PPS Nacional | Raul Jungmann

05.03.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

CÂMARA »

LICENÇA DE JUNGMANN CONTESTADA

Cláudia.Eloi
claudiaeloi.pe@dabr.com.br

Em vez de requerer a anulação da decisão da Câmara do Recife, que concedeu ao vereador Raul Jungmann (PPS) uma licença para assumir um mandato na Câmara dos Deputados, por considerar o ato inconstitucional, o vereador Carlos Gueiros (PTB) tentará validar o afastamento.

Em vez de requerer a anulação da decisão da Câmara do Recife, que concedeu ao vereador Raul Jungmann (PPS) uma licença para assumir um mandato na Câmara dos Deputados, por considerar o ato inconstitucional, o vereador Carlos Gueiros (PTB) tentará validar o afastamento. Ele vai propor a modificação do Regimento Interno da Casa e da Lei Orgânica do Município. O argumento usado pelo petebista é que será inevitável fazer a revisão para “traduzir” a situação inusitada criada pelo Legislativo após a aprovação da licença. “Seria melhor e mais fácil que se fizesse a alteração do regimento para agasalhar essa vontade superior”.

De acordo com o petebista, essa situação aconteceu por subserviência da Câmara em relação ao Executivo. “A Constituição Federal é clara. Ela não permite ter dois mandatos eletivos. Jungmann tem um mandato de vereador e está exercendo o mandato de deputado federal”, criticou.

O presidente da Casa, Vicente André Gomes (PSB), informou que a Procuradoria Geral da Câmara se embasou em decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) para emitir parecer favorável. “A licença é legal. Ele está na suplência e a qualquer momento pode voltar a ser vereador”.

 

DIARIO POLÍTICO

Marisa Gibson

CARTILHA DO MAL

O prefeito Geraldo Julio (PSB) revela-se um bom aprendiz de Eduardo. Já eliminou três opositores: Raul Jungmann (PPS), que precisou do seu apoio para ter sua licença aprovada na Câmara de Vereadores e assumir sem risco o mandato na Câmara dos Deputados; a vereadora Aline Mariano (PSDB), que agora participa do seu governo; e a deputada estadual Priscila Krause, cujo partido, o DEM, também integra a gestão socialista. O ex-governador rezava por duas cartilhas – a do bem e a do mal.

 

 

PPS NACIONAL

EDUARDO CUNHA ASSINARÁ INTERPELAÇÃO DE CID GOMES PROPOSTA POR JUNGMANN NO STF

Por: Assessoria do PPS

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse, durante sessão da Casa nesta quarta-feira (04), que assinará a interpelação judicial do ministro da Educação, Cid Gomes, proposta pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria.

A ação acusa o ministro de ter cometido o crime de injúria, ao afirmar, em Belém, que “uns 400, 300 deputados” achacam o governo. O deputado pede que o Supremo Tribunal Federal determine que Cid Gomes aponte os achacadores ou se retrate.

O ministro se referiu ao presidente da Câmara como alguém que causaria grandes problemas ao Brasil. Por isso, do microfone do plenário, Jungmann convidou Eduardo Cunha para assinar a interpelação. “Pode trazer que eu assino”, respondeu o presidente da Casa.

 

 

DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

OPÇÃO DO PPS »

DÉBORA ALBUQUERQUE PODE DISPUTAR PREFEITURA DO JABOATÃO EM 2016

Tércio Amaral

A presidente estadual do PPS, Débora Albuquerque, secretária-executiva de Defesa do Consumidor do Jaboatão, pode entrar na disputa pela Prefeitura do Jaboatão em 2016. A disposição do PPS é um reflexo da situação do prefeito Elias Gomes (PSDB) que, segundo as más línguas, não tem condições de eleger o sucessor. As informações são da coluna Diario Político, assinada pela jornalista Marisa Gibson.

Em 2012, Débora Albuquerque foi candidata a vice-prefeita do Recife na chapa encabeçada pelo deputado federal Daniel Coelho (PSDB). Na época, os dois conseguiram ficar na 2º colocação, atrás do prefeito eleito Geraldo Julio (PSB), quase levando a eleição para o segundo turno. A articulação para inserir Débora na campanha tucana foi realizada pelo deputado federal Sérgio Guerra, já falecido, e pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS).

A coluna também chama atenção para o processo de sucessão no município de Olinda, também no Grande Recife. Lá, o prefeito Renildo Calheiros (PCdoB), já no segundo mandato, não pode disputar um novo mandato e enfrenta dificuldades em apresentar um um nome para o pleito de 2016.

“Se é ruim a situação de Elias Gomes, em Jaboatão, pior é a de Renildo Calheiros (PCdoB), prefeito de Olinda. Sua gestão é considerada ‘uma tragédia’ por integrantes do PSB. Aliado do governo Dilma, o PCdoB em Pernambuco é um satélite do PSB e está há 14 anos no comando do município graças a Eduardo”, destaca.

 

 

O POVO (CE)

CID É CONVOCADO A EXPLICAR POR QUE CHAMOU DEPUTADOS DE “ACHACADORES”

O ministro da Educação foi alvo ontem de uma enxurrada de críticas vinda de deputados da base e da oposição

Jéssica Welma

As declarações do ex-governador do Ceará e ministro da Educação, Cid Gomes (Pros), contra integrantes da Câmara dos Deputados gerou uma crise extra para o Governo ontem. Na última semana, Cid disse que o Legislativo abriga “uns 400 deputados, 300 deputados achacadores” e agora será obrigado a explicar a declaração em Plenário. Líderes da bancada cearense tentaram transformar a convocação em convite, mas foram “engolidos” pela maioria.

Sob a liderança do presidente Eduardo Cunha (PMDB) – inimigo dos Ferreira Gomes e cujo partido acumula desentendimento com o Palácio -, líderes de vários partidos apoiaram a aprovação do requerimento do líder do DEM, Mendonça Filho, de convocar Cid ao Plenário. O líder do PMDB, Leonardo Picciani, disse que a convocação seria para “restituir a dignidade do parlamento”.

O líder do PPS, Rubens Bueno, cobrou que Cid vá até a Casa apontar quem são os “300 achacadores”. O vice-líder da oposição, Raul Jungmann, deu entrada em pedido de interpelação judicial contra Cid, e houve quem pedisse a exoneração do ministro.

Frases polêmicas

Durante visita à Universidade Federal do Pará, na sexta-feira, 27, Cid disse que a direção da Câmara nas mãos de Eduardo Cunha “será um grave problema para o Brasil”. Ele disse ainda que a eleição do peemedebista não foi vontade da presidente Dilma Rousseff (PT) e que todas as forças políticas que têm “compromissos sociais” se opuseram à eleição de Cunha. Ele ainda lamentou: “Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas”.

O desgaste provocado por Cid se soma a uma crise de relacionamento de Dilma com seus aliados no Congresso. Eduardo Cunha já vinha acusando o ministro de conspirar contra o PMDB em parceria com o Governo. Além disso, o ministro atingiu opositores e aliados ao citar entre os “achacadores” os adeptos do orçamento impositivo, incluindo também seus correligionários do Pros.

O líder do governo, José Guimarães (PT), disse que a Casa estava vivendo um processo de “profunda radicalização” diante das afirmações de Cid. Ele foi enfático em tentar negar o envolvimento do nome de Dilma e evitar mais desgaste, dizendo que a fala do ministro “não condiz com o pensamento do Governo”.

Juntamente com o líder do PDT, André Figueiredo, e o líder do Pros, Domingos Neto, Guimarães tentou dissuadir os parlamentares da necessidade de obrigar o ex-governador a comparecer. Caso conseguissem transformar a convocação em convite, a ida ficaria a cargo de Cid e ele poderia, inclusive, recusar. Diante da enxurrada de críticas a Cid, o líder do Governo acabou por liberar a base para votar como quisesse no requerimento.

NÚMEROS

280 deputados votaram a favor da convocação do ministro Cid Gomes (Pros)

SAIBA MAIS

A data em que Cid comparecerá à Câmara dos Deputados será definida e anunciada pelo presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB). Caso não obedeça à convocação, Cid pode incorrer em crime de responsabilidade, segundo prevê a Constituição Federal. Até o fechamento desta página, o Ministério da Educação não respondeu ao pedido de explicações sobre as declarações de Cid Gomes.

O requerimento foi aprovado com 280 votos a favor. Houve 102 votos contrários e 4 abstenções.

Entre as lideranças da Câmara, votaram “sim” para o requerimento: PMDB, PSDB, PRB, PSD, PR, DEM, SD, Psol, PPS e Minoria. Votaram “não”: PT, PDT, Pros, PCdoB.

Entre os deputados cearenses votaram “sim” para a convocação estão: Luizianne Lins (PT), Genecias Noronha (SD), José Maria Macedo (PSL), Raimundo Gomes de Matos (PSDB), Ronaldo Martins (PRB), Moses Rodrigues (PPS), Vitor Valim (PMDB), Danilo Forte (PMDB), Moroni Torgan (DEM).

Votaram “não”: Odorico Monteiro (PT), José Guimarães (PT), Leônidas Cristino (Pros), José Airton (PT), Domingos Neto (Pros), Antonio Balhmann (Pros), Adail Carneiro (PHS), André Figueiredo (PDT) e Chico Lopes (PCdoB).

Não votaram os seguintes deputados federais: Gorete Pereira (PR), Aníbal Gomes (PMDB), Cabo Sabino (PR) e Arnon Bezerra (PTB).

 

 

O GLOBO / PORTAL DO HOLANDA (AM)

CÂMARA APROVA CONVOCAÇÃO DE CID GOMES POR DECLARAÇÕES POLÊMICAS SOBRE PARLAMENTARES

por Isabel Braga / Júnia Gama / Simone Iglesias

BRASÍLIA – Depois de um inflamado debate, a Câmara aprovou na noite desta quarta-feira a convocação do ministro da Educação, Cid Gomes, para explicar declarações polêmicas sobre os parlamentares. A convocação foi aprovada por 280 votos a favor e 102 contra , além de 4 abstenções. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) liberou a bancada governista e disse que as declarações de Cid não expressavam a opinião do governo. Em evento realizado em Belém, no Pará, na semana passada, Cid Gomes afirmou que há “uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior melhor para eles”, que querem o governo fragilizado para “achacarem mais”, como revelou o Blog do Josias.

— Entendo que o melhor seria o diálogo, esse mata mata não leva a nada. Agora, não é derrota do governo. É uma declaração do ministro que não expressa a opinião do governo — disse Guimarães.

De acordo com o PPS, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que assinará a interpelação judicial de Cid Gomes, proposta pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria.

Irritado com as declarações, Cunha anunciou no início da votação que não votaria projetos da área do ministro até que ele explicasse suas declarações. Deputados do PROS e aliados do ministro tentaram justificar a fala, afirmando que foi uma declaração infeliz, mas que Cid Gomes é um dos ministros que tem vindo de 15 em 15 dias ao Congresso, mas a oposição e aliados de outros partidos da base aliada criticaram duramente a fala.

— Essa casa não é um prostíbulo que esse ministro acha que é — afirmou o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), líder da minoria na Casa

Os deputados estão indignados com as declarações do ministro Cid Gomes. Parlamentares do PMDB estão pedindo sua demissão, por desrespeito com o Congresso.

— Só resta a Cid Gomes a renúncia. O ministro da Educação está deseducando o povo no que é essencial para um país, a defesa da democracia_ afirmou Danilo Forte (PMDB-CE)

Mais cedo, Cunha disse o requerimento seria aprovado “com certeza absoluta”.

Lideranças da oposição apoiaram o requerimento apresentado pelo líder do DEM, Mendonça Filho (PE), para que Cid Gomes venha dar explicações à Câmara. O texto é analisado neste momento no plenário.

– O ministro tem que vir ao plenário e contar quem são os achacadores. Achacar é crime, então o ministro, se sabe desse tipo de crime, tem a obrigação de representar contra o parlamentar que está acusando. Do contrário, estará prevaricando – disse o deputado.

 

 

PORTAL MALTANET (AL)

ENSAIO Nº 3: A POLÍTICA É UMA ESPECIALIDADE DA ÉTICA

Por Andre Luis de Andrade Medeiros

Antes de iniciar este ensaio, gostaria de agradecer aos 40 colegas e amigos que aceitaram o desafio de definir Política em apenas 1 palavra, foi quase uma tortura para alguns chegar nessa síntese. Sintam-se coautores. Ressalto que todas as opiniões foram muito relevantes e ajudaram a dar corpo a este texto.

A cada pedido que fazia, torcia para que ela aparecesse, mas cadê ela? Mais de 30 palavras e nada dela aparecer, cada vez mais ansioso, até que… ela não apareceu!

Então eu apresento aqui qual a palavra que sempre me vem em mente e que eu definiria Política: Ética!

Os resultados foram basicamente divididos em 4 blocos: o bloco dos sonhadores, o bloco dos otimistas, o bloco neutro e o bloco dos indignados.

No primeiro bloco, tivemos 5% que responderam: “Utopia” e “Ideal”; na turma dos otimistas, 20%, foram citadas as palavras: “Organização”, “Realização”, “Necessário”, “O Outro”, “Bonita”, “Cidade”, “República”; os mais zangados e enfadados foram 42% e relataram: “Corrupção”, “Barganha”, “Descaso”, “Pizza”, “Pilantragem”, “Polícia”, “Desonestidade”, “Descrença”, “Destruição”, “Tristeza”, “Sujeira”, “Vergonha”, “Individualismo”, “Assassinato” e “Ignorância”.

Individualmente, as palavras campeãs foram as neutras em relação ao otimismo. Neutras, porém, profundamente ricas e contundentes: “Jogo”, “Troca”, “Poder”, a vicecampeã foi “Negociação” e a que mais se repetiu “Interesse”.

Se eu pudesse resumir em 3 megapensenes [mega (pensamentos + sentimentos + energias)] trivocabulares, seria este o resumo da pesquisa informal:

Política é: Cuidar da Cidade; Arte da Negociação; e Jogo de Interesses.

