IG | Raul Jungmann

26.05.2015

JORNAL DO COMMERCIO

PINGA-FOGO

Giovanni Sandes

SEMANA TENSA

O deputado federal Raul Jungmann (PPS) diz que a semana tensa no Legislativo inclui o ajuste fiscal, já no Senado. Com a iminência do fim da validade da MPs, em 1º de junho, a pressão sobre o governo Dilma é grande.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

JUNGMANN RECLAMA DE POSTURA DE SOCIALISTA

DEPUTADO ressalta que PPS foi o 1º a apoiar candidatura de Eduardo, em 2014, e que PSB está jogando apoio “no lixo”

DANIEL LEITE

Surpreso com a recente afirmação do presidente do PSB pernambucano, Sileno Guedes, de que o PPS não teria muito a contribuir no processo de fusão entre os partidos, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) decidiu romper o silêncio. O pós-socialista, que tinha adotando a cautela diante da articulação capitaneada pelo núcleo paulista das legendas, classificou a postura do socialista como “desrespeitosa e descabida”.

Há alguns dias, o presidente do diretório estadual, Sileno Guedes, afirmou, numa emissora de rádio, que o PPS “não corresponde a um tamanho que possa sequer participar da direção local do partido”. Inconformado com o posicionamento, o deputado Raul Jungmann resolveu reagir. “Fomos o primeiro partido que apoiou Eduardo Campos. Estão jogando no lixo este apoio, que para Eduardo foi importante. Na época, Sileno aplaudia nosso suporte, mas hoje simplesmente desconhece isso. É uma atitude desrespeitosa e agressiva, inclusive com seu próprio partido”, disparou.

Jungmann revelou, ainda, que havia adotado a cautela durante todo o processo, seguindo a orientação do próprio governador Paulo Câmara (PSB), com quem esteve reunido na semana passada. “Ele pediu que aguardássemos o desdobramento do processo e foi isso que fizemos. Não temos pretensão de deixar a base, mas não resta dúvida de que posicionamentos como esses, sem nenhuma razão, tornam o clima difícil para a fusão. Este tipo de contaminação não contribui”, colocou.

Com relação ao tamanho do PPS em Pernambuco, o pós-socialista admitiu que a estrutura do partido é pequena. No entanto, para ele, isso não justifica o desmerecimento à história da sigla. “A política não se esgota na dimensão das prefeituras ou de cargos. É inadmissível que um presidente venha desqualificar, de forma grosseira, quem não está destratando ninguém”, cravou.

O processo de fusão vinha se desenrolando sem arranhões, até a ala eduardista do PSB avaliar que sairia enfraquecida do processo. A articulação foi reconhecida como um primeiro passo para levar o partido a apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência da República, em 2018.

Ao ser esmagado na consulta interna do PSB nacional sobre a fusão, o núcleo pernambucano partiu para o ataque. Na visão dos socialistas, a fusão também poderá tirar a independência da legenda a nível nacional, já que o PPS faz oposição ferrenha ao PT. Para eles, isso também poderia impedir a busca pelo protagonismo no cenário político, iniciada com a candidatura do ex-governador Eduardo Campos à presidência, ano passado.

Procurado insistentemente pela reportagem, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, não foi localizado. O presidente nacional, Carlos Siqueira, também não foi localizado.

EDUARDO – Questionado sobre a celeuma, o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), disse que gestos como esse não contribuem. E sugeriu que a linha da negociação deve ser mantida de forma respeitosa. “Prefiro lembrar do comportamento de Eduardo Campos e do conceito que ele tinha com o PPS. Prefiro pensar no PSB pernambucano como um partido com quem tivemos um relacionamento de profundo respeito”, alfinetou.

 

 

BLOG DO MAGNO

DEPUTADO ALERTA PARA VOLTA DA CPMF

Durante o evento realizado pela Juventude Popular Socialista (JPS), neste sábado, no bairro de São José, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) fez uma explanação sobre a conjuntura econômica e política nacional e alertou os participantes para a possibilidade real do retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação de Valores e de Crédito e de Direitos de Natureza Financeira, a CPMF, assim como novos aumentos das taxas de juros e das contas de energia elétrica, caso o setor não consiga reagir à crise hídrica.

