Folha de Pernambuco | Raul Jungmann

04.05.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

PONTO A PONTO

Aldo Vilela

VERA LOPES CONTRA

O deputado federal Raul Jungmann, uma das principais lideranças do PPS em Pernambuco, é um dos favoráveis à fusão da legenda com o PSB. Nomes da base municipal, porém, reprovam a ideia, como a vereadora do Recife Vera Lopes.

 

JOÃO ALBERTO

DÚVIDA

Com mandato na Câmara dos Deputados, como suplente, Raul Jungmann não descuida dos contatos no Recife, admitindo a hipótese de ser candidato a reeleição como vereador da nossa cidade no próximo ano.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

TUCANO Raul Jungmann sempre teve mais identidade com o PSDB do que com o PSB e na reunião do PPS que haverá hoje pode decidir o seu rumo. Se ficar, vai para a direção do PSB.

 

FOLHA POLÍTICA

Renata Bezerra de Melo

HARMONIA DA BASE ENTRE AS PERDAS

Na prática, em Pernambuco, a fusão inaugurada do PSB com o PPS terá três reflexos principais. Os pós-comunistas perderão o controle do fundo partidário, que é repassado pela nacional, não terão mais o comando das inserções de TV e nem a última palavra sobre abertura de diretórios, sobre quem entra e quem sai. Caso os membros do PPS-PE ingressem em outra legenda, como ventila-se, também não desfrutarão de autonomia sobre os referidos tópicos. Entretanto, ao menos, poderão manter os compromissos locais, já assumidos, rumo a 2016. É aí que reside a necessidade dos pós-comunistas de estudarem a travessia para outra sigla. Em Recife, o diretório tem posição a favor do PSB, em 2016. Em Olinda, no entanto, o melhor para candidatura de João Luís, recém-ingresso no PPS, seria o PSDB, assim como, no Cabo, o diretório, nutrido por Elias e Betinho Gomes, não teria, agora, como passar à base de apoio de Lula Cabral. Essas composições é que precisarão ser harmonizadas.

O melhor momento que estávamos vivendo era agora. Saímos do isolamento com o governo Paulo Câmara e na oposição ao lulopetismo. Era o melhor em décadas”, observa Raul Jungmann

 

“O QUE EXISTE É INSEGURANÇA”

Quebrando o silêncio, após a partida na fusão do PSB com PPS, o deputado federal Raul Jungamann garante: “Não há nenhum tipo de resistência ao PSB. Nossas relações são excelentes. O PPS, seja qual for a escolha, não vai sair da base de Paulo Câmara”. E detalha: “O que existe não é antagonismo, é insegurança (sobre as consequências da fusão no Estado)”.

 

NO SUSTO -“É como um raio em céu azul”. A descrição é de Raul Jungman sobre a velocidade com que PPS e PSB abriram o processo de fusão. “A surpresa foi a velocidade”, explica.

 

RAUL JUNGMANN DESCARTA MAL-ESTAR

Após rumores de insatisfações com o anúncio da fusão entre o PSB e PPS, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) veio à público garantir que não há mal-estar entre as legendas. O parlamentar garantiu que não haverá debandada na legenda pós-comunista com o anúncio e que qualquer decisão não afastará as lideranças da sigla da base do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). Hoje, os membros do PPS em Pernambuco se reúnem para debater o futuro da agremiação.

“Temos a melhor das relações com o PSB e Paulo Câmara. Não haverá debandada e não existe malestar. Não temos problemas de relacionamento e não vamos sair da base de Paulo Câmara, seja qual for nossa decisão”, disse Jungmann.

Apesar de garantir o bom relacionamento com o PSB, o dirigente admitiu que existem casos isolados de discordância com a fusão entre as legendas. É o caso dos municípios do Cabo de Santo Agostinho, onde integrantes da legenda possuem uma rivalidade com o deputado estadual Lula Cabral, do PSB. Já em Olinda, o ex-vereador da cidade João Luís deverá sair do PPS para ingressar no PSDB para consolidar seu projeto para a prefeitura do município.

De acordo com Jungmann, as discussões para a unir os partidos já eram conhecidas, mas a rapidez para a conclusão do processo surpreendeu os líderes do PPS no Estado. “Sabíamos do processo de fusão, mas ainda não temos clareza do processo. Vou conversar com os dirigentes do partido em Brasília para tomar conhecimento. Precisamos saber a participação que teremos e qual será o nosso espaço. Precisamos fazer isso para tomar nossa decisão”, destacou.