A palavra \’política\’ vem do grego, \’politikos\’, que significa “de, para, ou relacionado com os cidadãos”. Vêm do francês suas definições mais modernas. O bom dicionário Priberam da língua portuguesa (www.priberam.pt/DLPO/), tal como as respostas dos colegas, apresenta muitos sinônimos de política. Resumindo as duas primeiras definições, temos: “Ciência do governo das nações e das relações entres Estados”. E no sentido figurado temos a seguinte afirmação: “Modo de haver-se, em assuntos particulares, a fim de obter o que se deseja”.

E a esta última definição, Thomas Hobbes corrobora, conceituando que a “política consiste nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem”. A partir daí, visualizamos um paradoxo, pois ao mesmo tempo em que ele cita “adequado”, ele abre o leque para conseguir “qualquer vantagem”. Esse leque é vasto demais, vamos ter problemas! E temos!

Por isso que este ensaio foi escrito para abrir a discussão, que a política não vem da sociologia que estudaria e aceitaria política e seus antônimos: antipolítica e politicagem como situações possíveis e adequadas. Em minha opinião, toda política precisa ser cosmoética, não podemos admitir soluções políticas que não levem a ética em consideração. Qualquer atitude contrária, não são atitudes éticas, então não é política, deixo a sociologia para tratar de todas essas patologias citadas na pesquisa: corrupção, barganha, descaso, “pizza”, pilantragem, polícia, desonestidade, descrença, destruição, tristeza, sujeira, vergonha, individualismo, assassinato e ignorância.

Acho que meus colegas quiseram afirmar que todos estes termos são antipolítica ou politicagem, pois política vai ao encontro da Realização, Necessidades, dO Outro, de uma Cidade ou República Bonita, Organizada e bem Cuidada. Mas precisamos associar imediatamente a Ética, quando precisamos que tratar a Política com a Arte da Negociação, no Jogo de Poder e no Jogo de Interesses.

Por isso afirmo que a Política é uma especialidade da Ética, não há Política onde não haja Ética.

Explorando um pouco a Ética, o termo que vem do grego \’ethikos\’, que pertence ao \’ethos\’. \’Ethos\’ significa valores, hábitos e harmonia. A sociologia define \’ethos\’ como a síntese dos costumes de um povo. E o dicionário online Priberam traz a definição: “parte da filosofia que estuda os fundamentos da moral”, que por sua vez “é o conjunto dos princípios e valores de conduta do homem, que procede com justiça”.

Mas você pode perguntar: “- Espere aí, então todas as áreas que tratam temas que abordem a moral e a ética, como: física, biologia, psicologia, economia, pedagogia e medicina seriam especialidades da Ética?”

Respondo que não! Não desmerecendo nenhuma dessas ciências, mas alguém já escreveu que nenhuma profissão é mais nobre do que a política, porque quem a exerce assume responsabilidades só compatíveis com grandes qualidades morais e de competência. Um político tem uma influência na vida das pessoas, maior do que qualquer outra profissão.

Analisemos a medicina como exemplo, onde não existem médicos antiéticos. Se algum for encontrado e denunciado, pode ser julgado e cassado por seus atos, por ser uma ciência humana e não social. Vejamos o currículo de um médico da USP, as matérias por período:

1º Período: Atenção Primária em Saúde da Família; 2º Período: Medicina e Humanidades; 3º Período: Diagnóstico de Saúde de Populações; 4º Período: Deficiência e Incapacidade; 5º Período: Estudos Epidemiológicos e Psicologia Médica; 6º Período: Medicina Social e do Trabalho e Cidadania e Medicina; 7º Período: Pediatria Preventiva e Social; 8º Período: Bioética; 9º Período: Estágio Hospitalar; 10º Período: Estágio Hospitalar e Bioética Clínica; 11º Período: Estágio Hospitalar; 12º Período: Estágio Hospitalar.

minimamente, são 6 anos aprendendo matérias sociais, de prevenção, de ética, e realizando estágios; como “ainda” não podemos exigir uma formação profissional dos políticos, nem um estágio probatório num Colégio de Líderes, por ser uma ciência social, temos que exigir que a Política seja uma especialidade da Ética, e, se não for ético, não é político.

Voltando um pouco, nas respostas dos colegas, destaco algumas, o colega Sergio demonstrou a sua indignação com as deturpações que a palavra política sofreu no decorrer dos séculos, ele citou a definição original, a de Aristóteles: “Cuidar da Cidade”, o mesmo Aristóteles disse: “O homem é um animal político”, talvez se falasse que “Todo homem é um político ético”, a história da humanidade fosse outra. Pobre Ari!

Duas palavras me deixaram intrigado, a primeira delas da amiga Luka, disse “- Assassinato”, e eu questionei, “- Como assim assassinato?” E ouvi sábias palavras de volta: “Eles roubam dinheiro da saúde, educação, segurança, etc. Com isso, morrem pessoas nas filas dos hospitais, delinquentes juvenis aos montes por falta de uma educação de verdade, preciso falar da segurança?”

Não Luka, você não precisa falar da segurança, nem da fome e nem da desigualdade social. Mas isso não é política, é a falta dela, isso é corrupção ou qualquer outro sinônimo.

Meu sobrinho Gabriel, que cursa primeiro ano de Engenharia, foi o segundo que me intrigou, esse ainda mais, sua palavra foi “Ignorância”, tive algumas idéias, mas nada perto de seus argumentos: “Eu pensei na corrupção da política, que existe por causa de governadores/senadores que roubam sem pensar (com ignorância), e da sociedade que é feita a base dessa ignorância e continuam sendo representados pelos mesmos ignorantes.” Seu tio ignorante se recolheu em sua insignificância e curtiu orgulhosamente.

Quanto à corrupção nos dias atuais, a internet, a globalização, as redes sociais, e a atual falta de vergonha na cara dos governantes, potencializam a nossa indignação. Sem querem julgar ou defender nenhum culpado, lembro que essa corrupção no Brasil, não é uma novidade inventada no governo anterior, ou nos governos militares. O jornalista e escritor João Silvério Trevisan, em seu romance Ana em Veneza, retrata a situação no tempo de abolição dos escravos e o surgimento da primeira dívida externa brasileira.

O Império não tinha dinheiro para pagar as altas indenizações que custavam as cartas de alforria, então fizeram a primeira dívida externa brasileira, onde os donos de terra ficaram absolutamente milionários, inclusive o autor relata a quantidade de cartas falsas de escravos já mortos, ou de idosos e crianças que haviam já se tornado livres, antes da famosa Lei Áurea. Então agora quando lembrarem de princesa Isabel, lembrem-se também do início do endividamento da economia brasileira e da sua atual dívida pública.

Trazendo novamente Hobbes para discussão, se: “política consiste nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem”, então a decisão do seu Dom Pedro II e dos falsos digníssimos senhores representantes dessa nação tupiniquim, foi adequada ou conveniente?

Essa discussão pode tender ao infinito.

Como toquei no assunto de partido atual, partido de oposição, partido anterior. Qual partido devemos tomar?

Em janeiro de 2014, ouvi uma frase que me marcou profundamente politicamente “Se é partido não é inteiro!”. Putz! É tão claro! Tá tão na cara! Pensei: “- Como que nunca pensei nisso antes!”

A professora, escritora e pesquisadora da conscienciologia Málu Balona falou isso de forma tão natural e clara, que até hoje não consegui argumentos para refutar tal afirmação: “Se é partido não é inteiro!”

E aí? Essa fica para vocês refletirem!

O descompromisso com a ética é uma falta grave nos atuais partidos brasileiros.

A antipolítica também leva ao descaso, veja o exemplo da luta da Campanha Brasileira Contra Minas Terrestres e Bombas Cluster, coordenada pelo professor Gustavo Oliveira Vieira. O maior problema destas bombas não é somente o efeito devastador que ela apresenta, pois pode atingir uma área de 8 campos de futebol. Uma única bomba carrega dezenas de outras, e o índice de falha é alto, de 30% a 70%, assim inundam as áreas atacadas com minas terrestres.

Quando o mundo luta contra as minas terrestres, o mercado armamentista o promove. Mais de 80 países já assinaram o Tratado de Oslo, proibindo o uso e a fabricação de bombas cluster. O Brasil ainda fabrica!!! (E os EUA, Israel e Rússia!)

O governo brasileiro já sabe da situação, mas nada fez. O embaixador do Brasil na representação permanente à conferência de desarmamento, Sr. Luiz Felipe de Macedo Soares em 2008 foi avisado. Neste mesmo ano, o assessor do presidente da república, Sr. Gilberto Carvalho também. Em 2012 o ministro Celso Amorim afirmou que as bombas cluster é “uma arma desumana e devíamos trabalhar para que ela fosse eliminada.” Mas não conseguiu resultados.

Os parlamentares Rubens Bueno, Raul Jungmann e Fernando Gabeira apresentaram a Lei nº 3228/2012 proibindo a produção, utilização, armazenamento e comercialização de bombas cluster. Mas os interesses econômicos e militares ainda persistem.

Lutemos pela pacificação mundial e contra as bombas cluster!

Acesse www.dhesarme.org

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman confirma a dificuldade de tomadas de ações políticas nas atuais condições mundiais (como por exemplo, a assinatura do Tratado de Oslo pelo Brasil, para eliminação das bombas cluster). Exatamente pela tendência marcante do nosso tempo, da crescente separação entre poder e política, onde o poder e a tomada de ações práticas fogem do papel do Estado e da política, e correm para o poder econômico. Essa situação pode ser tema de outro ensaio.

Infelizmente, nos dias atuais, a Política não é vista como uma especialidade da Ética, e isso me deixa profudamente triste. Só quem já passou por uma sala de negociatas antiéticas, sabe que estou falando. Abandonei minha carreira política após uma sala de negociatas dessas, e também pelo nascimento de minha filha onde resolvi priorizar o trabalho em vez de me tornar um antipolítico ladrão. Não me arrependo, mas penso que talvez pudesse ser mais útil como um infiltrado cosmoético do que apenas me omitir. Mas, novamente talvez, não tivesse preparado para isso. E essa máxima me persegue: tudo na sua hora!

Mas hoje reassumo esse compromisso com a política, mas a política que é especialidade da ética, decisão que tomei pensando num balanço existencial e profundamente na identificação de diretrizes para essa vida. Não preciso me juntar, aplaudir, gritar, condenar os poderosos antipolíticos atuais; fico feliz em apenas carregar a bandeira da política, mas, a política que é especialidade da ética.

Brasília, 27 de fevereiro de 2015

ps.: Esqueci dos causos alagoanos, vixe, é melhor deixar pra outro ensaio.

(*) André Luis de Andrade Medeiros é analista de informática formado pela Universidade Federal de Alagoas.


04.03.2015

JORNAL DO COMMERCIO

PINGA-FOGO

Giovanni Sandes

O DEPUTADO FEDERAL RAUL JUNGMANN …

…fala com secretários estaduais para priorizar demandas locais em sua pauta no Congresso. Já foi à Casa Civil e Planejamento.

 

 

PPS NACIONAL

15 DE MARÇO: DIRIGENTES MOBILIZADOS

Por: Assessoria do PPS

Integrantes da Executiva Nacional do PPS e deputados federais do partido avaliaram nesta terça-feira, durante debate em Brasília sobre a conjuntura política e econômica nacional, que a crise que atinge o governo Dilma só tende a piorar nos próximos meses e que as manifestações marcadas para o dia 15 de março darão uma amostra da insatisfação popular com o estelionato eleitoral patrocinado pelo PT na última eleição.

Para o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), o partido deve participar ativamente dessa mobilização contra os desmandos do Planalto. “Dia 15 eu vou para as ruas contra o petrolão, o ajuste fiscal e o estelionato eleitoral do PT. Não podemos deixar de participar das manifestações, mas não vamos levantar a bandeira do impeachment”, conclamou.

A dirigente Soninha Francine (SP) lembrou que o PPS já alertava, desde o governo Lula, que o Brasil estava tomando o caminho errado e que se nada fosse feito caminharíamos para uma grande crise. “Nós já alertávamos para o aumento da inflação e para o desemprego. Foi Lula que começou a não investir de forma eficiente em uma política séria para sustentar o desenvolvimento e aumentar o emprego”, afirmou.

O vice-líder do PPS na Câmara, deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA), avaliou que a crise que atinge o país é muito maior do que o confronto entre a oposição e o governo. “Vivemos um hiato de representatividade. Um terço da população não votou em Aécio nem em Dilma. 40 milhões não votaram para presidente e 52 milhões não escolheram deputado e senador. É uma crise de representatividade jamais vista. É nossa missão construir um projeto estruturante para o Brasil que mude esse quadro. Até porque as manifestações, que trazem esse descontentamento com o meio político, serão cada vez mais expressivas”, disse.

Para o deputado federal Moses Rodrigues (PPS-CE), que integra a CPI da Petrobras, o partido acerta ao apoiar as manifestações. “Como partido, temos que avaliar em maior profundidade esta questão do impeachment. Creio que o protesto anti-Dilma marcado para o dia 15 é forte e vai exigir um posicionamento claro nosso”, disse.

Alertar a População

O secretário-geral do PPS, deputado estadual Davi Zaia (SP), lembrou que a missão do partido nos protestos deve ser alertar a população para os desmando do governo do PT. “O fundamental nesse momento é a critica ao quadro econômico e as medidas adotadas pelo governo. A questão do impeachment não deve ser tratada neste momento”, ponderou.

Já o dirigente Raimundo Benoni (MG) defendeu que o PPS afine sua sintonia com a sociedade. “É preciso perceber o que a sociedade espera de nós. Que o governo está ruim, todo mundo sabe. É preciso sintonizar o partido com o que quer a sociedade. Este governo é um governo que não pensa no Estado, pensa apenas em eleição”, afirmou.