 “Dilma segurou o preço de tudo no seu primeiro mandato. Disse que ia baixar, por exemplo, a energia, mas o que vimos foi um aumento demasiado depois da sua reeleição. Pagamos hoje pelo estelionato eleitoral do seu governo, que criou fantasias, com total distanciamento da realidade da economia nacional”, detonou o deputado do PPS. “E quem paga por isso? Os trabalhadores, os desempregados, quem depende do auxílio doença, as viúvas e os órfãos, com as medidas provisórias do ajuste fiscal. E se preparem para a volta da CPMF e ampliação das taxas de juros”, advertiu.

A CPMF vigorou no País durante dez anos (1997-2007) com a finalidade custear a saúde pública, a previdência social e o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. Desde 2008 existem movimentações para o retorno dessa contribuição. “Estamos pagando o preço da irresponsabilidade, do desrespeito para uma reeleição. A presidente aplicou no seu primeiro mandato uma frouxidão na econômica nacional. Em lugar de ajustar as contas do País, continuou gastando. Isso implicou no desequilíbrio, com déficit primário de 0,5% do PIB. Há 20 anos não tínhamos déficit primário”, continuou com as críticas.

 “Desemprego vai chegar em 8,5% ao final de 2015, e entre os jovens deve ser o dobro. Podem imaginar o impacto social? A expectativa é de que este ano a inflação, pelo IPCA, feche perto dos 9%. As donas de casa, no entanto, sabem que esse percentual é ainda mais salgado do que isso no supermercado”, completou Raul Jungmann, que deu entrada em um recurso do PPS no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que o pleno julgue a possibilidade de a presidente ser investigada no esquema do Petrolão, já que foi citada 11 vezes nas delações premiadas da Operação Lava Jato.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

SOBRINHO DE EGÍDIO DESEJA SEGUIR CAMINHO DO TIO

Influenciado pelo tio, o ex-deputado estadual e federal Egídio Ferreira Lima, advogado Felipe Ferreira Lima aproveitou um evento da Juventude Popular Socialista realizado no Recife, sábado passado, para lançar sua pré-candidatura a vereador do Recife pelo PPP.

Ele fez opção por esse partido, mesmo sabendo que no dia 20 do próximo mês ele será incorporado pelo PSB.

“O jovem está descrente na política e falta um líder nato, em sintonia com os temas atuais da política. Com este encontro, estamos nadando contra essa maré. Conseguimos reunir dois braços fortes: o grupo de jovens, unidos pelo gosto da política, com apreço pelo único instrumento de transformação social, e, do outro lado, um partido decente, ficha-limpa. Temos um evento atípico neste sábado. E que este seja o primeiro passo de muitos que estão por vir”, declarou o advogado, presidente municipal da JPS.

O encontro, organizado pelo presidente estadual da JPS, Cristiano Vasconcelos, teve a participação da presidente do diretório estadual do PPS, Débora Albuquerque, do deputado federal Raul Jungmamn, de Egídio Ferreira Lima, que foi constituinte em 1988, e do vereador de Garanhuns Sivaldo Albino (PPS).

 

 

LEIAJÁ

ENQUANTO NÃO HÁ FUSÃO COM PSB, PPS LANÇA PRÉ-CANDIDATO

O segmento da juventude e líderes da legenda em Pernambuco se reuniram no último sábado (23)

Apesar de a junção do PSB com o PSB já está com martelo batido a nível nacional, em Pernambuco as siglas ainda não se entenderam. Prova disso é a continuidade das agendas individuais do PPS-PE. No último sábado (23), a militância da juventude se reuniu com líderes da sigla e o advogado e presidente municipal da JPS, Felipe Ferreira Lima, lançou sua pré-candidatura a vereador do Recife.

O encontro também contou com a presença de políticos experientes como o ex-deputado federal Egídio Ferreira Lima, de 85 anos, que participou da Assembleia Nacional Constituinte de 1987. Lúcido e intervindo nas discussões, o ex-parlamentar declarou que estava honrado em participar do momento histórico para a família Ferreira Lima. “Espero que Felipe possa ajudar a construir um país melhor, onde reine uma democracia real”, anseia.

