Blog do Inaldo Sampaio | Raul Jungmann

22.03.2016

JORNAL DO COMMERCIO

OFENSIVA CONTRA EUGÊNIO ARAGÃO

BRASÍLIA – A oposição no Senado quer mais explicações do novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, sobre a condução da Polícia Federal diante de possíveis vazamentos. Dois senadores já apresentaram requerimentos à Comissão de Constituição e Justiça para que o ministro Aragão venha ao Senado prestar esclarecimentos sobre declarações dadas na semana passada. Os pedidos devem ser analisados amanhã pelo colegiado.

O ministro Aragão disse em entrevista à Folha de S.Paulo que “trocaria toda a equipe da Polícia Federal” diante de qualquer “cheiro” de vazamento. Os senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Alvaro Dias (PV-PR) apresentaram à Comissão de Constituição de Justiça requerimentos para que o ministro dê explicações sobre a declaração. Para que o ministro seja convidado, entretanto, é preciso que o requerimento seja aprovado em votação na comissão.

O PPS anunciou que entrou com um mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para evitar que o ministro da Justiça troque membros da equipe da Polícia Federal ligada às investigações da Lava Jato.

O recurso jurídico é uma reação às declarações dadas por Aragão. Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), a declaração demonstra a vontade do governo federal de sufocar o andamento da operação, além de ser uma grave ameaça ao andamento da Lava Jato. “É evidente que isso acende o sinal vermelho”.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou ontem uma dura nota oficial repudiando declaração do ministro. “Os delegados de Polícia Federal permanecerão vigilantes a qualquer possibilidade de ameaça de interferência nas investigações”, diz o texto.

Apesar da pressão dos policiais, o ministro já está procurando um nome para substituir o diretor da PF, Leandro Daiello. Aragão tem alguns nomes em vista, e até já fez um convite. O próprio Daiello já teria sido avisado sobre o interesse do ministro de mudar o comando da PF. No entanto, em nota, a assessoria do Ministério da Justiça disse ontem que não há “nenhuma decisão” sobre a substituição.

 

PRESSÃO FAZ BANCADA MUDAR

ESTADO Maioria dos deputados pernambucanos é pró-impeachment. Protestos levaram indecisos a agora defender o impedimento

Marcela Balbino

Na semana em que a crise política atingiu a temperatura máxima e o processo de impeachment começou a tramitar na Câmara, a bancada federal de Pernambuco assumiu novas posturas e deputados, até então indecisos, passaram a integrar fileiras pró-impeachment. Embora no papel o governo tenha maioria na Casa, a base de parlamentares do Estado que apoiava a presidente desidratou. A maioria é declaradamente a favor do impedimento. Sobraram só dois soldados, cujas posições pró-Dilma sempre foram claras: Silvio Costa (PTdoB) e Luciana Santos (PCdoB). A mudança de lado mais significativa veio do PSB, onde boa parte dos membros deram declarações a favor do impedimento.

Na tentativa de traçar um cenário de como pensam os os políticos em meio à enxurrada de cobranças, o JC procurou os 25 representantes do Estado. Desse total, 13 apoiam o impedimento de Dilma. Outros quatro ainda não definiram o lado que rumarão e seis não foram localizados. Dois são contra.

Desde que as contas da presidente chegaram ao Congresso e o impeachment ganhou força, a postura de deputados pernambucanos mudou. Mas a virada aconteceu na semana passada após a divulgação dos diálogos entre Dilma e Lula. Dos quatro representantes estaduais na comissão do impeachment que vai avaliar o impedimento, dois se declararam a favor (Fernando Filho e Mendonça Filho, os outros dois são Tadeu Alencar e Sílvio Costa).

Dos três suplentes, dois também são favoráveis e um ainda está indeciso. O Pastor Eurico (ex-PSB e atual PHS) é suplente e foi um dos que mudou de lado e admite a saída da presidente. Junto a ele está João Fernando Coutinho (PSB), também suplente. Um deputado que ainda não definiu posição foi Ricardo Teobaldo (PTN). Quando integrava as fileiras petebistas, ele era contra. “Nós vamos ter reunião da bancada amanhã (hoje), em Brasília, e tomar uma decisão”.

PRESSÃO NA REDE

Redes sociais, em especial o Facebook, tornaram-se um mural de cobranças. No perfil de quase todos os deputados jorram pedidos para acatar ou rejeitar o impeachment. Uma das mais curiosas é a de Gonzaga Patriota (PSB). Na página, as súplicas pendem para os dois lados. Há quem defenda a saída de Dilma e outros querem que ele defenda trajetória mais à esquerda do PSB.

Outro que vive um impasse é Jorge Corte Real (PTB). Ele diz que ainda está avaliando o “day after” caso haja o impeachment. “É preciso ver com muita calma, não é só tirar (Dilma)”, explicou. O parlamentar diz que está ouvindo industriais, trabalhadores e correligionários. Além de deputado, ele é diretor-presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) e também sofre pressão da categoria. “Todos estão sofrendo muita pressão. Eu sofro dos dois lados. Entidades ligadas aos trabalhadores se colocajungm muito fortemente, por um posicionamento nosso contra o impeachment”, diz.

 

PINGA-FOGO

Giovanni Sandes

BUNKER JURÍDICO DE JUNGMANN

O deputado federal Raul Jungmann (PPS, foto), vice-líder da Minoria, montou uma estrutura jurídica em Brasília só para questionar na Justiça medidas do governo Dilma Rousseff (PT). Ele já conseguiu tirar Wellington César do Ministério da Justiça e suspender Lula na Casa Civil. No fim de semana, mais quatro ações ficaram prontas, como a que visa impedir trocas de nomes na Polícia Federal pelo governo.

 

 

DIARIO DE PERNAMBUCO

OPOSIÇÃO DEFENDE COMANDO DA PF

A oposição no Senado quer mais explicações do novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, sobre a condução da Polícia Federal diante de possíveis vazamentos. Dois senadores já apresentaram requerimentos à Comissão de Constituição e Justiça para que o ministro Aragão venha ao Senado prestar esclarecimentos sobre declarações dadas na semana passada. O ministro disse que “trocaria toda a equipe da Polícia Federal” diante de qualquer “cheiro” de vazamento. Os pedidos devem ser analisados amanhã pelo colegiado.

O PPS também anunciou que entrou com um mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para evitar que o ministro troque membros da equipe da PF ligada à Lava-Jato. Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), a declaração demonstra a “vontade do governo federal de sufocar o andamento da operação.

Os senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Alvaro Dias (PV-PR) apresentaram à Comissão de Constituição de Justiça requerimentos para que o ministro dê explicações sobre a declaração. Para que o ministro seja convidado, entretanto, é preciso que o requerimento seja aprovado em votação na comissão. Os senadores esperam votar o requerimento já amanhã.

O Ministério da Justiça, entretanto, divulgou nota afirmando que “não há nenhuma decisão” tomada sobre a troca do diretor-geral da Polícia Federal. “O Ministério da Justiça informa que o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, continua gozando de plena confiança por parte do ministro da Justiça. Não há nenhuma decisão sobre a sua substituição”, disse a nota.

Na nota, o ministério não nega a informação divulgada nos bastidores de que o governo teria decidido buscar um nome para substituir Daiello em até 30 dias. Também não garante a permanência do atual diretor no cargo na gestão do novo ministro. Daiello, no cargo desde 2011, teria perdido a confiança do Planalto depois do episódio da gravação telefônica, feita pela PF com autorização do juiz Sergio Moro, do Paraná, entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma. A missão do novo ministro seria, então, encontrar nas próximas semanas um nome para apresentar a Dilma. Pela legislação aprovada em 2014, o diretor-geral da PF deve ser do quadro de delegados da instituição no mais alto nível da carreira, chamado de “classe especial”. (Da redação com AE e Folhapress)

 

DIARIO POLÍTICO

Marisa Gibson

O PRÓXIMO

“Resolvida a questão da Dilma (impeachment), vamos resolver a questão Cunha”, garante o deputado federal Raul Jungmann (PPS), vice-líder da Minoria: “É constrangedor ter esse cidadão no comando da Câmara”.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOLHA POLÍTICA

Renata Bezerra de Melo

DESAPEGA 1 – O deputado federal Raul Jungmann revelou, ontem, ter tentado negociar uma saída amistosa para o Governo Dilma. Trabalhou, relata ele, para articular um governo de transição, em que a presidente continuaria no cargo, mas entregaria, à oposição, o comando da administração.

DESAPEGA 2 – “Aos 63 anos, prefiro um processo negociável, republicano, do que ir para um trauma (impeachment). Sentei com amigos do PT e da oposição para fazer isso. Tentei porque acredito num governo de transição, com a capacidade de estabilizar a política e a economia”, disse.

 

 

BLOG DO MAGNO

JUNGMANN TENTA IMPEDIR MUDANÇAS NA PF

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, entrou, hoje, com pedido de mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em nome do PPS, para impedir que o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, promova mudanças nas equipes de investigação da Polícia Federal por causa de supostos vazamento de informações.

O parlamentar quer garantir a autonomia da Polícia Federal enquanto a ação de reclamação ajuizada pelo pós-comunista, que pede a anulação da nomeação e o imediato afastamento do ministro, não seja julgada, no Supremo Tribunal Federal (STF). No começo do mês, o pleno do STF proibiu que membros do Ministério Público assumam cargos no Poder Executivo.

“Neste momento, fazer isso que o ministro está ameaçando é um claro desrespeito à autonomia da Polícia Federal e também uma tentativa de sufocar, barrar a Lava Jato, que vem passando a política e o Brasil a limpo. Além do mais, o atual ministro está claramente incluído nas vedações constitucionais e não pode também assumir o Ministério da Justiça. Por isso, não deve fazer qualquer alteração até que o caso seja julgado pelo STF”, argumentou Raul Jungmann.

No pedido do mandado de segurança, o deputado do PPS exige que o ministro da Justiça “se abstenha de dar quaisquer ordens verbais aos delegados e agentes da Polícia Federal, senão mediante expediente administrativo escrito ou, sendo verbal, que seja registrada a conversa por meio eletrônico”. Ainda solicita que Eugênio Aragão “se abstenha de afastar sumariamente qualquer delegado ou agente da Polícia Federal das atividades de investigação em que esteja envolvido, mesmo em caso de suspeita de vazamento de informações, senão após a instauração do competente processo administrativo disciplinar”.

Em entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo, neste sábado, o ministro da Justiça declarou que vai trocar a equipe inteira de investigação da Polícia Federal em caso de vazamento de informações. “Cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Não preciso ter prova. A Polícia Federal está sob nossa supervisão”, afirmou Eugênio Aragão ao periódico.

 

 

BLOG DA FOLHA

JUNGMANN: ‘CUNHA NÃO É BENÉFICO PARA NADA’

Deputado diz que saída do peemedebista será discutida após discussão do impeachment contra a presidenta Dilma (Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco)

Por Alex Ribeiro
Do Blog da Folha

Deputado da Bancada da Oposição, Raul Jungmann (PPS) não escondeu o incômodo do deputado Eduardo Cunha (PMDB) ainda presidir a Câmara. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, nesta segunda-feira (21), o parlamentar disse que o peemedebista não “era benéfico para nada”, se referindo ao processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT).

Jungmann acredita que, depois do processo do impeachment, a questão sobre a saída de Cunha, da presidência ou até da Casa, será logo resolvida.

“Já fui à tribuna e disse isso (que Cunha incomoda). Nosso partido, na Comissão de Ética, vota sistematicamente contra ele. O nosso líder, quando tem a reunião com os lideres, não quer papo (com Cunha). (…) A quem diga que Eduardo Cunha já está tratando sobre sua sucessão. Mas, de fato, é muito ruim você tê-lo como presidente”, afirmou Jungmann.

“É uma vergonha eu ir para uma sessão na câmara e ter Eduardo Cunha como presidente. É um constrangimento ter esse cidadão como representante “, disse.

O parlamentar relatou que a legitimidade sobre a discussão do impeachment de Dilma “veio das ruas e agora está no Congresso”.

Ele defendeu, assim como o governo, que o processo ocorra com celeridade e até prevê o possível momento da discussão na Câmara.