Sérgio Camps de Moraes, do PPS do Rio Grande do Sul, avaliou que o país já vive uma crise institucional. “Temos a crise de um governo que acabou de ganhar a eleição, mas já perdeu a legitimidade”. Ele ainda defendeu que o trabalho da oposição brasileira deve ser contra o ex-presidente Lula. “Dilma já está perdida. É preciso desconstruir Lula. É ele que está por trás de toda essa corrupção. Essa é uma tarefa da oposição”, defendeu.

O ensinamento de Salomão

O tesoureiro nacional do PPS, Regis Cavalcante (AL), citou o último secretário-geral do PCB, Salomão Malina, para exemplificar a situação de descrédito com a política que atinge o Brasil e outros países. “Na abertura de nossas reuniões ele sempre dizia: Estamos vivendo uma profunda crise de um velho que sumiu e de um novo que não surgiu”, relembrou. Para ele, o PPS tem que aparecer nas ruas e defender esses movimentos populares que querem o novo. “O novo só se dá com ruptura”, destacou.

Já a presidente do PPS de Minas Gerais, Luzia Ferreira (MG), ressaltou que as redes sociais empoderaram a sociedade e deixaram mais clara a insatisfação dos brasileiros com seus representantes. “Temos uma crise de legitimidade imensa que atinge as instituições, os sindicatos e também os partidos. Por isso, nessas manifestações, precisamos levantar as questões do combate à corrupção e protestar contra o aumento da energia, do combustível, dos impostos, dos juros e o corte dos direitos trabalhistas. Enfim, mostrar que esse governo é resultado de um estelionato eleitoral”, afirmou.

Para o presidente do PPS do Rio Grande do Norte, Wober Júnior, o governo Dilma está complemente desorientado. “Pela primeira vez o PT está gravemente abalado. Nossa prioridade, nas manifestações, é denunciar a farsa que nos levou a essa crise econômica. Colocaram a Petrobras e o BNDES como financiadores dessa lambança toda. Isso iria explodir um dia e nós estamos avisando há muito tempo”, lembrou.

Coordenadora da Juventude Popular Socialista, Raquel Dias (CE), disse que percebe nas ruas uma revolta muito grande de quem votou em Dilma e agora se sente lesado. “As pessoas querem que ela saia porque se sentem humilhadas”, relatou.

Já o presidente do diretório municipal do PPS em São Paulo, Carlos Fernandes, foi enfático sobre a necessidade de o partido ir para as ruas no dia 15 de março. “Mas precisamos entender que o ato é de várias tribos. Se não entendermos isso não entenderemos nada. Alguns vão pedir impeachment, outros vão protestar contra o aumento do diesel e certos grupos levantarão temas que não concordamos, como a volta dos militares. Então, é preciso entender a diversidade do protesto”, alertou.

 

 

LAGOA GRANDE NOTÍCIA

“SEM RABO PRESO” COM O GOVERNO DILMA, RAUL JUNGMANN VAI MOSTRAR A CARA DIA 15. QUEM VAI FICAR COM MASCARA?

O deputado federal Raul Jungmann (PPS), que faz oposição ferrenha ao governo da presidente Dilma, já adiantou que vai as ruas no próximo dia 15 de março, data em que mobilizações populares estão sendo organizadas nas redes sociais, para protestar contra a política adotada pela presidente Dilma Rousseff.

Por outro lado, tem deputado em cima do muro que não tem coragem de mostrar a cara.


27.02.2015

JORNAL DO COMMERCIO

PASSAGENS DIVIDEM BANCADA

LEGISLATIVO Parlamentares pernambucanos têm opiniões diferentes sobre decisão de custear as passagens aéreas de cônjuges

Mariana Araújo e Mariana Mesquita

Num momento em que a crise política brasileira chega ao ápice e medidas econômicas cobram parcimônia e sacrifícios à população, o incremento nos benefícios recebidos pelos deputados federais está causando polêmica, especialmente aquele que prevê o pagamento de passagens aéreas para os cônjuges dos deputados. “É um equívoco, a Câmara se colocou contra os interesses do povo, que cada vez mais exige moralidade e transparência”, disse Betinho Gomes, cujo partido, o PSDB, divulgou sua decisão coletiva de não fazer uso da verba para esse fim. Ele destacou que a deputada tucana Mara Gabrilli (SP) teria sido a única integrante da mesa diretora a votar contra os aumentos, divulgados na última quarta (25).

Opinião semelhante foi externada por Raul Jungmann (PPS), para quem “homem público não tem família” e “não é certo utilizar dinheiro do erário para gastos privados, com familiares”. “Continuarei pagando eventuais passagens do meu próprio bolso e considero que esta decisão veio num momento inadequado, jogando o poder legislativo na fogueira da crise”, afirmou.

Já a bancada do DEM está dividida sobre a concessão dos tíquetes aéreos. No bloco que desaprova a medida, destaca-se o líder do partido na Casa, Mendonça Filho. Através de sua assessoria de imprensa, o deputado informou que não irá utilizar sua cota para despesas com a compra de passagens para a esposa.

O deputado Augusto Coutinho (SDD) mostrou-se favorável. “Minha esposa não vai muito a Brasília, mas nem todos os deputados têm suas famílias morando na cidade”, argumentou.

O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) também é a favor das medidas decretadas por seu correligionário carioca Eduardo Cunha. “Na Câmara, há coisas muito mais erradas do que isso. Não vejo nada de mais. Mas sou a favor de ser apenas a partir do Estado de origem. Pior era antes, quando podia-se levar os filhos e até a empregada doméstica”, justificou. Divorciado, hoje o parlamentar não poderia usufruir do benefício.

Tadeu Alencar (PSB) destacou que o congresso “deveria estar preocupado em cumprir as pautas que a sociedade espera dele”, e que a questão das passagens é “acessória”. Embora abdique do benefício, ele se absteve de “julgar quem optar por isso”.

“Todo esse pacote de benefícios já constava do orçamento para 2015, mas reconheço os exageros. Esse desgaste deveria ter sido evitado. Não vou usar, mas é uma decisão pessoal”, esquivou-se, por sua vez, Sílvio Costa, do PSC.

Eduardo da Fonte (PP) preferiu uma posição neutra: “Não sou casado, não tenho que decidir sobre isso. Prefiro não opinar”, declarou.

Outros parlamentares da bancada pernambucana foram procurados pela reportagem, mas não atenderam às ligações.

 

 

DIARIO DE PERNAMBUCO

REJEIÇÃO À CARONA NO BOLSO DO CIDADÃO

Maioria dos parlamentares do estado, escutados pelo Diario, é contra passagens aéreas gratuitas para cônjuges

SÁVIO GABRIEL

Em meio à polêmica gerada pela decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aprovou um pacote de bondades para os parlamentares – incluindo um reajuste de 18% na verba de gabinete e a liberação de passagens aéreas para os cônjuges dos deputados -, a bancada pernambucana na Casa se posicionou sobre o tema. Dos dez parlamentares que o Diario conseguiu ouvir, apenas dois defenderam o benefício: Pastor Eurico e Gonzaga Patriota, do PSB.

Na avaliação dos socialistas, a liberação das viagens não impacta nos gastos da Casa, já que o custo delas estará incluído no valor total a que os deputados têm direito todos os meses. “Depois que a cota foi proibida, em 2009, a Câmara passou a pagar a tarifa cheia para as companhias aéreas”, disse Patriota, acrescentando que a Casa paga, atualmente, R$ 1,6 mil pelo trecho entre Recife e Brasília, o valor mais alto praticado no mercado. “Como muitos parlamentares conseguem bilhetes baratos, o que a decisão autoriza é que o valor restante possa ser utilizado para custear a passagem da esposa para Brasília”, explicou.

Patriota justificou o aumento da verba de gabinete afirmando que os funcionários públicos que trabalham nos gabinetes estão com salários defasados há três anos.

Do outro lado, há quem não veja com bons olhos as medidas aprovadas. Os tucanos Betinho Gomes, Daniel Coelho e Bruno Araújo seguiram a postura adotada pelo PSDB, que na tarde de ontem anunciou que abriria mão da cota para as passagens. Coelho, inclusive, protocolou um requerimento solicitando que a decisão seja revista. Raul Jungmann (PPS) também abriu mão da cota, como seu partido e o PSol.

Para o deputado Sílvio Costa (PSC), o Legislativo fez um movimento equivocado. “A decisão foi na contramão da opinião pública”, disse.

Sem entrar no mérito da cota para cônjuges, o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) concordou. “O país está passando por uma fase de instabilidade econômica e há projetos de reajustes e contenção de despesas em tramitação. Mesmo que seja para corrigir a inflação, como Eduardo Cunha argumentou, há momentos apropriados”.

Kaio Maniçoba (PHS), que está em seu primeiro mandato, também é contra, mas alega entender a decisão devido à quantidade de parlamentares idosos e que não têm condições de se deslocar. Os deputados Mendonça Filho (DEM), Zeca Cavalcanti (PTB) e Tadeu Alencar (PSB) também são contra a medida, segundo as assessorias de imprensa. Os demais parlamentares não foram localizados.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

RENÚNCIA – O deputado Raul Jungmann (PPS) divulgou “nota oficial” dizendo que não aceitará passagem da Câmara para viagens de sua companheira ou dos seus filhos. O senador Antônio Reguffe (PDT-DF) abriu mão do carro oficial e da verba de gabinete, mas sem dar publicidade ao fato.

 

MAIORIA REJEITARÁ PASSAGENS

APESAR do repúdio ao transporte dos cônjuges, muitos defendem o reajuste da verba para gabinete e para moradia

TAUAN SATURNINO e HELENA DIAS

A polêmica causada pelo reajuste de diversos benefícios dos deputados federais pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, em especial, a permissão de custear viagens de cônjuges do estado de origem dos parlamentares para Brasília – através da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap) – dividiu parte da bancada pernambucana no Congresso Nacional. A maioria dos deputados federais ouvidos pela olha de Pernambuco, apesar de serem majoritariamente favoráveis ao reajuste em si, se mostraram reticentes em utilizar os recursos da Ceap para custear as passagens dos cônjuges.

O deputado Mendonça Filho (DEM), líder da bancada do DEM na Câmara dos Deputados, disse que não irá utilizar sua cota para custear as viagens da esposa, mas afirmou que a Mesa Diretora é soberana para decidir esse tipo de assunto. Para o democrata, o reajuste em si dos benefícios foi correto por levar em conta a inflação. “Não vou fazer isso, mas não quero entrar no julgamento e atuar como censor de ninguém. Isso vai da consciência de cada deputado. De qualquer forma, se não vou usar o benefício para as passagens é porque não concordo com ele”, comentou.

Representante do PPS, o deputado federal Raul Jungmann se posicionou contra a decisão da Mesa Diretora da Câmara Federal de estender o uso das passagens aos cônjuges dos parlamentares, permitindo que a Casa arque com os custos dos deslocamentos em viagens entre o Estado de origem à Brasília. Jungmann disse não concordar e não aceitar que dinheiro público venha a pagar os deslocamentos de sua companheira ou filhos. Em nota enviada à imprensa, ele afirmou: “Recuso a decisão da Mesa da Câmara Federal de ontem (quarta-feira) e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares”.

O vice-líder do governo, Silvio Costa (PSC), disse que a Mesa Diretora escolheu um momento pouco oportuno para o aumento dos benefícios, apesar de enfatizar que o gasto, acrescido com os reajustes, em torno de R$ 112,8 milhões neste ano, já estava previsto no orçamento de 2015. “Eu acho que o momento foi inadequado. É evidente que foi um movimento na contramão da opinião pública. Agora eu quero explicar que não vai gerar mais despesas porque já consta no orçamento. Já existe no orçamento da Câmara esse recurso”, reiterou.

O tucano Betinho Gomes (PSDB) também condenou a medida e disse estar plenamente alinhado com a posição oficial de seu partido em não utilizar a verba de gabinete para custear passagens de cônjuges. “Desde a origem da proposta, por ocasião da campanha do atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), fomos contra. Qualquer um poderá verificar, através da nossa prestação de contas, se estamos gastando com isso. Já o reajuste em si não vejo problema, pois foi uma reposição da inflação”, comentou.

EXCEÇÃO

O deputado federal Pastor Eurico (PSB) disse não ver nenhum problema com o aumento dos benefícios, tampouco com a possibilidade de utilizar a Ceap para bancar a passagem dos cônjuges dos deputados. Para ele, parte dos parlamentares que defendem publicamente a proibição do uso da cota para bancar a ida de cônjuges à Brasília estariam temerosos de terem casos de adultério descobertos. Ele também disse que prostituição bancada através de fraudes em verbas de gabinete é um problema muito mais grave que o custeio da passagem dos cônjuges dos parlamentares pelo erário público. “Minha esposa sempre veio para cá e sempre paguei. Par mim será bom o benefício, pois sou uma pessoa de família. Defendo que a esposa esteja dentro da cota, isto é justo. Agora, existem alguns que não defendem porque podem achar ruim que a esposa queira vir mais vezes para Brasília e acabar descobrindo os casos extraconjugais deles. Pior ainda são os deputados promíscuos que contratam garotas de programa, secretárias de fachada, com a verba de gabinete”, declarou.

 

 

BLOG DO MAGNO

JUNGMANN RECUSA PASSAGEM PARA CÔNJUGES

O deputado federal Raul Jungmann (PPS) enviou, há pouco, ao blog, uma nota em que explica porque é contra o pagamento das passagens dos cônjuges pelo Congresso Nacional. O parlamentar garantiu que irá pagar as passagens dos parentes do próprio bolso. Confira a íntegra da nota.

EU RECUSO E NÃO ACEITO

A conquista da separação entre o que é nosso e aquilo que é de todos deu origem à República – literalmente, rex pública, no latim, ou aquilo que não é privado, pois comum a todos.

Pedra angular do direito, da justiça, da política e da cidadania, a República é, por excelência, o lugar da representação dos cidadãos que vivem, justamente e por acordo de todos, como titulares de direitos e deveres regulados por uma Constituição.

Assim sendo, e como representante da vontade dos cidadãos e cidadãs do meu estado e do Brasil, não concordo, e portanto não posso aceitar que dinheiro público venha a pagar passagens de minha companheira ou filhos.

