Folha de Pernambuco | Raul Jungmann

18.04.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

DIÁRIO POLÍTICO

Marisa Gibson

BRICS

Vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Raul Jungmann (PPS) assumiu a relatoria do acordo internacional que cria o Banco de Desenvolvimento do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Com capital inicial de US$ 50 bilhões o banco inicia as operações em 2016.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOLHA POLÍTICA

Renata Bezerra de Melo

GANHANDO ESPAÇO – Aproveitando a boa fase da oposição, o deputado federal Raul Jungmann, vice-líder da minoria, assumiu a titularidade na Subcomissão Especial de Lei de Licitações e Contratos. A Sublicon tem como objetivo analisar e propor possíveis encaminhamentos para o PL 1.292/1995, que altera a Lei 8.666/1993, a qual regulamenta as normas para licitações e contratos.

 

 

BLOG DO ZARATTINI

MINISTRO DA DEFESA RECEBE DIRETORIA DA FRENTE PARLAMENTAR MISTA DA DEFESA NACIONAL

Deputados integrantes da diretoria da Frente Parlamentar Mista da Defesa Nacional (FPMDN) instalada na Câmara dos Deputados na 55ª legislatura se reuniram nesta quinta-feira, 16, em Brasília com o ministro da Defesa, Jaques Wagner. Na qualidade de presidente, o deputado Carlos Zarattini (PT/SP) anunciou as principais ações e objetivos do grupo no intuito de apoiar as ações políticas, legislativas e orçamentárias necessárias para garantir as condições para a implantação da Estratégia Nacional de Defesa e o melhor desenvolvimento dos Projetos Estratégicos de Defesa dentro de um cenário de ampla democracia.

A FPMDN conta com a participação de 210 deputados e seis senadores. O plano de trabalho foi apresentado destacando como atividades centrais de debate a revisão do Livro Branco de Defesa, política salarial dos militares e os projetos estratégicos das Forças Armadas. Na oportunidade, Zarattini afirmou que a recuperação da capacidade operacional das Forças Armadas, o desenvolvimento da Estratégia Nacional de Defesa e do Programa de Articulação e Equipamentos de Defesa também são temas que precisam ter aprofundamento das discussões e acompanhamento do Parlamento. “Vamos trabalhar, buscar ações legislativas para evitar interrupções no desenvolvimento de programas estratégicos das Forças Armadas, mesmo diante das restrições orçamentárias”, afirmou.

Além do deputado Zarattini, como presidente, a diretoria da Frente é composta pelo senador Aloysio Nunes (PSDB/SP), primeiro vice-presidente, senador Jorge Viana (PT/AC), no cargo de segundo vice-presidente, deputado Cláudio Cajado (DEM/BA), terceiro vice-presidente, deputado Raul Jungmann (PPS/PE), secretário-geral, deputado Fernando Marroni (PT/RS), secretário de Eventos, e o deputado Nelson Marquezelli (PTB/SP),secretário de Articulação com as Forças Armadas. A presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, deputada Jô Moraes (PT/MG), também participou do encontro. Os senadores Aloysio Nunes e Jorge Viana não compareceram porque representam o Senado em missão oficial.


16.04.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

IMPEACHMENT, SÓ COM FUNDAMENTO JURÍDICO

PSDB, PPS, PV, DEM e SDD encomendaram estudo para verificar se Dilma cometeu crime de responsabilidade

DA REDAÇÃO Com agências

Cinco partidos de oposição decidiram, ontem, agir de forma conjunta, para avaliar um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aumentando a tensão política na capital federal. Apesar de algumas siglas defenderam as investigações de forma imediata, os oposicionistas vão unir forças para tomar uma decisão conjunta sobre o impeachment e, como consequência, evitar o enfraquecimento do pedido -se optarem por esse caminho.

PSDB, DEM, PPS, PV e SDD vão aguardar um estudo encomendado a juristas, como Miguel Reale Júnior, para decidir se vão ingressar com o pedido de impeachment na Câmara. O estudo deve ficar pronto na próxima semana. Há quem afirme que ele será finalizado na terça-feira, mas lideranças dizem que a data é o que menos importa.

“Não há ainda essa definição, pois precisam de avaliações jurídicas isentas, e de ter certeza de que Dilma cometeu crime de responsabilidade. Mas qualquer que seja a decisão, será tomada em conjunto pelos partidos de oposição”, completou o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG).

“O agravamento da crise está claro. A prisão hoje do tesoureiro do PT, que até poucos dias era recebido com aplausos, com ovações pelos seus correligionários, é algo extremamente grave”, afirmou.

Deputado federal e presidente nacional do PPS, Roberto Freire (SP) diz que se está em um momento preparatório. “O fato de que é a primeira vez que a oposição unida chegou ao consenso de que é preciso investigar a presidente sinaliza que houve um agravamento das evidências. É preciso, agora, ver se existem motivos que justifiquem um pedido de impeachment. Precisamos saber se existem, realmente, evidências que levem a sua oficialização”, disse o deputado, que enumerou as três principais razões para a iniciativa.

“Em primeiro lugar, o envolvimento do PT na Operação Lava Jato é muito grave. A prisão da João Vaccari Neto, o segundo tesoureiro do PT a ser preso (o primeiro foi Delúbio Soares, no mensalão), nos indica que há fortes evidências de algo muito sério.

Em segundo lugar, a pressão das ruas, que cobram uma posição dos partidos de oposição sobre o assunto. E por último a pesquisa Datafolha publicada no último sábado onde ficou constatado que 63% da população é favorável ao impeachment”, explicou Roberto Freire.

Questionado se a instauração do impeachment não seria prejudicial à democracia disparou. “O Brasil tem tradição nisso, com a deposição de Fernando Collor. E, no caso dele, a transição se deu para um sistema melhor. A governabilidade não foi comprometida”, ponderou Freire.

O líder dos Democratas na Câmara, deputado Mendonça Filho, pontuou o debate, lembrando que é função do parlamento fiscalizar e zelar pelo bom funcionamento da democracia. “A gente tem que estar permanentemente avaliando. Fomos eleitos para isso: para preservar o bem-estar da sociedade”, disse.

