (PTB), Kaio Maniçoba (PHS), Mendonça Filho (DEM), Pastor Eurico (PSB), Ricardo Teobaldo (PTB), Silvio Costa (PSC) e Zeca Cavalcanti (PTB). Votaram não os parlamentares Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB), Daniel Coelho (PSDB), Fernando Coelho Filho (PSB), João Fernando Coutinho (PSB), Luciana Santos (PCdoB), Raul Jungmann (PPS), Tadeu Alencar (PSB) e Wolney Queiroz (PDT).
FOLHA DE PERNAMBUCO
FOGO CRUZADO
Inaldo Sampaio
ESPAÇO – É legítimo que o PPS queira saber, antecipadamente, que espaços irá ocupar no PSB de Pernambuco, mas está tão fragilizado que não tem o direito de exigir nada. Não tem sequer um prefeito ou um deputado estadual. E Raul Jungmann (foto) está na Câmara Federal como quarto suplente da Frente Popular.
PPS CORRE RISCO DE DEBANDADA
PÓS-COMUNISTAS, principalmente no Interior, prometem deixar a legenda após decisão tomada pela executiva nacional
DANIEL LEITE
A fusão – ou incorporação – do PSB com o PPS deve esvaziar o partido em Pernambuco. Em reunião, realizada na noite de ontem, entre as principais lideranças pós-comunistas no Estado, os representantes dos diretórios municipais se mostraram decepcionados com a medida e garantiram que não irão se associar ao PSB. O processo, tido como irreversível pelos dirigentes da sigla, pode comprometer de vez a costura de candidaturas para as eleições municipais do ano que vem.
Segundo Débora Albuquerque, presidente estadual o PPS, a decisão pela fusão é política e, de fato, não passou pelo aval dos diretórios regionais. “Não temos muitas informações. Mas o fato é que já estamos nesse novo PSB. A decisão já foi tomada. Resta acompanhar como vai se dar o procedimento jurídico para ter certeza do que teremos pela frente”, colocou.
Por sua vez, o deputado federal Raul Jungmann tentou explicar que também estava impactado com a novidade. Na reunião, lembrou a recente filiação o pré-candidato à Prefeitura de Olinda, João Luiz, ao PPS. “Ele era do PSB e veio para o nosso partido. Por duas vezes, deixou de ser candidato a prefeito em Olinda para apoiar a aliança de Eduardo Campos. Há 20 dias, Roberto Freire foi chamado para vir ao ato de filiação dele, mas achou melhor não estar presente, por causa da fusão, que já estava avançada. Aquilo me chamou a atenção”, disse.
Já a vereadora Vera Lopes, que havia criticado a postura do PPS ao longo do processo, comentou sobre a impossibilidade de reverter a situação, mas deve permanecer na sigla. “Não tem mais o que reclamar. O fato está consumado e o casamento já foi feito. Hoje, nós já somos PSB. Não há mais para fazer nada. É como a lei do capitalismo. Manda mais quem tem mais. Mesmo assim, temos que reivindicar algum espaço, para não acabar somente servindo de cauda para o PSB”, alfinetou.
Entre os representantes dos diretórios municipais do Estado, o clima também era de tensão. De acordo com o presidente municipal do PPS em Caruaru, Eduardo Mendonça, o partido sofrerá grandes perdas. “Estou indignado com o PPS. Infelizmente, não teremos condições de permanecer. Por isso, vim aqui me despedir. Não voto em Paulo Câmara e esta é a decisão de todos os membros da nossa executiva. Não vai sobrar nada do PPS. Foi bom estar com vocês”, revelou.
Da mesma forma, o presidente do diretório da cidade de Moreno, Fabiano Santos, colocou sua preocupação sobre os rumos da legenda. “A gente acreditava na possibilidade de ter candidato majoritário no ano que vem. Vamos esperar, mas vai ser difícil segurar os companheiros com essa decisão”, lamentou.
O vereador de Ipojuca, Geraldo Hilário, que faz oposição ao prefeito Carlos Santana (PSDB) se vê numa condição delicada, e que já se encontrava numa lista de infidelidade partidária, podendo ser expulso do partido. “Sou de oposição, convoco os secretários para se explicarem na Câmara Municipal. Estou muito triste. Dizem que não vai ter debandada, mas hoje o PPS se encerro em Ipojuca”, argumentou.
