Folha de Pernambuco | Raul Jungmann

09.03.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

PT BUSCA ARTICULAR OPOSIÇÃO NA CÂMARA

CAROL BRITO

Em busca de alinhamento das forças da oposição na Câmara de Vereadores, o PT tentará definir uma estratégia em comum e procurará outras lideranças para articular um consenso. Hoje, a bancada petista se reunirá, às 11h, para definir sua nova liderança e traçar uma atuação mais unificada. Em seguida, eles procurarão os demais partidos e oposicionistas para tentar compor um grupo na Casa de José Mariano. Serão procuradas as bancadas do PTB e os vereadores Isabela de Roldão (PDT), Marília Arraes (PSB) e até mesmo André Régis (PSDB). O intuito é montar um grupo e escolher um líder.

“Vamos avaliar como será melhor nossa atuação. Vamos procurar conversar com todos que estão fazendo papel de oposição. O PTB será procurado e também quem vem atuando de forma independente como Marília, Isabela e até mesmo André”, afirmou o vereador Jurandir Liberal (PT). No entanto, o petista não se mostrou confiante com a conquista de um consenso. “Vamos tentar construir, mas não garanto. Depende da posição de cada um. De repente, pode ir cada um para um lado”, despistou. Contudo, a tentativa encontra resistência antes mesmo de ser colocada em prática. O vereador André Régis (PSDB) fez questão de deixar claro que não se alinhará aos petistas. Ele ainda criticou a postura do PT, que segundo ele, “faz oposição pela oposição”. “Eu já me antecipei a todo esse processo quando disse que não formaria bloco com PT. Vou ficar onde sempre estive. Houve movimento de inda e vinda para governo e oposição, mas eu continuo onde sempre estive”, garantiu Régis.

Na discussão interna do PT, a liderança da sigla será disputada entre os vereadores Osmar Ricardo (PT) e Jurandir Liberal (PT) estão colocados para a liderança. “O mais importante é definir uma estratégia e melhor forma de diálogo. Eles estão se apresentando. Dentro do que eles apresentarem, vamos tentar entrar em consenso e decidir”, afirmou vereador Jairo Brito (PT).

MUDANÇAS – Após as eleições de 2014, a bancada de oposição ao prefeito Geraldo Julio (PSB) – mesmo com a saída de Priscila Krause (DEM) e Raul Jungmann (PPS) – foi fortalecida com o ingresso do PT e PTB. No entanto, há uma divisão no grupo. O atual líder da bancada, André Régis (PSDB), não se acerta com o PT. Outra baixa foi a saída de Aline Mariano (PSDB) para Prefeitura do Recife.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

FHC TERIA DITO A ALIADOS QUE ACEITARIA “PACTO” COM O PT PARA TIRAR O BRASIL DA CRISE

Informa a “Folha de São Paulo” deste sábado (7) que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) teria dito a aliados que a situação política e econômica do país é tão preocupante que já admitiria uma aproximação com a presidente Dilma Rousseff (PT) para evitar que o quadro se agrave.

 “Ele não quer que o circo pegue fogo, porque todo mundo se queima”, disse o vereador Andrea Matarazzo (PSDB-SP).

De acordo ainda com o jornal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria concordando com esse “pacto”, que enfrenta resistências no PT e no PSDB.

 “Fernando Henrique acha que em algum momento vai ter que pactuar. Mas diz que Lula insiste no ‘nós contra eles’. E não percebe que o problema é de todo mundo”, disse o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) após visita ao Instituto Fernando Henrique Cardoso.

Para Xico Graziano, assessor especial do IFH, a declaração de Dilma Rousseff, responsabilizando FHC pela crise na Petrobras “azedou a conversa”.

Por meio de nota, porém, o ex-presidente negou que esteja interessado numa aproximação com o PT.

“O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Este quer, antes de mais nada, que se passe a limpo o caso do Petrolão, quer ver responsabilidades definidas e contas prestadas à Justiça”, disse em sua conta no facebook.

Coincidência ou não, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), enviou uma carta na última sexta-feira (6) aos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Humberto Costa (PT-PE) sugerindo um entendimento entre os dois partidos em torno de uma agenda política e econômica que possa tirar o Brasil da crise.

 

 

FOLHA DE SÃO PAULO

FOLHA PAINEL

Vera Magalhães

CAFÉ FRIO 1 – Coube ao ex-deputado petista Sigmaringa Seixas (DF) e ao deputado Raul Jungmann (PPS-PE) serem emissários da proposta de pacto entre governo e oposição para serenar a crise.

 

 

CORREIO DO OESTE (BA)

FHC ADMITE APROXIMAÇÃO DE DILMA, EMBORA TENHA RESISTÊNCIA DE ALGUNS DO PT E PSDB

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tem admitido a aliados a hipótese de uma aproximação com a atual comandante do Palácio do Planalto, Dilma Rousseff (PT). A informação foi aventada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e ganhou corpo com a sinalização positiva de interlocutores próximos ao ex-presidente.

“Ele não quer que o circo pegue fogo, porque todo mundo se queima”, explicou Andrea Matarazzo, o ex-ministro e vereador de São Paulo. Segundo a publicação, a movimentação é avalizada pela presidente Dilma e pelo também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), porém enfrenta resistência dentro do PT e do PSDB. “Fernando Henrique acha que em algum momento vai ter que pactuar. Mas diz que Lula insiste no ‘nós contra eles’. E não percebe que o problema é de todo mundo”, afirmou o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) após visita ao Instituto FHC.

Xico Graziano, assessor especial do instituto, relatou que a declaração de Dilma, responsabilizando FHC pela crise na Petrobras “azedou a conversa”. O tucano, no entanto, afirmou que só pronunciará oficialmente após o dia 15 de março, quando estão agendadas manifestações contra a corrupção. Por meio de nota, porém, FHC negou as conversas.

“O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Este quer antes de mais nada que se passe a limpo o caso do Petrolão: quer ver responsabilidades definidas e contas prestadas à Justiça”, publicou em seu perfil no Facebook.

 

 

PPS NACIONAL

PPS DIZ QUE DILMA ESTÁ FORA DA REALIDADE E VIVE NO MUNDO DE POLLYANNA

Por: Assessoria do PPS

Os principais líderes do PPS criticaram durante na noite deste domingo o pronunciamento, em cadeia nacional de rádio e televisão, da presidente Dilma Rousseff. Para eles, a presidente mostrou arrogância ao não admitir seus erros e insisitiu na estratatégia de que o país não está convivendo com uma grave crise. Para piorar, pediu aos trabalhadores que paguem pelos erros do PT.

Para o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, Dilma insistiu num Brasil edulcorado necessitando de pequenos ajustes e sacrifícios. “Mentiu como na campanha eleitoral. Enfim uma fraude continuada”.

Já o líder da PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), avaliou que o discurso de Dilma só reforçou os protestos que tomarão conta do país no próximo dia 15 de março. “Os protestos espontâneos contra o pronunciamento ecoaram por todo o país. O pronunciamento foi um tiro no pé. Dá a dimensão de como o governo está perdido. Parece que Dilma vive no mundo de Pollyanna. Temporária deve ser a permanência dela na presidência”, afirmou, numa referência ao trecho do discurso da presidente em que ela diz que todos terão de fazer “sacrifícios temporários”.

O vice-líder da Minoria, deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), questionou a lucidez da presidente. “Responda rápido: Em que país a presidente Dilma vive? No real tenho certeza que não”, disparou pelo twitter.


08.03.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOLHA POLÍTICA

Danielle Romani

CCJ – Pernambuco está bem representado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Quatro parlamentares integram a mais importante comissão da Casa: Tadeu Alencar (foto) (PSB), Betinho Gomes (PSDB), Pastor Eurico (PSB) e Raul Jungmann (PPS).

CORREIO POPULAR (CAMPINAS)

PSDB DISCUTE ESTRATÉGIA A SER USADA NA CPI DA PETROBRAS

Presidente de diretório mineiro diz que a melhor defesa é a radicalização da posição para apurar tudo

Desnorteados com a inclusão do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) na lista dos investigados da Operação Lava Jato, os tucanos discutirão, no início da semana, como será a atuação do partido de agora em diante na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. O PSDB mineiro defende a radicalização da postura na comissão como forma de proteger o ex-governador e senador de Minas Gerais, mas ainda não há consenso sobre qual a melhor estratégia a ser adotada agora.

Os tucanos classificaram como “chocante” o envio pela Procuradoria Geral da República (PGR) do nome de Anastasia ao Supremo Tribunal Federal (STF) e dizem que o senador “entrou de gaiato” na lista. Há quem diga que o “conjunto da obra” produzida pelo procurador-geral Rodrigo Janot esteja “bom”, mas que a divulgação da lista é apenas o começo de uma série de denunciados que ainda surgirão.

“A melhor defesa vai ser a radicalização da nossa posição para apurar tudo”, pregou o deputado e presidente do diretório estadual do PSDB de Minas, Marcus Pestana, falando em “indignação e perplexidade” no tucanato. Ele afirma que a defesa de Anastasia será “a mais fácil da história do Judiciário brasileiro”, uma vez que o mineiro tem uma vida simples e honesta. “(A inclusão na lista) é uma forma de incluir um tucaninho na Lava Jato”, protestou Pestana.

Revoltado com o desgaste na imagem de Anastasia, o dirigente do PSDB de Minas diz que o partido agora vai investigar a fundo o esquema de corrupção na Petrobras. “A opinião pública não entende o processo judicial, então ter o retratinho dele nos jornais já é uma punição irreversível. Ele nunca mais será o mesmo”, lamentou.

Além de a bancada do PSDB se reunir no início da semana para definir a estratégia de atuação na CPI, na quarta-feira, haverá encontro da Executiva Nacional em Brasília. “Vamos conversar com o líder, Carlos Sampaio (SP), e ver como vamos conduzir isso”, disse o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), que também é vice-presidente da CPI da Petrobrás.

Na última semana, os tucanos decidiram que avaliarão caso a caso sobre os arrolados nas investigações para definir se entram com representação no Conselho de Ética ou ação dentro do escopo da CPI. “A gente não pode ter um comportamento semelhante ao PSOL de levar todo mundo para o Conselho”, defendeu Imbassahy.

FHC

Nos últimos dias, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso admitiu a possibilidade de aproximação com a presidente Dilma Rousseff para discutir uma saída para a crise econômica e política. Segundo fontes, o vice-líder da minoria na Câmara dos Deputados, Raul Jungmann (PPS-PE), intermediou uma conversa entre o ex-presidente e o ex-deputado petista Sigmaringa Seixas.

No Congresso, os parlamentares do PSDB se dizem preocupados com o agravamento da crise e a demora na aprovação do Orçamento de 2015, mas dão como certo nos próximos dias a derrubada de vetos presidenciais, entre eles o que trata da tabela de correção do Imposto de Renda (IR).