Portanto, RECUSO a decisão da mesa da Câmara Federal de ontem e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares.

Raul Jungmann (PPS-PE)

Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados

BLOG DA FOLHA

JUNGMANN DIZ RECUSAR BENEFÍCIOS PARA CÔNJUGES

O deputado federal Raul Jungmann (PPS) se posicionou contra a decisão da Mesa Diretora da Câmara Federal de estender os benefícios aos cônjuges dos parlamentares, permitindo que a Casa arque com os custos das passagens áreas em viagens do Estado de origem a Brasília. O pós-comunista disse não concordar e não aceitar que dinheiro público venha a pagar os deslocamentos de sua companheira ou filhos.

“Recuso a decisão da Mesa da Câmara Federal de ontem e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares”, afirmou Jungmann, em nota enviada à imprensa.

Confira, abaixo, o texto na íntegra:

EU RECUSO E NÃO ACEITO

A conquista da separação entre o que é nosso e aquilo que é de todos deu origem à República – literalmente, rex pública, no latim, ou aquilo que não é privado, pois comum a todos.

Pedra angular do direito, da justiça, da política e da cidadania, a República é, por excelência, o lugar da representação dos cidadãos que vivem, justamente e por acordo de todos, como titulares de direitos e deveres regulados por uma Constituição.

Assim sendo, e como representante da vontade dos cidadãos e cidadãs do meu estado e do Brasil, não concordo, e portanto não posso aceitar que dinheiro público venha a pagar passagens de minha companheira ou filhos.

Portanto, RECUSO a decisão da mesa da Câmara Federal de ontem e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares.

Deputado Federal Raul Jungmann (PPS-PE)

Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados

 

 

BLOG DE JAMILDO

VERGONHA NACIONAL

NA CÂMARA, RAUL JUNGMANN RENUNCIA A PASSAGEM PARA PARENTES DE DEPUTADOS

O deputado Raul Jungmann anunciou ser contra o pagamento das passagens dos cônjuges pelo Congresso Nacional. Ele garantiu que irá pagar as passagens dos parentes do próprio bolso.

 “A conquista da separação entre o que é nosso e aquilo que é de todos deu origem à República – literalmente, rex pública, no latim, ou aquilo que não é privado, pois comum a todos. Pedra angular do direito, da justiça, da política e da cidadania, a República é, por excelência, o lugar da representação dos cidadãos que vivem, justamente e por acordo de todos, como titulares de direitos e deveres regulados por uma Constituição”, diz.

“Como representante da vontade dos cidadãos e cidadãs do meu estado e do Brasil, não concordo, e portanto não posso aceitar que dinheiro público venha a pagar passagens de minha companheira ou filhos. Portanto, RECUSO a decisão da mesa da Câmara Federal de ontem e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares”, afirmou o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

EM VEZ DE “MOÇÃO DE REPÚDIO”, UMA VISITA À VENEZUELA

O Senado vai enviar uma comitiva de parlamentares à Venezuela para acompanhar a crise política que tomou conta daquele país após a prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, supostamente por estar articulando um golpe de estado contra o presidente Nicolas Maduro.

A proposta, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores, foi aprovada nesta quarta-feira (25).

Na Câmara, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) apresentou-se uma proposta muito menos racional: uma “moção de repúdio” ao governo de Nicolas Maduro. Esse “moção” foi aprovada na sessão de ontem.

A comitiva se senadores do Brasil irá reunir-se com membros do governo e da oposição para tentar mediar o conflito.

Senadores da base aliada e também da oposição têm criticado em discursos a postura adotada pelo governo brasileiro em relação à crise venezuelana dizendo que a presidente Dilma é “omissa” em relação ao que se passa no país vizinho.

Na véspera, por exemplo, o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), criticou o que considera o “silêncio” e a “inaceitável omissão” do governo da presidente Dilma Rousseff em relação ao que considera uma “escalada do autoritarismo na Venezuela promovida pelo presidente Nicolás Maduro”.

A comissão será composta pelos senadores Blairo Maggi (PR-MT), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Elmano Férrer (PTB-PI) e Waldemir Moka (PMDB-MS). Os parlamentares vão organizar uma agenda de encontros com autoridades e personalidades da Venezuela.

Ricardo Ferraço argumentou que a Venezuela, como integrante do Mercosul, tem obrigações a cumprir como respeitar a Cláusula de Ushuaia que prevê que, “no caso de ruptura da ordem democrática em um Estado-parte do presente protocolo, os demais Estados-partes promoverão as consultas pertinentes entre si e com o Estado afetado”.

 

 

LEIAJÁ

JUNGMANN REPUDIA BENEFÍCIO DE PASSAGENS PARA FAMILIARES

Parlamentar afirma que recusará benefício e continuará pagando

por Roberta Patu

“Não posso aceitar que dinheiro público venha a pagar passagens de minha companheira ou filhos”. Essa foi a afirmação do deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) após aprovação do rejuste de verbas parlamentares resultou na liberação de um dispositivo estabelecendo que as mulheres dos deputados tenham direito a usar passagens áreas pagas pela Câmara entre seus estados de origem e Brasília.

Segundo o parlamentar, a conquista da separação entre o que é nosso e aquilo que é de todos deu origem à República – literalmente, rex pública, no latim, ou aquilo que não é privado, pois comum a todos. Em posicionamento encaminhado à imprensa, Jungmann argumentou. “Portanto, RECUSO a decisão da mesa da Câmara Federal de ontem e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares”, concluiu.

 

 

DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

DEPUTADO »

RAUL JUNGMANN AFIRMA QUE NÃO VAI ACEITAR PAGAMENTO DE PASSAGENS DE FAMILIARES

Diario de Pernambuco

O deputado federal Raul Jungmann (PPS) afirmou nesta quinta-feira (26), por meio de nota, que não irá aceitar o pagamento de passagens aéreas de sua esposa e seus filhos com dinheiro público. O parlamentar ressaltou que continuará a pagar do seu bolso o deslocamento de seus familiares.

O pagamento das viagens aéreas foi anunciado ontem pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Além dessa medida, outras bondades destinadas aos parlamentares entrarão em vigor como o reajuste do auxílio-moradia e da verba de gabinete.

Confira a nota na íntegra

Eu recuso e não aceito

A conquista da separação entre o que é nosso e aquilo que é de todos deu origem à República – literalmente, rex pública, no latim, ou aquilo que não é privado, pois comum a todos.

Pedra angular do direito, da justiça, da política e da cidadania, a República é, por excelência, o lugar da representação dos cidadãos que vivem, justamente e por acordo de todos, como titulares de direitos e deveres regulados por uma Constituição.

Assim sendo, e como representante da vontade dos cidadãos e cidadãs do meu estado e do Brasil, não concordo, e portanto não posso aceitar que dinheiro público venha a pagar passagens de minha companheira ou filhos.

Portanto, recuso a decisão da mesa da Câmara Federal de ontem e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares.

Deputado Federal Raul Jungmann (PPS-PE)

Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados

 

 

CENÁRIO MT

CÂMARA ANALISA PEDIDO PARA CRIAR COMISSÃO EXTERNA PARA IR À VENEZUELA

Pelo menos dois requerimentos em tramitação na Câmara pedem a criação de uma comissão externa para verificar a situação da Venezuela, em especial denúncias de violação de direitos humanos em conflitos entre oposicionistas e partidários do presidente Nicolás Maduro. O deputado Osmar Terra (PMDB-RS), autor de um desses requerimentos, questiona as consequências que esses episódios podem ter nas relações bilaterais entre aquele país e o Brasil.

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) e mais cinco deputados já protocolaram um projeto de lei (PL 464/15) para suspender o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul por rompimento do Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático. O Mercosul é um bloco econômico formado por Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Venezuela.

Jungmann explica que existem inúmeros motivos para a suspensão. “O governo Maduro simplesmente está partindo para esmagar ou dar continuidade ao esmagamento da oposição. Isso não pode ter um fim fácil. Evidentemente que cabe a nós, que assinamos o acordo de Ushuaia, invocar essa cláusula para tentar evitar esse fim que se anuncia e que será muito trágico no caso da Venezuela.”

Repúdio à Venezuela

Na quarta-feira, o Plenário aprovou uma moção de repúdio à atuação do governo da Venezuela por “quebra do princípio democrático, com ofensa às liberdades individuais e ao devido processo legal”.

Proposta pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), a moção cita a prisão de oposicionistas políticos, como Leopoldo López e o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma; além do confisco de bens privados, perseguição a jornalistas e censura à imprensa.

PT, PCdoB e PSol foram contrários à moção. O vice-líder do PT, Alessandro Molon (RJ), disse que não é verdade que o governo brasileiro não tenha se manifestado sobre o assunto. Segundo nota do governo, lida pelo deputado em Plenário, a situação é delicada e vem sendo acompanhada pela diplomacia porque também existiriam tentativas de abreviar o mandato do presidente Nicolás Maduro.

“A finalidade última é ajudar a Venezuela no marco de sua Constituição a desenvolver as condições para que o país possa retomar o seu desenvolvimento econômico e social em clima de paz e concórdia. Por essa razão, porque há uma posição oficial do governo brasileiro, porque diplomacia não deve ser tema para demagogia, o PT orienta o voto não”, disse Molon durante a votação da moção de repúdio na quarta.

Apoio à Líbia

O Plenário também aprovou uma moção de apoio à intervenção militar na Líbia, sob o amparo da Organização das Nações Unidas (ONU), a fim de conter as ações do Estado Islâmico (EI) naquele país.

O Estado Islâmico é um grupo extremista que atua principalmente na Síria, no Iraque e na Líbia, e que vem cometendo assassinatos de pessoas de vários países.

 

 

UPI ESPAÑOL

PRESIDENTE JOSÉ MUJICA TEME UN ‘GOLPE DE ESTADO DE IZQUIERDA’ EN VENEZUELA

El mandatario saliente de Uruguay lamentó que mientras se apaga el incendio en Colombia se encienda uno nuevo en Venezuela.

MONTEVIDEO, Uruguay, feb. 26 (UPI) — El Presidente de Uruguay José Mujica, quien dejará el cargo este domingo 1 de marzo, dijo este jueves que su principal temor en el caso venezolano es un golpe de Estado llevado a cabo por militares de izquierda.

“Es paradójico esto que ahora que se está por arreglar definitivamente el incendio en Colombia, tengamos un incendio en Venezuela”, dijo Mujica en una entrevista con el diario uruguayo El País. “Que tienen crisis de abastecimiento y que hay disconformidad en la gente no tengo dudas”, indicó el mandatario sobre la situación en Venezuela y advirtió que “el problema que puede tener Venezuela es que nos podemos ver frente a un golpe de Estado de militares de izquierda”.

Las declaraciones del mandatario uruguayo son las más recientes sobre la situación en Venezuela, tras la muerte de un estudiante de 14 años en una protesta en contra el gobierno de Nicolás Maduro a manos de un agente de la Policía Nacional en Táchira el martes, y la detención del alcalde de Caracas Antonio Ledezma la semana pasada.

El Secretario General de la Organización de Estados Americanos (OEA) José Miguel Insulza también se pronunció el miércoles para lamentar “profundamente” el fallecimiento de Kluiverth Roa. “Mientras no se den los pasos necesarios para iniciar un diálogo inclusivo que conduzca a la reconciliación de los venezolanos, otros ciudadanos inocentes pueden ser víctimas de la violencia”.

Por su parte, desde la Cámara de Diputados de Brasil se han hecho dos solicitudes para crear una comisión internacional que verifique la crisis en Venezuela y la violación de derechos humanos. El diputado Raul Jungmann junto a otros cinco congresistas promueve una ley para suspender a Venezuela del Mercosur por incumplir con el Protocolo de Ushuaia sobre derechos humanos y compromiso democrático.

El miércoles la Cámara de Diputados brasileña aprobó una moción de repudio en contra del gobierno de Maduro por “quebrar los principios democráticos, con ofensa a las libertades individuales y al debido proceso legal”.

Amnistía Internacional también se pronunció para lamentar la “trágica muerte” del adolescente. “Amnistía Internacional teme que la violencia se intensificará y más vidas se perderán si las autoridades no envían un claro mensaje de que no se tolerará el uso excesivo de la fuerza y que la libertad de expresión, reunión y asociación serán respetadas pues son la piedra angular de un Estado de Derecho”.

 

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA PODERÁ ACOMPANHAR CRISE NA VENEZUELA

O vice-líder da minoria, Raul Jungmann, defende que o Brasil se posicione sobre o caso e acredita que o Parlamento poderá contribuir para a solução do caso.

A crise política na Venezuela, deflagrada depois que o Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional prendeu, na semana passada, o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, chegou à Câmara dos Deputados.

O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno, protocolizou pedido de criação de comissão externa para acompanhar os desdobramentos da prisão do prefeito venezuelano.

Já o vice-líder da minoria, deputado Raul Jungmann, do PPS de Pernambuco, e o deputado Hissa Abrahão, do PPS do Amazonas, apresentaram moção de repúdio ao governo venezuelano por desrespeito aos direitos humanos. Os parlamentares estão preocupados com a situação no país vizinho.

Para discutir o tema, esteve Com a Palavra… nesta quinta-feira o deputado Raul Jungmann. Para o parlamentar, o Brasil deve se posicionar sobre o caso, denunciando a Venezuela por quebrar o Protocolo de Ushuaia, de 1998, que exige compromissos democráticos dos países membros do Mercosul.

Jungmann afirma que o governo brasileiro tem sido omisso em relação à crise da Venezuela – que está em clara violação de direitos humanos – e que somente o parlamento brasileiro tem tomado iniciativa. O deputado acredita que, com a criação da comissão externa, os parlamentares brasileiros poderão contribuir para a busca de solução conjunta para o caso.