FRUSTRAÇÃO – Mais de 50 membros de diretórios municipais do PPS estiveram na reunião de ontem da Executiva regional, no Jet Club, na Ilha do Leite. O sentimento de frustração era grande. Em diversos municípios, o partido preparava candidaturas majoritárias e começava a montar as chapas de vereadores. Mas a fusão com o PSB atrapalhou os planos e pode resultar numa verdadeira debandada em massa do partido.
BLOG DO INALDO SAMPAIO
JUNGMANN DIZ QUE PPS NÃO SE AFASTARÁ DE PAULO CÂMARA
O deputado Raul Jungmann (PPS) disse hoje (4) que o seu partido continuará na base de apoio ao governo de Paulo Câmara, independente do resultado da reunião que analisará a proposta de fusão com o PSB.
A proposta foi aprovada na última quarta-feira, em Brasília, pela direção nacional dos dois partidos, mas ainda precisa ser referendada por uma convenção nacional das duas legendas, o que deve ocorrer no próximo mês de junho.
Segundo Jungmann, há uma inquietação das bases no Estado de Pernambuco porque elas não sabem que espaço será destinado ao PPS.
Consumando-se a fusão (incorporação seria o termo mais apropriado), o PPS desaparecerá e apenas o PSB continuará existindo com o mesmo nome e o mesmo número (40).
Em Pernambuco, o PPS está bastante fragilizado. Não tem um só prefeito no Estado nem representante na Assembleia Legislativa. E o próprio Jungmann está na Câmara Federal como 4º suplente da Frente Popular.
JORNAL DE CARUARU
RAUL JUNGMANN BUSCA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE FUSÃO EM BRASÍLIA
A direção estadual do Partido Popular Socialista (PPS-PE) decidiu, em reunião realizada na noite desta segunda-feira (4), no Jet Club, no bairro da Boa Vista, que o deputado federal Raul Jungmann deverá buscar mais informações sobre a possível fusão com o Partido Socialista Brasileiro (PSB) junto aos integrantes da executiva nacional, em Brasília.
Estas informações, segundo a decisão, serão fundamentais para que haja uma definição local sobre a permanência dos seus integrantes na nova sigla. Ainda não há uma data fechada para outro encontro dos pós-comunistas.
De acordo com Raul Jungmann, não é possível apontar essa definição neste momento porque há um déficit de informações sobre a fusão. “Não tenho como dizer de que maneira iremos agir agora. Temos poucas informações por enquanto. Imaginamos que será uma fusão, porém já há pessoas no PSB que defendem uma incorporação. Vamos saber, com tranquilidade, como realmente ficaremos”, explicou o parlamentar.
A presidente estadual, Débora Albuquerque, comentou que, independentemente da posição do grupo em Pernambuco, espera que todos caminhem unidos na mesma direção. “Desejo que, estando com o PSB ou indo para outro partido, estejamos juntos em um maior número possível de companheiros. Vamos manter viva a nossa identidade”, apelou, ratificando que não existe qualquer decisão previamente formada sobre a continuidade dos pós-comunistas pernambucanos nesse novo projeto partidário.
DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
MUDANÇAS EM FOCO »
PPS DE PERNAMBUCO AGENDA ENCONTRO PARA ANALISAR FUSÃO COM O PSB
Lideranças do PPS se reúnem, nesta segunda-feira (4), para traçar o panorama do partido no estado. O encontro acontece depois do comunicado oficial da Executiva Nacional da legenda, na última quarta-feira (29), sobre o projeto de fusão com o PSB. Em Pernambuco, o PPS tem um deputado federal, o vice-líder da oposição na Câmara Raul Jungmann, e a vereadora do Recife Vera Lopes, que não se mostrou favorável a união dos dois partidos.
O encontro está marcado, às 19h, na sede do Jet Clube, na Ilha do Leite, no Recife. A reunião será mediada pela presidente do partido no estado, Débora Albuquerque.