06.03.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

JOÃO ALBERTO

CIDADANIA

A escritora e colunista do Diario, Luzilá Gonçalves, receberá o título de cidadã recifense em reunião da Câmara Municipal, segunda-feira, às 10h. Foi uma proposta do deputado federal Raul Jungmann, quando era vereador do Recife.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

CONFLITO – Surgiu, enfim, na Câmara Municipal do Recife, um questionador da situação jurídica do vereador licenciado Raul Jungmann (PPS): Carlos Alberto Gueiros (PTB). Ele diz, com base na Constituição, que Jungmann não pode ser ao mesmo tempo detentor do mandato de vereador e de deputado federal. E não tem dúvida de que se alguém questionar isto na justiça obterá ganho de causa.

 

 

MAGNO MARTINS

VAI TER QUE PROVAR – O deputado Raul Jungmann(PPS) entende que o ministro da Educação, Cid Gomes, cometeu crime de injúria em declaração durante visita à Universidade Federal do Pará, quando disse que existe, na Câmara, 300 deputados que vivem de achacar. Por isso, entrou com interpelação judicial para que o ministro aponte quem são os achacadores ou se retrate publicamente.

 

 

BLOG DE JAMILDO

RAUL JUNGMANN ENTROU COM INTERPELAÇÃO JUDICIAL NO STF CONTRA O MINISTRO DA EDUCAÇÃO, CID GOMES

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, protocolou, na manhã desta quinta-feira (05), no Supremo Tribunal Federal (STF), interpelação judicial criminal contra o ministro da Educação, Cid Gomes.

Para Raul Jungmann, o ministro cometeu crime de injúria ao declarar, durante visita à Universidade Federal do Pará, que existem, na Câmara, “uns 400, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele (governo)”.

Na ação, o pós-comunista pede que Cid Gomes aponte quem são os achacadores ou se retrate publicamente.

Na interpelação, Raul Jungmann ressalta que o verbo achacar, segundo o dicionário Aurélio, tem, entre outras acepções, os significados “de roubar a alguém, intimidando-o” ou “extorquir dinheiro de”. “Portanto, o interpelado dirigiu a deputados federais indeterminados a conduta de enfraquecer o governo com a intenção – ao que parece – de roubar o governo, intimidando-o ou de extorquir dinheiro”, analisou o deputado do PPS.

 

NOME AOS BOIS

BANCADA DE MINORIA APRESENTA INTERPELAÇÃO JUDICIAL CONTRA O MINISTRO DA EDUCAÇÃO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da bancada da oposição na Câmara dos Deputados, informou, que a bancada da minoria irá apresentar à Procuradoria da Casa uma interpelação judicial contra a declaração do ministro da Educação, Cid Gomes, que, durante visita à Universidade Federal do Pará, disse existir entre 300 e 400 deputados achacadores, que querem um governo frágil.

A bancada também votou a favor da convocação do ministro para esclarecer pessoalmente aos parlamentares o teor das suas declarações.

“Manda a boa hermenêutica, que se analisem as palavras pelo sentido. E no texto que li com as palavras do ministro, ele diz que os achacadores querem que o governo esteja fraco. Achacar é chantagear, é extorquir. Isso está absolutamente claro e não podemos aceitar essa acusação irresponsável”, disparou Raul Jungmann.

 “Ele (Cid Gomes) terá que responder judicialmente pela acusação e apresentar provas que apontem quem são os achacadores. E também terá que se explicar aos deputados sobre seus depoimentos. Aquele que votou contra sua convocação certamente teme que ele aponte quem são os achacadores”, alfinetou o pós-comunista, que convidou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para assinar a interpelação judicial, pois ele teve seu nome citado pelo ministro, que falou que a Câmara dos Deputados, sob o comando de Cunha, “será um problema grave para o Brasil”.

 

“400 ACHACADORES”

OPOSIÇÃO PROMETE INTERPELAÇÃO JUDICIAL CONTRA MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Um dos vice-líderes da oposição na Câmara, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) anuncia que a bancada vai apresentar à Procuradoria da Casa uma interpelação judicial contra o ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), que disse existirem 400 deputados achacadores no Congresso, que querem um governo federal fraco. O plenário já aprovou um requerimento de Mendonça Filho (DEM) que convoca Cid Gomes a esclarecer a declaração.

 “Manda a boa hermenêutica, que se analisem as palavras pelo sentido. E no texto que li com as palavras do ministro, ele diz que os achacadores querem que o governo esteja fraco. Achacar é chantagear, é extorquir. Isso está absolutamente claro e não podemos aceitar essa acusação irresponsável”, diz Raul Jungmann.

O deputado do PPS diz que Cid terá que responder judicialmente pela acusação e apresentar provas que apontem quem são os tais achacadores.

O pedindo para que o ministro aponte os deputados a que se referia também foi defendido por Mendonça Filho, que disse ter ficado espantado ao ler as declarações de Cid em pleno momento de crise política entre o governo federal e o Congresso.

“A obrigação do ministro é apontar quem são os achacadores quem são àqueles que achacam o governo. Achacar é crime! Se ele tem conhecimento disso tem a obrigação de representar junto a Procuradoria-Geral da República, do contrário está prevaricando. Ele tem obrigação moral de dizer quem o achacou, de que forma, em qual circunstância”, diz o deputado do DEM.

 

 

 BLOG DO INALDO SAMPAIO

JUNGMANN INGRESSA COM AÇÃO CONTRA CID GOMES

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, protocolou nesta quinta-feira (05), no Supremo Tribunal Federal, uma interpelação judicial criminal contra o ministro Cid Gomes (Educação).

Segundo o parlamentar, o ministro cometeu crime de injúria ao declarar, durante visita à Universidade Federal do Pará, que existem na Câmara Federal “uns 400, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele (governo)”.

Na interpelação, Jungmann pede que Cid Gomes aponte quem são os achacadores ou então se retrate publicamente.

O deputado afirma que o verbo achacar, segundo o dicionário de Aurélio, tem, entre outras acepções, os significados “de roubar a alguém, intimidando-o” ou “extorquir dinheiro de”.

“Portanto, o interpelado dirigiu a deputados federais indeterminados a conduta de enfraquecer o governo com a intenção – ao que parece – de roubar o governo, intimidando-o ou de extorquir dinheiro”, acrescentou.

Na véspera, a Câmara aprovou requerimento de autoria do líder do DEM, Mendonça Filho (PE), convocando o ministro para esclarecer o teor de suas declarações.

O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), reconheceu que a declaração do ministro foi “infeliz” e que ele falou em nome pessoal, e não do governo a que pertence.

Já o deputado Silvio Costa (PSC-PE), que é um dos vice-líderes do governo na Câmara, minimizou as declarações de Cid Gomes.

Segundo o deputado pernambucano, “se alguém abrir o dicionário vai ver que um dos sinônimos de achacar é desagradar. Tenho certeza de que Cid Gomes, quando usou a palavra achacar, foi no sentido de desagradar”, afirmou.

 

GUEIROS DIZ NA CÂMARA DO RECIFE QUE JUNGMANN NÃO PODE TER DOIS MANDATOS

O pedido de licença do vereador Raul Jungmann (PPS) da Câmara do Recife para assumir uma cadeira na Câmara Federal como 4º suplente da Frente Popular acabou virando motivo de polêmica na Casa de José Mariano.

Para o vereador Carlos Alberto Gueiros (PTB), a Constituição Federal é clara, ou seja, não permite que ninguém exerça, simultaneamente, dois mandatos eletivos, “e ele está exercendo o mandato de vereador e de deputado federal”.

De fato, Jungmann não renunciou ao mandato de vereador, como se esperava, para assumir uma vaga na Câmara Federal. Tirou uma licença da Câmara do Recife e se mandou para Brasília.

Paralelamente, fez uma consulta ao TSE (que ainda não foi respondida) sobre se pode ser, ao mesmo tempo, vereador e deputado federal.

O presidente da Câmara do Recife, Vicente André Gomes (PSB), saiu em sua defesa dizendo o seguinte: “A licença é legal, pois ele está em Brasília como suplente e a qualquer momento pode voltar a ser vereador no Recife”.

 

CID GOMES TERÁ QUE DAR EXPLICAÇÕES À CÂMARA SOBRE OS “400 ACHACADORES”

A Câmara Federal aprovou ontem (4) requerimento de autoria do líder do DEM, Mendonça Filho (PE), convocando o ministro da Educação, Cid Gomes, para esclarecer declarações dadas durante uma palestra para estudantes na Universidade Federal do Pará, na última sexta-feira (27).

O ministro disse na ocasião que, para pelo menos 400 deputados, “quanto pior (estiver o país), melhor”.

E acrescentou: “Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais, aprovarem as emendas impositivas”.

Para Mendonça Filho (PE), o ministro tem de comparecer à Câmara para dar os nomes dos “achacadores”.

O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), reconheceu que a declaração do ministro foi “infeliz” e que ele falou em nome pessoal, e não do governo a que pertence.

Já o deputado Silvio Costa (PSC-PE), que é um dos vice-líderes do governo na Câmara, minimizou as declarações de Cid Gomes.

Segundo o deputado pernambucano, “se alguém abrir o dicionário vai ver que um dos sinônimos de achacar é desagradar. Tenho certeza de que Cid Gomes, quando usou a palavra achacar, foi no sentido de desagradar”, afirmou.

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que também é pernambucano, disse que a bancada da minoria irá apresentar à Procuradoria da Casa uma interpelação judicial contra o ministro.

“Manda a boa hermenêutica”, disse Jungmann, “que se analisem as palavras pelo sentido. E no texto que li com as palavras do ministro ele diz que os achacadores querem que o governo esteja fraco. Achacar é chantagear, é extorquir. Isso está absolutamente claro e não podemos aceitar essa acusação irresponsável”, afirmou.

“Ele (Cid Gomes) terá que responder judicialmente pela acusação e apresentar provas que apontem quem são os achacadores. E também terá que se explicar aos deputados sobre seus depoimentos. Aquele que votou contra sua convocação certamente teme que ele aponte quem são os achacadores”, acrescentou.

 

 

LEIAJÁ

DEPUTADOS IRÃO À VENEZUELA AVERIGUAR PRISÃO DE PREFEITO

A presidência da Câmara dos Deputados editou hoje ato que cria a comissão externa para que parlamentares viagem à Venezuela e acompanhem as condições em que o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foi preso em 19 de fevereiro. Os parlamentares aguardam a definição do Senado, que também aprovou uma comissão para averiguar a tensão política no país vizinho, para definir a data da viagem com os senadores.

O coordenador da comissão externa da Câmara será o vice-líder da minoria, Raul Jungmann (PPS-PE). Integram o grupo outros oito deputados: Alceu Moreira (PMDB-RS), Carlos Zarattini (PT-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ), Eduardo Barbosa (PMDB-MG), Ezequiel Fonseca (PP-MT), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Raquel Muniz (PSC-MG) e Romulo Gouveia (PSD-PB).