 

 

BLOG DO MAGNO / LEIAJÁ

PPS DE PE AVALIA HOJE FUSÃO COM O PSB

Depois do susto da fusão oficial entre o PPS e o PSB, a nível nacional, divulgada na última quarta-feira (29), a Executiva Estadual do PPS em Pernambuco se reunirá nesta segunda-feira (4) para traçar as estratégias do partido, a partir de agora. O encontro que seria realizado na última quinta (30), foi remarcado para as 19h, na sede do Jet Clube, na Ilha do Leite, no Recife.

Em nota, o PPS-PE detalhou que a pauta principal será a fusão com o PSB. No dia do anúncio da junção das agremiações, a presidente estadual do PPS-PE, Débora Albuquerque, revelou ao Portal LeiaJá que não foi comunicada do anúncio. Ela também demonstrou preocupação e disse precisar alinhar a conversa entre os filiados e principalmente aos oposicionistas, como o deputado federal Raul Jungmann (PPS).

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

PPS REÚNE-SE NO RECIFE NESTA SEGUNDA PARA DEBATER A TESE DA FUSÃO

Sob a presidência de Débora Albuquerque, o PPS de Pernambuco vai se reunir nesta segunda-feira (4), no Recife, para analisar a tese da fusão com o PSB.

A própria presidente é contra porque só foi informada da fusão pelos jornais.

Não se conhece, ainda, a posição do deputado Raul Jungmann, mas se soube nos bastidores que ele está indeciso: não sabe se deva curvar-se à tesa da fusão, que é defendida por Roberto Freire, seu aliado incondicional dentro do partido, ou se peça transferência para o PSDB onde está o ex-presidente FHC, de quem foi ministro.

Uma coisa porém é certa: o PPS de Pernambuco é quase uma peça de ficção. Não elegeu nenhum prefeito em 2012 e nenhum deputado em 2014. Jungmann está na Câmara Federal como quatro suplente da Frente Popular.

 

 

PALAVRAS DIVERSAS

2018 JÁ COMEÇOU E LULA É O ALVO

Na verdade, já iniciou-se, com quatro anos de antecedência. Os recentes ataques a Lula promovidos pela mídia conservadora, setores politizados do Ministério Público e até de FHC [neste caso o efeito é contrário…], prenunciam que a próxima campanha presidencial será a mais encarniçada pós reabertura democrática.

A Lula e ao PT cabem movimentos que se apresentam irreversíveis, salvo mudanças bruscas de rumo no governo Dilma, como o fim da aliança eleitoral com o PMDB, dado ao desgaste de 16 anos de coalizão.

O PMDB não é um partido coeso, tem gente que corre para todo lado. Tem os que pavimentaram seus caminhos com discursos e práticas à esquerda, notadamente nacionalista,como Roberto Requião; tem outros que caminham pelo centro, mas pendendo para a esquerda ou para a direita, de acordo com as circunstâncias políticas, como o vice-presidente Michel Temer; e os conservadores de direita, como o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha.

Costurar acordos e participação na Esplanada dos ministérios com este partido não é tarefa fácil, muito pelo contrário. Mas sua penetração nacional, principalmente nos grotões do país e em cidades com menos de 50 mil habitantes, tornam o PMDB um aliado importante na hora de buscar votos, mas imprevisível nos momentos mais sensíveis dos governos que participam.

Lula, se confirmado candidato, poderá reeditar a campanha de 2006, tendo apenas o PC do B como aliado pela esquerda e o remake do PL de Kassab, como fiel da balança pelo centro. A esquerda, como mostram os movimentos das peças no tabuleiro, devem fragmentar-se ainda mais e apostar no cada um por si.

Pouco resta do que se possa chamar de esquerda no cenário partidário atual. Pelo menos no que se refere a partidos políticos com presença em todo os estados da federação e em cidades menores.

O PDT desfigurou-se e hoje aventura-se pelo centro, com defesas de postulações políticas de direita, como na votação da terceirização e da redução da maioridade penal, em que o partido criado por Brizola votou dividido. O mesmo se aplica ao PSB, que em nada lembra sua atuação histórica, dos tempos de Miguel Arraes. Com a fusão aprovada com o PPS, de Roberto Freire e Raul Jungman, o PSB deve ocupar o espaço de fiel escudeiro do PSDB nas próximas eleições e o termo socialista vai se tornando uma palavra anacrônica em sua nomenclatura.

Lula e o PT terão que reinventar-se, principalmente o PT, para reconquistar setores importantes da classe média e trazer, aglutinados, os mais pobres e aqueles que ascenderam socialmente sob os governos dos trabalhadores.

Acenos para o PMDB e partidos fisiológicos, como o PP, poderão afinar o caldo político que é Lula.