BLOG DO VANGUARDA (CARUARU)
FUSÃO
RAUL JUNGMANN DIZ QUE EDUARDO MENDONÇA ESTÁ PRECIPITADO
Raul Jungmann disse nesta segunda-feira (04) dia em que a executiva estadual do partido se reuniu para discutir a fusão do PPS com o PSB, que o presidente do Sismuc, Eduardo Mendonça, estava precipitado ao falar em sair do partido. “Ainda não tem nada definido. Eu mandei uma mensagem para Eduardo Mendonça, com quem nos damos muito bem. Acho esta atitude precipitada por causa disso, não tem nada certo”, comentou no programa “A Cultura Informa”.
BLOG DO IGOR MACIEL (CARUARU)
MEMBROS DO PPS EM PERNAMBUCO NÃO GARANTEM PERMANÊNCIA NA SIGLA CASO FUSÃO COM PSB SE CONCRETIZE
Após reunião, realizada ontem, os membros do PPS em Pernambuco não chegaram a nenhuma conclusão sobre o destino do grupo em Pernambuco após a fusão que deve ocorrer com o PSB. No plano nacional, a união dos dois partidos é dada como certa. A opção estadual é embarcar ou mudar de legenda.
De acordo com Raul Jungmann, não é possível apontar essa definição neste momento porque há um déficit de informações sobre a fusão. “Não tenho como dizer de que maneira iremos agir agora. Temos poucas informações por enquanto. Imaginamos que será uma fusão, porém já há pessoas no PSB que defendem uma incorporação. Vamos saber, com tranquilidade, como realmente ficaremos”, explicou o parlamentar.
A presidente estadual, Débora Albuquerque, comentou que, independentemente da posição do grupo em Pernambuco, espera que todos caminhem unidos na mesma direção. “Desejo que, estando com o PSB ou indo para outro partido, estejamos juntos em um maior número possível de companheiros. Vamos manter viva a nossa identidade”, apelou, ratificando que não existe qualquer decisão previamente formada sobre a continuidade dos pós-comunistas pernambucanos nesse novo projeto partidário.
BLOG DA JOSÉLIA MARIA (PETROLINA)
RAUL JUNGMANN BUSCA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE FUSÃO EM BRASÍLIA
A direção estadual do Partido Popular Socialista (PPS-PE) decidiu, em reunião realizada na noite desta segunda-feira (4), no Jet Club, no bairro da Boa Vista, que o deputado federal Raul Jungmann deverá buscar mais informações sobre a possível fusão com o Partido Socialista Brasileiro (PSB) junto aos integrantes da executiva nacional, em Brasília. Estas informações, segundo a decisão, serão fundamentais para que haja uma definição local sobre a permanência dos seus integrantes na nova sigla. Ainda não há uma data fechada para outro encontro dos pós-comunistas.
De acordo com Raul Jungmann, não é possível apontar essa definição neste momento porque há um déficit de informações sobre a fusão. “Não tenho como dizer de que maneira iremos agir agora. Temos poucas informações por enquanto. Imaginamos que será uma fusão, porém já há pessoas no PSB que defendem uma incorporação. Vamos saber, com tranquilidade, como realmente ficaremos”, explicou o parlamentar.
A presidente estadual, Débora Albuquerque, comentou que, independentemente da posição do grupo em Pernambuco, espera que todos caminhem unidos na mesma direção. “Desejo que, estando com o PSB ou indo para outro partido, estejamos juntos em um maior número possível de companheiros. Vamos manter viva a nossa identidade”, apelou, ratificando que não existe qualquer decisão previamente formada sobre a continuidade dos pós-comunistas pernambucanos nesse novo projeto partidário.