 

 

PPS NACIONAL

DEPUTADOS DO PPS EXPLICAM POR QUE RECUSARAM PASSAGENS PARA CÔNJUGES

Por: Assessoria do PPS

O vice-líder do PPS na Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PA), disse, nesta quinta-feira (26), que a concessão de passagem aérea a cônjuges de deputados está na contramão do sentimento da população brasileira nas ruas. Segundo ele, o momento é de arrocho fiscal, em que os direitos dos trabalhadores estão ameaçados pelo governo do PT.

A bancada do partido na Câmara decidiu, por unanimidade, abrir mão das passagens destinadas a esposas e maridos de parlamentares, conforme foi autorizado pela Mesa Diretora.

“Não tem sentido a Mesa autorizar que os parlamentares possam levar parentes para Brasília. Os deputados têm de fazer isso pagando de seu bolso, usando as milhagens que já recebem ou o próprio salário. Nada de onerar os contribuintes”, afirmou.

Jordy classificou ainda como sábia a  decisão da bancada do PPS de não aceitar a “sinecura”.

O deputado Hisssa Abrahão (PPS-AM) argumentou que a concessão é uma vantagem indevida e desnecessária. “Os  deputados já ganham o suficiente para bancar as viagens de suas esposas”, disse.

Nota de Jungmann

O vice-líder da Minoria, deputado Raul Jungmann (PPS-PE) emitiu nota na qual afirma que pagará do próprio bolso, sempre, o deslocamento de seus familiares. No texto, o deputado ressalta que “como representante da vontade dos cidadãos e cidadãs do meu estado e do Brasil, não concordo com o privilégio e não posso aceitar que dinheiro público venha a pagar passagens de minha companheira ou filhos”.

A nota prossegue salientando que “a conquista da separação entre o que é nosso e aquilo que é de todos, deu origem à República – literalmente, rex publica, no latim, ou aquilo que não é privado, pois comum a todos”.

Sandro Alex e Carmen Zanotto

O deputado Sandro Alex (PPS-PR) disse que conceder passagens para as esposas dos parlamentares é criar mais privilégios, em detrimento da maior parte da população brasileira. “Somos radicalmente contrários a isso. É moralmente indefensável”, afirmou.

O parlamentar também reclamou da decisão “unilateral” da Mesa Diretora, que, segundo ele, não consultou os parlamentares.

Na avaliação da deputada Carmen Zanotto, a decisão da direção da Casa foi “infeliz”. Ela disse ainda que as passagens usadas por seu marido para vir a Brasília sempre foram compradas de forma parcelada. “Pagamos do nosso próprio bolso. E vamos continuar assim”.

Moses

O deputado Moses Rodrigues ressaltou que “o PPS é um partido decente, e tomaria a decisão de recusar esse privilégio independentemente do momento econômico que vive o país”.

Segundo o parlamentar, não são necessários recursos do governo federal para fazer frente a despesas com passagens de cônjuges de deputados. “Cada um de nós deve pagar as passagens do seu bolso”.

Moses disse que, desde que souberam da decisão da Mesa, os deputados do PPS, em plenário, resolveram que não iriam aceitar que a Casa arcasse com mais essa despesa. Reunidos na manhã desta quarta-feira (26) sacramentaram a decisão.

 

 

BLOG DO CARLOS BRITTO

LAGOA GRANDE: SECRETÁRIO ROBSON AMORIM VAI EM BUSCA DE RECURSOS EM BRASÍLIA E COBRA DE PARLAMENTARES

Quem esteve esta semana em Brasília foi o atual secretário de Orçamento, Planejamento e Gestão de Lagoa Grande (PE), Robson Amorim.

Na lista do secretário, várias demandas – a exemplo da reforma do hospital, esgotamento sanitário, educação, agricultura, convivência com o semiárido e pavimentação, entre outras – estavam prontinhas para serem solicitadas.

Em relação a pavimentação e esgotamento, ele conversou com o senador Fernando Bezerra Coelho; já quanto a mecanizar as associações dos pequenos produtores adquirindo ensiladeiras (equipamentos indispensáveis ao sequeiro), Robson tratou com o senador Humberto Costa; sobre a reforma do hospital, o pedido foi feito ao deputado Raul Jungmann. O secretário aproveitou ainda para solicitar do deputado Fernando Filho recursos para o programa ‘Mais Pavimentação’.

 “Todos se comprometeram a trabalhar para liberar estes recursos”, declarou Robson.


26.02.2015

BLOG DE JAMILDO

CRITICADA POR EVANGÉLICOS

RAUL JUNGMANN SAI EM DEFESA DA NOVA SECRETARIA DAS MINORIAS DE PAULO CÂMARA

Criticada pela bancada evangélica na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a nova secretaria executiva voltada para as minorias anunciada pelo governador Paulo Câmara (PSB) foi defendida pelo aliado Raul Jungmann (PPS):

Temos o dever de garantir o direito das minorias

Por Raul Jungmann

Quando se trata de políticas públicas, é necessário se despir do extremismo e dos preconceitos. Não há espaço para se pensar no coletivo, inebriado pelas emoções. É preciso refletir de forma racional, na tentativa de reparar injustiças históricas e garantir os direitos às minorias.

Por isso, descoberto de dogmas, avalio como positiva a proposta do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, de criar uma secretaria executiva, subordinada à Secretaria de Desenvolvimento Social, para dialogar com movimentos sociais LGBTs, indígenas, negros e quilombolas.

A criação dessa secretaria demonstra que o Governo do Estado está preocupado em abrir espaço para os debates e disponibilizar recursos para políticas públicas voltadas para esses segmentos. Temos que assegurar que esses movimentos tenham espaço para colocar suas demandas na mesa de discussão. Só assim podemos pensar em um país realmente democrático.

Aliás, a democracia é o regime do respeito à diferença perante a igualdade jurídica, que confere a todos os brasileiros, sem distinção, direitos e deveres tutelados pela Constituição – independente da sua cor, riqueza, ideologia, confissão e orientação sexual.

Nesse debate, vale sempre ter por lema a generosidade e o amor pelo outro, expresso na fala de Jesus Cristo, “amai ao próximo como a ti mesmo”, pedra angular dos modernos direitos humanos.

Certo está sua santidade o papa Bergóglio, que rompendo um imobilismo secular, se dispõe a abrir o diálogo sobre os temas das minorias em nome da fraternidade e da paz.

Raul Jungmann é deputado federal pelo PPS e vice-líder da oposição na Câmara Federal

 

 

O ANTAGON!STA

CLAP CLAP CLAP

O deputado Raul Jungmann, do PPS, apresentou ontem um projeto de lei que suspende a Venezuela do Mercosul, por violação da ordem democrática.

“O estado venezuelano militarizou-se. Enfim, a Venezuela tornou-se uma ditadura”, diz o documento assinado por ele.

É raro poder elogiar alguma iniciativa do Congresso Nacional. Neste caso, O Antagonista aplaude com entusiasmo.

 

 

BLOG DO JOSIAS

SEM O PT, CÂMARA REPUDIA GOVERNO DE MADURO

A Câmara aprovou na tarde desta quarta-feira uma moção de repúdio ao governo venezuelano de Nicolás Maduro por “quebra do princípio democrático, com ofensa às liberdades individuais e ao devido processo legal”. Apresentada pelo líder da oposição Bruno Araújo (PSDB-PE), a moção foi aprovada por todos os partidos, exceto PT, PCdoB e PSOL.

A moção enumera violações à democracia cometidas sob Maduro. Entre elas a prisão de oposicionistas, confisco de bens, perseguição a jornalistas e censura à imprensa. Faz menção também à mais recente ação autocrática ordenada pelo presidente da Venezuela.

“Nos últimos dias, a mídia divulgou amplamente a prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, que, além de ter sido realizada de modo arbitrário pelas autoridades venezuelanas, conta ainda com rumores de tortura contra o oposicionista”, anota o documento.

O deputado Padre João (PT-MG) protestou contra a iniciativa. Para ele, trata-se de uma intromissão em atos soberanos de um país vizinho. “Não nos cabe ingerência em relação ao governo da Venezuela”, afirmou. De resto, acusou o PSDB, partido do autor da moção, e o aliado DEM de flertar com “golpismo” doméstico. “Estes que estão apoiando a moção vêm querendo ferir a nossa democracia em um terceiro turno, falando em impeachment.”

Mendonça Filho (PE), líder do DEM, ironizou a inação do governo. Disse que o Itamaraty, que informara na véspera estar acompanhando com “preocupação” a evolução do fatos na Venezuela, emitiu uma “nota fofa” sobre a encrenca. E emendou: “O Parlamento não pode ficar passivo assistindo a esses fatos. A prisão do prefeito de Caracas chocou o mundo. Ontem, as forças de segurança de Maduro mataram uma criança de 14 anos.”

Bruno Araújo fez troça da conversão do petismo em ex-maioria. “Não deveríamos nos chamar minoria, mas maioria.” Reunidos mais cedo, os partidos que integram o bloco da minoria (PSDB, SDD, DEM e PSB) avalizaram um projeto de lei do deputado Raul Jungmann (PPS-PE) sobre a Venezuela.

A proposta de Jungmann prevê a exclusão do país do Mercosul por violação do Protocolo de Ushuaia, que fixa o regime democrático como condição para integrar o bloco. A maioria que se formou em torno da moção de repúdio indica que não são negligenciáveis as chances de aprovação desse projeto

 

 

UCHO.INFO


OPOSIÇÃO QUER QUE A VENEZUELA SEJA SUSPENSA DO MERCOSUL POR VIOLAÇÃO DA ORDEM DEMOCRÁTICA

Marcação cerrada – Vice-líder da Oposição na Câmara dos Deputados, Raul Jungmann (PPS-PE) apresentou, juntamente com outros parlamentares oposicionistas, projeto de lei que suspende a Venezuela do Mercosul por causa da violação da ordem democrática naquele país, afrontando a condição básica para que um país possa ser aceito no bloco sul-americano.

Os deputados Bruno Araújo (PSDB-PE), Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM), Moroni Torgan (DEM-CE), Pastor Eurico (PSB-PE) e Elizeu Dionízio (SD-MS) também são autores do projeto. O grupo de parlamentares quer que fiquem suspensos os efeitos do protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul.

“O estado venezuelano militarizou-se. Enfim, a Venezuela tornou-se uma ditadura”, afirma a justificativa que os parlamentares apresentaram para requerer a suspensão do país do Mercosul.

O texto destaca que “a prisão do prefeito metropolitano de Caracas, capital da Venezuela, Antonio Ledezma, evidenciou o grau de arbitrariedade que o governo de Nicolás Maduro alcançou”.

A detenção de Ledezma, dizem os deputados, não teve amparo legal. O prefeito foi levado por mais de cem agentes à sede do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) na noite do último dia 19.

De acordo com estimativas de organizações ligadas aos direitos humanos, a Venezuela tem cerca de 60 presos políticos, cujo crime é fazer oposição ao governo, salientam os parlamentares ao justificar o projeto. No texto, os deputados afirmam que as violações aos direitos humanos no governo de Nicolás Maduro pioraram se comparadas às cometidas na administração de seu antecessor, Hugo Chávez.

“O governo venezuelano foi 480% mais repressor (com Maduro), segundo relatório do Programa Venezuelano de Ação e Educação em Direitos Humanos (Provea)”, informam os parlamentares. Segundo o grupo, os dados levam em consideração o número de presos políticos, pessoas assassinadas em manifestações e denúncias de tortura”.

Os deputados lamentam a conivência do governo brasileiro, que até agora não se posicionou em favor da ordem democrática na Venezuela. Esse comportamento contraria a tradição diplomática verde-loura, situação que fica ainda mais evidente com o fato de o Palácio do Planalto não ter atuado junto à Unasul para resolver o problema da escalada autoritária no vizinho e combalido país.

Os parlamentares que condenam o regime ditarorial comandado por Maduro também criticam o governo Dilma por não respeitar a Constituição, que estabelece que o país deve reger suas relações internacionais pelo princípio da prevalência dos direitos humanos.

As normas do Mercosul, argumentam os deputados, preveem, por meio do “Protocolo de Ushuaia sobre o Compromisso Democrático no Mercosul, na República da Bolívia e na República do Chile”, que toda ruptura da ordem democrática em um dos estados partes implicará na aplicação de procedimentos que podem chegar à suspensão do transgressor.

Vale destacar que por ocasião do impeachment do então presidente Fernando Lugo, a petista Dilma Rousseff não economizou tempo e esforços para suspender o Paraguai do Mercosul, apesar de o país ser um dos fundadores do bloco. Na ocasião, Dilma cumpriu ordens do truculento governo de Havana, pois a suspensão temporária do Paraguai viabilizou o ingresso da Venezuela no grupo.

 

 

PPS NACIONAL

OPOSIÇÃO QUER SUSPENSÃO DA VENEZUELA DO MERCOSUL POR VIOLAÇÃO DA ORDEM DEMOCRÁTICA

Por: Valéria de Oliveira

O vice-líder da Oposição na Câmara, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), apresentou, junto com outros parlamentares oposicionistas, projeto de lei que suspende a Venezuela do Mercosul por causa da violação da ordem democrática naquele país, afrontando a condição para que um país possa ser aceito no bloco.

Os deputados Bruno Araújo (PSDB-PE), Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM), Moroni Torgan (DEM-CE), Pastor Eurico (PSB-PE) e Elizeu Dionizio (SD-MS) também são autores do projeto. O grupo de parlamentares quer que fiquem suspensos os efeitos do protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul.

“A estado venezuelano militarizou-se. Enfim, Venezuela tornou-se uma ditadura”, afirma a justificativa que os parlamentares apresentaram para a suspensão do país do Mercosul.

O texto diz que “a prisão do prefeito metropolitano de Caracas, capital da Venezuela, Antonio Ledezma, evidenciou o grau de arbitrariedade que o governo de Nicolas Maduro alcançou”.

A detenção de Ledezma, dizem os deputados, não teve amparo legal. O prefeito foi levado por mais de 100 agentes à sede do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência) na noite do último dia 19.

Segundo estimativas de organizações ligadas a direitos humanos, a Venezuela tem cerca de 60 presos políticos, cujo crime é se opor ao governo, salientam os parlamentares ao justificar o projeto.