“Entre o dia 12 e 15 de abril você deve ter essa matéria a ser aprovada no plenário”, relatou Jungmann.

 
 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

JUNGMANN VAI AO STF CONTRA MUDANÇAS NA POLÍCIA FEDERAL

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) ajuizou mandado de segurança nesta segunda-feira (21) no STJ para tentar impedir que o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, troque o comando da Polícia Federal e substitua os integrantes da Operação Lava Jato.

O ministro disse em entrevista à Folha de São Paulo que se houver novos vazamentos de informações por parte da PF sobre a Operação Lava Jato, substituirá a equipe que está à frente das investigações.

Para Jungmann, o desejo do governo é “sufocar” o andamento da operação depois que grampos da PF autorizados pela Justiça flagraram a presidente da República, Dilma Rousseff, oferecendo um cargo de ministro ao ex-presidente Lula para evitar que ele fosse preso por ordem do juiz Sérgio Moro.

Na semana passada, Jungmann ingressou com uma reclamação no STF pedindo a suspensão da nomeação do ministro da justiça por ele fazer parte dos quadros do Ministério Público Federal (é procurador da República).

Jungmann se baseou em decisão do próprio Supremo, que deliberou, duas semanas atrás, que o procurador Wellington César Lima e Silva não poderia ter sido nomeado ministro da Justiça por fazer parte do Ministério Público da Bahia.

“A nomeação de Eugênio Aragão representa uma óbvia afronta a decisão do STF que veda aos membros do MPF assumir cargos no Poder Executivo”, disse o parlamentar pernambucano.

 

 

BLOG DE JAMILDO

EFEITOS DA OPERAÇÃO LAVA JATO

RAUL JUNGMANN INGRESSA COM AÇÃO NO STJ PARA EVITAR RETALIAÇÃO DE MINISTRO DA JUSTIÇA CONTRA PF

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), protocolou, em nome do PPS, nesta segunda-feira (21), mandado de segurança no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para impedir que o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, prejudique ou desloque qualquer integrante da Polícia Federal que integre as investigações da Operação Lava Jato.

Segundo o parlamentar, as declarações feitas por Eugênio Aragão ao jornal Folha de São Paulo evidenciam a “vontade do governo federal de sufocar o andamento da operação”.

Na semana passada, Raul Jungmann ingressou com uma reclamação no STF (Supremo Tribunal Federal) para suspender a nomeação do ministro por ele integrar o Ministério Público Federal.

Raul Jungmann afirmou que “mexer” na cúpula da direção da PF é uma grave ameaça ao andamento da Lava Jato.

“A intenção do ministro anterior, Wellington César Lima e Silva, e do atual é exatamente uma tentativa do governo federal de sufocar a Operação Lava Jato. Aragão deixou isso claro na entrevista concedida à Folha de São Paulo no último final de semana, quando disse que afastaria a equipe que viesse a vazar informações sigilosas. Disse ainda que não iria precisar de provas para isso. Evidente que isso acende o sinal vermelho. Uma clara tentativa de amordaçar e sufocar as investigações policiais”, afirmou.

“A nomeação de Aragão representa uma óbvia afronta a decisão do STF que veda aos membros do MPF de assumir cargos no Executivo”, disse o parlamentar.

No documento, Raul Jungmann afirma que, embora a Polícia Federal não tenha independência funcional, a autonomia das investigações deve ser assegurada, sob pena de comprometer seu papel constitucional de exercer a função de polícia judiciária, colhendo elementos para subsidiar os trabalhos do Ministério Público e da própria justiça.

“O ministro, ao falar em afastamento sumário, ofende o princípio do devido processo legal, pois tal tipo de medida só pode ser adotada após assegurado ao policial acusado de vazamento o direito à ampla defesa e ao contraditório em processo administrativo disciplinar”.

Raul Jungmann adiantou que o partido também entrou com pedido de medida liminar para que o ministro da Justiça, ou qualquer um de seus subordinados, se abstenham de dar qualquer ordem verbal aos agentes da PF para evitar dúvidas que possam surgir ao longo da tramitação do mandado de segurança no STF.

 

 

ESTADÃO / LEIAJÁ / R7 / TRIBUNA DO NORTE / O ESTADO DE MINAS / METRÓPOLES (DF) / PARANÁ OLINE / CORREIO BRAZILIENSE

OPOSIÇÃO ACIONA STJ PARA IMPEDIR QUE MINISTRO DA JUSTIÇA ALTERE QUADROS DA PF

A ação foi apresentada depois que Eugênio Aragão disse, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que trocaria toda a equipe de investigação em caso de ‘cheiro de vazamento’

A oposição apresentou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta segunda-feira, 21, um mandado de segurança para tentar impedir que o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, promova alterações na Polícia Federal por causa de eventuais vazamentos de informações.

No mandado de segurança, apresentado pelo PPS, pede-se que o ministro se abstenha de “dar quaisquer ordens verbais aos delegados e agentes da Polícia Federal, senão mediante expediente administrativo escrito ou, sendo verbal, que seja registrada a conversa por meio eletrônico”. Como medida alternativa, o partido requer ao STJ que determine a Aragão que se abstenha de afastar sumariamente qualquer delegado ou agente da Polícia Federal das atividades de investigação em que esteja envolvido, mesmo em caso de suspeita de vazamento de informações. Isso poderia acontecer somente após a instauração de processo administrativo disciplinar.

“Trocar o diretor-geral ou mexer na cúpula ou equipes da PF, neste momento, atenta contra sua autonomia e é uma clara tentativa de sufocar a Lava Jato”, disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), proponente do mandado de segurança.

A ação foi apresentada depois que Eugênio Aragão disse, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que trocaria toda a equipe de investigação em caso de “cheiro de vazamento”. “Cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Não preciso ter prova. A Polícia Federal está sob nossa supervisão”, afirmou o ministro, segundo o jornal.

No mandado de segurança, o PPS argumenta que a declaração de Aragão revela “uma indevida interferência na autonomia de investigação da Polícia Federal, como também viola o devido processo legal, na medida em que já se prenuncia o afastamento sumário de servidores públicos de suas atribuições ordinárias, sem a possibilidade de exercício do contraditório e da ampla defesa”.

“Trata-se de uma evidente tentativa de constrangimento de policiais federais perpetrada pela autoridade coatora, indicando a real possibilidade de interferência nas atividades investigativas, caso haja vazamento de informações”, diz o texto do mandado de segurança.

Em nota divulgada nesta segunda-feira, 21, o Ministério da Justiça informou não haver intenção de substituir o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello. “O Ministério da Justiça informa que o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, continua gozando de plena confiança por parte do ministro da Justiça e não há nenhuma decisão sobre a sua substituição”, diz o comunicado.

 

 

PPS NACIONAL

PPS INGRESSA COM AÇÃO NO STJ PARA EVITAR RETALIAÇÃO DE MINISTRO DA JUSTIÇA CONTRA PF

O deputado federal Raul Jungmann (PE), protocolou, em nome do PPS, nesta segunda-feira (21), mandado de segurança no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para impedir que o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, prejudique ou desloque qualquer integrante da Polícia Federal que integre as investigações da Operação Lava Jato. Segundo o parlamentar, as declarações feitas por Aragão ao jornal Folha de S. Paulo evidenciam a “vontade do governo federal de sufocar o andamento da operação”. Na semana passada, Jungmann ingressou com uma reclamação no STF (Supremo Tribunal Federal) para suspender a nomeação do ministro por ele integrar o Ministério Público Federal.

Raul Jungmann afirmou que “mexer” na cúpula da direção da PF é uma grave ameaça ao andamento da Lava Jato. “A intenção do ministro anterior, Wellington César Lima e Silva, e do atual é exatamente uma tentativa do governo federal de sufocar a Operação Lava Jato. Aragão deixou isso claro na entrevista concedida à Folha de S. Paulo no último final de semana  quando disse que afastaria a equipe que viesse a vazar informações sigilosas. Disse ainda que não iria precisar de provas para isso. Evidente que isso acende o sinal vermelho. Uma clara tentativa de amordaçar e sufocar as investigações policiais”, afirmou.

Jungmann lembrou que na semana passada ingressou com ação no STF pedindo a anulação da nomeação e o imediato afastamento do subprocurador da República, Eugênio Aragão, do cargo de ministro da Justiça. “A nomeação de Aragão representa uma óbvia afronta a decisão do STF que veda aos membros do MPF de assumir cargos no Executivo”, disse.

O mandado

No documento, Jungmann afirma que, embora a PF não tenha independência funcional, a autonomia das investigações deve ser assegurada, sob pena de comprometer seu papel constitucional de exercer a função de polícia judiciária, colhendo elementos para subsidiar os trabalhos do Ministério Público e da própria justiça.

O parlamentar ressaltou ainda que o ministro, ao falar em afastamento sumário, ofende o princípio do devido processo legal, pois tal tipo de medida só pode ser adotada após assegurado ao policial acusado de vazamento o direito à ampla defesa e ao contraditório em processo administrativo disciplinar.

Jungmann adiantou que o partido também entrou com pedido de medida liminar para que o ministro da Justiça, ou qualquer um de seus subordinados, se abstenham de dar qualquer ordem verbal aos agentes da PF para evitar dúvidas que possam surgir ao longo da tramitação do mandado de segurança no STF.

 

 

FOLHA DE SÃO PAULO / O DIÁRIO DE MARINGÁ / AGORA RN / O ESTADO CE / DIÁRIO DO NORDESTE / O TEMPO (MG)

PPS ENTRA COM PEDIDO NO STJ PARA IMPEDIR TROCA DA PF NA LAVA JATO

O PPS anunciou que entrou nesta segunda-feira (21) com um mandado de segurança no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para evitar que o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, troque membros da equipe da Polícia Federal ligada às investigações da Lava Jato.

O recurso jurídico é uma reação às declarações dadas por Aragão em entrevista à Folha publicada no sábado (19). O ministro afirmou que trocará os integrantes de investigação policial no caso de “cheiro” de vazamento de informações.

Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), a declaração demonstra a “vontade do governo federal de sufocar o andamento da operação”, além de ser uma “grave ameaça ao andamento da Lava Jato”. “É evidente que isso acende o sinal vermelho. Uma clara tentativa de amordaçar e sufocar as investigações policiais”, disse o deputado.

As declarações de Aragão provocaram também críticas por parte de entidades representativas no fim de semana. Para o presidente da ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal), Carlos Miguel Sobral, a fala revela que há uma intenção em acabar com a Operação Lava Jato.

 

 

ÉTICA E DEMOCRACIA (YOUTUBE)

COMITÊ PRÓ IMPEACHMENT DE PERNAMBUCO – RAUL JUNGMANN

O Deputado Federal PPS/PE, membro do Movimento pela Ética na Política, convoca a todos para a criação e mobilização do Comitê Pró Impeachment de Pernambuco. Ação que deve ser replicada nos outros estados da federação.

Link do vídeo: https://goo.gl/bXdjto

 

 

BRASIL 247

OPOSIÇÃO VAI À JUSTIÇA PARA IMPEDIR MUDANÇAS NA PF

PPS apresentou um mandado de segurança junto ao STJ para tentar impedir que o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, promova eventuais alterações nos quadros da Polícia Federal por conta dos vazamentos de informações na Operação Lava Jato; para o vice-líder da Minoria na Câmara, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), a declaração do ministro de que trocaria as equipes de investigação em caso de “cheiro de vazamento” trata-se de uma “evidente tentativa de constrangimento”

247 – A oposição ingressou com um mandado de segurança junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) visando barrar eventuais alterações nos quadros da Polícia Federal por conta dos vazamentos de informações. No mandado, impetrado pelo PPS, está assinalado que o ministro da Justiça Eugênio Aragão evite “dar quaisquer ordens verbais aos delegados e agentes da Polícia Federal, senão mediante expediente administrativo escrito ou, sendo verbal, que seja registrada a conversa por meio eletrônico”.

O PPS pede, ainda, que a Justiça determine que o ministro não afaste delegados ou agentes das atividades de investigação em que estejam envolvidos, mesmo que exista a suspeita do vazamento de informações. O afastamento somente poderia ocorrer após a instauração de m processo administrativo disciplinar.