Lula está além do PT, é um símbolo da nossa jovem democracia e de governante que priorizou a justiça social.

Mas precisará significar, também, a transformação do modelo político atual, precisará ser o signo de uma nova forma de representação política, mais ampla e democrática.

Lula e o PT terão que vestir-se do novo, da superação de um fazer político esgotado, apontar reformas importantes, como a política, por exemplo.

A recente decisão do PT de não mais aceitar doações de empresas para suas campanhas eleitorais, poderá lhe dar um discurso genuíno desta mudança, clamada pela sociedade.  Mas com os adversários mantendo esta prática nefasta, a desigualdade poderá ser sentida no desenrolar da disputa eleitoral.

Este é o ônus de uma decisão acertada, porém arriscada, no que se refere ao desempenho nas urnas, em que as eleições são decididas por cifras exorbitantes.

Os dados já foram lançados para 2018.

Lula é o alvo de todos que vomitam ódio contra o PT e o ex-presidente, incluem-se aí a oposição e a mídia.

Dilma terá papel relevante na construção do cenário presidencial de 2018. Se seu governo recuperar-se, política e economicamente, a tarefa de Lula e, principalmente do PT, será descomplicada.

Caso o governo continue tropeçando nas próprias pernas e em baixa popularidade, Lula terá uma tarefa hercúlea pela frente.

 

 

TRIBUNA HOJE (AL)

PEC IRÁ PROPORCIONAR A IGUALDADE ENTRE OS SERVIDORES

A medida de caráter isonômico – PEC 271/13 – apresentada pelo Deputado Augusto Carvalho, dispõem sobre o valor das verbas indenizatórias que serão pagas aos servidores públicos da União, das Autarquias e das Fundações Públicas federais. O Projeto de Emenda à Constituição já aguarda parecer do Relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Um dos pontos abordados na Emenda é que não se justifica fazer nenhuma distinção, a exemplo, no valor do auxílio-alimentação, auxílio creche e diárias de viagens, entre os servidores dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. A medida ainda prevê que a iniciativa da lei deverá ser proposta pela Presidente da República, já que o Executivo terá mais ferramentas para propor uma pesquisa mais ampla para o pagamento das indenizações.

O Servidor do Executivo, Andreu Cruz, diz que podemos perceber a desigualdade se nos atentarmos para o valor realmente pago para cada um dos três poderes. “Eu acho que havendo isonomia entre as vantagens pagas entre os poderes, seria mais justo. É tudo pago para um mesmo fim”.

No parágrafo único a Emenda estabelece que: “No estabelecimento do valor das verbas indenizatórias será considerado o valor médio de mercado do bem a ser indenizado em cada região, não podendo haver distinção do valor em função do cargo ou nível funcional do servidor, ou do Poder a que esteja vinculado”. Portanto, o valor poderá se variável apenas de região para região já que os custos variam, e não poderá haver distinção quanto às funções  ocupadas e do Poder vinculado.

De acordo com o Deputado Augusto Carvalho a PEC irá proporcionar a igualdade entre os servidores. “Não se justifica, portanto, fazer qualquer distinção de valor entre servidores do Executivo, Legislativo ou Judiciário. Da mesma forma, não se justifica fazer distinção de valor em função do cargo ou nível funcional do servidor”.

Tramitação

18/03/2015 – Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ( CCJC )

Designado Relator, Dep. Raul Jungmann (PPS-PE)


03.05.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

DIARIO POLÍTICO

Marisa Gibson

NEM LÁ NEM CÁ

Tem tucano irritado com a possibilidade do deputado federal Raul Jungmann (PPS) ingressar no PSDB, caso a incorporação do seu partido com o PSB se concretize, assim como tem socialistas torcendo para que a rebeldia do pós-comunista contra a união dos dois partidos prevaleça e ele se filie mesmo aos PSDB.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

FUSÃO TURBINA CAIXA E AUMENTA QUADROS

ALÉM DE se tornar a quarta maior bancada do Congresso, aliança vai permitir que sigla arrecade, em2015, cerca de R$ 72mi

DANIEL LEITE

A notícia da fusão ou incorporação entre o PSB e PPS pode, de fato, criar novas projeções para as eleições municipais do ano que vem. Por um lado, a iniciativa provocará o aumento dos recursos financeiros disponíveis para ambas as forças políticas, que se beneficiarão do crescimento do fundo partidário, sancionado este ano. Por outro, o surgimento de uma nova legenda servirá para enfrentar a crise de legitimidade atual vivenciada pela classe política.