No texto, os deputados afirmam que as violações aos direitos humanos no governo Maduro pioraram se comparadas às cometidas na administração de seu antecessor, Hugo Chávez.

“O governo venezuelano foi 480% mais repressor (com Maduro), segundo relatório do Programa Venezuelano de Ação e Educação em Direitos Humanos (Provea)”, informam os parlamentares. Segundo o grupo, os dados levam em consideração o número de presos políticos, pessoas assassinadas em manifestações e denúncias de tortura”.

Os deputados lamentam que o governo brasileiro não tenha se posicionado em favor da ordem democrática na Venezuela, contrariando nossa tradição diplomática, nem atuado junto à Unasul para resolver o problema da escalada autoritária naquele país.

Os parlamentares também criticam o governo Dilma Rousseff por ele não respeitar a Constituição, que estabelece que o país deve reger suas relações internacionais pelo princípio da prevalência dos direitos humanos.

As normas do Mercosul, argumentam os deputados, preveem, por meio do “Protocolo de Ushuaia sobre o Compromisso Democrático no Mercosul, na República da Bolívia e na República do Chile”, que toda ruptura da ordem democrática em um dos estados partes implicará na aplicação de procedimentos que podem chegar à suspensão do transgressor.

 

CÂMARA APROVA REPÚDIO DO PARLAMENTO À ESCALADA AUTORITÁRIA NA VENEZUELA

Câmara aprova repúdio do Parlamento à escalada autoritária na Venezuela

Por: Assessoria do PPS

O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), encaminhou voto da bancada a favor da moção de repúdio à escalada autoritária na Venezuela, onde o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foi preso “de forma arbitrária”, no último dia 19, conforme avaliou Bueno.  O texto foi aprovado pelo plenário nesata quarta-feira.

Os deputados do PPS Raul Jungmann (PE), vice-líder da Oposição, e Hissa Abrahão (AM) também apresentaram moção de repúdio à violência perpetrada pelo governo venezuelano. A proposta foi anexada à de Bruno Araújo (PSDB-PE) e ambas foram avalizadas pela maioria dos parlamentares.

 “Do ponto de vista do Parlamento brasileiro, é importante que aprovemos essa moção. Precisamos condenar o que está acontecendo com as oposições na Venezuela”, afirmou o líder.

Calar-se diante do recrudescimento do autoritarismo no país vizinho, acrescentou Rubens Bueno, “seria o mesmo que importar aquele modelo, e evidentemente não poderíamos concordar com isso”.

O parlamentar lembrou que o prefeito da região metropolitana de Caracas, “foi preso de forma arbitrária, violenta, pelo serviço de inteligência do governo, e os democratas não poderiam ficar inertes diante disso”.

Autor de um pedido para que seja constituída uma comissão externa de deputados para verificar, in loco, os aontecimentos na Venezuela, Rubens Bueno lembrou que, além do aparato repressivo, o governo de Nicolás Maduro controla tanto a justiça criminal quanto a eleitoral.

“Nós queremos dizer não àquele governo violento e à deterioração da questão econômica que vem castigando os venezuelanos e que só demonstra o quanto o governo Maduro é incapaz de administrar o país e só apela para a violência”.

 

 

GAZETA DO POVO (CURITIBA-PR)

REPERCUSSÃO

PT REPUDIA “GOLPE” E OPOSIÇÃO QUER VENEZUELA FORA DO MERCOSUL

Enquanto partido do governo se diz preocupado “com fatos que atentam contra a vontade popular”, opositores apontam “ditadura” no país vizinho

O PT divulgou nota nesta terça-feira (24) em que repudia qualquer tentativa de golpe contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em referência à prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, na última quinta (19). Segundo o governo e a Promotoria, Ledezma assinou um documento com diretrizes para uma transição política no país. Ele também é acusado de participação em um suposto plano para destruir prédios no oeste venezuelano.

Na nota, o partido do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff se diz preocupado “com fatos recentes que atentam contra a vontade popular” e dá seu apoio à iniciativa do governo brasileiro para buscar um diálogo para dar fim à crise. Também na terça (24), o Itamaraty elevou o tom contra o governo venezuelano e disse que as ações de Nicolás Maduro “são motivo de crescente atenção” por “afetar diretamente partidos políticos e representantes democraticamente eleitos”.

A posição do governo brasileiro foi criticada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e pelo senador opositor Aécio Neves (PSDB-MG). O vice-líder da oposição na Câmara, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), apresentou, junto com outros parlamentares, um projeto de lei que suspende a Venezuela do Mercosul por causa da “violação da ordem democrática naquele país, afrontando a condição para que um país possa ser aceito no bloco”. “O estado venezuelano militarizou-se. Enfim, Venezuela tornou-se uma ditadura”, afirma a justificativa que os parlamentares apresentaram para a suspensão do país do Mercosul.

 

 

BLOG DO FELIPE MOURA BRASIL (VEJA)

PASSO A PASSO: OS GOLPES DO PT PARA MELAR A OPERAÇÃO LAVA JATO E ESCONDER A ROUBALHEIRA NA PETROBRAS, ENQUANTO O PAÍS AFUNDA EM CRISE ECONÔMICA

Lula só pensa em melar o trabalho do juiz Sérgio Moro

1) Empreiteiros presos ameaçam entregar Lula e Dilma Rousseff em delações premiadas.

2) Em reuniões secretas, o ministro que ocupa a pasta da Justiça, José Eduardo Cardozo, sai implorando aos advogados dos empreiteiros que desistam dessa ideia, sinaliza que a Operação Lava Jato tomará “outro rumo” depois do carnaval e fala em “costurar um acordo para que todos se safem”. Depois do aceno, as empreiteiras recuam nas negociações com o Ministério Público Federal para delações premiadas.

3) Sob comando do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, os comparsas do PT no Tribunal de Contas da União aprovam em tempo recorde, na véspera do carnaval, o “outro rumo” anunciado por Cardozo: uma Instrução Normativa que impede o TCU de anular os acordos de leniência feitos no âmbito da Controladoria-Geral da União (CGU), diretamente com as empreiteiras. Esses acordos, agora feitos ao largo da Justiça, beneficiam as empresas e livram Lula e Dilma de responder pelos crimes do Petrolão.

4) Parte da imprensa, opositores políticos, procuradores, auditores e o ex-ministro Joaquim Barbosa denunciam o golpe do PT para melar a Lava Jato. Em despacho, o juiz Sérgio Moro, que comanda a operação, considera “intolerável que emissários dos dirigentes presos e das empreiteiras pretendam discutir o processo judicial e as decisões judiciais com autoridades políticas”. Na Câmara dos Deputados, o deputado Raul Jungmann, do PPS, apresenta um decreto-legislativo para vetar os acordos de leniência. No Senado, João Capiberibe, do PSB, segue o mesmo caminho.

5) O governo passa a dizer que os acordos de leniência – mas pode chamar de conivência – só serão assinados após a conclusão da auditoria da Petrobras que apontará o prejuízo da estatal com a corrupção. Justificativa: é preciso dimensionar as multas que as empreiteiras terão de pagar para fechar esses acordos. O fato: limitar a punição das empreiteiras a multas, sem retirá-las do circuito de concorrências públicas nem impedi-las de receber financiamentos de bancos estatais, é um dos artifícios do governo para barganhar o silêncio dos executivos presos. O segundo fato: é preciso ficar de olho para que os acordos não sejam assinados em surdina.

Barco

O último a pular do barco do PT afunda junto

6) A Operação Lava Jato indica que o PT roubou pelo menos 640 milhões de reais da Petrobras, por meio das diretorias que eram cota do partido. O número, ligeiramente superior, é condizente com a soma dos valores denunciados pelo ex-gerente Pedro Barusco e pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa. Já o prejuízo da estatal com a corrupção, vale lembrar, passa de 88 bilhões de reais.

7) Vêm a público os encontros que Lula e seu braço-direito Paulo Okamotto vinham tendo com emissários dos empreiteiros desde o fim do ano passado. Na ocasião, a conversa com o diretor da Constran, empresa do grupo UTC, foi tensa. Em 2014, a UTC doou 21,7 milhões de reais para as campanhas do PT, sendo 7,5 milhões de reais em apoio à reeleição de Dilma. Lula e Okamotto não conseguiram assegurar o total silêncio de Ricardo Pessoa, dono da UTC. Com o aumento do risco, Cardozo e Adams acabaram entrando em ação. Em meio a tantas pressões, Pessoa ainda negocia sua delação premiada e antecipou à VEJA revelações demolidoras para o PT.

8) A representação do Ministério Público que denuncia o golpe dos acordos de conivência, digo, leniência para melar a Lava Jato chega às mãos do ministro Augusto Nardes, do TCU, de quem passa a depender o futuro moral do país. A iniciativa veio da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil, juntamente com a Associação da Auditoria do Controle Externo do Tribunal de Contas da União e a Associação Contas Abertas, e passou pelo procurador Júlio Marcelo de Oliveira.

9) Enquanto isso, o ministro indicado por Dilma ao STF Teori Zavascki decide manter solto o petista graúdo Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras e afilhado do mensaleiro José Dirceu, mas decide manter presos os executivos da Camargo Corrêa e Fernando Baiano, o operador do PMDB no petrolão. Todos os acusados poderiam destruir provas em liberdade, de modo que a diferença de Duque para os outros é uma só: Duque é do PT.

10) O Ministério Público Federal apresenta à Justiça denúncia contra Fernando Baiano e Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras, por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. De acordo com as acusações, Cerveró utilizou o cargo na estatal para favorecer contratações de empreiteiras mediante propina e lavou dinheiro de propina na compra de um apartamento de luxo em Ipanema, avaliado em cerca de 7,5 milhões de reais.

11) Vem a público que, ao melhor estilo Lula-Rosemary, o atual presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, levou a socialite Val Marchiori e mais dois amigos para Buenos Aires, com o jato do Banco do Brasil. Bendine e Marchiori ficaram hospedados no mesmo hotel, o Alvear, um dos mais caros da capital argentina. Ao negar que os dois tivessem viajado juntos e dizer que sua presença no mesmo hotel foi coincidência, Bendine deixou no ar o motivo da incrível coincidência de ter sido nomeado por Dilma para esconder a roubalheira na Petrobras, salvá-la da Lava Jato e, por conseguinte, do impeachment: esse tem alma petista.

12) No Câmara presidida por Eduardo Cunha (PMDB), a CPI da Petrobras é montada como uma pizzaria. O presidente escolhido para a CPI é o peemedebista Hugo Motta, um deputado da Paraíba que votou a favor da fraude fiscal de Dilma Rousseff no fim de 2014, naquele episódio em que a presidente ofereceu o Natalão de 748 mil reais individuais aos parlamentares para mudar a lei orçamentária que descumpriu. Já o relator é Luiz Sérgio (PT-RJ), conhecido como “garçom” por apenas anotar os pedidos da alta cúpula do partido.

13) Ambos os responsáveis pela CPI da Petrobras tiveram suas campanhas eleitorais financiadas por empreiteiras enroladas com a Lava Jato, segundo a coluna Radar. Motta recebeu R$ 451 mil da Andrade Gutierrez e da Odebrecht, o que corresponde a 60% de sua última campanha. Sérgio recebeu R$ 962,5 mil de Queiroz Galvão, OAS, Toyo Setal e UTC, o que corresponde a 39,6%. Em outras palavras: Motta assa 60% da pizza; Sérgio, 40%.

14) Enquanto Lula promove no Rio de Janeiro um ato violento de suposta defesa da estatal assaltada pelo seu próprio partido, dois acontecimentos revelam o Brasil real: a) Caminhoneiros param treze estados brasileiros em protestos contra o aumento do diesel e o governo do PT; b) A agência de classificação de risco Moody’s, bastante atrasada em sua preocupação com as investigações sobre a corrupção e o atraso na divulgação do balanço, rebaixa a nota da Petrobras e retira o grau de investimento.

15) No dia seguinte ao rebaixamento, as ações da Petrobras despencam, abrindo em queda de mais de 6%. Na Bahia, Dilma diz que rebaixamento é “falta de conhecimento”. De fato, a Moody’s deveria ter tido conhecimento para rebaixar a nota da estatal meses atrás e, assim, evitar que investidores incautos perdessem seu dinheiro.

16) Ninguém confia no PT. A Fundação Getulio Vargas informa que a confiança do consumidor caiu 4,9% em fevereiro, com o índice fechando em 85,4 pontos, o menor patamar de toda a série histórica: “A combinação de aceleração da inflação, manutenção da tendência de alta dos juros, piores perspectivas para o mercado de trabalho e aumento do risco de racionamento hídrico e energético deflagrou uma onda de pessimismo entre os consumidores brasileiros no início de 2015. Essa percepção negativa sobre os rumos da economia deve contribuir para aprofundar a desaceleração do nível de atividade”, avaliou a economista Tabi Thuler Santos, da FGV. Como queríamos demonstrar:

– Dilma faz dieta por opção. O povo, por inflação.

Em resumo: O PT faz mal à Justiça e ao Brasil, especialmente aos pobres. Se você é um dos últimos que ainda estavam nesse barco, chegou a hora de pular.

 você é um dos últimos que ainda estavam nesse barco, chegou a hora de pular.


25.02.2015

MAGNO MARTINS

 PRECEDENTERaul Jungmann (PPS) garante que se não tivesse encontrado respaldo na lei não teria assumido o mandato de deputado federal, porque a decisão implicaria, num primeiro momento, em renunciar ao mandato de vereador do Recife. Um dos precedentes que garantiram o seu recurso foi o do ministro dos Transportes, Antônio Carlos, que, vereador de São Paulo, assumiu como suplente a vaga de Marta Suplicy no Senado, sem ser obrigado a renunciar ao mandato de vereador.