Segundo o deputado federal e vice-líder da Minoria, Raul Jungmann (PPS-PE), “trocar o diretor-geral ou mexer na cúpula ou equipes da PF, neste momento, atenta contra sua autonomia e é uma clara tentativa de sufocar a Lava Jato”, disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).

A ação, de autoria do parlamentar, foi apresentada após Aragão afirmar que trocaria as equipes de investigação em caso de vazamento de informações. “Cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Não preciso ter prova. A Polícia Federal está sob nossa supervisão”, disse em entrevista ao Jornal Folha de são Paulo.

No texto entregue ao STJ, Jungmann destaca que a declaração de Aragão é “uma indevida interferência na autonomia de investigação da Polícia Federal, como também viola o devido processo legal, na medida em que já se prenuncia o afastamento sumário de servidores públicos de suas atribuições ordinárias, sem a possibilidade de exercício do contraditório e da ampla defesa”.

“Trata-se de uma evidente tentativa de constrangimento de policiais federais perpetrada pela autoridade coatora, indicando a real possibilidade de interferência nas atividades investigativas, caso haja vazamento de informações”, diz o texto.

Por meio de nota, o Ministério da Justiça disse que não existe intenção de substituir o atual diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello.

 

 

O ANTAGON!STA

IMPEDINDO WC2

Raul Jungmann (ele outra vez) está entrando com um mandado de segurança no STJ, para evitar que Eugênio Aragão, o WC2, mexa na cúpula da PF.

O deputado do PPS também vai pedir à ministra Carmen Lúcia que suspenda os atos administrativos de WC2, até que o STF julgue se ele permanecerá ou não no cargo. Como membro do MP, WC2 não poderia ser ministro.

WC2 = WC1.

 

 

VALOR ECONÔMICO

OPOSIÇÃO RECORRE À JUSTIÇA PARA IMPEDIR ALTERAÇÕES NA PF

Por Thiago Resende e Raphael Di Cunto | Valor

Contra possíveis mudanças no andamento da Operação Lava-Jato, a oposição ao governo na Câmara dos Deputados entrou com ações para impedir que novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, “prejudique ou desloque qualquer integrante da Polícia Federal” que faz parte das investigações.</p>

Aragão disse, em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” publicada no sábado, que não vai tolerar vazamentos de investigações e que, se “cheirar” vazamento por um agente, a equipe inteira será trocada, sem a necessidade de ter prova. Segundo informações de bastidores, negadas pelo Ministério da Justiça, o ministro já estuda nomes para substituir o atual diretor-geral da PF, Leandro Daiello.

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da oposição na Câmara, protocolou nesta segunda-feira mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para impedir mudanças na cúpula da PF com o argumento de que o ministro, ao falar em afastamento sumário, “ofende o princípio do devido processo legal”, sem dar espaço ao contraditório.

Para Jungmann, a mudança na cúpula da PF  é uma “grave ameaça ao andamento da Lava-Jato” e “clara tentativa de amordaçar e sufocar as investigações policiais”.

Já o deputado Fernando Francischini (SD-PR), que é delegado licenciado da PF, entrará com ação popular na Justiça Federal do Paraná para sustar preventivamente qualquer requisição de troca de integrantes envolvidos na operação Lava-Jato. Ele cita entrevista do ministro e afirma que a Lei 12.830/2013 determina que um inquérito policial e a equipe que o apura só poderão ser modificados ou redistribuídos mediante provas que demonstrem claramente a negligência com relação aos procedimentos previstos no regulamento da corporação.

 

 

CONGRESSO EM FOCO

PPS ACIONA STJ PARA EVITAR QUE MINISTRO DA JUSTIÇA INTERFIRA NA PF

Documento é baseado nas declarações de Eugênio Aragão publicadas no último sábado pelo jornal Folha de S.Paulo

O PPS protocolou hoje (21) no Superior Tribunal de Justiça (STF) um mandado de segurança preventivo para evitar que o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, interfira nos trabalhos da Polícia Federal no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. No documento, o partido cita entrevista concedida por Aragão ao jornal Folha de S.Paulo no último sábado, onde disse que a qualquer sinal de vazamento de informações sobre as investigações a equipe de agentes seria remanejada.

 “Cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Cheirou. Eu não preciso ter prova. A PF está sob nossa supervisão. Se eu tiver um cheiro de vazamento, eu troco a equipe”, disse o ministro.

Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), a fala do ministro evidencia a “vontade do governo federal de sufocar o andamento da operação”. “Evidente que isso acende o sinal vermelho. Uma clara tentativa de amordaçar e sufocar as investigações policiais”, afirmou o parlamentar. No documento protocolado no STJ, o partido argumenta que as declarações de Aragão “revelam, a um só tempo, uma indevida interferência na autonomia de investigação da Polícia Federal, como também viola o devido processo legal, na medida em que já se prenuncia o afastamento sumário de servidores públicos de suas atribuições ordinárias, sem a possibilidade de exercício do contraditório e da ampla defesa”.

“Não é possível se chegar a outra conclusão diante da afirmação de que ‘a PF está sob nossa supervisão’ e ainda que ‘cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada’. Trata-se de uma evidente tentativa de constrangimento de policiais federais perpetrada pela autoridade coatora, indicando a real possibilidade de interferência nas atividades investigativas, caso haja vazamento de informações”, diz o PPS no documento.

 

 

LAGOA GRANDE NOTÍCIA

FERNANDO ANGELIM PODE VOLTAR AO PPS

Corre nos bastidores da política que o ex-presidente do PPS de Lagoa Grande no Sertão de Pernambuco, Fernando Angelim que pediu desfiliação do partido para ir para o PMDB, poderá está de malas prontas para voltar de novo ao PPS. Caso volte para o PPS, Angelim contará com o apoio do deputado federal Raul Jungmann (PPS) que inclusive tem enviado emendas parlamentar para o município.

Fernando Angelim e o deputado federal Adalberto Cavalcanti tem algo em comum, o vai e vem nas trocas de partidos.

 

 

O GLOBO

NOMEAÇÃO DE MINISTRO DA JUSTIÇA É QUESTIONADA NO STF

Para o PPS, ministro também não pode ter cargo no Executivo

BRASÍLIA — A oposição tentará impedir, mais uma vez, que um integrante do Ministério Público ocupe o cargo de ministro da Justiça. Em reclamação ao Supremo, o PPS pede que o ministro recém-empossado no cargo, o subprocurador-geral da República Eugênio Aragão, seja afastado da função, em caráter liminar.

O PPS sustenta que, apesar de ter entrado para a carreira do Ministério Público antes da Constituição de 1988, Aragão também não poderia ocupar cargo no Executivo. No dia 9, o plenário do STF decidiu que integrantes do MP não podem ocupar cargos públicos fora da instituição.

No julgamento, ministros disseram que a decisão vale para promotores e procuradores investidos no cargo depois da Constituição de 1988. Assim, os que chegaram antes de 1988 poderiam assumir cargos. É o caso de Aragão. Mas, para o PPS, essa interpretação não ficou registrada na decisão do STF e Aragão teria de se submeter às mesmas regras de quem ingressou após 1988.

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), responsável pela ação do partido, disse:

— O STF acabou de decidir por dez a um que membro do MP não pode se submeter ao Executivo. A presidente Dilma afrontou a decisão.

 

 

BAHIA NOTÍCIAS

PPS RECORRE AO STF PARA EVITAR QUE MINISTÉRIO DA JUSTIÇA INTERFIRA NA LAVA JATO

O Partido Popular Socialista (PPS) entrou com um mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta segunda­feira (21), para evitar que o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, faça qualquer mudança na equipe da Polícia Federal (PF) ligada às investigações da Operação Lava Jato.

O recurso seria uma reação ao comentário do novo ministro de que estaria disposto a trocar integrantes de investigação policial caso constate possibilidade de vazamento de informações.

“É evidente que isso acende o sinal vermelho. Uma clara tentativa de amordaçar e sufocar as investigações policiais”, disse o deputado o deputado Raul Jungmann (PPS­PE), em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

 

 

G1 POLÍTICA

ASSOCIAÇÃO DA PF REPUDIA DECLARAÇÃO DE MINISTRO E ESTUDA IR À JUSTIÇA

Ministro da Justiça disse que trocará equipe em caso de vazamento.

Associação Nacional dos Delegados dá apoio a atual diretor-geral da PF.

Laís Alegretti e Gabriel Palma

A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) divulgou nota nesta segunda-feira (21), após reunião dos diretoria da entidade, para manifestar “repúdio” às “graves declarações” do novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão.

Em entrevista na edição do último sábado do jornal “Folha de S.Paulo”, o ministro disse que, mesmo sem provas, trocará a equipe inteira de uma investigação se houver indícios de vazamento de informações.

“A primeira atitude que tomo é: cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Cheirou. Eu não preciso ter prova. A PF está sob nossa supervisão. Se eu tiver um cheiro de vazamento, eu troco a equipe. Agora, quero também que, se a equipe disser ‘não fomos nós’, que me traga claros elementos de quem vazou porque aí vou ter de conversar com quem de direito. Não é razoável, com o país num momento de quase conflagração, que os agentes aproveitem esse momento delicado para colocar gasolina na fogueira”, disse o ministro ao jornal.

Na nota da associação (leia a íntegra ao final desta reportagem), os delegados da PF disseram que as manifestações de rua indicam que a população não quer “uma Polícia Federal controlada pelo governo”.

A entidade informou que não descarta a possibilidade de entrar com medidas judiciais e administrativas em caso de “qualquer arbitrariedade” que possa ser praticada pelo ministro da Justiça.

Diretor-geral

Ainda na nota, os diretores da associação dizem que a possibilidade de substituição do diretor-geral da PF, Leandro Daiello, “demonstra a fragilidade da instituição” e mostra a necessidade de o órgão ter autonomia orçamentária, administrativa e funcional.

De acordo com o jornal, o governo estuda trocar a diretoria-geral da Polícia Federal, hoje ocupada por Leandro Daiello, que está no cargo há cinco anos.

Nesta segunda-feira, o Ministério da Justiça informou, por meio de nota que Daiello “continua gozando de plena confiança por parte do ministro da Justiça” e que não há nenhuma decisão sobre a substituição dele.

A associação informou que estuda acionar o Superior Tribunal de Justiça (STJ) para garantir que não haja troca do diretor-geral do órgão sem a prova de uma irregularidade.

O presidente da associação, Carlos Eduardo Sobral, disse que a troca do diretor-geral não pode ocorrer por “descontentamento da atuação da Polícia Federal”. Segundo ele, uma substituição poderia comprometer as investigações em curso, como a Lava Jato.

“A troca do diretor-geral implica a troca de todo o corpo diretivo e pode causar atraso nos processos administrativos e nas investigações criminais. A transição é lenta, de vários meses, e essa transição não é oportuna neste momento. O medo é que as mudanças tragam atrasos e comprometam todas as investigações, inclusive a Lava Jato”, afirmou.

Uma eventual troca do diretor-geral levaria à possibilidade de substituição de 200 cargos de chefia na PF, em todo o país, subordinados a ele, de acordo com a entidade. Sobral afirmou que a Lava Jato é a “investigação mais importante” e a associação tem “atenção e vigilância ainda maior” em relação à operação.

Mandado de segurança

Nesta segunda-feira, o deputado Raul Jungmann (PE) protocolou, em nome do PPS, um mandado de segurança no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo que o novo ministro da Justiça seja impedido de transferir qualquer policial que atue nas investigações da Lava Jato.

O parlamentar oposicionista alegou que as declarações de Eugênio Aragão demonstram a “vontade do governo federal de sufocar o andamento da operação”.

A ministra Assusete Magalhães, do STJ, vai analisar o pedido do deputado da oposição.

Pedido de convocação do ministro

Nesta segunda, o senador Álvaro Dias (PV-PR) protocolou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado um requerimento de convocação do ministro da Justiça, Eugênio Aragão, para que ele explique as declarações dadas ao jornal “Folha de S.Paulo”.

O requerimento de Álvaro Dias ainda precisa ser aprovado pela comissão, que tem reunião marcada para a próxima quarta-feira (23).