Em termos práticos, a junção representará um reforço da verba pública anual disponível hoje em dia para os dois partidos. Em 2014, o PSB recebeu em torno de R$ 18,6 milhões (5,96%) da verba partidária, enquanto o PPS contou com R$ 6,8 milhões (2,19%). Este cálculo é feito com base na quantidade de deputados federais eleitos por cada agremiação na última eleição.

Mas a partir deste ano, o total de recursos destinados aos partidos aumentou consideravelmente. Em março, a presidente Dilma (PT) sancionou a lei que ajustou a verba de R$ 289 milhões para R$ 867,5 milhões. Como o PSB possui 32 deputados federais eleitos, poderá contar com um montante de R$ 53,5 milhões. Já o PPS poderá passar a ganhar R$ 18,4 milhões. Juntos, os dois partidos têm cerca de R$ 72 milhões anuais.

A soma pode fazer a diferença. Só o PT, por exemplo, que dispõe de uma bancada com 64 membros, passará a receber cerca de R$ 100 milhões. O PSDB, por sua vez, terá R$ 80 milhões. Assim, a parceria entre PSB e PPS poderá dar o fôlego que os socialistas precisam para disputar campanhas majoritárias pelo País. Em São Paulo, a candidatura da senadora Marta Suplicy, que deixou o PT e deve ingressar no PSB, pode vingar. Por isso, a junção é apreciada principalmente pela ala paulista das duas legendas.

A análise ganha ainda mais pertinência caso seja aprovado o projeto de lei que pode acabar com o financiamento privado de campanha, em tramitação no Congresso. Se aprovada, a medida modificará por completo a estratégia eleitoral utilizada até hoje. Neste sentido, tanto o processo de fusão como de incorporação beneficiariam as duas siglas.

MUDANÇAS

As duas legendas deverão definir entre o processo e fusão ou incorporação até o mês de junho, quando está programado o congresso que oficializará a junção. Segundo o cientista político Juliano Domingues, a fusão requer o surgimento de uma nova pessoa jurídica. “Nasce um novo partido, com novo registro na Justiça Eleitoral. Já a incorporação ocorre quando um ou mais partidos aderem a um outro, o que significa a adesão a um estatuto daquela agremiação que absorve as demais”, explicou.

A diferença entre os dois modelos também passa pela questão da fidelidade partidária. “Como no caso da fusão uma nova pessoa jurídica é criada, o parlamentar não deve, a princípio, fidelidade a ela. Afinal de contas, o partido pelo qual ele foi eleito é extinto quando ocorre a fusão. Comparada com a incorporação, haveria mais espaço para a saída de parlamentares sem perda de mandato”, colocou. Por isso o processo de fusão poder permitir a debandada de quadros insatisfeitos com a medida, caso do deputado federal Raul Jungmann (PPS), que poderá deixar a legenda.

APELO- Na visão de Roberto Freire, a fusão do PSB com o PPS carrega um simbolismo particular. “Ela não está sendo feita só em função da história. Estamos vivendo um período de crise de representação e legitimidade na política. Precisamos encarar esta situação e criar uma alternativa que represente o novo. Que possa ter sintonia com o surgimento de novos atores, com a criação de um novo partido. Precisamos nos reafirmar como opção de esquerda democrática no Brasil, porque ela está sendo prejudicada e criticada pelos desmandos do PT”, destacou.

 

FOLHA POLÍTICA

Danielle Romani

SLOGAN – Um socialista brincou com a fusão, lembrando que o lema do novo partido pode copiar o mote da campanha do deputado Raul Jungmann (PPS). O novo slogan seria: “PSB pensa grande”.

 

 

EDMAR LYRA (LEIAJÁ)

COLUNA DIÁRIA

CONTRA – A vereadora Vera Lopes é a única filiada do PPS contrária à fusão com o PSB em Pernambuco. A justificativa dela é que nas eleições do ano que vem, os candidatos do PPS a vereador servirão de cauda para os vereadores do PSB. Vera assumiu o mandato no lugar de Raul Jungmann que esta como deputado federal.

 

 

ROBERTO ALMEIDA (GARANHUNS)

PSB SE UNE A PPS E SERÁ OPOSIÇÃO

O Partido Socialista Brasileiro, PSB e o Partido Popular Socialista, PPS, vão virar um só, mantido o nome do primeiro, que tem como maior expressão no Estado o governador Paulo Câmara.

Carlos Siqueira será o presidente da nova agremiação, tendo o deputado federal Roberto Freire como vice-presidente. O deputado federal Raul Jungmann também fará parte da nova legenda, que terá em seus quadros deputados estaduais e federais de diversos estados, senadores, governadores e prefeitos de capitais importantes, como Geraldo Júlio, do Recife.