 

 

PPS NACIONAL

VICE-LÍDER DA MINORIA INGRESSA COM AÇÃO CONTRA CID GOMES NO STF

Por: Valéria de Oliveira

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria na Câmara, protocolou, na manhã desta quinta-feira (05), no Supremo Tribunal Federal (STF), interpelação judicial criminal (leia íntegra abaixo) contra o ministro da Educação, Cid Gomes.

No entender do parlamentar, o ministro cometeu crime de injúria ao declarar que existem, na Câmara, “uns 400, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele (governo)”. Na ação, Jungmann pede que o STF determine que o ministro aponte quem são os achacadores ou se retrate.

O ministro da Educação fez as declarações na Universidade Federal do Pará, segundo o Blog do Josias, do jornalista Josias de Souza, do Portal Uol.

Na interpelação, Jungmann ressalta que o verbo achacar, segundo o dicionário Aurélio, tem, entre outras acepções, os significados “de roubar a alguém, intimidando-o” ou “extorquir dinheiro de”. “Portanto, o interpelado dirigiu a deputados federais indeterminados a conduta de enfraquecer o governo com a intenção – ao que parece – de roubar o governo, intimidando-o ou de extorquir dinheiro”.

 

VENEZUELA: JUNGMANN COORDENARÁ COMISSÃO

Por: Valéria de Oliveira

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), editou, nesta quinta-feira, ato que cria a comissão externa que irá a Venezuela acompanhar as circunstâncias em que ocorreu a prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma. O vice-líder da Minoria, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), será o coordenador do grupo de nove parlamentares que irá ao país vizinho. O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), é autor da proposta de constituição da comissão.

Os deputados esperam a definição do Senado Federal para estabelecer a data da viagem, já que pretendem visitar a Venezuela junto com os senadores. O Senado também aprovou a formação de comissão externa.

O deputado Raul Jungmann disse que a missão será muito importante para averiguar a situação por que passa a Venezuela. “É um país que integra o Mercosul e vamos até lá para coletar, aprofundar e trazer informações sobre o momento que vive o país para relatá-las ao Parlamento brasileiro”.

Antonio Ledezma, um dos mais ferrenhos opositores do presidente Nicolás Maduro, foi preso pelo Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional) no dia 15 de fevereiro em circunstâncias nebulosas.

Participam da comissão, além de Jungmann, os deputados Alceu Moreira (PMDB-RS); Carlos Zaratini (PT-SP); Chico Alencar (PSOL-RJ); Eduardo Barbosa (PMDB-MG); Ezequiel Fonseca (PP-MT); José Carlos Aleluia (DEM-BA); Raquel Muniz (PSC-MG) e Romulo Gouveia (PSD-PB).

 

 

YAHOO! NOTÍCIAS

GRUPO DE DEPUTADOS IRÁ À VENEZUELA AVERIGUAR PRISÃO DO PREFEITO DE CARACAS

A presidência da Câmara dos Deputados editou hoje ato que cria a comissão externa para que parlamentares viagem à Venezuela e acompanhem as condições em que o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foi preso em 19 de fevereiro. Os parlamentares aguardam a definição do Senado, que também aprovou uma comissão para averiguar a tensão política no país vizinho, para definir a data da viagem com os senadores.

O coordenador da comissão externa da Câmara será o vice-líder da minoria, Raul Jungmann (PPS-PE). Integram o grupo outros oito deputados: Alceu Moreira (PMDB-RS), Carlos Zarattini (PT-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ), Eduardo Barbosa (PMDB-MG), Ezequiel Fonseca (PP-MT), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Raquel Muniz (PSC-MG) e Romulo Gouveia (PSD-PB).

 

 

DCI (DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS)

“DIRETO DE BRASÍLIA”: RENAN QUER INVESTIGAR PROCURADOR

A crise entre o Congresso e o Ministério Público Federal por causa da lista de políticos suspeitos de atuar no Petrolão sobrou para Roberto Gurgel, ex-chefe do MPF

Ao defender o fim da reeleição para cargos públicos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a recondução do ex-procurador-geral ao cargo, em meados de 2011, foi favorecida depois de ele ter mandado pagar, de uma vez só, R$ 275 milhões em ajudas de custo de moradia acumuladas.

“É evidente que isso ajudou na sua recondução”, disse Renan. E arrematou: “É um absurdo que precisa ser investigado.”

O peemedebista negou novamente ontem saber da inclusão de seu nome na lista de políticos mencionados em pedidos de inquéritos apresentados nesta semana ao Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Como o próprio Janot cercou-se de silêncio profundo sobre o tema, Renan lamentou não ter sido ouvido para se defender. E disse que o atual procurador está em pleno processo de recondução, ao discursar contra a reeleição.

Diap quer devolução da MP da Previdência

Se prevalecer o entendimento do diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, a presidente Dilma Rousseff vai ter mais um embaraço com o Congresso.

No entender de Queiroz existem três inconstitucionalidades na MP 664/2014, que altera a legislação previdenciária.  Por esse motivo, ele sugere que a proposição seja devolvida ao Palácio do Planalto.

O governo federal já sofreu desgaste com a devolução MP a que reduz a desoneração da folha de pagamento de 56 segmentos da economia (MP 669/2015). O ato foi do presidente do Senado, Renan Calheiros. “Não foi uma decisão contra ninguém, mas a favor do Congresso Nacional e da democracia no Brasil”, disse o parlamentar.

Quanto à MP da Previdência, Queiroz defendeu em audiência pública nessa quinta-feira que a matéria não pode ser regulamentada por medida provisória, já que a Constituição veda novas alterações por MP em legislações que já tenham sido objeto de emenda constitucional de 1995 a 2001, o que é o caso.

Celso de Mello decide contra sigilo em processo penal

O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal, decidiu contra o segredo de justiça em ação penal em andamento na corte.  “Nada deve justificar, em princípio, a tramitação de qualquer procedimento judicial em regime de sigilo”, declarou o magistrado.

O caso concreto tinha a ver com manter ou não segredo de justiça imposto a um procedimento (Pet 5553) cuja instauração foi requerida pelo então governador, hoje ministro da Educação, Cid Ferreira Gomes, a propósito de fatos que lhe foram atribuídos pelo então deputado federal Eudes Xavier.

“Somente em caráter excepcional os procedimentos penais poderão ser submetidos ao regime de sigilo, não devendo tal medida converter-se, por isso mesmo, em prática processual ordinária, sob pena de deslegitimação dos atos a serem realizados no âmbito da causa penal”, afirmou Celso de Mello.

A decisão cita jurisprudência do STF que confere visibilidade a procedimentos penais envolvendo, até mesmo, os próprios membros do Poder Judiciário, advertindo que os magistrados não possuem privilégios nem dispõem de um rol mais extenso de direitos e garantias do que aqueles outorgados, em matéria penal, aos cidadãos em geral.

Jungman quer explicações de Cid Gomes

O vice-líder da Minoria na Câmara, Raul Jungmann (PPS-PE), ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (5), uma interpelação criminal contra o ministro da Educação, Cid Gomes (Pros), com acusação de crime de injúria.

Para Jungmann, Cid Gomes faltou com o decoro na última sexta-feira (27), em visita à Universidade Federal do Pará, Cid fez críticas a parlamentares, sem citar nomes ou fatos, que provocaram uma onda de revolta no Congresso – a ponto de ter sido convocado para dar explicações na Casa, por meio de aprovação de requerimento em plenário.

 

 

CONGRESSO EM FOCO / BLOG DO MÁRIO FLÁVIO

DEPUTADO ACIONA O STF CONTRA CID GOMES PARA QUE APONTE “ACHACADORES”

Raul Jungmann interpela no Supremo o ministro da Educação para que esclareça declaração de que há “400 ou 300 deputados” que achacam o governo. Oposicionista quer que ministro dê nomes ou se retrate publicamente

POR FÁBIO GÓIS | 05/03/2015 16:26

O vice-líder da Minoria na Câmara, Raul Jungmann (PPS-PE), ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (5), uma interpelação criminal contra o ministro da Educação, Cid Gomes (Pros), com acusação de crime de injúria. Na última sexta-feira (27), em visita à Universidade Federal do Pará, Cid fez críticas a parlamentares, sem citar nomes ou fatos, que provocaram uma onda de revolta no Congresso – a ponto de ter sido convocado para dar explicações na Casa, por meio de aprovação de requerimento em plenário.

Ontem (quarta, 4), durante a repercussão do caso em plenário, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), colocou-se à disposição para qualquer iniciativa dos deputados no sentido de interpelar Cid Gomes, seja no âmbito legislativo ou por meio de ação judicial. Depois de se oferecer para assinar a interpelação de Jungmann, Cunha explicou ao Congresso em Foco por que não o fez. “Ia assinar, mas Jungmann refletiu e achou melhor não”, resumiu.

“Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais, aprovarem as emendas impositivas”, disse Cid Gomes, ex-deputado federal e governador do Ceará, acrescentando que fala em seu próprio nome, e não em nome do governo.

Raul Jungmann pede ao STF, além do enquadramento no crime de injúria, que Cid Gomes dê nomes aos “achacadores” ou faça retratação pública. Discorrendo sobre o significado do termo (pode ser alguém que extorque dinheiro ou rouba por meio de intimidação, diz Jungmann), o parlamentar pernambucano quer que o ministro esclareça o episódio.

“Portanto, o interpelado dirigiu a deputados federais indeterminados a conduta de enfraquecer o governo com a intenção – ao que parece – de roubar o governo, intimidando-o ou de extorquir dinheiro”, observou o deputado, que transcreve na ação um trecho da fala de Cid Gomes.

Na argumentação da peça ajuizada no STF, o deputado aponta legislação específica para a ocorrência de injúria e cita doutrinas jurídicas sobre o assunto. “[…] é razoável supor que o interpelado, em tese, praticou o crime de injúria, tipificado no art. 140 do Código Penal. Mas não disse quem são os ‘400 deputados, 300 deputados’ e nem em que consiste a tentativa de ‘achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais’. Achacar mais o quê? Tomar mais o quê? Tirar mais o quê? São acusações gravíssimas dirigidas a um grupo de pessoas, mas revestidas de equivocidades e ambiguidades que, sem o devido esclarecimento, inviabilizam a propositura de uma ação penal privada. Quem são os deputados federais acusados? E de quais atos?”, questiona a ação.

 

 

UCHO.INFO

CÂMARA DEFINE COMISSÃO EXTERNA QUE IRÁ A CARACAS PARA CHECAR O DESASTRE POLÍTICO VENEZUELANO

São Tomé – O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), editou, nesta quinta-feira (5), ato que cria a comissão externa que irá à Venezuela acompanhar as circunstâncias em que ocorreu a prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma.