STF – Além da decisão de encomendar estudos a juristas, a oposição continua insistindo para que o Supremo Tribunal Federal avalie a participação da presidente nos atos da Operação Lava Jato. Segundo o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), Teori Zavascky vai levar a questão ao pleno da casa e o julgamento de Dilma não está descartado.

 

 

LEIAJÁ

BANCÁRIOS FAZEM “MURAL DA VERGONHA” COM DEPUTADOS DE PE

No mural, os servidores colocaram as fotos dos parlamentares que votaram a favor do PL 4330

por Giselly Santos

Os deputados federais que integram a bancada pernambucana e votaram a favor o Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização no Brasil, foram alvo de críticas no início da tarde desta quarta-feira (15) durante um ato organizado pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco. Os servidores das unidades financeiras do estado montaram um “mural da vergonha” e nele colocaram fotos dos parlamentares que foram favoráveis a matéria.

Para o diretor executivo do grupo, João Rufino, o posicionamento dos deputados é para “garantir o interesse de quem os financiaram nas campanhas”. “Aqueles que estão no mural da vergonha são os inimigos. Temos que lutar contra isso. O compromisso deles não está na defesa dos direitos e na ampliação de melhores dias, mas em garantir o que é interessante a quem os interessou, ou seja, os que financiaram a eles”, cravou. “Eles estão cobrando a fatura e o trabalhador está indo a rua cobrar o direito”, acrescentou.

Compõem o “mural da vergonha” os deputados federais Anderson Ferreira (PR), Augusto Coutinho (SD), Betinho Gomes (PSDB), Cadoca (PMDB), Daniel Coelho (PSDB), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Coelho Filho (PSB), Fernando Monteiro (PP), Gonzaga Patriota (PSB), Jarbas Vasconcelos (PMDB), João Fernando Coutinho (PSB), Jorge Côrte Real (PTB), Kaio Maniçoba (PHS), Marinaldo Rosendo (PSB), Pastor Eurico (PSB), Raul Jungmann (PPS), Ricardo Teobaldo (PTB) e Silvio Costa (PSC).

Rufino também criticou a atitude dos deputados do PSDB de apresentarem um destaque retirando a abrangência da matéria para as empresas públicas. “Eles agem como se fosse um favor, mas na realidade a retirada é porque são nas empresas públicas que os apadrinhados deles estão trabalhando. É para lá que eles indicam”, argumentou o diretor executivo.

 

 

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REAÇÃO »

DEPUTADOS FEDERAIS PERNAMBUCANOS APARECEM EM “MURAL DA VERGONHA” EM ATO CONTRA TERCEIRIZAÇÃO

João Vitor Pascoal – Diario de Pernambuco

Os deputados federais pernambucanos que foram favoráveis a regulamentação da terceirização, por meio da PL 4330, aparecem em um “mural da vergonha” colocado na parede do Banco do Brasil da Avenida Rio Branco.

“Aqueles que estão no mural da vergonha são os inimigos. Temos que lutar contra isso”, afirmou o diretor executivo do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, João Rufino, ao microfone, dirigindo-se aos bancários presentes. No mural, além da foto e nome dos 18 deputados, o mural conta ainda com as siglas que “votaram contra o trabalhador”.

Ele destacou ainda a necessidade de enfrentar o “Congresso Nacional mais reacionário que o Brasil já teve”. No local, o Sindicato realizou um ato de enfrentamento ao projeto de lei durante a manhã e início da tarde desta quarta-feira (15).

Rufino ressaltou que é importante mostrar ao público quem foram os políticos que votaram pelo PL. “As pessoas elegem os políticos confiando que eles não farão coisas desse tipo. Quando ocorrem esses estelionatos, temos que reagir. Não podemos mas dizer apenas os nomes desses políticos, temos que dizer as legendas e a proposta política. Temos que estimular também a responsabilidade do voto dos trabalhadores”, apontou.

Durante o ato, representantes do sindicato fizeram questão de ressaltar que o fato de as empresas públicas estarem fora da regulamentação não pode servir de desculpa para desmobilizar parte do movimento. “Temos que unificar a classe, fazer uma luta única”, disse Rufino.

Confira a lista dos deputados presentes no “mural da vergonha”

Anderson Ferreira (PR)
Augusto Coutinho (SD)
Betinho Gomes (PSDB)
Cadoca (PMDB)
Daniel Coelho (PSDB)
Eduardo da Fonte (PP)
Fernando Coelho Filho (PSB)
Fernando Monteiro (PP)
Gonzaga Patriota (PSB)
Jarbas Vasconcelos (PMDB)
João Fernando Coutinho (PSB)
Jorge Côrte Real (PTB)
Kaio Maniçoba (PHS)
Marinaldo Rosendo (PSB)
Pastor Eurico (PSB)
Raul Jungmann (PPS)
Ricardo Teobaldo (PTB)
Silvio Costa (PSC)
Darcio Rabelo (Arcoverde)

 

 

BANCADA FEDERAL ATENDE A CHAMADO DO GOVERNADOR EM BRASÍLIA

É hoje em Brasília a reunião do governador Paulo Câmara (PSB) com os demais gestores do Nordeste e as bancadas federais de cada Estado da região. Na pauta, o ajuste fiscal proposto pelo governo federal e outros temas em debate na Câmara Federal e no Senado. Os governadores definiram os tópicos do encontro ontem em um encontro em um hotel na capital federal. A ordem é pedir aos senadores e deputados nordestinos que deem uma atenção especial aos projetos em tramitação no Congresso Nacional que possam evitar afetar as finanaças estaduais.

A maioria dos parlamentares pernambucanos confirmou presença na reunião com do governador. O deputado federal Raul Jungmann (PPS) destacou que Paulo ligou para a bancada para reforçar o convite. Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM), que integram a base governista no Estado e são contrários ao pacote fiscal proposto pela presidente Dilma Rousseff (PT),

estarão no evento. Os deputados do PSB também são presença certa na reunião.

Em seu primeiro mandato como deputado, Kaio Maniçoba (PHS) levará falta já que está doente e não viajou a Brasília esta semana. Já a assessoria do deputado Jorge Côrte Real (PTB) informou que a reunião com o governador não consta na agenda do petebista, mas reforçou que ele poderá decidir ir ao encontro de última hora

Os senadores Humberto Costa (PT) e Fernando Bezerra Coelho (PSB) confirmaram a participação no encontro.