 

 

BLOG DA FOLHA

EM NOTA, JUNGMANN DEFENDE SECRETARIA DE MINORIAS E CITA ATÉ O PAPA

Mesmo ocupando uma cadeira em outra Casa Legislativa, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) lançou uma nota à imprensa, nesta terça-feira (24), defendendo a criação da Secretaria Executiva das Minorias no governo do Estado. O tema está promovendo uma grande discussão na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe). O pós-comunista é a favor da criação da nova pasta.

Em defesa do Governo do Estado, Jungmann relatou que os movimentos LGBTs, indígenas, negros e quilombolas precisam de espaço para “colocar suas demandas na mesa da discussão”. Segundo ele, até o Papa Bergóglio abriu diálogo para discutir temas que envolvem os segmentos.

Leia a nota na íntegra:

Temos o dever de garantir o direito das minorias

Quando se trata de políticas públicas, é necessário se despir do extremismo e dos preconceitos. Não há espaço para se pensar no coletivo, inebriado pelas emoções. É preciso refletir de forma racional, na tentativa de reparar injustiças históricas e garantir os direitos às minorias.

Por isso, descoberto de dogmas, avalio como positiva a proposta do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, de criar uma secretaria executiva, subordinada à Secretaria de Desenvolvimento Social, para dialogar com movimentos sociais LGBTs, indígenas, negros e quilombolas.

A criação dessa secretaria demonstra que o Governo do Estado está preocupado em abrir espaço para os debates e disponibilizar recursos para políticas públicas voltadas para esses segmentos. Temos que assegurar que esses movimentos tenham espaço para colocar suas demandas na mesa de discussão. Só assim podemos pensar em um país realmente democrático.

Aliás, a democracia é o regime do respeito à diferença perante a igualdade jurídica, que confere a todos os brasileiros, sem distinção, direitos e deveres tutelados pela Constituição – independente da sua cor, riqueza, ideologia, confissão e orientação sexual.

Nesse debate, vale sempre ter por lema a generosidade e o amor pelo outro, expresso na fala de Jesus Cristo, “amai ao próximo como a ti mesmo”, pedra angular dos modernos direitos humanos.

Certo está sua santidade o papa Bergóglio, que rompendo um imobilismo secular, se dispõe a abrir o diálogo sobre os temas das minorias em nome da fraternidade e da paz.

Deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE)

Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

LÍDER DA MINORIA DEFENDE MOÇÃO DE REPÚDIO AO GOVERNO DA VENEZUELA

É o Brasil pegando fogo aqui dentro e deputados pernambucanos de oposição com suas vistas voltadas para a crise política que toma conta da Venezuela após a prisão do prefeito de Caracas Antonio Ledezma.

Os mais preocupados com a crise no país vizinho são Bruno Araújo (PSDB), Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS).

Nesta terça-feira, Araújo, que é o líder da minoria na Câmara Federal, apresentou uma “moção de repúdio” ao governo venezuelano “por quebra do princípio democrático, com ofensa às liberdades individuais e ao processo legal”.

 “A Venezuela vem perpetrando graves violações que merecem o repúdio de todas as nações verdadeiramente democráticas. É inaceitável que o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, tenha sido preso de forma tão arbitrária sob acusação de golpe de estado, assim como Leopoldo López, um ano atrás. Também não podemos aceitar que haja o confisco de bens privados, a perseguição a jornalistas, a censura à imprensa e o governo do Brasil assista a tudo sem se manifestar”, disse ele.

Araújo declarou também que deve ser compromisso de todos os parlamentares “o repúdio às agressões contra as liberdades individuais em qualquer lugar do mundo”, especialmente nos países vizinhos.

A “moção” recebeu o apoio de vários líderes e poderá ser colocada em pauta nesta quarta-feira (25).

 

JUNGMANN PARTE EM DEFESA DA COMUNIDADE LGTB

O vereador licenciado Raul Jungmann (PPS) está cumprindo mandato na Câmara Federal, mas não esquece o Recife.

Nesta terça-feira (24) ele divulgou uma nota pública em defesa do Governo do Estado que anunciou a criação de uma secretaria executiva, dentro da Secretaria de Desenvolvimento Social, para cuidar das questões da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e travestis).

A criação dessa nova pasta mereceu o repúdio da bancada evangélica da Assembleia Legislativa, que já pediu audiência ao governador Paulo Câmara para externar o seu protesto.

Veja, abaixo, a íntegra da nova do suplente de deputado da Frente Popular:

I) Quando se trata de políticas públicas, é necessário se despir do extremismo e dos preconceitos. Não há espaço para se pensar no coletivo, inebriado pelas emoções. É preciso refletir de forma racional, na tentativa de reparar injustiças históricas e garantir os direitos às minorias.

II) Por isso, descoberto de dogmas, avalio como positiva a proposta do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, de criar uma secretaria executiva, subordinada à Secretaria de Desenvolvimento Social, para dialogar com movimentos sociais LGBTs, indígenas, negros e quilombolas.

III) A criação dessa secretaria demonstra que o Governo do Estado está preocupado em abrir espaço para os debates e disponibilizar recursos para políticas públicas voltadas para esses segmentos. Temos que assegurar que esses movimentos tenham espaço para colocar suas demandas na mesa de discussão. Só assim podemos pensar em um país realmente democrático.

IV) Aliás, a democracia é o regime do respeito à diferença perante a igualdade jurídica, que confere a todos os brasileiros, sem distinção, direitos e deveres tutelados pela Constituição – independente da sua cor, riqueza, ideologia, confissão e orientação sexual.

V) Nesse debate, vale sempre ter por lema a generosidade e o amor pelo outro, expresso na fala de Jesus Cristo, “amai ao próximo como a ti mesmo”, pedra angular dos modernos direitos humanos.

VI) Certo está sua santidade, o papa Francisco, que, rompendo um imobilismo secular, se dispõe a abrir o diálogo sobre os temas das minorias em nome da fraternidade e da paz.
 

PPS NACIONAL

JUNGMANN DIZ QUE RESOLUÇÃO SOBRE VETO DISPENSA PAPEL DO PLENÁRIO

Por: Assessoria de Imprensa do PPS

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) disse na noite desta terça-feira que o projeto de resolução do Congresso Nacional que altera a forma de votação dos vetos presidenciais acaba abolindo o papel do Legislativo, ao retirar dos parlamentares a prerrogativa de discutir as matérias a serem votadas.

Com o objetivo de agilizar a votação, a resolução limita a discussão e apresentação de destaques e determina a votação em cédula eletrônica. A nova norma chegou a ser posta em debate, mas por falta de acordo, a sessão do Congresso que a votaria acabou sendo encerrada.

Para Jungmann, a resolução acaba dispensando o papel do plenário.

“Por esta sistemática como é que vamos debater se o voto já está dado na cédula? Há abolição da discussão no processo legislativo. Qual é o papel de um líder que vai defender uma questão que está previamente decidida nos gabinetes? Abolimos aqui o processo e o papel do legislativo”, disse o parlamentar do PPS.

A expectativa é de que a resolução volte a ser debatida em sessão da Câmara e do Senado que está marcada para a próxima semana.

 

VENEZUELA: JUNGMANN E HISSA PROPÕEM MOÇÃO DE REPÚDIO POR DESRESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS

Por: Assessoria do PPS

O vice-líder da Minoria na Câmara, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), e o deputado Hissa Abrahão (PPS-AM) apresentaram moção de repúdio aos “atos de violência de direitos civis e humanos praticados pelo presidente Nicolas Maduro contra oposicionistas a seu governo na Venezuela”. O texto será votado pelo plenário da Câmara.

No último dia 19, o prefeito metropolitano de Caracas, capital do país, Antonio Ledezma, foi preso sem amparo legal, conforme frisam os parlamentares na moção. “Isso colocou em evidência o nível insustentável de descomedimento que o governo Maduro alcançou”.

Os deputados do PPS lembram que a Declaração dos Direitos do Homem estabelece que ninguém pode ser preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por ela prescritas.

Respeito à democracia

Hissa e Jungmann cobraram do país vizinho o cumprimento da Carta das Nações Unidas, da ONU, da Carta Democrática Interamericana (OEA), além da exigência de manutenção da democracia, do respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para um país ter direito a ser membro do Mercosul. De acordo com as normas do bloco, a Venezuela pode ser até suspensa do bloco caso fira essa regra.

Os parlamentares consideram “inadmissível” que o Brasil não se pronuncie com relação aos fatos que vêm ocorrendo na Venezuela. “A população brasileira exige do nosso país um claro e grave pronunciamento político a favor dos direitos humanos, independentemente do Estado ou região atingida”, diz a moção. As relações bilaterais entre os dois países, ressalta o texto, “vão muito além de afinidades ideológicas circunstanciais de dois governos”.

Pelo twitter, o presidente do PPS, Roberto Freire, tem criticado a ofensiva do governo venezuelano contra a oposição. Nesta terça-feira (24), Freire falou sobre o assassinato, ocorrido na tarde de hoje, de um adolescente de 14 anos em um protesto em San Cristóbal, na região oeste do país. “Em cinco dias, sete estudantes foram assassinados na Venezuela e é preciso que isso seja investigado de forma imparcial”, declarou o presidente do partido.

Na segunda-feira (23), a sede do Copei, partido conservador que aderiu à oposição e aos clamores de transição na Venezuela, foi invadida por um grupo de pessoas – provavelmente ligado a uma das organizações paramilitares que gravitam em torno do governo – com o apoio da polícia. Sem autorização judicial, agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) entraram no prédio e levaram caixas de documentos e material de informática.

Além disso, o líder oposicionista Leopoldo Lopez está preso há um ano e sua mulher afirma que ele sofre tortura na cadeia. A oposição buscou nesta semana a ajuda da OEA. Quer que o organismo convoque uma reunião de seu Conselho Permanente para discutir o desrespeito aos direitos humanos na Venezuela após a prisão de Ledezma e as mortes dos estudantes.

 

 

LEIAJÁ

JUNGMANN DEFENDE CRIAÇÃO DE SECRETARIA DAS MINORIAS

Recentemente parlamentares da Alepe debateram a criação de secretaria subordinada à Secretaria de Desenvolvimento Social

por Roberta Patu

O deputado federal Raul Jungmann afirmou recentemente que é necessário se despir do extremismo e dos preconceitos. Essa declaração sucedeu após a plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que discutiu a criação de secretaria subordinada à Secretaria de Desenvolvimento Social, para dialogar com movimentos sociais LGBTs, indígenas, negros e quilombolas.

“Não há espaço para se pensar no coletivo, inebriado pelas emoções. É preciso refletir de forma racional, na tentativa de reparar injustiças históricas e garantir os direitos às minorias”, falou o parlamentar. De acordo com Jungmann a criação da secretaria demonstra que o Governo do Estado está preocupado em abrir espaço para os debates e disponibilizar recursos para políticas públicas voltadas para esses segmentos.

“Temos que assegurar que esses movimentos tenham espaço para colocar suas demandas na mesa de discussão. Só assim podemos pensar em um país realmente democrático. Aliás, a democracia é o regime do respeito à diferença perante a igualdade jurídica, que confere a todos os brasileiros, sem distinção, direitos e deveres tutelados pela Constituição – independente da sua cor, riqueza, ideologia, confissão e orientação sexual”, justificou.

O deputado ainda ressaltou que, “nesse momento vale sempre ter por lema a generosidade e o amor pelo outro, expresso na fala de Jesus Cristo, ‘amai ao próximo como a ti mesmo’, pedra angular dos modernos direitos humanos”, concluiu.

AGÊNCIA SENADO

SESSÃO DO CONGRESSO TERMINA SEM ACORDO SOBRE NOVA FORMA DE APRECIAR VETOS

A sessão do Congresso da noite desta terça-feira (24) foi encerrada sem a votação do projeto de resolução que regulamenta a cédula eletrônica (e-cédula) para apreciação dos vetos presidenciais (PRN 1/2015). Com isso, o exame dos quatro vetos que constavam da pauta da sessão também foi adiado. Por conta da falta de entendimento sobre a resolução, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que presidia a sessão, encerrou os trabalhos e convocou um novo encontro para a próxima terça-feira (3), às 19h.

A discussão sobre o projeto que deve dar mais agilidade à análise dos vetos foi marcada por polêmica. Deputados e senadores questionaram a regra para apresentação de destaques.

No entendimento da senadora Ana Amélia (PP-RS), o texto original do projeto é uma forma de retirar qualquer possibilidade de parlamentares e partidos pequenos apresentarem destaques na apreciação dos vetos. Ela chegou a afirmar que se trata de “um massacre às minorias”. Na visão do deputado Mendonça Filho (DEM- PE), um dos que insistiram no adiamento da discussão, a resolução tem pontos que contrariam a Constituição.

Em defesa da medida, o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) disse que a resolução “vem em boa hora” e que o Congresso precisa avançar. O deputado José Guimarães (PT-CE) registrou que o projeto foi construído em torno de um consenso de lideranças e pediu o apoio unânime dos parlamentares. O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), porém, negou que tenha sido convidado para firmar acordo. Ele disse que a medida era fruto de um consenso apenas entre as Mesas do Senado e da Câmara.

 Emendas

Foram apresentadas 11 emendas de Plenário – a maioria tratando de questões de redação ou de possibilidade de apresentação de destaques. O relator, senador Jorge Viana (PT-AC), acatou parcialmente as emendas e chegou a apresentar um substitutivo, prevendo, entre outras alterações, a oportunidade para que os parlamentares façam o debate no caso da apresentação de destaques.

O relator também retirou da resolução a exigência de que apresentação de destaques até o início da ordem do dia fosse feita por bancada. Pelo substitutivo, a apresentação pode ser feita por líder de qualquer uma das casas.

— Esta matéria é da maior importância e vai modernizar e adequar a apreciação de vetos — disse Viana.

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), no entanto, questionou a validade do debate em Plenário, já que os votos seriam preenchidos antecipadamente. Para ele, seria como abolir o processo legislativo.

Na saída da sessão, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse acreditar que é possível encontrar um entendimento. Segundo o senador, a construção da resolução se deu de forma “absolutamente consensual”.

 — Esse direito [de discussão em Plenário] está absolutamente garantido, é amplo, mas o direito de votar também tem que ser — declarou Humberto.