Um dos líderes da oposição ao governo truculento do bolivariano Nicolás Maduro, o aprendiz de ditador, Ledezma foi preso sem motivos e na esteira da arbitrariedade que domina a Venezuela, a exemplo do que vem ocorrendo aos críticos do atual ocupante do Palácio de Miraflores.

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da minoria na Câmara, será o coordenador do grupo de nove parlamentares que irá ao país vizinho, que derrete no vácuo de seguidos atentados contra a combalida democracia venezuelana por parte de Maduro e seu grupo. A proposta de criação da comissão especial é de autoria do líder do PPS na Casa, deputado federal Rubens Bueno (PR).

Os deputados esperam a definição do Senado Federal para estabelecer a data da viagem, já que pretendem visitar a Venezuela juntamente com os senadores. O Senado também aprovou a formação de comissão externa para conferir in loco o desastre político que chacoalha um país que é devorado por uma crescente crise econômica, enquanto o presidente do país tenta creditar o próprio fracasso aos Estados Unidos.

O deputado Raul Jungmann disse que a missão será muito importante para averiguar a situação por que passa a Venezuela. “É um país que integra o Mercosul e vamos até lá para coletar, aprofundar e trazer informações sobre o momento que vive o país para relatá-las ao Parlamento brasileiro”.

Antonio Ledezma, um dos mais ferrenhos opositores do presidente Nicolás Maduro, foi preso pelo Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional) no dia 15 de fevereiro em circunstâncias nebulosas.

Participam da comissão, além de Jungmann, os deputados Alceu Moreira (PMDB-RS); Carlos Zaratini (PT-SP); Chico Alencar (PSOL-RJ); Eduardo Barbosa (PMDB-MG); Ezequiel Fonseca (PP-MT); José Carlos Aleluia (DEM-BA); Raquel Muniz (PSC-MG) e Rômulo Gouveia (PSD-PB).

 

VICE-LÍDER DA MINORIA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS INGRESSA NO STF COM AÇÃO CONTRA CID GOMES

O deputado federal Raul Jungmann (PE-PPS), vice-líder da Minoria na Câmara, protocolou, na manhã desta quinta-feira (5), no Supremo Tribunal Federal (STF), interpelação judicial criminal contra o ministro da Educação, Cid Gomes.

Na opinião do parlamentar, o titular da Educação cometeu crime de injúria ao declarar que existem, na Câmara, “uns 400, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele (governo)”. O ministro da Educação fez tais declarações durante visita à Universidade Federal do Pará.

Na ação, Jungmann pede que o STF determine que o ministro aponte quem são os achacadores ou se retrate. Em caso de retratação, o estrago dificilmente será minimizado, pois Cid Gomes, como integrante da base de apoio ao desgoverno de Dilma Rousseff, sabe como funciona os atuais bastidores do poder.

Na interpelação, Jungmann ressalta que o verbo achacar, segundo o dicionário Aurélio, tem, entre outras acepções, os significados “de roubar a alguém, intimidando-o” ou “extorquir dinheiro de”. “Portanto, o interpelado dirigiu a deputados federais indeterminados a conduta de enfraquecer o governo com a intenção – ao que parece – de roubar o governo, intimidando-o ou de extorquir dinheiro”.

Família escandalosa

Protagonista de um governo marcado por fanfarrices no Ceará, Cid Gomes é conhecido por suas declarações desconexas e ofensivas. Certa feita, o agora ministro da Educação disse que o professor deveria trabalhar por amor, não por dinheiro. Essa teoria utópica não se aplica aos membros da família Gomes, começando pelo próprio Cid, que deveria ter governado o Ceará por amor ao estado nordestino, não por causa do suado dinheiro do contribuinte, que financiou algumas viagens do agora ministro Á Europa, com direito a carona à esposa e à sogra.

Já o irmão do ministro da Educação, o ex-deputado federal Ciro Gomes, também não se enquadra na tese absurda de se trabalhar apenas por amor. Ciro, enquanto deputado, foi acusado de ter levado a mãe a Nova York a bordo de sua cota de passagens aéreas. A acusação foi feita pelo Ministério Público, que acabou alvo de grosserias por parte de Ciro Gomes.

“Ministério Público é o caralho! Não tenho medo de ninguém. Da imprensa, de deputados. Pode escrever o caralho aí”, esbravejou à época o irmão do ministro. “Até ontem era tudo [o uso de passagens] lícito, então por que mudou? É um bando de babacas”, completou.

Os escândalos da família Gomes não param por aí. Em 2010, Cid e Ciro foram alçados à mira da Polícia Federal, que naquele ano abriu investigação para apurar um esquema de corrupção que desviou 300 milhões de reais de prefeituras do Ceará entre 2003 e 2009.

Apenas para reforçar o histórico de escândalos da família Gomes, Ciro, enquanto ministro da Integração Nacional, foi alcançado pelos tentáculos do Mensalão do PT. Seu então assessor, Márcio Lacerda, apareceu como beneficiário de R$ 457 mil do caixa dois do PT. A acusação partiu de Marcos Valério, o caixa do Mensalão do PT, que afirmou efetuado o pagamento em duas parcelas. Segundo Lacerda, o pagamento era proveniente de uma quitação de dívida da campanha de Lula. Como a desculpa não colou, Márcio Lacerda pediu demissão do segundo cargo mais importante no Ministério da Integração.

 

 

ESTADO DE MINAS / JORNAL DO COMÉRCIO (RS)

GRUPO DE DEPUTADOS IRÁ À VENEZUELA AVERIGUAR PRISÃO DO PREFEITO DE CARACAS

Agência Estado

Brasília, 05 – A presidência da Câmara dos Deputados editou hoje ato que cria a comissão externa para que parlamentares viagem à Venezuela e acompanhem as condições em que o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foi preso em 19 de fevereiro. Os parlamentares aguardam a definição do Senado, que também aprovou uma comissão para averiguar a tensão política no país vizinho, para definir a data da viagem com os senadores.

O coordenador da comissão externa da Câmara será o vice-líder da minoria, Raul Jungmann (PPS-PE). Integram o grupo outros oito deputados: Alceu Moreira (PMDB-RS), Carlos Zarattini (PT-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ), Eduardo Barbosa (PMDB-MG), Ezequiel Fonseca (PP-MT), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Raquel Muniz (PSC-MG) e Romulo Gouveia (PSD-PB).

 

 

REVISTA NORDESTE

CID É CONVOCADO A EXPLICAR POR QUE CHAMOU DEPUTADOS DE “ACHACADORES”

O ministro da Educação foi alvo ontem de uma enxurrada de críticas vinda de deputados da base e da oposição

As declarações do ex-governador do Ceará e ministro da Educação, Cid Gomes (Pros), contra integrantes da Câmara dos Deputados gerou uma crise extra para o Governo ontem. Na última semana, Cid disse que o Legislativo abriga “uns 400 deputados, 300 deputados achacadores” e agora será obrigado a explicar a declaração em Plenário. Líderes da bancada cearense tentaram transformar a convocação em convite, mas foram “engolidos” pela maioria.

Sob a liderança do presidente Eduardo Cunha (PMDB) – inimigo dos Ferreira Gomes e cujo partido acumula desentendimento com o Palácio -, líderes de vários partidos apoiaram a aprovação do requerimento do líder do DEM, Mendonça Filho, de convocar Cid ao Plenário. O líder do PMDB, Leonardo Picciani, disse que a convocação seria para “restituir a dignidade do parlamento”.

O líder do PPS, Rubens Bueno, cobrou que Cid vá até a Casa apontar quem são os “300 achacadores”. O vice-líder da oposição, Raul Jungmann, deu entrada em pedido de interpelação judicial contra Cid, e houve quem pedisse a exoneração do ministro.

Frases polêmicas

Durante visita à Universidade Federal do Pará, na sexta-feira, 27, Cid disse que a direção da Câmara nas mãos de Eduardo Cunha “será um grave problema para o Brasil”. Ele disse ainda que a eleição do peemedebista não foi vontade da presidente Dilma Rousseff (PT) e que todas as forças políticas que têm “compromissos sociais” se opuseram à eleição de Cunha. Ele ainda lamentou: “Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas”.

O desgaste provocado por Cid se soma a uma crise de relacionamento de Dilma com seus aliados no Congresso. Eduardo Cunha já vinha acusando o ministro de conspirar contra o PMDB em parceria com o Governo. Além disso, o ministro atingiu opositores e aliados ao citar entre os “achacadores” os adeptos do orçamento impositivo, incluindo também seus correligionários do Pros.

O líder do governo, José Guimarães (PT), disse que a Casa estava vivendo um processo de “profunda radicalização” diante das afirmações de Cid. Ele foi enfático em tentar negar o envolvimento do nome de Dilma e evitar mais desgaste, dizendo que a fala do ministro “não condiz com o pensamento do Governo”.

Juntamente com o líder do PDT, André Figueiredo, e o líder do Pros, Domingos Neto, Guimarães tentou dissuadir os parlamentares da necessidade de obrigar o ex-governador a comparecer. Caso conseguissem transformar a convocação em convite, a ida ficaria a cargo de Cid e ele poderia, inclusive, recusar. Diante da enxurrada de críticas a Cid, o líder do Governo acabou por liberar a base para votar como quisesse no requerimento.

 

 

AÇÃO POPULAR

OPOSIÇÃO PROMETE INTERPELAÇÃO JUDICIAL CONTRA MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Um dos vice-líderes da oposição na Câmara, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) anuncia que a bancada vai apresentar à Procuradoria da Casa uma interpelação judicial contra o ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), que disse existirem 400 deputados achacadores no Congresso, que querem um governo federal fraco. O plenário já aprovou um requerimento de Mendonça Filho (DEM) que convoca Cid Gomes a esclarecer a declaração.

 “Manda a boa hermenêutica, que se analisem as palavras pelo sentido. E no texto que li com as palavras do ministro, ele diz que os achacadores querem que o governo esteja fraco. Achacar é chantagear, é extorquir. Isso está absolutamente claro e não podemos aceitar essa acusação irresponsável”, diz Raul Jungmann.

O deputado do PPS diz que Cid terá que responder judicialmente pela acusação e apresentar provas que apontem quem são os tais achacadores.

O pedindo para que o ministro aponte os deputados a que se referia também foi defendido por Mendonça Filho, que disse ter ficado espantado ao ler as declarações de Cid em pleno momento de crise política entre o governo federal e o Congresso.

 “A obrigação do ministro é apontar quem são os achacadores quem são àqueles que achacam o governo. Achacar é crime! Se ele tem conhecimento disso tem a obrigação de representar junto a Procuradoria-Geral da República, do contrário está prevaricando. Ele tem obrigação moral de dizer quem o achacou, de que forma, em qual circunstância”, diz o deputado do DEM.