14.04.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

NO ESTADO TAMBÉM NÃO EXISTE CONSENSO

SIGLAS temem apoiar bandeiras como a intervenção militar

DANIEL LEITE

A defesa do distanciamento entre os partidos de oposição e as manifestações, feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ontem, causou polêmica. Em Pernambuco, a postura do tucano dividiu opiniões no meio político e entre os próprios grupos que organizaram os últimos protestos contra o governo.

Para os integrantes locais do movimento Vem Pra Rua, a articulação e o protagonismo das manifestações não devem ser partilhados com agremiações partidárias. “Um dos pontos principais para o movimento é a independência. Temos conversado muito e não queremos ter vínculos partidários”, garantiu o integrante do grupo, Gustavo Gesteira.

Por outro lado, o membro do grupo Estado de Direito, Diego Lagedo, é a favor do apoio de partidos como PSDB e DEM. “Tem que haver esta interação. O antipartidarismo é prejudicial. Se ficarmos negando os partidos, não conseguiremos pressionar o Congresso”, disse.

Segundo o deputado federal Daniel Coelho (PSDB), a aproximação com os movimentos se intensificou neste último protesto. “Desta vez foi diferente. Demos um apoio maior e ajudamos na divulgação. Há um envolvimento do partido, que tem que ser feito de forma natural. Não pode ser forçado e nem se apropriar do movimento, mas não podemos ficar de fora”, explicou o tucano.

No entanto, na sua visão, as legendas precisam ficar atentas para não se envolverem com grupos que defendem bandeiras radicais, como a intervenção

militar. “Esta é uma preocupação nossa. O próprio senador Aecio está cauteloso neste sentido, para não misturar a posição do partido com estes grupos, pois defendemos a democracia”, colocou.

Para o deputado federal Raul Jungmann (PPS), o apoio aos movimentos é importante, mas não pode se transformar numa instrumentalização. “A aproximação com eles já existe. Mas eu concordo com FHC. Não devemos transformar os movimentos em uma espécie de Correios dos partidos. Sabemos que existe uma rejeição muito grande nos protestos contra os próprios políticos. Por isso, este envolvimento pode representar um desgaste”, pontuou.

Segundo Daniel Coelho, o próximo protesto será realizado no dia 26, exclusivamente pela internet. “Não conhecemos as pessoas diretamente, mas estamos dando apoio. Iremos nos juntar neste ato e estamos mobilizando as pessoas nas redes sociais”, frisou.

 

 

MONITOR DIGITAL

OPINIÃO

IMPEACHMENT? BASTA A CONVENIÊNCIA

Nossa sábia presidenta, possivelmente aconselhada por alguém tão perspicaz e sábio quanto ela, conseguiu levar para dentro do Palácio a idéia de impeachment: “Eu acho que há de considerar razões para o impeachment, e não o terceiro turno das eleições.” A partir deste auspicioso início, vários deitaram falação, a saber, dentre outros:

Paulo Roberto Costa: “Ser de 2003 a 2010 presidentes do Conselho e não saber de nada é um pouco estranho”

Deputado Mendonça Filho: “É fundamental lembrar que o impeachment é um dispositivo legal, previsto na Constituição”

Senador Caiado: “Desafio qualquer jurista a provar esta tese (parágrafo 4 do art. 86 da C.F. – ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. Dilma pode ser investigada, e a investigação é que vai levar ao aprofundamento dos argumentos sobre ter ou não impeachment”

Na imprensa são dignos de citação alem dos magníficos textos de Merval Pereira e outros os seguintes:

Noblat: “A C.F. fala em crime de responsabilidade, lista oito deles que se desdobram em 65. Dilma, por ora (grifo nosso) não se enquadra em nenhum.” E prossegue: “Nunca um presidente teve uma aprovação tão baixa quanto Dilma (…) o descrédito de Dilma é gigantesco (…) cobrar saída de Dilma não é crime nem configura golpe (…) Dilma cometeu vários erros (…) entre eles mentir para se reeleger.

Gabeira: “FH e Marina dizem que o impeachment não é a saída; limitam-se a dizer para onde não se deve ir”; “tudo que aconteceu na Petrobras diz respeito ao Governo Dilma, inclusive a indicação de diretores por partidos políticos com a anuência dela (…) propinas podem ter irrigado suas campanhas presidenciais”. E pergunta: “Quem sabe a energia da mudança política seja o componente que falta para o necessário ajuste econômico”?

Em que pese Dilma ter sido citada 11 (onze) vezes nas delações premiadas, o PSDB, através suas lideranças, mesclando covardia e “costeamento de alambrado”, persistiu e persiste na sua falta de clareza de objetivos.

FHC é contra o impeachment, o senador Aloísio Nunes Ferreira fala: “Não quero que ela saia, quero sangrar a Dilma, não quero que o Brasil seja presidido pelo vice-presidente Michel Temer.” Comporta-se como se não percebesse que quem sangra é o Brasil com o desgoverno com o qual convivamos há quatro anos. O que é isto, senador?

A grande exceção do PSDB é o deputado Carlos Sampaio – líder na Câmara – que em 17 de março disparava: “Não se trata de sangrar. A degradação política e econômica pode levar ao impeachment. É factível e não se deve ter receio.” E em 24 de março complementava, vigorosamente: “A presidente Dilma vai deixar o cargo, por vontade própria ou não. O PSDB dá apoio total e vai estar presente, tantas vezes a população for às ruas.”

Até fora do contexto, os jornais foram ouvir dois ministros aposentados do STF que, natural e convenientemente, em cima do muro, responderam com o óbvio, vez que não analisaram adequadamente o quadro. O incrível disto tudo é que quase ninguém consultou minimamente ou estudou a legislação para poder opinar.

Uma análise ainda que superficial permite concluir que o cenário é grave. Observando a hierarquia das leis e começando pela Constituição Federal, o art. 85 define como crimes de responsabilidade “os atos do presidente da Republica que atentem contra a C.F. e especialmente contra:

II – o livre exercício do Poder Legislativo

IV – a segurança interna do país

V – a probidade na Administração”

Com relação apenas a estes três itens, pergunta-se:

1) A MP que, textualmente, vinculou a modificação da Lei de Responsabilidade Fiscal (após o descumprimento) a concessão de emendas ($$$) a deputados constitui atentado contra o livre exercício do Poder Legislativo? A MP foi obra de que gênio aloprado? Está registrada no Diario Oficial.