No documento, o parlamentar afima que “restaram dúvidas” com relação aos critérios que serão adotados pelo ministro da Justiça para substituir a equipe suspeita de vazar documentos.

“Para a remoção de delegado de polícia, nos termos da Lei nº 12.830/2013, o ato deve ser fundamentado e o fundamento não pode ser com base no “cheiro” [de vazamentos], conforme declarou o ministro”, explica Álvaro Dias.

O líder do governo, senador Humberto Costa (PT-PE), disse não considerar que a declaração de Eugênio Aragão seja uma “ameaça”. O petista acredita que não há motivos para que o ministro seja convocado ao Senado.

“Qualquer quebra tem que ser apurada e, em havendo confirmação de vazamento, virão punições, mas não pareceu que ele [Aragão] tenha feito qualquer tipo de ameaça. Não vejo porque [Aragão ser convocado]. É obrigação de quem chefia uma instituição zelar para que ela atue no campo estrito da lei. Se isso não acontece, o gestor tem que tomar posições”, argumentou Humberto Costa.

Nota da entidade

Leia abaixo a íntegra de nota divulgada nesta segunda-feira pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal.

NOTA À IMPRENSA

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), após em reunião com a sua Diretoria Executiva, vem manifestar total repúdio às graves declarações feitas recentemente pelo Ministro da Justiça no sentido de que afastará, sem provas, Delegados e policiais de investigações criminais.

A entidade não descarta a possibilidade de ingressar com medidas judiciais e administrativas em face de qualquer arbitrariedade que venha a ser praticada pelo Ministro da Justiça.

Além disso, a informação de que o Diretor-Geral da Polícia Federal poderá ser trocado em razão do descontentamento do governo com a atuação republicana, isenta e imparcial da Polícia Federal demonstra a fragilidade da instituição e a necessidade urgente de aprovação da PEC 412/2009, em tramitação no Congresso Nacional, que prevê a autonomia orçamentária, administrativa e funcional da Polícia Federal. Do mesmo modo, fica evidente a necessidade de previsão legal de mandato fixo para o cargo de Diretor-Geral.

Os Delegados de Polícia Federal permanecerão vigilantes a qualquer possibilidade de ameaça de interferência nas investigações.

As manifestações públicas recentes demonstram que a população brasileira não deseja uma Polícia Federal controlada pelo Governo, e, sim, uma Polícia Federal de Estado, firme e atuante contra a corrupção e o crime organizado.


18.03.2016

MAGNO MARTINS

COLUNA DA SEXTA-FEIRA

NO SUPREMO – O deputado Raul Jungmann (PPS) protocolou, ontem, mandado de segurança coletivo no Supremo Tribunal Federal, pedindo liminar para sustar os efeitos do ato de nomeação e posse do ex-presidente Lula no cargo de ministro-chefe da Casa Civil. O ministro Gilmar Mendes foi designado relator da matéria na corte. Na peça jurídica, Jungmann alega desvio de finalidade no uso de atribuições discricionárias por parte da presidente. “A entrada de Lula no governo, na verdade, tem por objetivo afastá-lo do perigo de ser preso pela Operação Lava Jato, o que configura obstrução da Justiça”, justificou.

 

 

BLOG DE JAMILDO

EFEITOS DA OPERAÇÃO LAVA JATO

PPS PROPÕE MANDADO NO STF PARA SUSTAR POSSE DE LULA. DECISÃO SERÁ DE GILMAR MENDES

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria, protocolou, em nome do PPS, nesta quinta-feira (17), mandado de segurança coletivo no Supremo Tribunal Federal, pedindo liminar para sustar os efeitos do ato de nomeação e posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil.

O ministro Gilmar Mendes foi designado relator da matéria na corte.

Na peça jurídica, Raul Jungmann alega desvio de finalidade no uso de atribuições discricionárias por parte da presidente Dilma Rousseff, no caso a nomeação de Lula, o que acarretou direito líquido e certo para a sociedade e que justifica a proposição de um mandado de segurança coletivo, “pois a entrada de Lula no governo, na verdade, tem por objetivo afastá-lo do perigo de ser preso pela Operação Lava Jato, o que configura obstrução da Justiça”.

“O deslocamento do juízo competente para julgamento “impacta ilegalmente a sequência das investigações e a apreciação do pedido de prisão apresentado contra Lula pelo Ministério Público de São Paulo, que foi remetido ao juiz Sérgio Moro”.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

JUNGMANN TAMBÉM VAI À JUSTIÇA PARA TENTAR ANULAR A POSSE DE LULA

Em nome da bancada do PPS, o deputado Raul Jungmann (PE) protocolou nesta quinta-feira (17) no Supremo Tribunal Federal um mandado de segurança coletivo, com pedido liminar, para sustar os efeitos do ato de nomeação e posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil.

Até às 18h, outras nove ações foram protocoladas na Suprema Corte sobre o mesmo assunto e seis delas têm como relator o ministro Gilmar Mendes, assumidamente anti-PT, anti-Lula e anti-Dilma.

Jungmann alega no seu pedido que houve “desvio de finalidade” no uso das atribuições discricionárias da presidente da República quando colocou Lula no governo porque a única finalidade da nomeação foi evitar que o ex-presidente fosse preso pela Operação Lava Jato.

Autor de uma Ação Popular da mesma natureza, o PSDB alega na petição inicial que a entrada de Lula no governo “ofende o princípio da moralidade administrativa previsto na Constituição Federal e configura abuso de poder na forma de desvio de finalidade”.

Na ação, o PSDB requer que seja mantida a competência do juízo da 13ª Vara Criminal de Curitiba (PR) para julgar todos os processos criminais referentes à Operação Lava Jato que envolvam o nome do ex-presidente da República.

 

 

ESTADÃO / LEIAJÁ / ESTADO DE MINAS

PPS ENTRA COM AÇÃO NO STF PARA SUSTAR POSSE DE LULA

O mandado de segurança é assinado pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da oposição na Câmara

Em mais uma ação da oposição para atingir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PPS protocolou mandado de segurança coletivo no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a corte conceda liminar para sustar os efeitos da posse do ex-presidente no cargo de ministro-chefe da Casa Civil. O ministro Gilmar Mendes foi escolhido relator da matéria na Corte.

O mandado de segurança é assinado pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da oposição na Câmara. Na peça jurídica, o parlamentar alega “desvio de finalidade no uso de atribuições discricionárias” por parte da presidente Dilma Rousseff ao nomear Lula. Para o deputado, a nomeação configura “obstrução da Justiça”, pois teve o objetivo de dar foro privilegiado ao ex-presidente, investigado pela Operação Lava Jato.

Nesta quinta-feira, o juiz Itagiba Catta Preta Neto, da Justiça Federal do Distrito Federal, concedeu liminar suspendendo a posse de Lula na Casa Civil. Na decisão, Catta Preta argumenta que a nomeação de Lula por Dilma “implica a intervenção direta” do Executivo nas atividades do Poder Judiciário e alega que isso configura crime de responsabilidade. O governo já recorreu da decisão do magistrado.

 

 

PPS NACIONAL

JUNGMANN PROPÕE MANDADO DE SEGURANÇA NO STF PARA SUSTAR POSSE DE LULA

Ato de nomeação configura desvio de finalidade, alega o parlamentar em mandado de segurança

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria, protocolou, em nome do PPS, nesta quinta-feira (17), mandado de segurança coletivo no Supremo Tribunal Federal, pedindo liminar para sustar os efeitos do ato de nomeação e posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil. O ministro Gilmar Mendes foi designado relator da matéria na corte.

Na peça jurídica, Jungmann alega desvio de finalidade no uso de atribuições discricionárias por parte da presidente Dilma Rousseff, no caso a nomeação de Lula, o que acarretou direito líquido e certo para a sociedade e que justifica a proposição de um mandado de segurança coletivo, “pois a entrada de Lula no governo, na verdade, tem por objetivo afastá-lo do perigo de ser preso pela Operação Lava Jato, o que configura obstrução da Justiça”.

Para o parlamentar do PPS, o deslocamento do juízo competente para julgamento “impacta ilegalmente a sequência das investigações e a apreciação do pedido de prisão apresentado contra Lula pelo Ministério Público de São Paulo, que foi remetido ao juiz Sérgio Moro”.

 

 

BLOG DO EDENEVALDO ALVES 

DEPUTADO RAUL JUNGMANN PROPÕE MANDADO DE SEGURANÇA NO STF PARA SUSTAR POSSE DE LULA

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria, protocolou, em nome do PPS, nesta quinta-feira (17), mandado de segurança coletivo no Supremo Tribunal Federal, pedindo liminar para sustar os efeitos do ato de nomeação e posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil. O ministro Gilmar Mendes foi designado relator da matéria na corte.

Na peça jurídica, Jungmann alega desvio de finalidade no uso de atribuições discricionárias por parte da presidente Dilma Rousseff, no caso a nomeação de Lula, o que acarretou direito líquido e certo para a sociedade e que justifica a proposição de um mandado de segurança coletivo, “pois a entrada de Lula no governo, na verdade, tem por objetivo afastá-lo do perigo de ser preso pela Operação Lava Jato, o que configura obstrução da Justiça”.

Para o parlamentar do PPS, o deslocamento do juízo competente para julgamento “impacta ilegalmente a sequência das investigações e a apreciação do pedido de prisão apresentado contra Lula pelo Ministério Público de São Paulo, que foi remetido ao juiz Sérgio Moro”.

 

 

O ANTAGON!STA

MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA O CRIMINOSO

Para além de uma ação popular movida por Raul Jungmann, o PPS vai entrar hoje com um mandado de segurança no STF, para impedir liminarmente que o criminoso Lula siga ministro.

 

 

PORTAL NOTA MAIS (PALMARES)

OUÇA COM EXCLUSIVIDADE A ÍNTEGRA DA CONVERSA ENTRE DILMA E LULA

Durante o Microfone Aberto, o deputado federal Raul Jungmann (PPS/PE) concederá entrevista exclusiva sobre a grave situação política.

A divulgação dos áudios de uma conversa telefônica entre a presidente da República Dilma Roulsseff e o ex-presidente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, autorizadas pelo juiz federal Sérgio Moro na quarta-feira (16/03), responsável pelas investigações da Lava Jato, insinuando uma tentativa do Planalto de proteger o petista de uma eventual ordem de prisão, está deixando o país em clima de alta tensão.

Em meio à aprovação do rito do impeachment do Congresso Federal e à nomeação de Lula para a Casa Civil, o que lhe daria foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF), os áudios caíram como uma bomba no embate político, tiveram influência direta na bolsa de valores e ganharam repercussão nos principais jornais do mundo.

Nos áudios da conversa, captados no início da tarde de ontem, o ex-mandatário afirma que o que a Lava Jato representa é apenas um “show de pirotecnia” midiático, que é preciso mostrar que vai haver retaliação em caso de “perseguição” de Sério Moro, entre outras coisas. A parte mais emblemática do diálogo surge quando a presidente afirma que ele pode usar um documento de posse “caso haja necessidade”.

O Planalto emitiu nota oficial, por meio de assessoria de imprensa, afirmando que a mensagem da chefe do Executivo refere-se ao uso do documento em caso de ausência de Lula na cerimônia de posse e revela que tomará medidas judiciais contra a publicação da conversa.

O internauta do Portal Nova Mais e ouvinte da Nova Quilombo FM terão mais detalhes sobre esse caso e acompanharão uma entrevista exclusiva com o deputado Federal Raul Jungmann (PPS-PE), uma das lideranças da oposição na Câmara, durante o programa Microfone Aberto. O deputado fará uma análise da atual conjuntura política em Brasília e como isso interfere no processo de impeachment.

 

 

BLOG DO PPS / TV FAP

#PROGRAMADIFERENTE: OS DOIS LADOS DA CRISE POLÍTICA

Nesta semana em que a crise política se agrava de maneira preocupante, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o escritor Luís Mir. Com declarado “DNA comunista”, ele fala sobre partidos e movimentos de esquerda, as origens do PT (do qual é um crítico ferrenho) e o atual momento brasileiro e mundial. Assista.