DIARIO DE PERNAMBUCO
DIÁRIO POLÍTICO
Marisa Gibson
MOVIMENTO INVERSO
Eleitoralmente fragilizados e, consequentemente, sem força política, o PPS e o DEM agonizam há muito tempo e começam a se retirar de cena. Portanto, encontrar uma sigla que os abrigue é algo muito bem-vindo para democratas e pós-socialistas. Ontem a executiva nacional do PSB aprovou o início da discussão sobre a fusão com o PPS, cuja palavra final será dada no congresso nacional socialista, em junho ou julho deste ano. A decadência do DEM, cuja fusão com o PTB está em andamento, é mais visível do que a do PPS. O DEM, antes PFL, foi um partido dominante no Brasil – teve muito poder. Já o PPS, uma dissidência do PCB, tinha um patrimônio ideológico e, desde sua criação, sobreviveu sob o manto da velha esquerda brasileira, mas não renovou o discurso e foi ficando à margem. Eleger um deputado federal pelo PPS ou pelo DEM é um sufoco. Agora, o que chama a atenção nesse roteiro de extinção do DEM e do PPS é o despreendimento de velhas lideranças que fazem o caminho inverso da onda de criação de novos partidos. O Brasil tem 32 partidos, dos quais 28 com representação no Congresso, e vem mais por aí. Gilberto Kassab, ministro das Cidades, que há quatro anos criou o PDS, pode fundar o PL. Por trás dessa movimentação há o chamariz do fundo partidário, que dispõe hoje de mais de R$ 800 milhões para distribuir com a sua clientela. O fortalecimento dos blocos aliado ou de oposição também entra como argumento para as fusões. Mas isso, de fato, é o que menos importa. Em Pernambuco, o PPS já foi apêndice do PMDB e agora é um aliado do PSB, e graças a isso garantiu a ida do vereador Raul Jungmann para a Câmara dos Deputados. No caso do DEM e do PTB, os democratas pernambucanos não se juntam com os petebistas, porque o DEM, a exemplo do PPS, tem uma aliança com o PSB, que é a sigla que ficará mais forte.
FOLHA DE PERNAMBUCO
PPS E PSB ANUNCIAM FUSÃO
PARA JUSTIFICAR a mudança, dirigentes dos dois partidos alegaram que decisão mudará correlação de forças no País
DA REDAÇÃO com Agências
De olho nas eleições municipais de 2016, PSB e PPS anunciaram, ontem, o início o processo de fusão das duas siglas, como havia anunciado com exclusividade a Folha de Pernambuco. A ideia é que o trâmite seja concluído até junho para que em outubro, prazo legal estabelecido pela Justiça Eleitoral, novo partido esteja montado e apto a disputar prefeituras das capitais no ano seguinte. Com a filiação dada como certa da senadora Marta uplicy (SP), que deixou o PT ontem, o novo partido pretende lançá-la à prefeitura paulistana. Segundo o presidente do PSB, Carlos Siqueira, Marta assinará a filiação nos próximos dias. “Teremos nomes competitivos para quase todas as capitais”, disse.
A decisão foi comemorada pelos dois principais quadros socialistas em Pernambuco. O governador e primeiro vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara (PSB), disse que o PPS,” junto com o PSB, pode ajudar a pensar um Brasil melhor, um Brasil para o futuro, que seja mais forte, com as instituições funcionando melhor, com mais ética e transparência. Vamos maturar este processo com muita responsabilidade”, colocou.
O prefeito do Recife e primeiro secretário nacional do PSB, Geraldo Júlio, também se colocou favorável à junção. “Os partidos têm histórico político importante. O PPS é um partido socialista, assim como nós. A história do partido, que é do campo popular, se aproxima dos pensamentos que temos também”, justificou.
O processo de fusão envolverá vários aspectos: a mudança de estatuto, de programa e um novo manifesto das duas legendas. A primeira divergência pública é sobre o novo nome da sigla. Os pessebistas defendem que seja mantido PSB com a inclusão do número 40 da legenda. “Somos uma marca consagrada, não tivemos decréscimo de uma eleição para outra. Acho que não devemos mudar uma marca que está dando certo”, defendeu o socialista Carlos Siqueira.
Já o PPS quer que fique PS (Partido Socialista) 40. “Isso não será impedimento para algo muito maior”, desconversou o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), que reconhece o trabalho que terá pela frente nos próximos meses: “Temos que fazer várias adaptações, toda uma preparação para os congressos estaduais, até o mês de julho, quando serão realizados congressos extraordinários do PPS e do PSB para decidir pela fusão”, explicou Freire. Segundo ele, o esforço valerá a pena.