Discursando após divulgação da futura candidatura, Ferreira destacou os desafios do futuro. “Espero corresponder às expectativas e honrar esse sobrenome que carrego com muito orgulho. O desafio é grande, mas me esforçarei para dar continuidade ao seu legado”, prometeu.

Segundo o pré-candidato, o jovem está descrente na política e falta um líder nato, em sintonia com os temas atuais da política. “Com este encontro, estamos nadando contra essa maré. Conseguimos reunir dois braços fortes: o grupo de jovens, unidos pelo gosto da política, com apreço pelo único instrumento de transformação social, e, do outro lado, um partido decente, ficha-limpa. Temos um evento atípico neste sábado. E que este seja o primeiro passo de muitos que estão por vir”, destacou o pré-candidato do PPS.

Também estiveram presentes no evento o vereador de Garanhuns Sivaldo Albino (PPS), o deputado federal Raul Jungmann (PPS) e presidente estadual do PPS em Pernambuco, Débora Albuquerque, além de outros integrantes do partido.

 

 

IRÃ NEWS

RECRUTAMENTO DE BRASILEIROS POR EXTREMISTAS E A AMEAÇA TERRORISTA NO BRASIL EM DEBATE

Brasília – A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN), da Câmara dos Deputados, realizará no próximo dia 27 de maio, a partir das 11h, audiência pública para discutir o recrutamento de brasileiros por grupos extremistas e a ameaça terrorista no Brasil. Para tanto, foram convidados o Sheik Jihad Hassan Hammamed; o jornalista e analista internacional Marcelo Rech; o advogado Marcus Reis; e o analista de assuntos estratégicos, André Luís Woloszyn.

O evento atende aos requerimentos dos deputados Rubens Bueno (PPS/PR), Raul Jungmann (PPS/PE), Arlindo Chinaglia (PT/SP) e Carlos Zarattini (PT/SP). Na audiência pública, serão debatidas que medidas o governo deveria tomar diante de informações de que extremistas do Estado Islâmico estariam tentando recrutar jovens em território brasileiro e sobre as ações de prevenção contra possíveis atentados terroristas por ocasião da realização de grandes eventos internacionais no Brasil.

Marcelo Rech lembrou que em 19 de setembro de 2014, o Instituto InfoRel de Relações Internacionais e Defesa realizou em parceria com a CREDN, o Seminário Internacional “Terrorismo e Grandes Eventos”, com o propósito de oferecer subsídios aos agentes estatais acerca das vulnerabilidades e ameaças ao Brasil por conta dos eventos internacionais de grande porte que realizou e tem por responsabilidade realizar até 2016.

Na oportunidade, foram reunidos especialistas brasileiros e estrangeiros e autoridades civis e militares que trabalharam no planejamento e execução dos planos de segurança relativos aos Jogos Mundiais Militares, a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.

 “O Terrorismo como um fenômeno global, busca, por meio de atentados letais, chamar a atenção do mundo para bandeiras políticas e/ou religiosas e embora durante os eventos citados, nenhuma das ameaças identificadas configurou-se em atentado contra o país ou suas infraestruturas críticas, a ameaça existe e as vulnerabilidades são reais. De lá para cá, o fato novo traduz-se pelo surgimento de uma nova ameaça terrorista gestada ao longo da última década, o Estado Islâmico, uma força que coloca em xeque até mesmo organizações de alcance global como a rede Al Qaeda”, explicou Rech.

Especialistas

Marcus Reis, mestre em Economia e especialista em Contraterrorismo e Contrainsurgência, Combate ao Crime Organizado Transnacional, Governança Global, Segurança Mundial, Vitimologia de Crime de Terrorismo pela UC3M (Madri) e em Combate ao Crime de Terrorismo e de Ódio apresentado pelo Port of Tacoma Patrol  and Maritime Intelligence Suport Team (Seatle, EUA). Finalizou o Certificate in Terrorism Studies pela St. Andrews University (Escócia, UK), com foco em proteção a infraestruturas críticas.

André Luís Woloszyn, diplomado em Inteligência Estratégica pela Escola Superior de Guerra (ESG) e Consultor de organizações internacionais em assuntos de Terrorismo e conflitos de baixa e média intensidade. Atuou como Analista da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) e é autor de dezenas de artigos publicados em sites e revistas especializadas nacionais e internacionais e dos livros ”Terrorismo Global”, “Guerras nas Sombras”, e “Ameaças e Desafios à Segurança Humana no Século XXI”. Em abril, publicou o artigo  “O ISIS e o choque de civilizações”, para a revista BBC History Brasil.