Também são ouvidas personalidades favoráveis e contrárias ao governo da presidente Dilma Rousseff. De um lado, contra a Operação Lava a Jato, falam Paulo Moreira Leite, jornalista e editor do site Brasil 247; Luis Nassif, jornalista e blogueiro; Franklin Martins, jornalista e ex-ministro de Lula; e Celso Bandeira de Mello, jurista e professor da PUC-SP.

Do outro lado, participantes do já histórico protesto do dia 13 de março na Avenida Paulista. Foram entrevistados Kim Kataguiri e Fernando Holiday, do Movimento Brasil Livre; o governador Geraldo Alckmin; os senadores Aécio Neves e Aloysio Nunes, do PSDB; Ronaldo Caiado e José Agripino Maia, do DEM; os deputados federais Roberto Freire, Raul Jungmann e Rubens Bueno, do PPS; Carlos Sampaio, do PSDB; Onyx Lorenzoni, Rodrigo Garcia e Pauderney Avelino, do DEM; e Darcísio Perondi, do PMDB.


17.03.2016

DIARIO DE PERNAMBUCO

DIARIO POLÍTICO

Marisa Gibson

ACIRRAMENTO

Logo que for iniciado o processo de impeachment da presidente Dilma, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) acredita que o acirramento irá aumentar ainda mais entre governo e oposição. “Mais do que nunca, precisamos encontrar uma solução política”, afirma.

 

ADVERTÊNCIA

Jungmann adverte, porém, que não se deve paralisar da Lava Jato, que tem que ir até o fim: ”O juiz Sérgio Moro e seu time precisam continuar jogando desimpedidamente. É hora de acabar com toda essa sujeira e toda essa corrupção”, assinala o parlamentar.

 

 

BLOG DE JAMILDO

PARA RAUL JUNGMANN, NOMEAÇÃO DE LULA REPRESENTA A “RENÚNCIA” DE DILMA

Para o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, a nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil coloca um ponto final no governo da presidente Dilma Rousseff.

“A presidente Dilma caiu, renunciou, está deposta. Acabou o governo Dilma!”, cravou o parlamentar durante protesto realizado nesta quarta-feira à tarde, em frente ao Planalto.

O deputado do PPS também disse aos manifestantes que Lula virou ministro para tentar barra o impeachment, comprando 171 votos de congressistas.

“Lula vem para fugir da Justiça, para fugir do juiz Sérgio Moro, para fugir da cadeia. É na rua, é no Congresso que nós vamos barrar esta quadrilha. Vamos colocar todos na cadeia”, discursou.

O senador José Agripino (RN), líder da oposição no Senado, comentou em plenário que a quebra de sigilo de uma ligação entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma, divulgado pelo juiz Sérgio Moro, demonstra que o governo tentou blindar o ex-presidente Lula.

“Com essas novas evidências não restam alternativas ao Congresso a não ser aprovar o impeachment de Dilma”, declarou Agripino.

O diálogo divulgado nesta quarta-feira, 16, em inquérito que tramita em Curitiba mostra uma conversa telefônica entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, no qual ela diz que encaminhará a ele o “termo de posse” de ministro. Dilma diz a Lula que o termo de posse só deveria ser usado “em caso de necessidade”. A conversa foi registrada no início da tarde desta quarta-feira pela PF.

“Esgarçou-se o tecido brasileiro. Não tenho nenhuma dúvida de que houve tentativa de blindagem pela crueza dos fatos que acabaram de acontecer”, completou.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

OPOSIÇÃO COBRA RENÚNCIA DE DILMA POR TER NOMEADO LULA PARA A CASA CIVIL

Parlamentares da oposição promoveram uma vigorosa manifestação na Câmara Federal na noite desta quarta-feira (16) em defesa da renúncia da presidente Dilma Rousseff.

“Re-nún-cia”, “re-nún-cia”, bradavam os oposicionistas depois que vazou o áudio de uma gravação feita pela Polícia Federal com uma conversa da presidente com o seu antecessor combinando a nomeação dele para a chefia da Casa Civil para evitar que fosse preso pela Operação Lava Jato.

Para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), a nomeação de Lula como ministro da Casa Civil – publicada na noite desta quarta-feira em edição extra do Diário Oficial – “coloca um ponto final no atual governo”.

“A presidente Dilma caiu, renunciou, está deposta. Acabou o governo Dilma!”, disse o parlamentar pernambucano.

A nomeação de Lula agravou mais ainda a crise política e atraiu mais de mil pessoas para a frente do Palácio do Planalto, onde houve protesto contra a presidente e o seu antecessor.

Para Jungmann, Lula virou ministro “para tentar barrar o impeachment, comprando 171 votos de congressistas”.

Além disso, acrescentou, “Lula vem para fugir da Justiça, para fugir do juiz Sérgio Moro, para fugir da cadeia. Mas é na rua e no Congresso que nós vamos barrar esta quadrilha. Vamos colocar todos na cadeia”, declarou.

Diante do agravamento da crise, o PRB confirmou que vai devolver o Ministério do Esporte (George Hilton) e passar-se para o campo da oposição.

 

 

PPS NACIONAL

OPOSIÇÃO SE UNE A MANIFESTANTES E PROTESTA CONTRA LULA E DILMA NA FRENTE DO PALÁCIO DO PLANALTO

Parlamentares da oposição e dissidentes da base do governo se uniram a manifestantes e realizaram um protesto no final da tarde desta quarta-feira, em frente ao Palácio do Planalto, contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff. A ato aconteceu antes da divulgação de uma gravação feita pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, em que Dilma combina com Lula a entrega de seu termo de posse para caso ele precisasse, numa clara referência ao uso do cargo para se proteger de uma eventual prisão decretada pela Justiça Federal.

 “Lula aceitou o ministério para fugir da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça Federal do Paraná. Lugar de criminoso é na cadeia e não em ministério”, protestou o líder do PPS, deputado federal Rubens Bueno, durante o ato da oposição em Brasília. Os parlamentares carregaram até a entrada do Palácio do Planalto uma faixa uma frase dita pelo próprio Lula em 1988: “Quando um pobre rouba, vai para a cadeia, mas quando um rico rouba, ele vira ministro”.

No momento, mais de três mil pessoas protestam contra Lula e Dilma na frente do Palácio do Planalto. O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), o líder da Minoria, deputado Raul Jungmann (PPS-PE) e outros parlamentares do partido também participam e acompanham a mobilização.

Na Câmara, reunião de líderes define os detalhes para eleger, já nesta quinta-feira, a comissão que vai analisar a admissibilidade do impeachment de Dilma.

 

JUNGMANN QUER QUE JAQUES WAGNER EXPLIQUE ACUSAÇÕES CONTRA SÉRGIO MORO

Link do vídeo: http://goo.gl/QXVr50


15.03.2016

FOLHA DE PERNAMBUCO

LUIZ INÁCIO: ENTRE A CRUZ E A ESPADA

Transferência de denúncia para o juiz Sergio Moro acelera nomeação do ex-presidente no governo Dilma

ANDERSON BANDEIRA
Com Agências

A juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal Central de São Paulo, decidiu encaminhar para a 13ª Vara Federal de Curitiba, presidida pelo juiz Sergio Moro, a denúncia e o pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Lula, proposto pelo Ministério Público de São Paulo. A transferência de competência, neste caso, estimulou ainda mais a nomeação do petista como ministro no governo Dilma. A jogada daria, portanto, foro privilegiado ao ex-presidente e, com isso, Moro perderia a capacidade de julgar a denúncia, já que o caso passaria a ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Hoje, Lula desembarca em Brasília para conversar com a presidente Dilma sobre sua ida a um super ministério político, que poderá abarcar o Ministério das Relações Exteriores. No encontro, ele apresentará condições para fazer parte da equipe, entre as quais, uma guinada na condução da área econômica para agradar a base sindical. A pressão em torno do petista cresceu após as manifestações pró-impeachment do último domingo.

Porém, na visão do deputado Tadeu Alencar (PSB), “um expresidente deve se preservar. Se ele aceitar o cargo, pode ficar em uma situação extremamente desconfortável. Tratase de um equívoco monumental”, colocou.

“Acho que isso caracteriza uma tentativa de fuga de Moro. Também representa que Dilma foi deposta, pois terá um superministro que não poderá demitir. Foi uma denúncia branca de Dilma”, destacou o deputado federal Raul Jungmann.

Na avaliação do cientista político Antônio Lucena, o desembarque de Lula, no momento em que ele vem sendo alvo de investigação, seria um ato de confissão. “Do ponto de vista jurídico, para ele seria ótimo, porque adquire foro privilegiado. Por outro lado, seria uma quase confissão. Estaria aceitando o cargo para se livrar da prisão. Mas, se ele for inocentado, isso dámuita força política para disputar a presidência em 2018”, interpretou.

DECISÃO

Ao declinar da competência no processo, a juíza Maria Priscilla Ernandes deixou de analisar o pedido de prisão contra o ex-presidente. Em sua decisão, ela citou a suspeita do Ministério Público Federal (MPF) de que “benefícios concedidos pelas empreiteiras ao ex-presidente” poderiam estar relacionados “ao esquema criminoso da Petrobras, o que, por sua condição, tendo parte dos fatos ocorridos durante o mandato presidencial, justifica, por si só, a competência federal”. Depois que receber o processo, Moro deverá encaminhar a denúncia ao MPF em Curitiba, que poderá ratificar ou não o pedido de prisão feito pelos promotores paulistas.

 

OPOSIÇÃO: RESPOSTA RÁPIDA ÀS RUAS

MARCELO MONTANINI

As manifestações do último domingo foram o combustível ou “o argumento” que faltava à bancada de oposição do Congresso Nacional para acelerar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), parado desde dezembro de 2015. O presidente do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força (SP), aliado de Cunha, disse que conversou com o presidente da Casa para acelerar o rito. “Temos de dar uma resposta rápida aos anseios das ruas”, afirmou, em nota. “Não tenho a menor dúvida de que agora o impeachment vai para frente. Temos o apoio popular e o processo político de volta para política, fora do STF”, comentou o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da minoria. Ele acredita que até sexta-feira a comissão será instalada e em 60 dias o processo terá sido resolvido na Casa.

O deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), líder da minoria, surfou na onda dos protestos e avaliou que a sociedade impôs ao Congresso Nacional a sua vontade de tirar a presidente Dilma. O tucano acredita que o impeachment é irreversível e nem mesmo o Senado poderá barrá-lo. Na Câmara, é necessário o quórum de 51 deputados para abrir a sessão. Araújo informou que apenas o PSDB já seria o suficiente para bater esse percentual.

As mudanças partidárias e, sobretudo, a decisão do PMDB – que pode em 30 dias desembarcar do governo -possuem peso importante nas correlações de forças da Casa. Diversos partidos da base aliada possuem dissidências, como PTB, PP, PR, PRB, PDT e até o PMDB, que hoje é o fiel da balança neste processo. Para ser aprovado na Câmara, o parecer precisa de 342 votos. O vice-líder do Governo, deputado Silvio Costa (PTdoB), defende que a oposição não tem este quantitativo e que o processo será derrubado em 60 dias.

 

 

BLOG DE JAMILDO

IMPEACHMENT

PARA RAUL JUNGMANN, CÂMARA SE POSICIONA SOBRE IMPEACHMENT EM ATÉ 60 DIAS

Pelas contas do deputado federal Raul Jungmann (PPS), vice-líder da Minoria, a Câmara dos Deputados deverá ter um posicionamento sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff em até 60 dias.

O ponto de partida, de acordo com expectativa dos parlamentares da oposição, será nesta semana, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) votar, na próxima quarta-feira (16), os recursos sobre o rito do processo e até sexta (18), quando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deverá instalar a comissão que a analisará o pedido de impedimento presidencial.

“Não tenho a menor dúvida de que agora o impeachment vai para frente. Temos o apoio popular e o processo político de volta para a política, fora do STF”, comentou o pós-comunista, otimista com a mobilização recorde nas manifestações que ocorreram em todo o País contra a presidente, no último domingo (13).

Embora estivesse participando dos protestos na Avenida Paulista, em São Paulo, Raul Jungmann ficou monitorando pela internet, minuto a minuto, como estavam sendo conduzidas as movimentações em Pernambuco e no restante do Brasil.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

PELOS CÁLCULOS DE JUNGMANN, IMPEACHMENT SAIRÁ EM 60 DIAS

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) avaliou no Recife nesta segunda-feira (14) que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff deverá ser concluído no prazo de 60 dias.