2) A presidenta ir ao encontro do MST no Sul e ouvir do Stédile (o tal que, segundo Lula, tem um exercito paralelo) que ele e seus asseclas iriam para a rua defendê-la não constitui crime de responsabilidade contra a segurança interna do país?

3) Tudo que vem ocorrendo na Petrobras, inclusive a indicação de diretores e reconduções, no período 2010–2014, não são notórios atentados contra a probidade? O que vem ocorrendo em outros setores – os aportes bilionários ao BNDES, a usina hidrelétrica do rio Pelotas (Engevix) a Sete Brasil e risco assumido e não cumprido pelo BNDES, a UHE de Teles Pires sem o sistema de transmissão associado, as denuncias relativas a Belo Monte, as inúmeras SPEs (privatização branca), as obras do PAC, inclusive a transposição do São Francisco, não atentam contra a probidade? Quais as atitudes tomadas pelo Poder Executivo para corrigir tais aberrações? Existe ou não crime de responsabilidade?

No plano da legislação especifica, a Lei 6404 – das S/A – tem sido descumprida e até mesmo violentada pela presidenta do Conselho. O artigo 117 prescreve: “O acionista controlador responde pelos danos causados por atos praticados com abuso de poder.” O parágrafo 1º estabelece as modalidades de exercício abusivo de poder:

“a) Orientar a companhia para fins estranhos ao objeto social ou lesivo ao interesse nacional (…) em prejuízo da participação dos acionistas minoritários (…);

d) eleger administrador ou fiscal que sabe inapto, moral ou tecnicamente;

g) aprovar ou fazer aprovar contas irregulares de administradores (…) ou deixar de apurar denuncias ou devesse saber procedente ou que justifique fundada suspeita de irregularidade.

Parágrafo 3º – O acionista controlador que exerce cargo de administrador ou fiscal tem também os deveres e responsabilidades próprias do cargo.”

Dentre inúmeras outras questões, a compra de Pasadena – item a) supra – foi lesiva ao interesse nacional? Se os diretores foram indicados pela presidenta, ouvidos os partidos políticos, foi descumprido o item d) supra? Se é reconhecido que, pelo menos desde 2003, havia institucionalmente um

esquema de propinas, todas as contas posteriores a esta data foram aprovadas irregularmente, item g) supra?

O parágrafo 3º clarifica que todos os que exercerem posição no Conselho a partir de 2003 até esta data têm os deveres e responsabilidades próprias do cargo, inclusive a sra. presidenta da Republica, quando ministra das Minas e Energia. O artigo 86 – § 4º – tem que ser melhor analisado e não objeto de sofisma.

Para não nos estendermos muito, a função de conselheiro (não é só receber o bom jeton) foi e está sendo desmoralizada. Os artigos 158 e 159 da Lei 6.404 – Responsabilidade dos Administradores – está sendo descumprido. No caso da presidenta, há o reconhecimento explicito de que aprovou algo que não podia ter aprovado. E fica tudo do mesmo tamanho? E as responsabilidades dos conselheiros?

Reconhecemos que ao PMDB não interessa o impeachment. Estão mandando como está com o advento da figura da “pata manca”. O PSDB vai na conversa dos petistas que inflam a suposta liderança e popularidade de Lula para ameaçar, caso haja o impeachment, que ele volte. Esquecem-se que ele foi o inventor da Dilma e que será fatalmente derrotado em qualquer eleição no futuro.

Por outro lado, a exemplo de Itamar, a ascensão eventual de Michel Temer será boa para o país, pois ele “pisará em ovos” sabedor que pode sofrer consequências análogas ou até piores. Adicionalmente, é necessário que o país amadureça e faça do instituto do impeachment algo natural, previsto na Constituição, e não qualquer coisa fruto da paixão e com características traumáticas. Não há obstáculo irremovível. É hora de preverem ou inserirem na lei como habitual a idéia de que, se não serve, pode-se mandar embora. O país não pode ser vitima eterna da incompetencia e dos “malfeitos”!

Lembrando apenas que convivemos, dentre inúmeras outras lacunas há quatro anos, com royalties de um pré-sal que podem não existir, demagogicamente vinculados a Educação (vide Cid Gomes); a lesão aos estados produtores; a recusa de Paulo Bernardo a enviar a regulamentação dos arts. 220 a 224 da C.F. – com a omissão da presidenta; a submissão às ONGs estrangeiras (Belo Monte) em conluio com ambientalistas despreparados; o abandono da questão indígena, donos de 13% das terras do Brasil; as CPIs da Delta e do Cachoeira; a política externa omissa; as privatizações lesivas (pela esquerdista que era contra) – aeroportos, portos estradas; a benevolência com a industria automobilística; as idas e vindas de uma política econômica errática; o estímulo a sinecura da Comissão da Verdade; a violência na forma da MP 579 que quebrou o setor elétrico; os apagões; e por fim, mas que não encerra a

lista de eventos trágicos para a nação, várias operações em aberto como, por exemplo, a operação Porto Seguro. Senador Aloisio, a nação não aguenta mais! Perguntamos: por que a Câmara dos Deputados não faz valer o artigo 51 da Constituição, seguindo até mesmo a representação do deputado Raul Jungman junto ao STF?

A nação ansiosa aguarda. O Legislativo, que está no melhor dos mundos, tem que levar em conta que a opinião publica – o monstro segundo JK – pode mudar a cobrança.

Osvaldo Nobre

Autor dos livros: Brasil, País do Presente, Bric ou RIC, Década de Transformações e A Tragédia Brasileira (no prelo).