 

 

BLOG DO MAGNO MARTINS

JUNGMANN INGRESSA COM AÇÃO CONTRA CID GOMES

Vice-líder da oposição na Câmara federal, o deputado Raul Jungmann (PPS) protocolou, na manhã desta quinta-feira, interpelação judicial criminal contra o ministro da Educação, Cid Gomes, no Supremo Tribunal Federal (STF). Na avaliação do parlamentar, o auxiliar da presidente Dilma Rousseff (PT) cometeu crime de injúria em declaração durante visita à Universidade Federal do Pará.

Na ocasião, Gomes disse que existe, na Câmara, “uns 400, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele (governo)”. Na ação, Jungmann pede que o ministro aponte quem são os achacadores ou se retrate publicamente.

“Portanto, o interpelado dirigiu a deputados federais indeterminados a conduta de enfraquecer o governo com a intenção – ao que parece – de roubar o governo, intimidando-o ou de extorquir dinheiro”, analisou.


01.03.2015

JORNAL DO COMMERCIO

PARTIDOS DA FRENTE FORA DO GOVERNO

COLIGAÇÃO A Frente Popular venceu as eleições formando um leque de 21 legendas. Algumas cobram participação na gestão

Franco Benites

Os integrantes da Frente Popular se gabavam do então candidato Paulo Câmara (PSB) ter, nas eleições de 2014, o apoio da maior coligação partidária que o Estado já viu . O socialista ganhou a disputa, começou a governar e, no entanto, boa parte das 21 siglas que sustentaram sua candidatura ainda estão fora da gestão. Enquanto PSB, PMDB, PSD, DEM, PP, PSDB, PV, PCdoB e PR estão no primeiro ou segundo escalões, o PTC, PRP, PTN, PPL, PHS, PSDC, PROS, PEN, PRTB, PSL, PPS e SD estão ao relento no que diz respeito a cargos.

Com receio de verem seus partidos escanteados em nomeações futuras, os comandantes das siglas ignoradas têm adotado cautela ao comentar as negociações com o governo, realizadas por meio do secretário da Casa Civil, Antônio Figueira, e do presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. Em comum, os dirigentes garantem que possuem quadros qualificados para oferecer à gestão e não escondem uma certa ansiedade pelo chamado governamental.

Um dos que fugiram do script de cautela foi o presidente estadual do PHS, José Belarmino de Sousa. “Fomos aliados da primeira hora e fizemos parte da aliança nacional de apoio a Eduardo Campos. Quem trabalha e luta aguarda o seu espaço. Essa relação já está atrasada. Nosso partido tem musculatura e está acima dessas outras legendas menores”, disse.

O presidente estadual do PSDC, José Geraldo Lins de Queirós, preferiu ressaltar o otimismo em relação a uma futura convocação de filiados. “As perspectivas são boas. O nosso diretório é formado por pessoas capacitadas e o governo já nos pediu currículos. Nesta segunda (amanhã), vamos ter novas conversas com integrantes do G-6”, adianta, referindo-se ao grupo de apoio a Paulo Câmara formado junto ao PSL, PRP, PRTB, PSDC, PTdoB e PHS.

O início de março também é a data reservada para as conversas com a presidente do PPL, Edna Costa. “Temos quadros qualificados e podemos contribuir nas áreas do movimento negro, mulher e meio ambiente”, diz. Para o presidente do PROS, Gilson Lima, qualquer espaço na gestão é interessante. “Onde o governador achar que devemos ficar, vamos contribuir. A gente não impôs nada”, falou.

Em reserva, um dos dirigentes ouvidos pela reportagem disse que a participação no governo foi prometida por Eduardo Campos durante a campanha eleitoral. Ainda segundo a fonte, a morte do ex-governador enfraqueceu o elo dos partidos com o PSB.

Já o PPS e o SDD não estão no governo, mas foram beneficiados por Paulo Câmara porque Raul Jungmann e Augusto Coutinho, respectivamente, deixaram de ser suplentes e foram chamados à Câmara Federal devido à convocação de deputados eleitos para integrar a gestão. “Isso foi uma solicitação do partido, nacionalmente. Não temos participação no governo e a expectativa é que se abra a negociação, mas não temos nervosismo nisso”, falou Jungmann.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

TUCANOS SÃO ENTRAVES PARA GERALDO

Na Câmara Municipal, o prefeito Geraldo Julio (PSB) passa pelo mesmo desafio. No entanto, o gestor já começou a se articular para diminuir o poder de fogo da oposição, de olho nas eleições de 016.

A estratégia de neutralizar as críticas contou com a ajuda do Palácio do Campo das Princesas. Na montagem o secretariado do governador Paulo Câmara, quatro deputados federais foram convocados. Com isso, o ex-vereador Raul Jungmann (PPS), que estava na quarta suplência, terminou sendo chamado para compor a oposição em Brasília e já assumiu a vice-liderança da bancada assim que tomou posse.

A jogada serviu para enfraquecer a oposição na Câmara Municipal, onde o pós-socialista fiscalizava os passos do prefeito Geraldo Julio de perto. Agora, sua atuação está voltada contra o PT.

A criação da Secretaria Municipal de combate ao crack, anunciada na última semana, também serviu para diminuir a oposição local. A pasta foi ocupada pelo PSDB, través da vereadora Aline Mariano, numa tentativa de evitar que o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) lançasse candidatura a prefeito em 2016.

Com isso, o vereador André Regis (PSDB) ficou sozinho na oposição municipal. Na última quinta-feira, afirmando que os tucanos não abrirão mão de lançar candidatura própria nas eleições municipais, Régis, que é presidente municipal do partido, soltou uma nota afirmando que os tucanos iriam concorrer em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes, o que é o caso do Recife. Nos bastidores do tucanato, comenta-se que a postura do prefeito Geraldo Julio, desta vez, serviu apenas para unir o partido.

COERÊNCIA – Vereadora e agora secretária de Enfrentamento ao Crack e a Outras Drogras, Aline Mariano, disse, ao ser nomeada, que não vê seu comportamento como uma falta de alinhamento ao partido. Ela pondera que se existe uma aliança estadual, e que se nas eleições de 2014 o PSDB comemorou a adesão de Geraldo Julio a Aécio, não é possível se falar em falta de coerência da sua parte. “Ou existem dois PSBs?” , questionou a deputada na última sexta-feira.

 

Na avaliação de Hely Ferreira, a lei é “natimorta”

ANTICORRUPÇÃO DIVIDE OPINIÃO E É CRITICADA

JUNGMANN acusa a União de não se empenhar em regulamentar a lei para livrar empresas do escândalo da Petrobras

ANDERSON BANDEIRA

Nos últimos meses, a população brasileira vem sendo surpreendida por sucessivas denúncias de corrupção envolvendo empreiteiras ligadas à Petrobras. Buscando apurar os fatos, assim como já vem fazendo o Ministério Público e a Polícia Federal, o presidente da Câmara dos Deputados, após ser pressionado pela bancada de oposição, instalou a CPI da Petrobras. Também preocupado com os casos de corrupção que atingiam o Governo Federal, há mais de um ano, a chefe do Executivo dava um salto positivo ao criar e sancionar a Lei Anticorrupção. No entanto, e no cerne das recentes imputações envolvendo a estatal, a aplicabilidade da lei vem sendo questionada e dividindo opiniões.

Na avaliação do cientista político, Hely Ferreira, a lei “é natimorta”. Segundo ele, o dispositivo é mais um para dar satisfação à população. Porém, não contribuirá em nada no processo, haja visto que o Legislativo já dispõe de mecanismos para tratar do assunto. Hely ressalta que a CPI – e a falta de aplicabilidade da Lei – poderá levar as empreiteiras a serem beneficiadas com a prescrição penal. “Se os processos andarem, elas poderão ser penalizadas. Caso demore, elas podem ser beneficiadas pela prescrição penal”, ressaltou.

Nas coxias do Legislativo, enquanto a base do Governo defende que a lei só se aplica quando os acusados forem culpados, a oposição culpa o Executivo por não querer regulamentá-la, beneficiando os acusados. O entendimento do bloco oposicionista é que a falta de regulamentação gera confusão no meio jurídico sobre os acordos de leniência, previsto na lei, deixando, consequentemente, as empreiteiras ligadas ao escândalo da Petrobras impunes.

Vice-líder da oposição, o deputado Raul Jungmann (PPS) acusa a administração federal de não se empenhar em regulamentar a lei para livrar as empreiteiras. “A lei é positiva, representa um avanço. Entretanto, sem regulamentação, há confusão no mundo jurídico se o acordo de leniência fechado com as empresas as livra de punições penais e improbidade administrativa”, explica.

O pós-comunista defende que a lei precisa ser regulamentada pelo Governo, pois do contrário não terá como fechar os acordos de leniência, criando enormes dificuldades para o andamento da CPI com o processo de ouvida dos acusados. “Essa CPI tem tudo para não dar em nada, igual às outras duas, porque ela não pode ter acesso à delação premiada e os delatores não podem falar. Essa CPI só vai gerar desgaste”.

O vice-líder do Governo, José Rocha (PR-BA) destaca que como a Operação Lava Jato ainda está em fase de inquérito e indiciamento, a Lei não poderia ser aplicada. “A lei passa a ser aplicada na medida em que o processo passe a ser julgado. Aí que a gente vai colocar a aplicação da lei e os malfeitores rece berão a penalidade”, disse. O aliado da presidente Dilma Rousseff (PT) também nego que o Governo esteja se utilizando da falta de regulamentação da Lei para beneficiar as empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção como acusou Jungmann.

PUNIÇÃO- Se contrapondo à oposição, o vice-líder do governo, José Rocha (PR-BA) defende, na sua ótica, punição aos culpados, empregados da estatal. Ele diz que o caso da Petrobras não é um problema de Governo, mas sim de malfeitos praticados por funcionários, que aconteceram dentro da estatal e que “os culpados têm que ser punidos com rigor, devolvendo o dinheiro e sendo aplicada a pena criminal”.


28.02.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

O PRÓXIMO ALVO AGORA É DANIEL

O prefeito Geraldo Júlio está numa corrida contra o tempo, tanto do ponto de vista político como também administrativo. Politicamente conseguiu avançar ao ver-se livre na Câmara Municipal dos três vereadores que mais o incomodavam: Raul Jungmann, Priscila Krause e Aline Mariano. Jungmann foi “despachado” para Brasília numa articulação que envolveu o governador Paulo Câmara, Priscila foi deslocada pelo povo para a Assembleia Legislativa e Aline mudou de trincheira em troca da Secretaria de Combate às Drogas. No entanto, a vitória do prefeito só será completa se ele impedir que Daniel Coelho seja o candidato tucano à PCR em 2016. Do ponto de vista administrativo, o prefeito não conseguiu inaugurar nenhuma grande obra na cidade nos dois primeiros anos de sua gestão. A primeira será o Túnel da Abolição, no próximo dia 15, em parceria com o Governo do Estado, se a Mendes Júnior não atrasá-la.