O governo necessitará de 172 votos na Câmara Federal para arquivar o processo e Jungmann acha que não terá.

Para ele, o pontapé será dado nesta quarta-feira (15) quando o Supremo Tribunal Federal julgar os embargos ajuizados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), questionando três pontos do rito do processo de impeachment definido pelo próprio STF no final do ano passado.

Logo em seguida, prevê Jungmann, Eduardo Cunha, instalará a comissão especial encarregada de dar parecer sobre o pedido de impeachment de autoria de três juristas de São Paulo.

“O impeachment agora vai para frente, pois temos apoio popular e o processo voltará para a área política, fora do STF”, disse o deputado pernambucano.

Jungmann participou dos protestos contra Dilma na Avenida Paulista, em São Paulo, onde foram hostilizados ele próprio, o governador Geraldo Alckmin, os senadores Aécio Neves e Mendonça Filho e o deputado federal Mendonça Filho.

 

 

PPS NACIONAL

ZAIA: SOCIEDADE DÁ SINAL VERDE PARA O IMPEACHMENT APÓS PROTESTO

O deputado estadual e secretário-geral do PPS, Davi Zaia (SP), afirmou, nesta segunda-feira (14), que a manifestação realizada no último domingo em todo o Brasil deixou claro a vontade popular de que as forças políticas do país articulem o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Zaia destacou que a sociedade agora anseia os próximos passos que serão dados pelo Congresso Nacional ao rito definido pelo Congresso Nacional. Para o parlamentar, os manifestantes entenderam a importância da participação de partidos políticos nos atos de repúdio ao governo federal.

Davi Zaia elogiou os atos realizados no País e destacou a grande quantidade de pessoas que foram às ruas protestar. Ele elogiou a baixa quantidade de incidentes registrados nas cidades brasileiras.

“Muita gente participando e com pouca confusão. Desta não vez não sentimos um repúdio contra os partidos. Pudemos expor nossas opiniões e fomos aplaudidos por aqueles que ouviram. Isso demonstra que as pessoas entenderam a importância da participação dos partidos políticos nesse processo. Agora as pessoas estão preocupadas com os próximos passos, principalmente os que serão dados pelo Congresso no processo do impeachment”, disse.

Zaia participou do ato realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, no palanque do MBL (Movimento Brasil Livre). Além dele, estavam presentes o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), o líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), além de parlamentares de diversas legendas e dirigentes políticos da oposição.

A manifestação

O ato foi realizado em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. As manifestações, registradas em mais de 300 municípios, foi considerada como o maior protesto nacional contra o governo Dilma já realizado até o momento. Segundo levantamento feito pelo portal G1, a Polícia Militar contabilizou 3,6 milhões de pessoas nas ruas e os organizadores 6,8 milhões.

 

 

BRASIL 247

JUNGMANN: CÂMARA SE POSICIONARÁ SOBRE IMPEACHMENT EM 60 DIAS

Deputado federal e vice-líder da Minoria, Raul Jungmann (PPS-PE), avalia que a Câmara dos Deputados deverá ter um posicionamento sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff em até 60 dias; oposição espera apenas uma definição por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os recursos do rito do processo e que deve ser votado pela corte esta semana; Não tenho a menor dúvida de que agora o impeachment vai para frente. Temos o apoio popular e o processo político de volta para a política, fora do STF”, disse

Pernambuco 247 – O deputado federal e vice-líder da Minoria, Raul Jungmann (PPS-PE), avalia que a Câmara dos Deputados deverá ter um posicionamento sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff em até 60 dias. O ponto de partida, de acordo com expectativa dos parlamentares da oposição, será nesta semana, quando o Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira, irá votar os recursos sobre o rito do processo. E na quinta ou sexta-feira, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deverá instalar a comissão que a analisará o pedido de impedimento presidencial.

“Não tenho a menor dúvida de que agora o impeachment vai para frente. Temos o apoio popular e o processo político de volta para a política, fora do STF”, comentou o pós-comunista, otimista com a mobilização recorde nas manifestações que ocorrem em todo o País contra a presidente, no último domingo. Embora estivesse participando dos protestos na Avenida Paulista, em São Paulo, Raul Jungmann ficou monitorando pela internet, minuto a minuto, como estavam sendo conduzidas as movimentações em Pernambuco e no restante do Brasil.

 

 

PINGA-FOGO (JC ONLINE)

VEJA QUEM SÃO OS PARLAMENTARES DE PERNAMBUCO MAIS SEGUIDOS NO FACEBOOK

Nestas eleições as redes sociais vão desempenhar papel importante. A Paradox Zero analisou, no Facebook, fanpages dos deputados estaduais e federais pernambucanos e mostra quem tem mais seguidores, quem mais cresce por mês e que partido alcança mais gente.

Você pode ver a íntegra do estudo e sua metodologia clicando no link do Panorama da Atuação Parlamentar de Pernambuco no Facebook.

A Paradox Zero aborda, como diz o nome do estudo, apenas os parlamentares federais e estaduais. Portanto, não inclui pré-candidatos como o petista João Paulo, superintendente da Sudene, ou o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). Além disso, os dados foram coletados durante 60 dias até 1º de março (leia mais sobre a metodologia.

Dessa forma, a pesquisa mostra que entre os nomes da Câmara Federal, o que tem mais seguidores em seu facebook é o deputado federal Daniel Coelho, pré-candidato do PSDB no Recife, seguido pelo tucano Bruno Araújo e por Raul Jungmann, do PPS.

Chama a atenção a quantidade de nomes da oposição no topo do ranking – veja a lista no início deste post.

Em termos de crescimento mensal, de acordo com a pesquisa, quem lidera é o deputado federal Anderson Ferreira (PR), ligado ao segmento evangélico e pré-candidato no município de Jaboatão dos Guararapes.

No caso da Assembleia Legislativa, o mais seguido é o deputado Rodrigo Novaes, do PSD. Logo depois aparece a pré-candidata à prefeitura do Recife Priscila Krause, que está em uma semana decisiva sobre continuar no DEM ou sair da legenda em nome de seu projeto na capital. Raquel Lyra, deputada do PSB e pré-candidata em Caruaru, aparece na terceira colocação em seguidores no facebook, como mostra o quadro a seguir.

 

 

TV FAP

#PROGRAMADIFERENTE NOS PROTESTOS DE 13 DE MARÇO DE 2016

O Brasil faz história. Milhões foram às ruas para protestar contra a corrupção, pedir o #ForaPT, #ForaDilma e #ForaLula, e manifestar total apoio às ações da Polícia Federal, do Ministério Público e do juiz Sergio Moro à frente das condenações do esquema da Operação Lava Jato. O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, acompanhou os protestos na Avenida Paulista. Assista.

A expectativa é que este 13 de março histórico faça acelerar o processo de impeachment da presidente Dilma Roussef no Congresso Nacional. Neste sentido da mudança imediata é que todos se manifestaram, de cidadãos anônimos com as suas famílias a parlamentares do Brasil inteiro que se reuniram e saíram em comitiva pelas ruas de São Paulo.

A reportagem ouviu, entre outros, Kim Kataguiri e Fernando Holiday, do Movimento Brasil Livre; o governador Geraldo Alckmin; os senadores Aécio Neves e Aloysio Nunes, do PSDB; Ronaldo Caiado e José Agripino Maia, do DEM; os deputados federais Roberto Freire, Raul Jungmann e Rubens Bueno, do PPS; Carlos Sampaio, do PSDB; Onyx Lorenzoni, Rodrigo Garcia e Pauderney Avelino, do DEM; e Darcísio Perondi, do PMDB.

Link para o vídeo: https://goo.gl/PI6U8Q


14.03.2016

BLOG DO INALDO SAMPAIO

“PRISÃO DE LULA SERÁ CONSEQUÊNCIA”, DIZ EX-DEPUTADO JOSÉ ANÍBAL

 “A prisão do Lula será uma consequência e não deve ser uma bandeira. Não faz sentido incluí-lo nas palavras de ordem”, declarou em São Paulo neste domingo (13) o ex-deputado José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela (PSDB), ao falar sobre os protestos contra o governo Dilma que se realizaram na Avenida Paulista, nos quais o ex-presidente Lula foi menos citado do que se supunha.

Também participaram dos protestos na Avenida Paulista diversos outros líderes da oposição, entre eles os deputados pernambucanos Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS).

O PSDB não incluiu Lula como “foco” do protesto porque sua principal finalidade, no momento, não é ver o ex-presidente preso e sim o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O processo de impeachment está parado na Câmara Federal porque o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) aguarda manifestação do Supremo Tribunal Federal sobre os embargos que ajuizou questionando três pontos do rito.

O STF prometeu julgar os embargos na próxima quarta-feira (16). Se o fizer, no dia seguinte o presidente da Câmara instalará a comissão especial que dará parecer sobre o pedido.

 

 

PPS NACIONAL

IMPEACHMENT: RUBENS E JUNGMANN DEFEDEM AFASTAMENTO DE DILMA NO ATO DE SP

O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), e o vice-líder da minoria, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), participaram neste domingo do ato pró-impeachment de Dilma na Avenida Paulista, em São Paulo, o maior protesto de rua registrado desde o período da redemocratização do País na cidade.

“O povo inteiro está nas ruas dizendo fora Dilma!”, afirmou Jungmann, sob aplausos, ao afirmar que o protesto “estava construindo a unidade” necessária para afastar o governo do PT do poder.

Rubens classificou o ato na capital paulista de “mobilização cívica fora Dilma”. Ele disse que os protestos registrados em todo País darão um novo impulso ao processo de impeachment da presidente.

 

EM DISCURSO NA PAULISTA LOTADA, FREIRE DEFENDE UNIÃO PARA RETIRAR ‘QUADRILHA’ PETISTA DO PODER

Diante de uma Avenida Paulista completamente tomada por manifestantes que pedem o impeachment de Dilma Rousseff, o deputado Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, conclamou as oposições a continuarem trabalhando fortemente para angariar o apoio de mais parlamentares ao impedimento da petista.

Em seu pronunciamento no carro de som do Movimento Brasil Livre (MBL), em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), no “coração” da Avenida Paulista, Freire afirmou que, após a nova rodada de manifestações em todo o Brasil, neste domingo (13), o governo Dilma caminha para o encerramento.

“Este movimento que hoje toma as ruas de todo o país é pluralista, diverso e o que nos une é retirarmos do poder a quadrilha que lá está”, disse o parlamentar. “O Brasil está caminhando para tirar o PT do poder e encerrar este governo. A contagem regressiva para o impeachment começou. Impeachment já!”.

O presidente do PPS criticou aqueles que vêm desqualificando as manifestações por causa da adesão de figuras controversas da política brasileira e de alguns setores mais conservadores da sociedade. Para Freire, o momento é de aglutinar forças, e não dividir, e a prioridade é o impeachment de Dilma.

“Nós não vamos tirá-la de lá se não ampliarmos a nossa luta. Os parlamentares que ainda dão sustentação ao governo precisam ser pressionados e convencidos. Não podemos discriminar ninguém neste momento”, afirmou o deputado. “Alguns, infelizmente, não entendem isso e vêm fazendo o jogo deles [do PT], tentando nos dividir.”

Além de Freire, o MBL levou ao palco uma comitiva de parlamentares da oposição, entre os quais Bruno Araújo (PSDB-PE), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Ônyx Lorenzoni (DEM-RS), Mendonça Filho (DEM-RS) e Darcísio Perondi (PMDB-RS) – este último, um dos dissidentes da base aliada e árduo defensor do impeachment na bancada do PMDB. Pelo PPS, também participaram do ato em São Paulo o líder da bancada do partido na Câmara, Rubens Bueno (PR), o deputado federal Raul Jungmann (PE) e o deputado estadual Davi Zaia (SP), presidente do Diretório Estadual do partido em São Paulo.

Mais cedo, Freire e outros congressistas e lideranças da oposição estiveram na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que também participou da manifestação na Paulista.