 

 

DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

PEC 171/93 »

EM VERSÃO PODCAST, O NA REDAÇÃO DEBATEU A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL

Os convidados foram os deputados federais Daniel Coelho e Raul Jungmann

Celso Ishigami – Diario de Pernambuco

Em sua primeira edição no formato Podcast, o Na Redação recebeu os deputados federais Daniel Coelho (PSDB) e Raul Jungmann (PPS) e a jornalista Marcionila Teixeira para um debate sobre a redução da maioridade penal. Durante o programa, os parlamentares expuseram seus pontos de vista sobre o tema que ganhou espaço nos noticiários desde a aprovação da admissibilidade da PEC 171/93, que trata do assunto. Ouça: http://bit.ly/1CTSarO

 

 

BLOG DO WELLINGTON FREITAS

MILHARES DE PESSOAS VÃO AS RUAS PROTESTAR CONTRA O GOVERNO DILMA PEDEM IMPEACHMENT E ATÉ INTERVENÇÃO MILITAR

Seis diferentes movimentos conseguiram levar milhares de pessoas às ruas, neste domingo (12), para participar de um novo protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff. As manifestações ocorreriam em cerca de 400 municípios do país, mas ainda não se sabe ao certo quantos aderiram ao movimento. A polícia militar divulgou um número, o instituto Datafolha outro e os organizadores outro.

Os protestos foram convocados pelos movimentos Vem pra Rua, Foro de Brasília, Tô na Rua, Movimento Brasil Contra a Corrupção, Movimento Limpa Brasil e Movimento Brasil Livre.

No Recife, as manifestações ocorreram na Avenida Boa Viagem, porém com menos adeptos do que no dia 15 de março. No protesto anterior, foram anotadas as presenças dos deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Raul Jungmann (PPS) e do vereador André Régis (PSDB).

Em Brasília, o protesto ocorreu de manhã e, a exemplo do Recife, também reuniu menos gente que no protesto anterior. Isso ocorreu também em Porto Alegre. Em Belo Horizonte, sem a presença do senador Aécio Neves (PSDB), o protesto reuniu cerca de 5 mil pessoas na Praça da Rodoviário, segundo cálculos da Polícia Militar.

Em São Paulo, no final da manhã os manifestantes começaram a ocupar a Avenida Paulista, mesmo local do protesto anterior. Mas as manifestações só ocorreram na parte da tarde. Lá uma equipe do Partido Solidariedade coletava assinaturas para pedir o “impeachment” da presidente. O Rio de Janeiro foi uma das poucas capitais em que o protesto deste domingo reuniu mais gente – na Avenida Copacabana – do que o protesto anterior.

 

 

JORNAL NACIONAL (G1)

COMISSÃO ESPECIAL DISCUTE MUDANÇA NO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

Projeto torna mais fácil a compra de armas. Governo e especialistas são contra a mudança. E afirmam que a lei atual evitou milhares de mortes.

Uma comissão especial vai começar a discutir, nesta terça-feira (14), um projeto que muda o estatuto do desarmamento e torna mais fácil a compra de armas, no Brasil. Governo e especialistas são contra a mudança. E afirmam que a lei atual evitou milhares de mortes.

O projeto é defendido pela indústria de armas, que conta com o apoio declarado de pelo menos nove dos 51 deputados da comissão especial. O

projeto propõe mudanças que podem levar ao fim do Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 2003.

O texto reduz de 25 anos para 21 anos a idade mínima para comprar armas, libera a compra de armas para quem já esteve preso e também para pessoas investigadas por crimes violentos, o que hoje é proibido.

As pessoas poderiam voltar a andar armadas nas ruas. Hoje, o Estatuto do Desarmamento autoriza apenas policiais e outros profissionais da segurança e da Justiça a circularem armados.

O projeto torna o registro da arma definitivo. O estatuto exige renovação a cada três anos.

A proposta acaba com a perda automática do porte para quem for pego armado sob efeito de álcool ou drogas, e libera a publicidade de armas e munição, que hoje é proibida no país.

O projeto também autoriza a compra de até nove armas por pessoa. O autor da proposta defende que desarmar a população não reduz a violência. Segundo ele, não se pode negar ao cidadão o direito de ter uma arma para enfrentar criminosos.

“Eu defendo a liberdade do cidadão poder ter uma arma para se defender. E não como é hoje: só o bandido, só o marginal tem arma, só ele pode utilizar para fazer o crime que quiser. O cidadão de bem não tem essa oportunidade e não tem essa liberdade”, disse o deputado Rogério Peninha Mendonça

O Instituto Sou da Paz é contra o projeto. Afirma que o Estatuto do Desarmamento não acabou com o direito de o cidadão ter arma, apenas criou critérios mais rígidos. Desde 2004, mais de 500 mil armas foram vendidas no Brasil, segundo o Exército; 72 mil novos registros de armas foram concedidos a civis.

“O cidadão armado acaba sendo alvo preferencial dos criminosos. Acaba sendo alguém que fornece a arma para que o crime aconteça. Quanto mais armas circulando na sociedade, maior é a possibilidade do policial ser alvejado, das pessoas serem feridas. Então, quanto menos armas nas ruas, melhora todo um sistema pensado para prover essa segurança pública de maneira coletiva”, diz Ivan Marques, do Instituto Sou da Paz.

O Governo Federal defende manter o Estatuto do Desarmamento como está. O Ministério da Saúde calcula que o estatuto poupou 121 mil vidas de 2003 a 2012, e o Ministério da Justiça considera fundamental manter o controle sobre as armas que circulam pelo país.

Um dos articuladores da aprovação do Estatuto do Desarmamento, o deputado Raul Jungmann, acredita que as mudanças trarão retrocesso à política de segurança.

“Revisar o estatuto do desarmamento é simplesmente ampliar a violência e, ao mesmo tempo, engordar os lucros das empresas que produzem armas e munição no Brasil. É um contrassenso, é um golpe contra a vida, mas é, sem sombra de dúvida, um incentivo à morte e à violência”, disse Raul Jungmann. Veja a reportagem: http://glo.bo/1De0mpY


07.04.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

COELHO: ALINE DEVERIA DEIXAR PSDB

Potencial candidato à Prefeitura do Recife em 2016, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) sinalizou para o mal-estar que ainda existe no partido tucano com a ida da vereadora Aline Mariano para a gestão socialista na capital. Ele comparou o caminho tomado por ela com o do secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos Pedro Eurico, que, apesar de permanecer na sigla, não disputa mais eleições nem tem voz dentro do PSDB. De acordo com Daniel, se a ex-vereadora continuar nessa linha, a candidatura dela pela legenda no próximo ano pode ser inviabilizada.