 

 

O ANTAGON!STA

PROCURADORES DECLARAM GUERRA A ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO

Durante o Carnaval, O Antagonista revelou que o Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, havia redigido ele próprio, no Palácio do Planalto, a Instrução Normativa aprovada em tempo recorde pelo Tribunal de Contas da União, segundo a qual o TCU se torna figurante na aprovação de acordos de leniência espúrios entre as empreiteiras do petrolão e a Controladoria-Geral da União. Por esses acordos, feitos à margem da Justiça, as empreiteiras pagariam uma multa pelos crimes que cometeram na Petrobras, mas continuariam a fazer negócios com o governo e a receber empréstimos de bancos públicos. Em troca tácita, tentariam evitar que os executivos presos pela Operação Lava Jato fizessem acordos de delação premiada e se comprometeriam a não entregar Lula e Dilma.

A Instrução Normativa que transforma o TCU em mero avalista de tais acordos de leniência indecentes motivou uma representação do Ministério Público Federal, requerendo a sua suspensão, e a apresentação na Câmara, pelo deputado Raul Jungmann, do PPS, de um Decreto Legislativo que derruba toda essa presepada feita para melar a Lava Jato.

Luís Inácio Adams, no entanto, juntamente com o ministro José Eduardo Cardozo, continua a praticar advocacia administrativa, tanto para as empreiteiras como para Lula e Dilma, crime previsto no Código Penal. Sem nenhum resquício de vergonha, ele resolveu atacar os procuradores da Lava Jato, por tentarem fazer com que as empreiteiras façam acordos de leniência legítimos, no âmbito da Justiça, sem a contrapartida da total impunidade.

O ataque do advogado-geral da República ao exemplar trabalho do Ministério Público Federal motivou a seguinte reação:

A Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) e a Associação Nacional do Ministério Público de Contas (Ampcon) vêm a público deplorar as recentes afirmações do Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, sobre o trabalho de procuradores da República no caso Lava-Jato.

Em entrevista a jornal, o ministro Adams – na fronteira do quanto se espera de quem deve prioritariamente zelar pelos interesses da União, notoriamente afrontados pela prática de corrupção – afirmou que empreiteiras estariam sendo “ameaçadas” para celebrarem acordos de leniência. Em seguida, criticou a ação do MPF de querer celebrar tais acordos obrigatoriamente no bojo desta Instituição. Ao externar essas imaginações, fica óbvio que o ministro Adams assume um protagonismo a que nem mesmo os advogados privados das empreiteiras e dos presos na operação se propuseram.

Sucede que o Ministério Público Federal foi, desde o início, procurado por diversos investigados e presos no caso Lava-Jato e, nestas circunstâncias, esclareceu e fixou condições, que observam estritamente o que exige a Lei. As ameaças, de fato, antevistas são outras: as que buscam violar a Lei Anticorrupção, sem reparação integral do dano, em prejuízo à União.

A ANPR, com irrestrito apoio da Ampcon, reafirma a total confiança em todos os Procuradores da República que se dedicam diária e incessantemente à Operação Lava Jato, cientes de sua importância para o aprimoramento efetivo das instituições e da real probidade da Administração Pública.

Para O Antagonista, Luís Inácio Adams é um fanfarrão perigoso. Mais um.


 

27.02.2015

JORNAL DO COMMERCIO

PASSAGENS DIVIDEM BANCADA

LEGISLATIVO Parlamentares pernambucanos têm opiniões diferentes sobre decisão de custear as passagens aéreas de cônjuges

Mariana Araújo e Mariana Mesquita

Num momento em que a crise política brasileira chega ao ápice e medidas econômicas cobram parcimônia e sacrifícios à população, o incremento nos benefícios recebidos pelos deputados federais está causando polêmica, especialmente aquele que prevê o pagamento de passagens aéreas para os cônjuges dos deputados. “É um equívoco, a Câmara se colocou contra os interesses do povo, que cada vez mais exige moralidade e transparência”, disse Betinho Gomes, cujo partido, o PSDB, divulgou sua decisão coletiva de não fazer uso da verba para esse fim. Ele destacou que a deputada tucana Mara Gabrilli (SP) teria sido a única integrante da mesa diretora a votar contra os aumentos, divulgados na última quarta (25).

Opinião semelhante foi externada por Raul Jungmann (PPS), para quem “homem público não tem família” e “não é certo utilizar dinheiro do erário para gastos privados, com familiares”. “Continuarei pagando eventuais passagens do meu próprio bolso e considero que esta decisão veio num momento inadequado, jogando o poder legislativo na fogueira da crise”, afirmou.

Já a bancada do DEM está dividida sobre a concessão dos tíquetes aéreos. No bloco que desaprova a medida, destaca-se o líder do partido na Casa, Mendonça Filho. Através de sua assessoria de imprensa, o deputado informou que não irá utilizar sua cota para despesas com a compra de passagens para a esposa.

O deputado Augusto Coutinho (SDD) mostrou-se favorável. “Minha esposa não vai muito a Brasília, mas nem todos os deputados têm suas famílias morando na cidade”, argumentou.

O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) também é a favor das medidas decretadas por seu correligionário carioca Eduardo Cunha. “Na Câmara, há coisas muito mais erradas do que isso. Não vejo nada de mais. Mas sou a favor de ser apenas a partir do Estado de origem. Pior era antes, quando podia-se levar os filhos e até a empregada doméstica”, justificou. Divorciado, hoje o parlamentar não poderia usufruir do benefício.

Tadeu Alencar (PSB) destacou que o congresso “deveria estar preocupado em cumprir as pautas que a sociedade espera dele”, e que a questão das passagens é “acessória”. Embora abdique do benefício, ele se absteve de “julgar quem optar por isso”.

“Todo esse pacote de benefícios já constava do orçamento para 2015, mas reconheço os exageros. Esse desgaste deveria ter sido evitado. Não vou usar, mas é uma decisão pessoal”, esquivou-se, por sua vez, Sílvio Costa, do PSC.

Eduardo da Fonte (PP) preferiu uma posição neutra: “Não sou casado, não tenho que decidir sobre isso. Prefiro não opinar”, declarou.

Outros parlamentares da bancada pernambucana foram procurados pela reportagem, mas não atenderam às ligações.

 

 

DIARIO DE PERNAMBUCO

REJEIÇÃO À CARONA NO BOLSO DO CIDADÃO

Maioria dos parlamentares do estado, escutados pelo Diario, é contra passagens aéreas gratuitas para cônjuges

SÁVIO GABRIEL

Em meio à polêmica gerada pela decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aprovou um pacote de bondades para os parlamentares – incluindo um reajuste de 18% na verba de gabinete e a liberação de passagens aéreas para os cônjuges dos deputados -, a bancada pernambucana na Casa se posicionou sobre o tema. Dos dez parlamentares que o Diario conseguiu ouvir, apenas dois defenderam o benefício: Pastor Eurico e Gonzaga Patriota, do PSB.

Na avaliação dos socialistas, a liberação das viagens não impacta nos gastos da Casa, já que o custo delas estará incluído no valor total a que os deputados têm direito todos os meses. “Depois que a cota foi proibida, em 2009, a Câmara passou a pagar a tarifa cheia para as companhias aéreas”, disse Patriota, acrescentando que a Casa paga, atualmente, R$ 1,6 mil pelo trecho entre Recife e Brasília, o valor mais alto praticado no mercado. “Como muitos parlamentares conseguem bilhetes baratos, o que a decisão autoriza é que o valor restante possa ser utilizado para custear a passagem da esposa para Brasília”, explicou.

Patriota justificou o aumento da verba de gabinete afirmando que os funcionários públicos que trabalham nos gabinetes estão com salários defasados há três anos.

Do outro lado, há quem não veja com bons olhos as medidas aprovadas. Os tucanos Betinho Gomes, Daniel Coelho e Bruno Araújo seguiram a postura adotada pelo PSDB, que na tarde de ontem anunciou que abriria mão da cota para as passagens. Coelho, inclusive, protocolou um requerimento solicitando que a decisão seja revista. Raul Jungmann (PPS) também abriu mão da cota, como seu partido e o PSol.

Para o deputado Sílvio Costa (PSC), o Legislativo fez um movimento equivocado. “A decisão foi na contramão da opinião pública”, disse.

Sem entrar no mérito da cota para cônjuges, o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) concordou. “O país está passando por uma fase de instabilidade econômica e há projetos de reajustes e contenção de despesas em tramitação. Mesmo que seja para corrigir a inflação, como Eduardo Cunha argumentou, há momentos apropriados”.

Kaio Maniçoba (PHS), que está em seu primeiro mandato, também é contra, mas alega entender a decisão devido à quantidade de parlamentares idosos e que não têm condições de se deslocar. Os deputados Mendonça Filho (DEM), Zeca Cavalcanti (PTB) e Tadeu Alencar (PSB) também são contra a medida, segundo as assessorias de imprensa. Os demais parlamentares não foram localizados.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

RENÚNCIA – O deputado Raul Jungmann (PPS) divulgou “nota oficial” dizendo que não aceitará passagem da Câmara para viagens de sua companheira ou dos seus filhos. O senador Antônio Reguffe (PDT-DF) abriu mão do carro oficial e da verba de gabinete, mas sem dar publicidade ao fato.

 

MAIORIA REJEITARÁ PASSAGENS

APESAR do repúdio ao transporte dos cônjuges, muitos defendem o reajuste da verba para gabinete e para moradia

TAUAN SATURNINO e HELENA DIAS

A polêmica causada pelo reajuste de diversos benefícios dos deputados federais pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, em especial, a permissão de custear viagens de cônjuges do estado de origem dos parlamentares para Brasília – através da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap) – dividiu parte da bancada pernambucana no Congresso Nacional. A maioria dos deputados federais ouvidos pela olha de Pernambuco, apesar de serem majoritariamente favoráveis ao reajuste em si, se mostraram reticentes em utilizar os recursos da Ceap para custear as passagens dos cônjuges.

O deputado Mendonça Filho (DEM), líder da bancada do DEM na Câmara dos Deputados, disse que não irá utilizar sua cota para custear as viagens da esposa, mas afirmou que a Mesa Diretora é soberana para decidir esse tipo de assunto. Para o democrata, o reajuste em si dos benefícios foi correto por levar em conta a inflação. “Não vou fazer isso, mas não quero entrar no julgamento e atuar como censor de ninguém. Isso vai da consciência de cada deputado. De qualquer forma, se não vou usar o benefício para as passagens é porque não concordo com ele”, comentou.