Na coletiva de imprensa Siqueira e o presidente do PPS, Roberto Freire, deixaram clara a posição de independência com tendência oposicionista. “Não temos motivos para apoiar o governo”, enfatizou Siqueira. Freire foi além, lembrando que socialistas e pós-comunistas têm uma trajetória histórica muito semelhante.
Os dirigentes lembraram que PPS e PSB compõem uma base de esquerda que estiveram juntas durante o golpe militar, o movimento das Diretas, a Constituinte e o governo Itamar Franco. “A fusão vai mudar a correlação de forças no País. Somos dois partidos com raízes na esquerda democrática”, completou Siqueira.
DIVERGÊNCIAS
O PSB deixou a base governista em 2013, quando já preparava o lançamento da candidatura presidencial de Eduardo Campos. Atualmente o partido assumia uma postura de independência, enquanto o PPS mantinha um forte discurso de oposição. As diferenças são sentidas na Câmara dos Deputados, onde as bancadas têm orientando seus deputados de forma oposta nas votações. Na entrevista, Freire minimizou as diferenças e disse que agora buscarão a unidade entre as duas siglas.
“A gente sente deles uma disposição de rever alguns pontos”, comentou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). A primeira sinalização dos novos rumos no discurso foi demonstrada ontem, quando Freire disse que o movimento pró-impeachment de Dilma não foi discutido no PPS. “As condições não estão dadas”, justificou, apesar do partido ter combinado com o PSDB de participar do debate sobre o tema na próxima terça-feira. O PSB se coloca contra o impeachment.
Outro problema sério, diz respeito aos estados. Muitos pós-comunistas, em especial os de Pernambuco, estão descontentes com a desvantagem numérica, uma vez que o comando do partido ficará dependendo da força política de cada local.
“Isso vai depender muito do lugar. No caso do Pará e do Ceará, somos maioria. E Pernambuco, o PSB está e vantagem. Mas no Estado, um nome como o do deputado Raul Jungmann, que já foi ministro, várias vezes deputados, terá sempre um protagonismo na nova legenda. Ele terá uma presença importante neste novo partido“, pondera Freire, que apela: “Temos que tentar o consenso. Onde não houver, vamos trabalhar para construir”, finalizou o pós-socialista.
NÚMEROS – Com a fusão, PPS e PSB terão nove senadores (já incluindo Marta Suplicy e a ex-tucana Lúcia Vânia, que estão em negociação), três governadores, 45 deputados federais, 92 deputados estaduais 56 prefeitos (sendo quatro de capitais), 5.831 vereadores e 792 mil filiados.
PÓS-COMUNISTAS PODEM DEIXAR PARTIDO
ANDERSON BANDEIRA
A decisão da Executiva nacional do PPS e do PSB de se fundirem poderá levar a debandada em massa de pós-comunistas em Pernambuco. O assunto, inclusive, deverá ser tratado hoje durante reunião da executiva estadual. Segundo informações de bastidores, o bloco do PPS ligado ao deputado federal Raul Jungmann – entre prefeitos e vereadores – poderá deixar a sigla a qualquer momento diante da fusão e, possivelmente, migrar para outra legenda: PMDB ou o PSDB.
A leitura no ninho pós-comunista é que a saída seria para não disputar espaço com os caciques socialistas no Estado que deverão comandar e ter mais poder com a nova legenda.
Dessa forma, membros da alta cúpula do PPS em Pernambuco avaliam que um dos caminhos mais prováveis dos militantes é migrar, no plano local, para o PMDB. Isso porque, o entendimento é que Jungmann, um dos mais expressivos quadros do partido, tem bom trânsito com o deputado federal Jarbas Vasconcelos e o vice-governador Raul Henry, e poderia se tornar a terceira força do partido.
Outro fator que também vem contribuindo para a mudança de campo é o PPS ter algumas dificuldades de entendimento em municípios do Estado com a fusão. O Cabo de Santo Agostinho é um exemplo. Lá, existe forte possibilidade do deputado estadual Lula Cabral (PSB) ser ungido para disputar a prefeitura, o que desagradaria e muito ao grupo que é fortemente ligado ao ex-prefeito da cidade e ex-pós-comunista, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB). Em Olinda o partido também teria dificuldade, uma vez que o PPS almejava lançar o ex-socialista e ex-vereador João Luiz para disputar a eleição majoritária.