As declarações foram dadas durante o programa em Foco com Aldo Vilela, na Rádio Globo Recife 720.0 AM. “Pedro Eurico está afastado do partido. Ele não foi expulso, mas não exerce nenhum cargo. No fim, ele é do PSB, porque defende o PSB. Votou em Marina e não votou em Aécio (Neves). Votou em Geraldo Julio e não votou mim. Aline vai no mesmo caminho. Pedro não disputa a eleição, então acredito que ela deverá sair do partido para poder disputar”.

Fusão

Também presente à entrevista, o deputado federal Raul Jungmann comentou sobre a possibilidade de uma fusão do PPS com o PSB. Para ele, isso “não é real” no atual momento. “Neste momento de indefinição não vai ter essa decisão. Depois da morte de Eduardo Campos uma ala do PSB quer se reaproximar do PT, outra acha que deve ficar na oposição”, disse.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

CÂMARA REÚNE-SE COM FERNANDO HENRIQUE

ENCONTRO marca posição independente do governador de Pernambuco, que esteve com Lula há dois meses

CAROL BRITO

Cerca de dois meses após e reunir com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Paulo Câmara (PSB) se reunirá, hoje, com outro ex-chefe do Executivo Federal, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O encontro acontece na residência do tucano, em São Paulo, às 11h. Com o desgaste do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente, que andava recolhido, voltou a atuar na linha de frente da oposição e procurar outras lideranças políticas. Oficialmente, a conversa com o socialista é um encontro para estreitar a relação entre os gestores e debater a conjuntura acional.

Interlocutor da aproximação, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) avalia que o encontro mostra a “posição independente” de Paulo Câmara e a intenção de FHC de influenciar a política nacional. “O governador é peça importante no xadrez político. É natural que eles se encontrem. Isso mostra a independência de Paulo, que esteve com Lula e vai se encontrar com Fernando Henrique. E também mostra o papel do ex-presidente como alguém que reflete, aconselha e influencia a política nacional”, afirmou.

No início do ano, o parlamentar foi procurado pelo ex-presidente e demonstrou a vontade de conhecer o novo governador de Pernambuco. A mensagem foi transmitida por Raul Jungmann a Paulo Câmara, que entrou em contato com o líder tucano. Legenda com histórica ligação com o PT, o PSB começou a se aproximar do PSDB nas últimas eleições, quando defendeu a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB), no segundo turno.

Além da conversa com FHC, Câmara será um dos debatedores no 3° Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável (EMDS). Promovido pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Brasília, hoje.

FEM

Desde ontem, as prefeituras começaram a apresentar seus projetos para a edição do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) de 2015. Apenas os municípios que concluíram as obras das edições de 2013 e 2014 podem inscrever novas benfeitorias este ano.

 

 

BLOG DO PILAKO (VITÓRIA DE SANTO ANTÃO)

PPS – NOVO DIRETÓRIO MUNICIPAL

Em movimento político recente, o deputado federal Raul Jungman, líder estadual do PPS -Partido Popular Socialista – empossou o novo diretório municipal do partido da nossa Vitória de Santo Antão. Os amigos Danilo Gomes e Aldo Freitas, presidente e vice, respectivamente, a partir de agora, começarão a se movimentar no sentido das eleições municipais 2016.

 

 

PPS NACIONAL

RAUL JUNGMANN REITERA PEDIDO DE INVESTIGAÇÃO DE DILMA NO STF

Por: Assessoria PPS

O vice-líder da minoria, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), apresentou, nesta segunda-feira (6), agravo regimental no Supremo Tribunal Federal reforçando a necessidade de investigação contra a presidente Dilma Rousseff no seu envolvimento no escândalo da Petrobras. No documento, o parlamentar questionou a decisão da Procuradoria Geral da República de negar o pedido e destacou que a decisão é incoerente. Jungmann solicitou ainda que no documento que o pedido seja analisado pelo plenário do Supremo.

Raul Jungmann questionou a decisão da PGR de abrir inquérito contra o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) apenas com as declarações de um único delator que não foram confirmadas posteriormente pelo doleiro Alberto Yousseff. Segundo o parlamentar, o caso de Dilma é diferente já que o nome da presidente da República foi citado diversas vezes em depoimentos de Yousseff e do ex-diretor da petroleira, Paulo Roberto Costa.

“É totalmente improcedente a afirmação da PGR de que –“pelos mesmos critérios adotados em relação aos demais casos”— opinava, nesse momento, pela manutenção do arquivamento em relação à Sra. Dilma Vana Rousseff, uma vez que, ao contrário do afirmado, critérios diversos foram empregados para determinar a abertura de investigação em relação a outros nominados, inclusive com menções muito mais insípidas, indiretas e frágeis, do que aquelas existentes até o presente momento em face da Presidente da República”, defendeu no documento.

O parlamentar reiterou que não existe proibição para abertura de investigação da presidente da República e citou jurisprudência do próprio Supremo ao parágrafo quarto, do artigo 86 da Constituição Federal, que permite a ação. Jungmann solicita ainda que o pedido seja analisado pelo plenário da Corte.

“Assim, superado o óbice do artigo 86, §4º da CF/88, conforme reiterada jurisprudência desse E. STF, e também superadas as novas razões deduzidas pela D. PGR no sentido de que não haveria “suporte fático” mínimo a justificar a instauração das investigações e que tal posicionamento seria coerente com o de outros nomes implicados nas delações, requer que Vossa Excelência submeta o presente agravo regimental ou questão de ordem à consideração do D. Plenário desse E. STF, para melhor apreciação da hipótese”, destacou.

 

 

BLOG DO JOSIAS

PPS TENTA BARRAR NO SUPREMO ACORDOS DE CONSTRUTORAS DA LAVA JATO COM UNIÃO

Em petição que irá protocolar nesta terça-feira no STF em nome do PPS, seu partido, o deputado Raul Jungmann pede que seja declarada inconstitucional a resolução 74/2015 do Tribunal de Contas da União. Trata-se daquele documento editado em fevereiro, a toque de caixa, para regulamentar a participação do TCU na negociação e celebração de acordos de leniência entre empresas acusadas de corrupção e a União.

A ação do PPS inclui um pedido de liminar. Deseja-se sustar imediatamente a vigência da resolução, para brecar os acordos de leniência (delação premiada de pessoas jurídicas) que a Controladoria-Geral da União está prestes a firmar com empreiteiras enroladas na Operação Lava Jato. Tudo com o prévio aval do TCU, a ser formalizado em “sessão plenária extraordinária e reservada”.