Representante do PPS, o deputado federal Raul Jungmann se posicionou contra a decisão da Mesa Diretora da Câmara Federal de estender o uso das passagens aos cônjuges dos parlamentares, permitindo que a Casa arque com os custos dos deslocamentos em viagens entre o Estado de origem à Brasília. Jungmann disse não concordar e não aceitar que dinheiro público venha a pagar os deslocamentos de sua companheira ou filhos. Em nota enviada à imprensa, ele afirmou: “Recuso a decisão da Mesa da Câmara Federal de ontem (quarta-feira) e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares”.

O vice-líder do governo, Silvio Costa (PSC), disse que a Mesa Diretora escolheu um momento pouco oportuno para o aumento dos benefícios, apesar de enfatizar que o gasto, acrescido com os reajustes, em torno de R$ 112,8 milhões neste ano, já estava previsto no orçamento de 2015. “Eu acho que o momento foi inadequado. É evidente que foi um movimento na contramão da opinião pública. Agora eu quero explicar que não vai gerar mais despesas porque já consta no orçamento. Já existe no orçamento da Câmara esse recurso”, reiterou.

O tucano Betinho Gomes (PSDB) também condenou a medida e disse estar plenamente alinhado com a posição oficial de seu partido em não utilizar a verba de gabinete para custear passagens de cônjuges. “Desde a origem da proposta, por ocasião da campanha do atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), fomos contra. Qualquer um poderá verificar, através da nossa prestação de contas, se estamos gastando com isso. Já o reajuste em si não vejo problema, pois foi uma reposição da inflação”, comentou.

EXCEÇÃO

O deputado federal Pastor Eurico (PSB) disse não ver nenhum problema com o aumento dos benefícios, tampouco com a possibilidade de utilizar a Ceap para bancar a passagem dos cônjuges dos deputados. Para ele, parte dos parlamentares que defendem publicamente a proibição do uso da cota para bancar a ida de cônjuges à Brasília estariam temerosos de terem casos de adultério descobertos. Ele também disse que prostituição bancada através de fraudes em verbas de gabinete é um problema muito mais grave que o custeio da passagem dos cônjuges dos parlamentares pelo erário público. “Minha esposa sempre veio para cá e sempre paguei. Par mim será bom o benefício, pois sou uma pessoa de família. Defendo que a esposa esteja dentro da cota, isto é justo. Agora, existem alguns que não defendem porque podem achar ruim que a esposa queira vir mais vezes para Brasília e acabar descobrindo os casos extraconjugais deles. Pior ainda são os deputados promíscuos que contratam garotas de programa, secretárias de fachada, com a verba de gabinete”, declarou.

 

 

BLOG DO MAGNO

JUNGMANN RECUSA PASSAGEM PARA CÔNJUGES

O deputado federal Raul Jungmann (PPS) enviou, há pouco, ao blog, uma nota em que explica porque é contra o pagamento das passagens dos cônjuges pelo Congresso Nacional. O parlamentar garantiu que irá pagar as passagens dos parentes do próprio bolso. Confira a íntegra da nota.

EU RECUSO E NÃO ACEITO

A conquista da separação entre o que é nosso e aquilo que é de todos deu origem à República – literalmente, rex pública, no latim, ou aquilo que não é privado, pois comum a todos.

Pedra angular do direito, da justiça, da política e da cidadania, a República é, por excelência, o lugar da representação dos cidadãos que vivem, justamente e por acordo de todos, como titulares de direitos e deveres regulados por uma Constituição.

Assim sendo, e como representante da vontade dos cidadãos e cidadãs do meu estado e do Brasil, não concordo, e portanto não posso aceitar que dinheiro público venha a pagar passagens de minha companheira ou filhos.

Portanto, RECUSO a decisão da mesa da Câmara Federal de ontem e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares.

Raul Jungmann (PPS-PE)

Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados

BLOG DA FOLHA

JUNGMANN DIZ RECUSAR BENEFÍCIOS PARA CÔNJUGES

O deputado federal Raul Jungmann (PPS) se posicionou contra a decisão da Mesa Diretora da Câmara Federal de estender os benefícios aos cônjuges dos parlamentares, permitindo que a Casa arque com os custos das passagens áreas em viagens do Estado de origem a Brasília. O pós-comunista disse não concordar e não aceitar que dinheiro público venha a pagar os deslocamentos de sua companheira ou filhos.

“Recuso a decisão da Mesa da Câmara Federal de ontem e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares”, afirmou Jungmann, em nota enviada à imprensa.

Confira, abaixo, o texto na íntegra:

EU RECUSO E NÃO ACEITO

A conquista da separação entre o que é nosso e aquilo que é de todos deu origem à República – literalmente, rex pública, no latim, ou aquilo que não é privado, pois comum a todos.

Pedra angular do direito, da justiça, da política e da cidadania, a República é, por excelência, o lugar da representação dos cidadãos que vivem, justamente e por acordo de todos, como titulares de direitos e deveres regulados por uma Constituição.

Assim sendo, e como representante da vontade dos cidadãos e cidadãs do meu estado e do Brasil, não concordo, e portanto não posso aceitar que dinheiro público venha a pagar passagens de minha companheira ou filhos.

Portanto, RECUSO a decisão da mesa da Câmara Federal de ontem e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares.

Deputado Federal Raul Jungmann (PPS-PE)

Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados

 

 

BLOG DE JAMILDO

VERGONHA NACIONAL

NA CÂMARA, RAUL JUNGMANN RENUNCIA A PASSAGEM PARA PARENTES DE DEPUTADOS

O deputado Raul Jungmann anunciou ser contra o pagamento das passagens dos cônjuges pelo Congresso Nacional. Ele garantiu que irá pagar as passagens dos parentes do próprio bolso.

 “A conquista da separação entre o que é nosso e aquilo que é de todos deu origem à República – literalmente, rex pública, no latim, ou aquilo que não é privado, pois comum a todos. Pedra angular do direito, da justiça, da política e da cidadania, a República é, por excelência, o lugar da representação dos cidadãos que vivem, justamente e por acordo de todos, como titulares de direitos e deveres regulados por uma Constituição”, diz.

“Como representante da vontade dos cidadãos e cidadãs do meu estado e do Brasil, não concordo, e portanto não posso aceitar que dinheiro público venha a pagar passagens de minha companheira ou filhos. Portanto, RECUSO a decisão da mesa da Câmara Federal de ontem e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares”, afirmou o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

EM VEZ DE “MOÇÃO DE REPÚDIO”, UMA VISITA À VENEZUELA

O Senado vai enviar uma comitiva de parlamentares à Venezuela para acompanhar a crise política que tomou conta daquele país após a prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, supostamente por estar articulando um golpe de estado contra o presidente Nicolas Maduro.

A proposta, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores, foi aprovada nesta quarta-feira (25).

Na Câmara, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) apresentou-se uma proposta muito menos racional: uma “moção de repúdio” ao governo de Nicolas Maduro. Esse “moção” foi aprovada na sessão de ontem.

A comitiva se senadores do Brasil irá reunir-se com membros do governo e da oposição para tentar mediar o conflito.

Senadores da base aliada e também da oposição têm criticado em discursos a postura adotada pelo governo brasileiro em relação à crise venezuelana dizendo que a presidente Dilma é “omissa” em relação ao que se passa no país vizinho.

Na véspera, por exemplo, o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), criticou o que considera o “silêncio” e a “inaceitável omissão” do governo da presidente Dilma Rousseff em relação ao que considera uma “escalada do autoritarismo na Venezuela promovida pelo presidente Nicolás Maduro”.

A comissão será composta pelos senadores Blairo Maggi (PR-MT), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Elmano Férrer (PTB-PI) e Waldemir Moka (PMDB-MS). Os parlamentares vão organizar uma agenda de encontros com autoridades e personalidades da Venezuela.

Ricardo Ferraço argumentou que a Venezuela, como integrante do Mercosul, tem obrigações a cumprir como respeitar a Cláusula de Ushuaia que prevê que, “no caso de ruptura da ordem democrática em um Estado-parte do presente protocolo, os demais Estados-partes promoverão as consultas pertinentes entre si e com o Estado afetado”.

 

 

LEIAJÁ

JUNGMANN REPUDIA BENEFÍCIO DE PASSAGENS PARA FAMILIARES

Parlamentar afirma que recusará benefício e continuará pagando

por Roberta Patu

“Não posso aceitar que dinheiro público venha a pagar passagens de minha companheira ou filhos”. Essa foi a afirmação do deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) após aprovação do rejuste de verbas parlamentares resultou na liberação de um dispositivo estabelecendo que as mulheres dos deputados tenham direito a usar passagens áreas pagas pela Câmara entre seus estados de origem e Brasília.

Segundo o parlamentar, a conquista da separação entre o que é nosso e aquilo que é de todos deu origem à República – literalmente, rex pública, no latim, ou aquilo que não é privado, pois comum a todos. Em posicionamento encaminhado à imprensa, Jungmann argumentou. “Portanto, RECUSO a decisão da mesa da Câmara Federal de ontem e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares”, concluiu.

 

 

DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

DEPUTADO »

RAUL JUNGMANN AFIRMA QUE NÃO VAI ACEITAR PAGAMENTO DE PASSAGENS DE FAMILIARES

Diario de Pernambuco

O deputado federal Raul Jungmann (PPS) afirmou nesta quinta-feira (26), por meio de nota, que não irá aceitar o pagamento de passagens aéreas de sua esposa e seus filhos com dinheiro público. O parlamentar ressaltou que continuará a pagar do seu bolso o deslocamento de seus familiares.

O pagamento das viagens aéreas foi anunciado ontem pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Além dessa medida, outras bondades destinadas aos parlamentares entrarão em vigor como o reajuste do auxílio-moradia e da verba de gabinete.

Confira a nota na íntegra

Eu recuso e não aceito

A conquista da separação entre o que é nosso e aquilo que é de todos deu origem à República – literalmente, rex pública, no latim, ou aquilo que não é privado, pois comum a todos.

Pedra angular do direito, da justiça, da política e da cidadania, a República é, por excelência, o lugar da representação dos cidadãos que vivem, justamente e por acordo de todos, como titulares de direitos e deveres regulados por uma Constituição.

Assim sendo, e como representante da vontade dos cidadãos e cidadãs do meu estado e do Brasil, não concordo, e portanto não posso aceitar que dinheiro público venha a pagar passagens de minha companheira ou filhos.

Portanto, recuso a decisão da mesa da Câmara Federal de ontem e pagarei do meu bolso, como sempre, o deslocamento dos meus familiares.

Deputado Federal Raul Jungmann (PPS-PE)

Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados

 

 

CENÁRIO MT

CÂMARA ANALISA PEDIDO PARA CRIAR COMISSÃO EXTERNA PARA IR À VENEZUELA

Pelo menos dois requerimentos em tramitação na Câmara pedem a criação de uma comissão externa para verificar a situação da Venezuela, em especial denúncias de violação de direitos humanos em conflitos entre oposicionistas e partidários do presidente Nicolás Maduro. O deputado Osmar Terra (PMDB-RS), autor de um desses requerimentos, questiona as consequências que esses episódios podem ter nas relações bilaterais entre aquele país e o Brasil.