Possibilidades a parte, o deputado Raul Jungmann foi procurado pela reportagem para falar sobre o assunto e na ocasião se esquivou. Disse que não há nenhuma decisão e orientação sobre o assunto. “O partido vai se reunir para discutir o nosso caminho”, despistou, deixando no ar a possibilidade. Minimizando o imbróglio no estado.
Jungmann também avaliou que a fusão, nacionalmente, foi um grande ganho para a sua legenda. Procurada, a dirigente do partido, Débora Albuquerque, confirmou a reunião. O encontro ocorrerá às 15h no escritório político de Jungmann, na Ilha do Leite.
VERA LOPES
A líder do PPS na Câmara do Recife, Vera Lopes, se disse magoada com a executiva estadual do partido. Segundo ela, o processo de fusão ocorreu sem que ninguém lhe procurasse para tratar do assunto. “Não estou sabendo de nada. Acho que estão com perseguição contra mim. A executiva não passa nada”, desabafou.
A vereadora também se mostrou ressentida com o fato de nenhum membro da executiva estadual ter ido para a sua posse e ainda não ter lhe convidado para participar das inserções do partido. “Não me chamaram para as inserções, mas colocaram Maria do Céu (promotora de eventos) que nem sei se é filiada”, disparou.
LAGOA GRANDE NOTÍCIA / BLOG DA JOSÉLIA MARIA / JORNAL DE CARUARU
RAUL JUNGMANN PEDE A PRESERVAÇÃO DA CAATINGA
O deputado federal Raul Jungmann, vice-líder da Minoria, aproveitou a comemoração do Dia Nacional da Caatinga, celebrada ontem, para fazer um apelo pela preservação desse bioma exclusivamente brasileiro, além de solicitar aos demais parlamentares que analisem com brevidade a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 504/2010, que a inclui, juntamente com o Serrado, na lista de patrimônio nacional.
“Precisamos adotar uma postura mais incisiva, aproveitando esse momento de crise hídrica, para enfrentarmos as matérias que se fazem urgentes. Urge aliar a bancada do agronegócio à bancada ambientalista em busca de consensos que promovam o uso sustentável dos nossos recursos naturais, pois o maior risco que corremos hoje é não termos água para consumo, geração de energia e irrigação em um futuro bem próximo”, alertou o deputado do PPS.
Raul Jungmann explanou sobre a importância da Caatinga e sobre sua presença no território nacional, principalmente na região nordestina. De acordo com o pós-comunista, esse bioma abrange 10% do País e ocupa 70% do Nordeste, em uma extensão de 850 mil m², “espalhado pelos estados de Pernambuco, Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Bahia e uma parte do norte de Minas Gerais”.
“Esse importante bioma do Nordeste brasileiro é mais do que um patrimônio da biodiversidade, pois carrega nos seus veios a história e a cultura do povo nordestino. Uma história sofrida, de luta e suor, de poucos recursos, que merece ser reconhecida”, exaltou. “A Caatinga é o único bioma brasileiro que é exclusivo e não ocorre em nenhum outro lugar do planeta Terra. Por esse motivo, há uma elevada ocorrência de espécies endêmicas, ou seja, que só ocorrem na região”, acrescentou.
Conforme discurso de Raul Jungmann, são conhecidas cerca de mil espécies de plantas e estima-se que haja em torno de duas a três mil em sua totalidade, mas que ainda não são conhecidas, “entre outros motivos, porque a Caatinga é o ecossistema brasileiro com o menor número de pesquisas”.
“Quanto à sua fauna, são conhecidas 1.225 espécies de animais vertebrados, onde se destacam 975 espécies de aves catalogadas. Entre elas, a Ararinha-Azul, símbolo brasileiro, não foi mais observada desde o ano 2.000 e acredita-se estar extinta de seu habitat natural. Onças, veados-catingueiros e capivaras também são espécies ameaçadas no bioma”, finalizou o parlamentar.