Em sua ação, o PPS sustenta que a CGU e o TCU têm atribuições distintas. A primeira, vinculada ao Executivo, é responsável pelo controle interno do governo. O segundo, ligado ao Legislativo, responde pelo controle externo, feito a posteriori.

A lei que autorizou a realização dos acordos de leniência (12.846/13) atribui à CGU a tarefa de costurá-los. Mas não faz menção ao controle prévio do TCU. Por esse raciocínio, a resolução 74/2015 não teria amparo legal, violando a Constituição. De resto, ao criar regras com força de lei, os redatores do TCU teriam invadido uma competência que é exclusiva do Congresso.

A petição do PPS anota: “É importante frisar, para que não paire dúvidas a respeito, que não se objetiva retirar do Tribunal de Contas da União a importante função de controle externo. Muito ao contrário, pretende-se fortalecê-la, ao não maculá-la com pretensões casuísticas de celebração de eventual acordo no âmbito de uma prévia ‘Sessão Plenária Extraordinária Reservada’.”

Noutro trecho, a ação acrescenta que a resolução do TCU “foi editada exatamente no contexto da ‘operação Lava Jato’, cujas consequências ao erário certamente – como é público e notório – serão suscitadas no âmbito de discussões de acordos de leniência a serem firmados com a Controladoria-Geral da União.”

Assim, realça o PPS, “o risco de dano é iminente, haja vista que o TCU prestes está a, nesse contexto, aplicar a sua inconstitucional instrução normativa, no

âmbito da celebração de acordos de leniência, assim violando todo o sistema de controles internos e externos da administração pública federal.”

Elaborado num intervalo de apenas quatro horas, o texto da resolução questionada pelo PPS foi negociado com o governo. Na prática, transformou o TCU em avalista de acordos que ele deveria fiscalizar. Contra a vontade do Ministério Público Federal, a CGU se move para livrar as empreiteiras da Lava Jato da inscrição no cadastro de empresas inidôneas. Com isso, as construtoras que corromperam na Petrobras poderiam continuar celebrando contratos com o governo e suas empresas estatais. Como se nada tivesse acontecido.

 

 

O ANTOGON!STA

NA QUARTA, O TCU PRECISA VOTAR CONTRA A MALANDRAGEM

No momento, há duas frentes de combate aos acordos de leniência que a Controladoria-Geral da União quer firmar com a empreita bandida do petrolão, ao largo da Justiça, para livrar a cara de Lula e Dilma Rousseff.Uma é na Câmara dos Deputados, onde o deputado Raul Jungmann luta para aprovar um Decreto Legislativo que vise a impedir essa pouca vergonha.

A outra frente é no Tribunal de Contas da União, onde o procurador Júlio Marcelo de Oliveira entrou com uma representação, com pedido de cautelar, para sustar os acordos que já chegaram ao tribunal — a CGU precisa da chancela do TCU. O Antagonista informa que a representação vai a plenário na quarta-feira.

Vamos pressionar os ministros do tribunal a fazer a coisa certa e acatar a representação do procurador.

 

 

DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

ENTREVISTA »

DANIEL COELHO NEGA SAÍDA DO PSDB

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) negou que cogite sair do PSDB para filiar-se ao PTB. O tucano reafirmou, ainda, que o partido terá candidatura própria na à capital pernambucana nas eleições do ano que vem. Ele é um dos cotados para entrar na disputa. “Eu não saio do PSDB, essa possibilidade não existe, não estou conversando com ninguém, nunca houve conversa ou

convite… O PSDB tem candidato no município, isso é um caminho sem volta”, declarou, ontem, durante entrevista ao programa em Foco, na rádio Globo Recife (720.0 AM).

Há duas semanas houve uma reunião da executiva da sigla em Recife na qual foi determinado, entre outras coisas, qual deverá ser a posição da bancada na Câmara de Vereadores do Recife. “A bancada deve votar acompanhando a linha da oposição de maneira fechada, não pode haver divergência. O partido está trabalhando com clareza para consolidar candidatura. A gente já fez inclusive o primeiro seminário temático para o programa de governo em 2016”, completou o parlamentar. Esses seminários têm sido conduzidos pelo vereador André Régis.

Para Daniel Coelho a postura do prefeito Geraldo Julio (PSB) que convidou a vereadora Aline Mariano para assumir uma secretaria no Executivo sem tratar com a direção tucana foi “autoritária”. “Ele passou por cima da direção do PSDB depois de ter tido uma conversa com o presidente nacional, estadual e municipal, todos dizendo que não aceitariam um convite para fazer parte da administração”, acrescentou Coelho. Ele disse ainda que a tendência é que Aline deva “sair do partido para poder disputar outra eleição”.

PPS

Também presente à entrevista, o deputado federal Raul Jungmann comentou sobre a possibilidade de uma fusão do PPS com o PSB. Para ele, isso “não é real” no atual momento. “Neste momento de indefinição não vai ter essa decisão. Depois da morte de Eduardo Campos uma ala do PSB quer se reaproximar do PT, outra acha que deve ficar na oposição”, disse, ressaltando que além disso, um grupo afirma ser mais prudente, em momento de possível votação de temas da reforma política, esperar para ver como deverá ser a nova legislação.

 

 

BLOG DO MALUS COSTA

ELEIÇÕES 2016: MOVIMENTAÇÕES NO PPS DE JABOATÃO DOS GUARARAPES

Acaba de chegar informações ao blog que os vereadores Adeildo da Igreja (PPS) e Nado do Caminhão (PPS), foram convidados a sair do Partido Popular Socialista. Segundo informações, a atual secretaria de direito do consumidor de Jaboatão, Débora Albuquerque será candidata a vereadora pela legenda e será a prioridades do partido nas eleições de 2016.

Débora é a atual presidente estadual do partido e tem feito um bom trabalho a frente do Procon de Jaboatão. Um outro fato importante é que ela tem uma ótima relação com um dos nomes mais fortes do PPS no Brasil, deputado federal Raul Jungmann.

A fonte informou também que os dois vereadores podem disputar a renovação do mandato pelo PSDB.