Como vai funcionar

 A cédula eletrônica contendo todos os dispositivos dos vetos em análise já está disponível no site do Congresso. O acesso é aberto a qualquer cidadão. Na cédula, o parlamentar poderá consultar o projeto de lei que foi objeto de veto, parcial ou integral, e a justificativa presidencial para o veto. Ao abrir a cédula, o parlamentar poderá votar “sim”, para manter o veto; “não”, para derrubá-lo; ou “abstenção”. Caso haja orientação da liderança pela obstrução, que é um recurso usado para evitar a votação da matéria, o parlamentar não marcará nenhuma das opções. Ao votar em branco, ele exclui sua participação para contagem do quorum exigido para a votação.

Depois da escolha do voto, o sistema gera um QR Code, que identifica as escolhas do parlamentar. A vinculação formal do parlamentar com a cédula ocorre no momento em que ele assina a cédula impressa e a entrega pessoalmente no local de votação instalado no Plenário da Câmara, onde são realizadas as sessões do Congresso. Um servidor identifica o parlamentar e afixa em sua cédula uma etiqueta, com nome e foto do congressista, além de um código de barras com sua identificação. A etiqueta e o QR code passarão, então, por um leitor ótico que vai registrar os votos.


21.02.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

A CONVERSA É A ARMA DOS POLÍTICOS

Passada a eleição de 2014, todo mundo conversa com todo mundo visando ao enfrentamento da crise política, que é grave, e à montagem dos palanques de 2016. Tomando-se apenas o caso de Pernambuco, o governador Paulo Câmara já foi ao encontro do ex-presidente Lula, em São Paulo e abriu as portas do seu gabinete para receber os prefeitos Elias Gomes (Jaboatão) e Júlio Lossio (Petrolina), além do deputado Raul Jungmann. Gomes fez críticas recentes ao Governo do Estado por não dar a atenção devida à insegurança em seu município, Lossio apoiou Armando Monteiro para o governo estadual e Jungmann foi opositor ferrenho do prefeito Geraldo Júlio até ser premiado pelo PSB com uma cadeira na Câmara Federal. E para que não se pense que tudo isto é pouco, Câmara já recompôs suas relações com o senador Fernando Bezerra, que ensaiou um distanciamento do governo por não ter conseguido emplacar nenhum dos 22 secretários estaduais.

Paulo Câmara já recompôs suas relações com o senador Fernando Bezerra Coelho após um breve período de distanciamento

 

CONSULTA À JUSTIÇA ELEITORAL
Raul Jungmann (PPS) tomou posse na Câmara Federal sem renunciar ao mandato de vereador. Ele está na dúvida sobre se pode ser ao mesmo tempo vereador e deputado federal, e por isso fez consulta ao TSE. Por precaução tirou uma “licença” e correu para Brasília para assumir sua nova cadeira, tendo sido substituído pela suplente Vera Lopes (PPS). A jurisprudência do TSE, porém, é clara: ninguém pode ser detentor, ao mesmo tempo, de dois mandatos eletivos.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

SUPLENTE DE JUNGMANN TOMA POSSE NA CÂMARA MUNICIPAL DO RECIFE

Foi empossada nesta sexta-feira (20) na Câmara Municipal do Recife a vereadora Vera Lopes (PPS).
Ela assumiu a vaga do vereador licenciado Raul Jungmann (PPS), que assumiu uma cadeira na Câmara Federal, quarta-feira da semana passada, como quarto suplente da Frente Popular de Pernambuco.
Jungmann era um dos mais duros críticos da gestão do prefeito Geraldo Júlio (PSB) e sua remoção para Brasília enfraquece a bancada da oposição na Casa de José Mariano.
Ontem, por sinal, Jungmann fez uma visita protocolar ao governador Paulo Câmara, no Palácio do Campo das Princesas, e se colocou à disposição dele para encaminhar pleitos de Pernambuco junto ao governo federal.
Ex-ministro de FHC, Jungmann já é um dos vice-líderes da oposição na Câmara Federal e pretende fazer em relação a Dilma Rousseff a mesma oposição combativa que fez no Recife ao prefeito Geraldo Júlio.

 

 

LEIAJÁ

VERA LOPES RETORNA A CÂMARA DO RECIFE

Vereadora assume vaga no lugar do deputado federal Raul Jungmann

por Giselly Santos

Retornando a Câmara do Recife, no lugar do deputado Raul Jungmann (PPS), a vereadora Vera Lopes (PPS) tomou posse nesta sexta-feira (20). Durante a cerimônia ela destacou a responsabilidade de voltar ao legislativo municipal e pontuou quais serão suas prioridades.
“Vou trabalhar por novos projetos e pelo aperfeiçoamento dos que aqui deixei”, disse. “Somos responsáveis por lutar pelo direito da minoria, a hora é de trabalho. O Recife precisa de pessoas no legislativo que busquem melhorias”, acrescentou.
A nova parlamentar classificou a saúde mental como prioridade para os próximos dois anos. Uma das propostas que deve apresentar é a transformação dos Centros de Assistência Social (Caps) em 24h.
Possuindo formação de medicina, na área de pediatria, ela apresentou projetos polêmicos durante sua passagem. Alguns deles aprovados e atenderam, inclusive, às pessoas com deficiências mentais. Um dos projetos determinava que o Samu atendesse pessoas com deficiências mentais em surto, no entanto foi vetado pelo prefeito da época, João da Costa (PT).
O presidente da Casa José Mariano, vereador Vicente André Gomes (PSB) presidiu a sessão de posse e recebeu a declaração de bens da vereadora e a diplomação do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE).
Independente
Ao contrário de Jungmann que ocupava a bancada de oposição, Vera afirmou que pretende inaugurar uma bancada independente. “Quando for possível voto com o governo, quando não farei a opção de ser contra”, frisou.

 

 

DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

LEGISLATIVO »

APÓS SAÍDA DE RAUL JUNGMANN, VERA LOPES ASSUME MANDATO NA CÂMARA DO RECIFE

Diario de Pernambuco

A vereadora Vera Lopes (PPS) tomou posse na manhã desta sexta-feira (20), na Câmara Municipal do Recife. A parlamentar, que fica na vaga deixada por Raul Jungmann (PPS) após ele ter assumido mandato na Câmara Federal, já exerceu mandato na Casa José Mariano em 2008. Após cumprir os protocolos regimentais, que inclui a entrega da declaração de bens, do diploma de vereadora fornecido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), e da leitura do juramento de posse, a legisladora discursou para o público presente.
“Sinto que a responsabilidade e a consciência são ainda maiores, aumentadas pela confiança de milhares de recifenses que me querem aqui trabalhando arduamente como sempre o fiz, trabalhando por novos projetos e pela manutenção e aperfeiçoamento dos que aqui deixei”, destacou a parlamentar. Médica por formação, a parlamentar defende a humanização do serviço público de saúde, o fortalecimento do SUS e o planejamento familiar.

 

 

CÂMARA MUNICIPAL (SITE)

VERA LOPES TOMA POSSE COMO VEREADORA DO RECIFE

“Um bom filho a casa torna e eu voltei pra ficar. A felicidade não cabe em meu coração”. As palavras emocionadas marcaram o primeiro discurso da vereadora Vera Lopes (PPS), que tomou posse na Câmara do Recife, na manhã desta sexta-feira, 20, diante de um plenário lotado por eleitores, amigos e parentes. Nas últimas eleições, a parlamentar obteve 3.994 votos, mas não se reelegeu e ficou na primeira suplência. Agora, retorna ao Legislativo Municipal na vaga deixada pelo vereador licenciado Raul Jungmann (PPS), que assumiu o mandato de deputado federal.
Em cumprimento ao Regimento Interno da Câmara Municipal do Recife, Vera Lopes entregou à presidência da Casa um envelope lacrado com a declaração de bens e o diploma de vereadora fornecido pelo Tribunal Regional Eleitoral. No juramento de posse, prometeu manter, defender e cumprir a Constituição da República Federativa do Brasil, a do Estado de Pernambuco e a do Município, além de promover o bem estar coletivo e a igualdade racial.
No primeiro mandato, que exerceu em 2008, Vera Lopes teve 11 projetos de lei aprovados. A parlamentar defende a humanização no serviço público de saúde, o fortalecimento do SUS e o planejamento familiar. “Sinto que a responsabilidade e a consciência são ainda maiores, aumentadas pela confiança de milhares de recifenses que me querem aqui trabalhando arduamente como sempre o fiz, trabalhando por novos projetos e pela manutenção e aperfeiçoamento dos que aqui deixei”.
Vera Lopes ressaltou ainda que a solenidade marcou o início de um mandato livre e democrático e que os vereadores são responsáveis por proteger o direito das minorias. “O Recife busca por seus direitos, o direito à saúde de qualidade, ao saneamento básico, à mobilidade, à dignidade. Lembrando sempre que em uma democracia, o cidadão tem direitos, mas também tem o dever de participar efetivamente do sistema político que protege suas liberdades. Marcharemos juntos em uma nova missão. A missão que cada um de vocês depositou em mim. A de ser a sua voz em luta pelos interesses coletivos. Meu nome é trabalho e meu sobrenome é hora extra”.
Presidente da Câmara, o vereador Vicente André Gomes (PSB) exaltou a parlamentar e disse que o povo do Recife recebia uma grande representante no poder legislativo. “Tive o prazer de conviver com ela na legislatura passada, onde sempre defendeu o povo. A saúde foi uma das referências dessa vereadora, que usou a tribuna permanentemente em busca de saúde para a população”.

 

 

PPS NACIONAL

VALOR CITA PROJETO DE JUNGMANN PARA DERRUBAR NORMA QUE INCLUI TCU EM ACORDOS DA LAVA JATO

Por: Valor Econômico

Oposição reage a aval do TCU a acordo de leniência

Por Raphael Di Cunto | De Brasília

O vice-líder da oposição na Câmara, Raul Jungmann (PPS-PE), apresentou ontem projeto de decreto legislativo para anular instrução normativa aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na semana passada que torna o órgão de controle avalista dos acordos de leniência com as empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato.
A instrução normativa 74/2015 do TCU, aprovada dia 11, regulamentou a fiscalização de acordos de leniência entre a administração federal e empresas sobre irregularidades em contratos. Os interessados em colaborar não ficarão livres de sanções administrativas do tribunal e os termos e condições do acordo serão apreciados pela corte. A norma tem como base a Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013), ainda não regulamentada.
Para Jungmann, a instrução normativa extrapola os limites da competência do TCU ao criar requisitos que a própria Lei Anticorrupção não prevê. “A referida lei carece ainda de regulamentação, não podendo a Corte de Contas se antecipar aos órgãos competentes criando desde já uma norma própria com o intuito de se imiscuir na regulamentação legal, impondo requisitos que sequer se compatibilizam com a lei”, afirmou o parlamentar em nota.
O deputado criticou ainda a suposta pressa em aprovar a norma, segundo ele, apreciada em menos de quatro horas, e a falta de debates sobre o texto. “Em regime e velocidade totalmente inéditos, o TCU aprovou uma instrução normativa que atribui ao próprio tribunal o poder de fiscalizar os acordos de leniência das empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato, quando a Lei Anticorrupção prevê que esse controle seja exercido pela CGU”, disse. O parecer do TCU, contudo, relata que um grupo de trabalho discute o tema há um ano. Para cancelar a instrução normativa é preciso que a Câmara e o Senado Federal aprovem o projeto de decreto legislativo protocolado pelo PPS.

 

 

PERNAMBUCO 247

PAULO CÂMARA ARTICULA GOVERNADORES DO NORDESTE

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), está trabalhando em uma articulação junto aos governadores do Nordeste para um encontro em bloco com a presidente Dilma Rousseff; o objetivo é discutir os investimentos destinados à Região diante do novo cenário de contenção de gastos por parte da União; Câmara também deverá ter um encontro “em breve” com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB); a reunião entre eles estaria sendo montada pelo deputado federal Raul Jungmann, que foi ministro do governo de FHC
Pernambuco 247 – O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), está trabalhando em uma articulação junto aos governadores do Nordeste para um encontro em bloco com a presidente Dilma Rousseff. O objetivo é discutir os investimentos destinados à Região diante do novo cenário de contenção de gastos por parte da União. Câmara também deverá ter um encontro “em breve” com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
O anúncio da iniciativa encabeçada pelo socialista foi feito pelo recém-empossado como deputado federal e ser eleito ao cargo de vice-líder da oposição na Câmara Federal, Raul Jungmann (PPS-PE), após a sua primeira audiência com o governador. Jungmann, que até então fazia oposição na Câmara de Vereadores do Recife ao prefeito Geraldo Julio (PSB), já está redirecionando suas ações para atuar em parceria com os socialistas.
“Eu mesmo estou fazendo um levantamento da situação em Pernambuco e já tenho audiências marcadas com vários secretários estaduais para debater estas questões no âmbito nacional” disse Jungmann ao jornal Folha de Pernambuco. “Paulo [governador Paulo Câmara] está preocupado com os desdobramentos desta conjuntura. Ele disse que era o momento de conversar e ouvir as lideranças nacionais para sanar a crise”, completou.
Jungmann disse ter tido um encontro recente com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e que durante a conversa o tucano teria manifestado interesse em conhecer pessoalmente o governador pernambucano. “Iremos marcar um encontro em breve”, afirmou o parlamentar. Jungmann foi ministro do Desenvolvimento Agrário durante o governo do ex-presidente.
O retorno de Jungmann à Câmara Federal aconteceu por conta de uma articulação promovida pela Frente Popular de Pernambuco, responsável pela base do governo Paulo Câmara. Jungamnn, que havia sido eleito vereador pelo Recife, era um dos mais ferrenhos opositores a administração de Geraldo Julio (PSB) – que deverá tentar a reeleição em 2016 – à frente da capital pernambucana. Jungmann foi um dos últimos parlamentares a tomar posse na Câmara Federal, após quatro deputados eleitos serem chamados para ocuparem secretarias estaduais.


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