O protesto deste domingo vem sendo considerado o maior da série de cinco grandes manifestações organizadas pelos movimentos sociais que pedem o impeachment de Dilma (as outras quatro aconteceram em 2015, nos dias 15 de março, 12 de abril, 16 de agosto e 13 de dezembro).

Ainda não há números oficiais a respeito do número de participantes no ato na Avenida Paulista, mas a expectativa dos organizadores é de que supere 1 milhão de pessoas – marca registrada no primeiro protesto, em março do ano passado. A se confirmarem as projeções, esta terá sido a maior manifestação de rua da história da democracia brasileira. (Assessoria do Parlamentar/Fábio Matos)

 

 

BLOG DO REINALDO AZEVEDO

POLÍTICOS FORAM MUITO MENOS HOSTILIZADOS DO QUE SE NOTICIOU. MAS AINDA QUE TIVESSEM SIDO… E DAÍ? É DO JOGO DEMOCRÁTICO

Políticos foram hostilizados? E daí? É do jogo. Eu vi petista hostilizar Ulysses Guimarães em 1984!!!

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o senador tucano Aécio Neves (MG) iriam discursar no carro do Movimento Brasil Livre. Acabaram desistindo. A chegada dos dois, até pelo excesso de pessoas que os acompanhavam, foi um pouco tumultuada. Mais a logística da operação de seus assessores do que a disposição de vaiar políticos acabou criando certa animosidade à beira do palco. Eles nem chegaram a subir.

Ali no empurra-empurra, acabaram ouvindo algumas ofensas e desistiram. Mas esteve longe de ser uma grande manifestação de repulsa como podem sugerir um texto ou outro.

Foi o que bastou para petralhas e imprensa apressadinha descerem o malho. Os primeiros ficaram satisfeitos porque isso provaria, então, que todos estão no mesmo barco. Os outros porque alimentam certo discurso contra a política que oscila da ignorância à má-fé. Ruim em qualquer caso.

E que se note: parlamentares já tinham discursado no carro de som do MBL, sempre aplaudidos. Cito alguns: deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE), Darcísio Perondi (PMDB-RS), Ônix Lorenzoni (DEM-RS), Carlos Marun (PMDB-MS), Bruno Covas (PSDB-SP), Raul Jungmann (PPS-PE), Roberto Freire (PPS-SP) e Pauderney Avelino (DEM-AM). Falou também o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Assim, é falsa essa história de que o povo que vai à Paulista não quer saber de político nenhum. Sem os contratempos da chegada, creio que Alckmin e Aécio também teriam sido aplaudidos. Mas prestem atenção! Vou continuar este texto fazendo de conta que, de fato, foram todos vaiados. Essa questão me interessa.

Seria próprio do jogo político. E é claro que eu acharia um erro. Eu vi Ulysses Guimarães ser vaiado em comícios das Diretas — acreditem. E ele até havia ganhado a alcunha, à época, de Senhor Diretas. Quem vaiava? Militantes petistas e de extrema esquerda, que dispensavam o mesmo tratamento a Tancredo Neves.

Ainda que tivesse havido uma baita vaia generalizada desta vez, é perfeitamente compreensível que as pessoas demonstrem certo enfaro da política tradicional. Esse sentimento não existe só no Brasil. De algum modo, está no mundo inteiro e assume as faces mais diversas.

Um paspalho histriônico como Donald Trump não deixa de ser uma expressão muito pouco virtuosa dessa esfera de sensações. Poucos se dão conta, mas, em parte, ele repete o discurso que levou Barack Obama à Casa Branca: fala contra a burocracia de Washington, os políticos tradicionais, essa gente que está sempre metida em negociações obscuras… E olhem que os EUA são um convento das freiras dos pés descalços perto do Brasil.

A hostilidade aos políticos — não existe democracia sem eles, mas também não existe democracia só com eles — é própria desse regime. No Brasil, em parte, os petistas são duplamente responsáveis por isso. Por quê? O PT surgiu no mercado das ideias demonizado os partidos tradicionais, considerando-os a todos ilegítimos. Só ele encarnaria o jeito certo de fazer as coisas.

No poder, o partido montou uma máquina cleptocrata como nunca se viu. Ora, se eles se apresentavam como alterativa e fizeram o que fizeram, cria-se uma trilha fácil que conduz à conclusão de que política não tem jeito mesmo e será sempre assim.

Bem, aqui e mundo afora, esse discurso precisa ser assimilado e superado. Há que ser assimilado porque, de fato, a democracia tem de se conectar mais ativamente com movimentos da sociedade civil para se oxigenar. As atuais oposições já perceberam que só a militância congressual não dá conta da realidade. Urge estabelecer canais de diálogo com movimentos como o MBL. E não só em momentos como o vivido neste glorioso dia 13.

Mas esse discurso contra a política também precisa ser superado. Para que não se entenda a conquista e a gestão do poder como o espaço da intransigência, em que nada se negocia, e tudo se impõe segundo a lei do mais forte.

Afinal, meus caros, o petismo conduziu o país a uma crise inédita agindo justamente assim. Eles vão nos brindar com a maior recessão da história e com o sistema mais corrupto jamais visto como? Não ouvindo ninguém, hostilizando a diferença, demonizando a divergência, xingando primeiro para pensar depois.

Eu lamento muito que alguns jornalistas entrem nessa. É um desserviço à democracia e uma manifestação supina de ignorância. É preciso mudar a política, não destruir a política. Com ela, cuidamos das nossas diferenças. Sem ela, lutamos com armas. Com ela, fazem-se derrotados e vitoriosos temporários e circunstanciais; sem ela, produzem-se cadáveres aos montes. Qual caminho nós vamos escolher?

É muito importante que não se confunda a rejeição ao modo petista de fazer política com a rejeição à própria política. Pessoalmente, acho descabidas eventuais manifestações de hostilidade a Alckmin e Aécio, mas não acho ruim, do ponto de vista didático, que tenham acontecido. Elas estão deixando claro às atuais oposições que é preciso mudar o jeito de fazer política e que é preciso ampliar a interlocução.

O MBL e os outros movimentos todos têm de se manter independentes, sim! Mas é preciso que se reconheça que eles construíram um lugar próprio na política e que já não há democracia sem eles.


12.03.2016

FOLHA DE PERNAMBUCO

FRENTE

MBL ARTICULA COMITÊ DO IMPEACHMENT COM OPOSIÇÃO

SÃO PAULO (FOLHAPRESS) – O Movimento Brasil Livre (MBL) ajudou a articular um Comitê do Impeachment, que une movimentos de rua que querema saída da presidente Dilma Rousseff a deputados da oposição para que os parlamentares ficassem em sintonia comas ruas. O intuito é fazer com que haja sempre uma resposta política após as manifestações. Renan Santos, membro do MBL que frequenta o comitê, viaja a Brasília toda semana. O Vem Pra Rua, outro grupo organizador dos protestos anti-Dilma, também tem um representante nos encontros.

Os trabalhos são coordenados pelos deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Carlo Sampaio (PSDB-SP) e Darcisio Perondi (PMDB-RS). Três líderes de partido – Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Rubens Bueno (PPS-PR) e Pauderney Avelino (DEM-AM) – fazem parte do grupo, que conta ainda com Raul Jungmann (PPS-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Carlos Marun (PMDB-MS) e Cristiane Brasil (PTB-RJ).

Os encontros chegam a acontecer três vezes por semana desde a primeira quinzena de fevereiro. A aproximação, no entanto, se iniciou no final do ano passado.

 

 

MAGNO MARTINS

COLUNA DO SABADÃO

SEM BASE PARA PRISÃO – O deputado Raul Jungmann (PPS) acha frágil o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula pelo Ministério Público de São Paulo. Segundo ele, o pedido apresenta uma “série de citações políticas, extrapolando a matéria jurídica”. “Não quero dizer que no mérito não há indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente, o cidadão é preso preventivamente quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou corre risco de se evadir, de fugir. Esses são alguns exemplos de motivos”, afirmou.

 

 

BLOG DA FOLHA

OPOSIÇÃO

JUNGMANN AVALIA PEDIDO DE PRISÃO DE LULA COMO ‘FRÁGIL’

Para Jungmann, atitude ocorre em um momento ruim, às vésperas de uma manifestação contra o governo

Apesar de compor a bancada de oposição na Câmara Federal, o deputado Raul Jungmann (PPS), vice-líder da Minoria, disse acreditar que a motivação do pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Ministério Público de São Paulo é frágil. Segundo o parlamentar, a solicitação apresenta uma “série de citações políticas, extrapolando a matéria jurídica”.

“Não quero dizer que no mérito não há indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente, o cidadão é preso preventivamente quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou corre risco de se evadir, de fugir. Esses são alguns exemplos de motivos. E eu não vejo, honestamente, Lula em nenhuma dessas situações”, disse.

O oposicionista participará da manifestação deste domingo (13) em São Paulo, porque faz parte da organização do movimento, juntamente com membros da sociedade civil. O pós-comunista, porém, ainda estuda a possibilidade de compatibilizar a agenda para caminhar no protesto que ocorrerá também no Recife.

Jungmann lembra que sua opinião não é isolada. “É quase unanimidade em Brasília que o Ministério Público não mostrou elementos para o pedido de prisão, com razões robustas. Todos nós enxergamos essa investida com cautela. Não é hora de provocações, uma vez que isso pode virar uma radicalização, com milhares de pessoas nas ruas. A oposição não gostou, independente se é Lula, se fosse uma do governo ou da oposição. Se tem razões para ir preso, não tem nenhum problema. Neste caso, não encontramos consistência, por isso não apoiamos o pedido”, argumentou.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

ATÉ JUNGMANN REPROVOU O PEDIDO DE PRISÃO DE LULA

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da minoria na Câmara Federal, reprovou nesta sexta-feira (11) a decisão de três promotores de São Paulo de pedir a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por omissão de patrimônio, tentativa de obstrução dos trabalhos de investigação, ameaça à ordem pública e risco de fuga do país.

Jungmann, a exemplo de outros líderes da oposição, considera “frágil” a acusação do Ministério Público porque fez várias “citações políticas” e não fundamentou o pedido do ponto de vista jurídico.

Além disso, acrescentou, a manifestação dos promotores ocorreu num “momento ruim”, precisamente às vésperas de uma manifestação política contra o governo petista.

“Não quero dizer que no mérito não haja indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente o cidadão é preso, preventivamente, quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou correndo o risco de evadir-se. Esses são alguns exemplos de motivos. E eu não vejo, honestamente, Lula em nenhuma dessas situações”, disse o deputado pernambucano.

Jungmann estará em São Paulo neste domingo para participar do movimento pelo impeachment de Dilma Rousseff ao lado de outros parlamentares de oposição.

“É quase unanimidade em Brasília de que o Ministério Público não mostrou elementos para o pedido de prisão de Lula com razões robustas. Todos nós enxergamos essa investida com cautela. Não é hora de provocações, uma vez que isso pode virar uma radicalização, com milhares de pessoas nas ruas. A oposição não gostou, independente de ter sido com Lula. Se tem razões para ir preso, não tem nenhum problema. Mas neste caso não encontramos consistência, por isso não apoiamos o pedido”, declarou.

 

 

BLOG DE JAMILDO

PARA RAUL JUNGMANN, PEDIDO DE PRISÃO DE LULA É FRÁGIL

Mesmo fazendo parte da bancada da oposição, o deputado federal Raul Jungmann, vice-líder da Minoria, acredita que o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Ministério Público de São Paulo é frágil.

 “O pedido apresenta uma “série de citações políticas, extrapolando a matéria jurídica”.

O parlamentar ainda destaca que a atitude ocorre em um momento ruim, às vésperas de uma manifestação contra o governo petista.

“Não quero dizer que no mérito não há indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente, o cidadão é preso preventivamente quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou corre risco de se evadir, de fugir. Esses são alguns exemplos de motivos. E eu não vejo, honestamente, Lula em nenhuma dessas situações”, disse o deputado do PPS.

O deputado participará da manifestação deste domingo em São Paulo, porque faz parte da organização do movimento, juntamente com membros da sociedade civil. O pós-comunista, porém, ainda estuda a possibilidade de compatibilizar a agenda para caminhar no protesto que ocorrerá também no Recife.