Debora Albuquerque

 

 

TRIBUNA DA INTERNET (CARLOS NEWTON)

JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO PERMITE QUE DILMA SEJA INVESTIGADA

Carlos Newton

Com as declarações do ministro Marco Aurélio Mello ao repórter Severino Motta, da Folha, aumenta a polêmica sobre a abertura de investigações sobre a presidente Dilma Rousseff no esquema de corrupção da Petrobras. Na entrevista, ele concordou com a tese do procurador-geral Rodrigo Janot, no sentido de que a presidente Dilma Rousseff não pode ser investigada por atos alheios a seu mandato.

Mas é claro que, no caso, o ministro Marco Aurélio está apenas emitindo uma opinião pessoal, pois já existe jurisprudência a respeito no Supremo Tribunal Federal e deve ser respeitada, até decisão posterior em contrário.

O ministro novato Teori Zavascki, que funciona como relator dos inquéritos abertos contra parlamentares envolvidos, foi o primeiro a desconhecer a

jurisprudência do Supremo e apressadamente concordou com a criativa tese de Janot, que de forma peremptória foi logo afastando a possibilidade de a presidente da República ser investigada, como se ela tivesse uma espécie de imunidade.

Agora, surge o ministro Marco Aurélio, um dos mais antigos do Supremo, e também tenta derrubar a jurisprudência, com argumentos idênticos e altamente duvidosos. Repetindo as palavras do procurador-geral Janot, disse ele que “de início, a Constituição veda a responsabilização”.

“O que se quer com essa cláusula é proteger em si o cargo. Já está tão difícil governar o país, imagine então se nós tivermos um inquérito aberto contra a presidente da República?”, arrematou, misturando despropositadamente uma situação jurídica (a possibilidade de processo da presidente) e uma situação política (a crise que o país atravessa), como se fossem elementos excludentes entre si.

JURISPRUDÊNCIA CLARA

Se os ministros Zavascki e Marco Aurélio pretendem mudar a jurisprudência do Supremo, o problema é deles. O que não podem fazer (até porque isso pega muito mal para seus “notórios saberes jurídidos”) é desconhecer que existe uma clara jurisprudência no Supremo, fruto de julgamento que teve como o relator o ministro Celso de Mello, decano da instituição.

No parecer ao Inq 672 – 6 – DF, Celso de Mello afirmou justamente o contrário: Presidente da República não tem imunidade (ou seja, não existe absoluta vedação constitucional no artigo 86, § 4º, da Constituição Federal) e pode ser submetido a inquérito. Vejamos:

“Essa norma constitucional – que ostenta nítido caráter derrogatório do direito comum – reclama e impõe, em função de sua própria excepcionalidade, exegese estrita, do que deriva a sua inaplicabilidade a situações jurídicas de ordem extrapenal.

Sendo assim, torna-se lícito asseverar que o Presidente da República não dispõe de imunidade,quer em face de procedimentos judiciais que vissem a definir-lhe a responsabilidade civil, quer em face de procedimentos instaurados por suposta prática de infrações político-administrativas (ou impropriamente denominados crimes de responsabilidade), quer, ainda, em face de procedimentos destinados a apurar, para efeitos estritamente fiscais, a responsabilidade tributária do Chefe do Poder Executivo da União.”

“De outro lado, impõe-se advertir que, mesmo na esfera penal, a imunidade constitucional em questão somente incide sobre os atos inerentes à persecutio

criminis in judicio. Não impede, portanto, que, por iniciativa do Ministério Público, sejam ordenadas e praticadas, na fase pré-processual do procedimento investigatório, diligências de caráter instrutório destinadas a ensejar a informatio delicti e a viabilizar, no momento constitucionalmente oportuno, o ajuizamento da ação penal.”

Bem, em termos judiciais, é esta jurisprudência da Suprema Corte que está valendo, embora Marco Aurélio Mello e Teori Zavascki pareçam estar pouco ligando para esse balizamento jurídico que deveria nortear seus atos e declarações.

NO CAMINHO CERTO

Foi justamente com base nesta clara jurisprudência que o PPS apresentou há duas semanas um recurso ao Supremo contra a decisão de Zavascki, que arquivou a abertura de investigação sobre a presidente Dilma Rousseff.

Nesta terça-feira (31), a Oposição voltou à carga. O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) e líderes do DEM e do PSDB estiveram com o procurador-geral Rodrigo Janot, mas ele não quis muita conversa. Além de manter sua posição sobre a “vedação constitucional” de investigação, fez juízo de valor e acrescentou que não vê indícios para pedir apurações sobre a presidente.

Apesar disso, os oposicionistas vão insistir no pedido de investigações sobre a chefe do governo, por acreditarem que já existem muitos indícios de envolvimento e tudo indica que deverão surgir também outras evidências de que a presidente Dilma Rousseff foi favorecida eleitoralmente com recursos obtidos no esquema de corrupção montado pelo PT.

Neste caso, um inquérito contra a presidente inevitavelmente teria de ser aberto e poderia culminar na cassação do mandato dela com base na Lei Eleitoral, conforme a tese do jurista Jorge Béja, exposta aqui na Tribuna da Internet há dois meses, com riqueza de detalhes e sólida sustentação jurídica.


06.04.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

JUSTIÇA – Opositores de Raul Jungmann (PPS) vão pressionar o Ministério Público para contestar judicialmente a duplicidade dos mandatos dele: vereador (licenciado) no Recife e deputado federal.

 

 

MAGNO MARTINS

COLUNA DESTA SEGUNDA-FEIRA

DE JATINHO PARA NORONHA – Deu no jornal O Globo: “O líder do PPS, Rubens Bueno, criticou o governo Dilma, no caso do uso de aviões da FAB pelos ministros. Disse que o decreto “deveria ter sido baixado há vários anos”. Tem razão. Podia ter sido em 1999, quando foi descoberto que vários foram de FAB para Fernando de Noronha. Um deles, o deputado Raul Jungmann (PPS), na foto.

 

DUPLO MANDATO – O procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, está sendo cobrado a investigar o deputado Raul Jungmann por duplicidade de mandato. O parlamentar não renunciou ao cargo de vereador do Recife quando assumiu a vaga em Brasília. Existe uma petição cobrando que Janot apure os crimes cometidos por Raul por exercer dois mandatos sob a justificativa que a situação é proibida pela Constituição.


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