Jihad Hassan Hammamed, presidente do Conselho de Ética da União Nacional Islâmica (UNI) e vice-presidente da União Mundial da Juventude Islâmica (WAMY). Brasileiro nascido na Síria, ele é formado em Teologia e Jurisprudência Islâmicas pela Islamic University de Medina (Arábia Saudita), Ciências Sociais pela Uni A; História pela Uniban; Mestrando na área da Educação pela Universidade São Marcos e Jurisprudência Islâmica pela Open University de Washington. Participou da Comissão do governo brasileiro para ajudar na libertação do Engenheiro João Vasconcelos Jr, seqüestrado e morto em 2005 no Iraque.

Marcelo Rech, diretor do Instituto InfoRel de Relações Internacionais e Defesa é especialista em Relações Internacionais, Jornalismo em Áreas de Conflito, Estratégias e Políticas de Defesa, Terrorismo e Contrainsurgência, e o Impacto dos Direitos Humanos nos Conflitos Armados. Realizou coberturas em 26 países incluindo o Oriente Médio.

 

 

IG / CÂMARA DOS DEPUTADOS / CIRCUITO MATO GROSSO

COMISSÃO DISCUTE RECRUTAMENTO DE BRASILEIROS PELO ESTADO ISLÂMICO

Comissão de Relações Exteriores também analisa as ações de prevenção contra possíveis atentados terroristas por ocasião da realização de grandes eventos internacionais no Brasil

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados fará audiência pública nesta quarta-feira (27), às 11 horas, para debater as medidas que o governo brasileiro está tomando diante de informações de que extremistas do Estado Islâmico estariam tentando recrutar jovens em território brasileiro, e também as ações de prevenção contra possíveis atentados terroristas por ocasião da realização de grandes eventos internacionais no Brasil.

A audiência atende a requerimentos dos deputados Raul Jungmann (PPS-PE), Rubens Bueno (PPS-PR), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Carlos Zarattini (PT-SP).

Em relação ao recrutamento de brasileiros pelo Estado Islâmico, os parlamentares citam matéria veiculada em março pelo jornal O Estado de S. Paulo relatando que há rumores de que setores de inteligência do governo brasileiro teriam detectado tentativas de atração de jovens para atuarem como “lobos solitários” — pessoas que não integram listas internacionais de terroristas e têm maior mobilidade para realizar atentados isolados em diferentes países. A suspeita estaria preocupando ainda mais o governo porque no próximo ano o Rio de Janeiro vai sediar as Olimpíadas e as Paralimpíadas.

A segurança nesses grandes eventos é o outro tema do debate desta quarta. Os deputados destacam que os jogos poderão ser alvo de atentados e por isso é importante que sejam conhecidos os riscos, as vulnerabilidades e as medidas de prevenção a serem tomadas. Eles exemplificam com os atentados ocorridos nas Olimpíadas de Munique, em 1972, quando 11 integrantes da equipe de Israel foram feitos reféns e mortos pelo Grupo Setembro Negro; nos Jogos de Atlanta, em 1996, quando uma bomba explodiu, causando a morte de duas pessoas e deixando mais de 100 feridas; e, mais recentemente, na Maratona de Boston, em 2013, quando duas bombas foram detonadas, matando três pessoas e ferindo 170.

Foram convidados para a audiência:

– o presidente do Conselho de Ética da União Nacional Islâmica (UNI) e vice-presidente da União Mundial da Juventude Islâmica (WAMY), Sheik Jihad Hassan Hammadeh;

– o jornalista e especialista em relações internacionais, estratégias e políticas de defesa, terrorismo e contrainsurgência Marcelo Rech;

– o mestre em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e especialista em contraterrorismo e contrainsurgência, combate ao crime organizado transnacional, governança global e segurança mundial Marcus Reis; e

– o analista de Assuntos Estratégicos, diplomado em inteligência estratégica pela Escola Superior de Guerra, consultor de organizações internacionais em assuntos de terrorismo e conflitos de baixa e média intensidade André Luís Woloszyn.

A reunião está marcada para o plenário 3.