Raul Jungmann lembra que sua opinião não é isolada.

“É quase unanimidade em Brasília que o Ministério Público não mostrou elementos para o pedido de prisão, com razões robustas. Todos nós enxergamos essa investida com cautela. Não é hora de provocações, uma vez que isso pode virar uma radicalização, com milhares de pessoas nas ruas. A oposição não gostou, independente se é Lula, se fosse uma do governo ou da oposição. Se tem razões para ir preso, não tem nenhum problema. Neste caso, não encontramos consistência, por isso não apoiamos o pedido”, argumentou.

 

 

LEIAJÁ

VICE-LÍDER DA OPOSIÇÃO VÊ FRAGILIDADE EM PEDIDO DE PRISÃO

Deputado federal Raul Jungmann disse que “não há indícios para prender” o ex-presidente Lula (PT) e pontuou que a esta “não é hora de provocações”

por Giselly Santos

Vice-líder da oposição, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) afirmou, nesta sexta-feira (11), que o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Ministério Público de São Paulo é frágil. Apesar de compor a bancada oposicionista, o parlamentar disse que o texto apresenta uma “série de citações políticas, extrapolando a matéria jurídica” e “ocorre em um momento ruim”, às vésperas de uma manifestação contra o governo petista.

“Não quero dizer que no mérito não há indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente, o cidadão é preso preventivamente quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou corre risco de se evadir, de fugir. Esses são alguns exemplos de motivos. E eu não vejo, honestamente, Lula em nenhuma dessas situações”, avaliou.

Segundo Raul Jungmann, o posicionamento dele não é isolado. “É quase unanimidade em Brasília que o Ministério Público não mostrou elementos para o pedido de prisão, com razões robustas. Todos nós enxergamos essa investida com cautela. Não é hora de provocações, uma vez que isso pode virar uma radicalização, com milhares de pessoas nas ruas. A oposição não gostou, independente se é Lula, se fosse uma do governo ou da oposição. Se tem razões para ir preso, não tem nenhum problema. Neste caso, não encontramos consistência, por isso não apoiamos o pedido”, argumentou.

O deputado do PPS adiantou ainda que participará da manifestação do próximo domingo (13) em São Paulo, porque faz parte da organização do movimento, juntamente com membros da sociedade civil. No entanto, estuda ainda estuda a possibilidade de compatibilizar a agenda para caminhar no protesto que ocorrerá também no Recife.

 

 

FOLHA DE SÃO PAULO / BLOG DO REINALDO AZEVEDO

MBL ARTICULA COM OPOSIÇÃO AGENDA COMUM POR IMPEACHMENT

PAULA REVERBEL – FOLHA DE S PAULO

O MBL (Movimento Brasil Livre) ajudou a articular um Comitê do Impeachment que une movimentos de rua que querem a saída da presidente Dilma Rousseff a deputados da oposição para que os parlamentares ficassem em sintonia com as ruas.

O intuito é fazer com que haja sempre uma resposta política após as manifestações. Organizadores de atos contrários ao governo esperam o seu maior público nas manifestações marcadas para este domingo.

Renan Santos, membro do MBL que frequenta o comitê, viaja a Brasília toda semana. O Vem Pra Rua, outro grupo organizador dos protestos anti-Dilma, também tem um representante nos encontros.

Os trabalhos são coordenados pelos deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Darcisio Perondi (PMDB-RS). Três líderes de partido – Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Rubens Bueno (PPS-PR) e Pauderney Avelino (DEM-AM)– fazem parte do grupo, que conta ainda com Raul Jungmann (PPS-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Carlos Marun (PMDB-MS) e Cristiane Brasil (PTB-RJ).

Os encontros chegam a acontecer três vezes por semana desde a primeira quinzena de fevereiro.

A aproximação, no entanto, se iniciou no final do ano passado, quando os movimentos sociais fizeram diversas ações em Brasília e chegaram a ficar acampados em frente ao Congresso.

“Há a consciência de que, ou os políticos sérios –que querem o impeachment– se engajam e se articulam com os movimentos de rua, ou não tem impeachment”, disse Mendonça Filho à Folha nesta quinta.

Ele e Carlos Sampaio estiveram em São Paulo para reunião com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes, e grupos pró-impeachment para discutir a segurança do ato.

 

 

BLOG DO NILL JÚNIOR

PREFEITO ANUNCIA QUASE R$ 3 MILHÕES EM EMENDAS DE PARLAMENTARES “DE UM LADO E DO OUTRO”

O Prefeito de Afogados da Ingazeira José Patriota (PSB) deu detalhes hoje em entrevista ao programa Manhã Total da Rádio Pajeú da agenda que teve com Deputados Federais e Senadores na busca por emendas parlamentares, dentro da cota a que cada um tem direito.

Patriota diz ter conseguido R$ 250 mil do Senador Douglas Cintra para apoio à  a saúde. Com Gonzaga Patriota, foram R$ 800 mil para obras de infra estrutura urbana. Raul Jungman anunciou R$ 150 mil para mobiliário das escolas do São João e da futura nova escola Dom Mota.

O socialista Tadeu Alencar anunciou emenda de R$ 500 mil, R$ 200 mil na saúde e 300 mil para ações de  infra estrutura. O Senador Humberto Costa liberou R$ 100 mil, Zeca Cavalcanti, R$ 250 mil e Jarbas Vasconcelos, R$ 400 mil para saúde.

“Estamos definindo as prioridades após a destinação conforme a rubrica”, afirmou, adiantando também que  dentre os projetos, está a requalificação da Avenida Rio Branco.

“Não interessa se é da situação ou oposição . Vou dar o crédito e qualquer ajuda é bem vinda. O nome será citado, será chamado para inauguração e o povo vai saber”, garantiu.

Neste sábado, 19h, haverá inauguração da nova unidade de saúde do São Braz, que recebe o nome de Orisvaldo Inácio. “Será justa homenagem a Orisvaldo Inácio. Os filhos Danilo e Eugênia estarão participando”.

 

 

BLOG DO EUFLAVIO NUNES

AFOGADOS DA INGAZEIRA VAI RECEBER APROXIMADAMENTE R$ 2,5 MILHÕES DE EMENDAS PARLAMENTARES

Em entrevista a Rádio Pajeú, o prefeito José Patriota anunciou que Afogados da Ingazeira vai receber aproximadamente R$ 2,5 milhões fruto de emendas parlamentares de deputados e senadores, dentre eles nomes votados por opositores ao seu governo

Segundo o gestor, os senadores Douglas Cintra e Humberto Costa destinaram ao município R$ 350 mil, enquanto que os deputados federais Raul Jungman (R$ 150 mil), Zeca Cavalcanti (R$ 250 mil), Jarbas Vasconcelos (R$ 400 mil), Tadeu Alencar (R$ 500 mil) e Gonzaga Patriota (R$ 800 mil) colocaram emendas na ordem de R$ 2,1 milhões para investimentos em infraestrutura, educação e saúde.

“Não interessa se é da situação ou oposição. Vou dar o crédito e qualquer ajuda é bem vinda. O nome será citado, será chamado para inauguração e o povo vai saber. Estamos definindo as prioridades após a destinação conforme a rubrica”, afirmou Patriota.

 

 

BRASIL 247

JUNGMANN DIZ NÃO VER RAZÕES PARA PEDIDO DE PRISÃO DE LULA

Vice-líder da minoria na Câmara, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) vê como frágil o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). “Não quero dizer que no mérito não há indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente, o cidadão é preso preventivamente quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou corre risco de se evadir, de fugir. Esses são alguns exemplos de motivos”, disse ; “E eu não vejo, honestamente, Lula em nenhuma dessas situações”, completou

Pernambuco 247 – Apesar de fazer parte da bancada de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso Nacional, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria, vê como frágil o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). De acordo com o parlamentar, o pedido apresenta uma “série de citações políticas, extrapolando a matéria jurídica”.

“Não quero dizer que no mérito não há indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente, o cidadão é preso preventivamente quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou corre risco de se evadir, de fugir. Esses são alguns exemplos de motivos”, disse ele.

“E eu não vejo, honestamente, Lula em nenhuma dessas situações”, disse o congressista, para quem o pedido foi feito em um momento inoportuno, às vésperas de uma manifestação contra o governo Dilma, no próximo domingo (13).

O MP-SP pede a prisão de Lula por supostos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica por causa da suposta compra de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. Segundo as investigações, o ex-presidente teria recebido R$ 1 milhão da empreiteira OAS, em 2014, por meio de reformas e móveis de luxo implantados no apartamento tipo triplex, no Condomínio Solaris, em Guarujá.

O promotor Cássio Conserino alegou que o pedido foi feito com base em depoimentos e em provas documentais. Os promotores do MP-SP entendem que o ex-presidente, solto, é uma ameaça à ordem pública. Na avaliação deles, Lula tentou se valer de sua influência com o objetivo de frear as investigações.

De acordo com o Instituto Lula, a mulher do ex-presidente, Marisa Letícia, adquiriu uma cota do apartamento, mas o casal não concluiu o negócio, ou seja, a entidade afirma que empreendimento continua sendo da OAS.

Em nota, o instituo afirmou que o pedido “não tem base na realidade”. “Em 30 de janeiro deste ano, foram divulgados todos os documentos relativos à cota do Edifício Solaris, que mostram que Lula e sua família nunca tiveram apartamento no Guarujá. O ex-presidente sempre declarou a cota em seu Imposto de Renda”, diz o texto (confira aqui os documentos).

 

 

BLOG DO PAIXÃO

“TIÃO OU OUTRO NOME INDICADO PELO GRUPO, O PREFEITO NÃO TERÁ O MEU APOIO”

O vereador Humberto Filho (PSB) solicitou ao líder de governo e colega de bancada – Francisco Edvaldo (Pros), que cobre a estrada da Samambaia, que o transporte escolar está tendo dificuldades de chegar ao final da linha, e que ele como parlamentar governista insistiu muitas vezes e que não iria mais cobrar, pediu que o nobre intercedesse por ele.

Falou da satisfação de inaugurar uma escola na Serra do Marinheiro, no Município de Araripina, PE, e quando a plenária lembrou a ele que foi construída através do governo federal, ele disse que houve um direcionamento para que fosse construída no referido lugar a unidade escolar.

Lembrou-se da situação vergonhosa que passa o país e que uma organização internacional elegeu os desvios de recursos do nosso país como o segundo maior caso de corrupção do mundo. Disse que fica triste porque além da vergonha o povo está sofrendo e que sempre alertou que o Brasil está no fundo do poço. Mais uma manifestação impediu a fala do vereador tentando lembrar a ele que o corrupto de Araripina é o mesmo do Brasil, coisa que o nobre não sabe distinguir quando ataca o governo do PT e se esquece de ressaltar o que a Polícia Federal denominou de Organização Criminosa que se instalou na prefeitura de Araripina, para desviar recursos públicos.

Ou o nobre parlamentar prefere contemporizar?

SÓ PARA LEMBRAR:

Gente falando dos políticos de Brasília, e defendendo políticos corruptos na sua cidade.

Em uma declaração inesperada (o que já fora cogitado aqui pelo nosso caderno online), o vereador avisou que amanhã sexta-feira (11), estaria deixando o PSB e migrando para o PPS. Disse que o partido tem muitas das virtudes que o PSB tem e que já desponta com um nome para disputar a presidência da República em 2018, o senador Cristovam Buarque. Lembrou que a presidência do Partido está nas mãos de um pernambucano – Roberto Freire e do deputado federal Raul Jungmann.

Filho falou que no dia 15 de março o prefeito vai lançar o seu candidato para as eleições municipais de 2016, mas que gostaria de colocar seu nome para aprovação popular e se as pesquisas confirmassem que seria uma boa opção, ele estaria preparado para o desafio. Disse que seja Tião ou outro nome indicado pelo grupo, o prefeito não terá o seu apoio no momento.

– Se for o caso líder do governo, se vossa excelência achar, como também o prefeito e toda equipe, achar que eu estou fora do que o grupo pensa, eu vou simplesmente lamentar e deixar de ser liderado por vossa excelência, desabafou o parlamentar.


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