LEIAJÁ
SURPRESA, PRESIDENTE DO PPS NÃO SABIA DO ANÚNCIO DA FUSÃO
Débora Albuquerque disse que toda a estratégia de renovação do partido foi deixada de lado com a nova junção
por Élida Maria
A fusão entre os partidos PSB e PPS divulgada na tarde desta quarta-feira (29) pegou a presidente estadual do PPS em Pernambuco, Débora Albuquerque, de surpresa. Em entrevista ao Portal LeiaJá, a dirigente alegou ter ciência das conversas existentes entre as legendas, mas garantiu não ter sido comunicada com antecedência sobre o anúncio de hoje. Ainda aérea com a notícia, ele fará uma reunião nesta quinta-feira (30) para traçar os próximos passos da sigla no Estado.
De acordo com a presidente estadual, a oficialização da união dos dois partidos foi recebida de forma preocupante. “A gente sabia deste trabalho que estava sendo feito, mas quando a notícia chega sacramentada a gente fica um pouco apreensiva. Eu pelo menos soube desta reunião da executiva e definição hoje ainda, mas não recebi comunicado prévio”, pontuou, alegando estar surpresa com a decisão.
Revelando ter recebido inúmeras ligações de filiados de todo o Estado na tarde e noite de hoje, Albuquerque revelou que alguns militantes comentaram o desejo de sair da legenda, mas ela pediu cautela. Ela contou que a fusão mudará os planos de novas filiações almejadas pelo diretório. “O que se sabe hoje é que é uma decisão muito séria, que muda tudo. Os trabalhos do partido, o objetivo de fortalecer, de trazer caras novas. Umas candidaturas que estavam meio alinhadas e de uma hora para outra, toda esta questão foi deixada de lado”, desabafou.
Segundo Albuquerque, a juventude do PPS tinha encontro marcado para os próximos, e agora, a pauta não mais existirá. “A juventude ia fazer uma grande festa e, enfim, agora a gente vai ter que avaliar tudo. Em tese, não vai ter mais nada disso”, lamentou.
Desembaraçar – Questionada como iria contornar a situação, a presidente do PPS já marcou uma conversa para esta quinta-feira (30). “Temos uma reunião da executiva estadual e acredito que no mais tardar daqui há dois ou três dias, teremos um posicionamento”, explicou, destacando o diálogo como marco para o entendimento deste momento. “Muita conversa para se desenvolver para que os companheiros entendam e talvez foi bom no sentido de fortalecer o PPS, o objetivo do coração de Roberto (Freire) e da direção nacional. No mais, uma nova força política. Com a união, agora virou a quarta maior bancada da Câmara”, contabilizou.
Oposição- Outro assunto tratado por Débora Albuquerque foi a atuação oposicionista, principalmente em alguns municípios. Por isso, ela terá que construir um só diálogo dentro do partido e com o deputado federal Raul Jungmann (PPS). “Eu acredito que isso vai ser muito da inteligência, experiência e sabedoria do próprio Raul. Ele se posicionou fortemente (ano passado), porque a oposição dele foi do mandado conferido a nível municipal e não do Estado. Agora é conversar mesmo. O discurso como vai ser feito? Uma empreitada que ele vai ter que pensar como vai conduzir esta costura com o eleitorado”, avaliou.
Apesar desta questão, Jungmann elogiou a união. “E acho que os dois partidos têm grande afinidade histórica. Tem uma trajetória em defesa das causas populares, na candidatura de Marina e Eduardo estiveram juntos, e juntos, devem criar uma nova força política e tem tudo para ocupar o que vai sendo deixado pelo PT, a partir da frustração dos brasileiros e da proposta inicial do partido, e o seu posterior estelionato político eleitoral”, avaliou. Sobre a postura oposicionista, o deputado só falará depois de uma definição do diretório. “Vamos reunir o partido para deliberar uma posição a nível local e nacional”, ressaltou.
Depois da reunião desta quinta-feira (30) com os principais líderes da legenda, Débora Albuquerque pretende reunir demais filiados como vereadores e a juventude na próxima segunda-feira (4).