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) e mais cinco deputados já protocolaram um projeto de lei (PL 464/15) para suspender o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul por rompimento do Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático. O Mercosul é um bloco econômico formado por Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e Venezuela.

Jungmann explica que existem inúmeros motivos para a suspensão. “O governo Maduro simplesmente está partindo para esmagar ou dar continuidade ao esmagamento da oposição. Isso não pode ter um fim fácil. Evidentemente que cabe a nós, que assinamos o acordo de Ushuaia, invocar essa cláusula para tentar evitar esse fim que se anuncia e que será muito trágico no caso da Venezuela.”

Repúdio à Venezuela

Na quarta-feira, o Plenário aprovou uma moção de repúdio à atuação do governo da Venezuela por “quebra do princípio democrático, com ofensa às liberdades individuais e ao devido processo legal”.

Proposta pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), a moção cita a prisão de oposicionistas políticos, como Leopoldo López e o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma; além do confisco de bens privados, perseguição a jornalistas e censura à imprensa.

PT, PCdoB e PSol foram contrários à moção. O vice-líder do PT, Alessandro Molon (RJ), disse que não é verdade que o governo brasileiro não tenha se manifestado sobre o assunto. Segundo nota do governo, lida pelo deputado em Plenário, a situação é delicada e vem sendo acompanhada pela diplomacia porque também existiriam tentativas de abreviar o mandato do presidente Nicolás Maduro.

“A finalidade última é ajudar a Venezuela no marco de sua Constituição a desenvolver as condições para que o país possa retomar o seu desenvolvimento econômico e social em clima de paz e concórdia. Por essa razão, porque há uma posição oficial do governo brasileiro, porque diplomacia não deve ser tema para demagogia, o PT orienta o voto não”, disse Molon durante a votação da moção de repúdio na quarta.

Apoio à Líbia

O Plenário também aprovou uma moção de apoio à intervenção militar na Líbia, sob o amparo da Organização das Nações Unidas (ONU), a fim de conter as ações do Estado Islâmico (EI) naquele país.

O Estado Islâmico é um grupo extremista que atua principalmente na Síria, no Iraque e na Líbia, e que vem cometendo assassinatos de pessoas de vários países.

 

 

UPI ESPAÑOL

PRESIDENTE JOSÉ MUJICA TEME UN ‘GOLPE DE ESTADO DE IZQUIERDA’ EN VENEZUELA

El mandatario saliente de Uruguay lamentó que mientras se apaga el incendio en Colombia se encienda uno nuevo en Venezuela.

MONTEVIDEO, Uruguay, feb. 26 (UPI) — El Presidente de Uruguay José Mujica, quien dejará el cargo este domingo 1 de marzo, dijo este jueves que su principal temor en el caso venezolano es un golpe de Estado llevado a cabo por militares de izquierda.

“Es paradójico esto que ahora que se está por arreglar definitivamente el incendio en Colombia, tengamos un incendio en Venezuela”, dijo Mujica en una entrevista con el diario uruguayo El País. “Que tienen crisis de abastecimiento y que hay disconformidad en la gente no tengo dudas”, indicó el mandatario sobre la situación en Venezuela y advirtió que “el problema que puede tener Venezuela es que nos podemos ver frente a un golpe de Estado de militares de izquierda”.

Las declaraciones del mandatario uruguayo son las más recientes sobre la situación en Venezuela, tras la muerte de un estudiante de 14 años en una protesta en contra el gobierno de Nicolás Maduro a manos de un agente de la Policía Nacional en Táchira el martes, y la detención del alcalde de Caracas Antonio Ledezma la semana pasada.

El Secretario General de la Organización de Estados Americanos (OEA) José Miguel Insulza también se pronunció el miércoles para lamentar “profundamente” el fallecimiento de Kluiverth Roa. “Mientras no se den los pasos necesarios para iniciar un diálogo inclusivo que conduzca a la reconciliación de los venezolanos, otros ciudadanos inocentes pueden ser víctimas de la violencia”.

Por su parte, desde la Cámara de Diputados de Brasil se han hecho dos solicitudes para crear una comisión internacional que verifique la crisis en Venezuela y la violación de derechos humanos. El diputado Raul Jungmann junto a otros cinco congresistas promueve una ley para suspender a Venezuela del Mercosur por incumplir con el Protocolo de Ushuaia sobre derechos humanos y compromiso democrático.

El miércoles la Cámara de Diputados brasileña aprobó una moción de repudio en contra del gobierno de Maduro por “quebrar los principios democráticos, con ofensa a las libertades individuales y al debido proceso legal”.

Amnistía Internacional también se pronunció para lamentar la “trágica muerte” del adolescente. “Amnistía Internacional teme que la violencia se intensificará y más vidas se perderán si las autoridades no envían un claro mensaje de que no se tolerará el uso excesivo de la fuerza y que la libertad de expresión, reunión y asociación serán respetadas pues son la piedra angular de un Estado de Derecho”.

 

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA PODERÁ ACOMPANHAR CRISE NA VENEZUELA

O vice-líder da minoria, Raul Jungmann, defende que o Brasil se posicione sobre o caso e acredita que o Parlamento poderá contribuir para a solução do caso.

A crise política na Venezuela, deflagrada depois que o Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional prendeu, na semana passada, o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, chegou à Câmara dos Deputados.

O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno, protocolizou pedido de criação de comissão externa para acompanhar os desdobramentos da prisão do prefeito venezuelano.

Já o vice-líder da minoria, deputado Raul Jungmann, do PPS de Pernambuco, e o deputado Hissa Abrahão, do PPS do Amazonas, apresentaram moção de repúdio ao governo venezuelano por desrespeito aos direitos humanos. Os parlamentares estão preocupados com a situação no país vizinho.

Para discutir o tema, esteve Com a Palavra… nesta quinta-feira o deputado Raul Jungmann. Para o parlamentar, o Brasil deve se posicionar sobre o caso, denunciando a Venezuela por quebrar o Protocolo de Ushuaia, de 1998, que exige compromissos democráticos dos países membros do Mercosul.

Jungmann afirma que o governo brasileiro tem sido omisso em relação à crise da Venezuela – que está em clara violação de direitos humanos – e que somente o parlamento brasileiro tem tomado iniciativa. O deputado acredita que, com a criação da comissão externa, os parlamentares brasileiros poderão contribuir para a busca de solução conjunta para o caso.

 

 

PPS NACIONAL

DEPUTADOS DO PPS EXPLICAM POR QUE RECUSARAM PASSAGENS PARA CÔNJUGES

Por: Assessoria do PPS

O vice-líder do PPS na Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PA), disse, nesta quinta-feira (26), que a concessão de passagem aérea a cônjuges de deputados está na contramão do sentimento da população brasileira nas ruas. Segundo ele, o momento é de arrocho fiscal, em que os direitos dos trabalhadores estão ameaçados pelo governo do PT.

A bancada do partido na Câmara decidiu, por unanimidade, abrir mão das passagens destinadas a esposas e maridos de parlamentares, conforme foi autorizado pela Mesa Diretora.

“Não tem sentido a Mesa autorizar que os parlamentares possam levar parentes para Brasília. Os deputados têm de fazer isso pagando de seu bolso, usando as milhagens que já recebem ou o próprio salário. Nada de onerar os contribuintes”, afirmou.

Jordy classificou ainda como sábia a  decisão da bancada do PPS de não aceitar a “sinecura”.

O deputado Hisssa Abrahão (PPS-AM) argumentou que a concessão é uma vantagem indevida e desnecessária. “Os  deputados já ganham o suficiente para bancar as viagens de suas esposas”, disse.

Nota de Jungmann

O vice-líder da Minoria, deputado Raul Jungmann (PPS-PE) emitiu nota na qual afirma que pagará do próprio bolso, sempre, o deslocamento de seus familiares. No texto, o deputado ressalta que “como representante da vontade dos cidadãos e cidadãs do meu estado e do Brasil, não concordo com o privilégio e não posso aceitar que dinheiro público venha a pagar passagens de minha companheira ou filhos”.

A nota prossegue salientando que “a conquista da separação entre o que é nosso e aquilo que é de todos, deu origem à República – literalmente, rex publica, no latim, ou aquilo que não é privado, pois comum a todos”.

Sandro Alex e Carmen Zanotto

O deputado Sandro Alex (PPS-PR) disse que conceder passagens para as esposas dos parlamentares é criar mais privilégios, em detrimento da maior parte da população brasileira. “Somos radicalmente contrários a isso. É moralmente indefensável”, afirmou.

O parlamentar também reclamou da decisão “unilateral” da Mesa Diretora, que, segundo ele, não consultou os parlamentares.

Na avaliação da deputada Carmen Zanotto, a decisão da direção da Casa foi “infeliz”. Ela disse ainda que as passagens usadas por seu marido para vir a Brasília sempre foram compradas de forma parcelada. “Pagamos do nosso próprio bolso. E vamos continuar assim”.

Moses

O deputado Moses Rodrigues ressaltou que “o PPS é um partido decente, e tomaria a decisão de recusar esse privilégio independentemente do momento econômico que vive o país”.

Segundo o parlamentar, não são necessários recursos do governo federal para fazer frente a despesas com passagens de cônjuges de deputados. “Cada um de nós deve pagar as passagens do seu bolso”.

Moses disse que, desde que souberam da decisão da Mesa, os deputados do PPS, em plenário, resolveram que não iriam aceitar que a Casa arcasse com mais essa despesa. Reunidos na manhã desta quarta-feira (26) sacramentaram a decisão.

 

 

BLOG DO CARLOS BRITTO

LAGOA GRANDE: SECRETÁRIO ROBSON AMORIM VAI EM BUSCA DE RECURSOS EM BRASÍLIA E COBRA DE PARLAMENTARES

Quem esteve esta semana em Brasília foi o atual secretário de Orçamento, Planejamento e Gestão de Lagoa Grande (PE), Robson Amorim.

Na lista do secretário, várias demandas – a exemplo da reforma do hospital, esgotamento sanitário, educação, agricultura, convivência com o semiárido e pavimentação, entre outras – estavam prontinhas para serem solicitadas.

Em relação a pavimentação e esgotamento, ele conversou com o senador Fernando Bezerra Coelho; já quanto a mecanizar as associações dos pequenos produtores adquirindo ensiladeiras (equipamentos indispensáveis ao sequeiro), Robson tratou com o senador Humberto Costa; sobre a reforma do hospital, o pedido foi feito ao deputado Raul Jungmann. O secretário aproveitou ainda para solicitar do deputado Fernando Filho recursos para o programa ‘Mais Pavimentação’.

 “Todos se comprometeram a trabalhar para liberar estes recursos”, declarou Robson.


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