CÂMARA DOS DEPUTADOS
CÂMARA APROVA O FIM DA IDENTIFICAÇÃO DE TRANSGÊNICO NOS RÓTULOS DE PRODUTOS MODIFICADOS
Segundo o projeto, a presença de ingredientes geneticamente alterados será informada em texto de 1 milímetro nas embalagens
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) o Projeto de Lei 4148/08, do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), que acaba com a exigência do símbolo da transgenia nos rótulos dos produtos com organismos geneticamente modificados (OGM), como óleo de soja, fubá e outros produtos derivados.
A matéria, aprovada com 320 votos a 135, na forma de uma emenda do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), deve ser votada ainda pelo Senado.
Cinco partidos orientaram suas bancadas a rejeitar o projeto. Todos os deputados do PCdoB e do PSOL seguiram a orientação e votaram “não”. No PSB, oito dos 27 parlamentares votaram “sim”. No PV, dos oito parlamentares, um votou “sim” (Evair de Melo, do Espírito Santo). E no PT, todos votaram “não”, com exceção do deputado Merlong Solano, do Piauí, que se absteve.
Oito dos principais partidos orientaram seus representantes a votarem “sim”: PSDB, PMDB, PSD, PR, DEM, Solidariedade, PROS e PPS. O PDT liberou a bancada.
Os 22 deputados do DEM votaram a favor do projeto. No PMDB, 56 dos 58 parlamentares votaram “sim”. As exceções foram o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (por força do artigo 17 do regimento interno da Câmara) e José Fogaça (RS). No PSDB, três dos 45 deputados votaram “não”: Bruno Covas (SP), Daniel Coelho (PE) e Otávio Leite (RJ). Na bancada de 37 parlamentares do PP, somente Marcelo Belinati (PR) votou “não”.
No PPS, três dos 11 deputados contrariaram a orientação partidária: Arnaldo Jordy (PA), Eliziane Gama (MA) e Raul Jungmann (PE) votaram “não”. No PR, que possui 28 deputados, quatro optaram pelo “não”: Clarissa Garotinho (RJ), Lincoln Portela (MG), Silas Freire (PI) e Tiririca (SP). No PSD, três dos 33 deputados também votaram “não”: Alexandre Serfiotis (RJ), Goulart (SP) e Ricardo Izar (SP).
O texto disciplina as informações que devem constar nas embalagens para informar sobre a presença de ingredientes transgênicos nos alimentos. Na prática, o projeto revoga o Decreto 4.680/03, que já regulamenta o assunto.
Heinze afirmou que a mudança do projeto não omite a informação sobre a existência de produtos transgênicos. “Acho que o Brasil pode adotar a legislação como outros países do mundo. O transgênico é um produto seguro”, afirmou. Segundo ele, não existe informação sobre transgênicos nas regras de rotulagem estabelecidas no Mercosul, na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e na própria ONU.
De acordo com o texto aprovado, nos rótulos de embalagens para consumo final de alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal deverá ser informada ao consumidor a presença de elementos transgênicos em índice superior a 1% de sua composição final, se detectada em análise específica.
1 milímetro – A redação do projeto deixa de lado a necessidade, imposta pelo decreto, de o consumidor ser informado sobre a espécie doadora do gene no local reservado para a identificação dos ingredientes. A informação escrita sobre a presença de transgênicos deverá atender ao tamanho mínimo da letra definido no Regulamento Técnico de Rotulagem Geral de Alimentos Embalados, que é de 1 mm.
Sem transgênicos – Além do fim do símbolo que identifica os produtos com transgênicos, no caso dos alimentos que não contenham OGM, o projeto mantém regra do atual decreto que permite o uso da rotulagem “livre de transgênicos”.
Destaque do PT aprovado pelos deputados retirou do texto a condição de que esses produtos sem transgenia somente poderiam usar essa rotulagem se não houvesse similares transgênicos no mercado brasileiro.
O texto continua a exigir, entretanto, a comprovação de total ausência de transgênicos por meio de análise específica, o que pode dificultar o exercício desse direito pelos agricultores familiares, que teriam de pagar a análise para poder usar a expressão.