Com a incorporação do PPS o PSB praticamente se define na oposição a Dilma Rousseff (PT).


02.05.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

JUNGMANN NA DIREÇÃO ESTADUAL

A agilidade com que as cúpulas do PPS e do PSB decidiram em Brasília, na última quarta-feira, que os dois partidos virariam um só pegou muita gente de surpresa. Um dos que souberam da notícia pelos jornais foi Débora Albuquerque, presidente regional do PPS. Ela está chateada, e com razão, porque vai perder o cargo que ocupa. O PPS sumirá do mapa e não haverá espaço para ela na executiva estadual do PSB. O espaço a ser aberto vai ficar com Raul Jungmann.Inaldo Sampaio

 

RAUL JUNGMANN NAMORA O PSDB

ANDERSON BANDEIRA

Prestes a desembarcar do PPS, diante da fusão com o PSB, o deputado federal Raul Jungmann tem namorado o PSDB, com quem tem bom trânsito no estado e nacionalmente com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo informações de bastidor, o parlamentar teria flertado com a alta cúpula tucana no Estado e dois fatores poderão ser essenciais para a ida do parlamentar para o ninho tucano.

Primeiro é que Jungmann já foi ministro de FHC, com quem tem bom relacionamento e conversa constantemente. O outro ponto é que no PSDB o parlamentar ficaria à vontade para continuar na oposição ferrenha ao Governo Dilma.

Nas coxias pós-comunista, a fusão do PPS com o PSB não foi bem digerida em Pernambuco. O entendimento é que no Estado, os pós-comunistas seriam engolidos pelos caciques socialistas, que deverão comandar e ter maior espaço com a nova sigla. Outro problema está relacionado às dificuldades de entendimento que o PPS tem em municípios como o Cabo de Santo Agostinho e Olinda.

Por essa razão, o deputado federal e o seu bloco se articula para mudar de legenda e continuar como aliado da Frente Popular para não perder a cadeira cativa na Câmara dos deputados. Além do PSDB, o outro caminho que ainda está em aberto e que os pós-comunistas poderão tomar seria o PMDB. Na ala peemedebista, Jungmann tem boa circulação com o deputado federal Jarbas Vasconcelos e o vice-governador Raul Henry.

Diante da movimentação dos aliados, na última quinta-feira o governador Paulo Câmara minimizou a onda de insatisfação com a fusão. Vice-presidente nacional do PSB, Câmara defendeu a união das siglas e garantiu que a decisão tem o respaldo da maioria dos pós-comunistas.

O gestor encarou as manifestações com naturalidade e disse que elas “fazem parte do processo democrático”. Na semana que vem a Executiva Estadual do PPS deverá se reunir para bater o martelo sobre o caminho que os pós-comunistas tomará. Procurado, Jungmann não foi localizado para comentar sobre a movimentação.

 

FOLHA POLÍTICA

Renata Bezerra de Melo

REFLEXÃO – Sentado ao lado de Jarbas Vasconcelos, na Câmara Federal, o deputado federal Raul Jungmann conversou longamente, na quarta, com o peemedebista. Estava, visivelmente, incomodado com a decisão do PPS de fundir com o PSB. Mas não tratou sobre eventual ingresso no PMDB.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

PPS DEBATE NA PRÓXIMA SEGUNDA A PROPOSTA DE FUSÃO COM O PSB

A direção estadual do Partido Popular Socialista marcou para a próxima segunda-feira, dia 4, a reunião em que se discutirá a proposta de fusão com o Partido Socialista Brasileiro (PSB).

De acordo com o deputado Raul Jungmann, principal liderança do partido em Pernambuco, a reunião deveria ter ocorrido ontem (30) mas foi transferida para a próxima segunda na sede do Jet Clube, na Ilha do Leite.

Jungmann é um dos principais defensores da fusão, mas há resistência nas bases municipais. Um dos que reprovam essa tese é a vereadora Vera Lopes (Recife), para quem os candidatos do PPS tendem a fazer “cauda” para o PSB nas próximas eleições municipais.

Em São Paulo, o deputado federal e presidente nacional do partido, Roberto Freire, declarou que a fusão está acertada e deverá ser oficializada no próximo mês de junho em convenções separadas dos dois partidos.

Segundo ele, as conversas foram iniciadas por ele e Eduardo Campos, antes da campanha presidencial, e a finalidade da fusão é criar uma alternativa de esquerda no Brasil que se contraponha ao PT e ao PSDB.


01.05.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

O FIM – O que ainda resta do PPS de Pernambuco não pretende botar terra na fusão com o PSB. Quinze anos atrás, acreditando no “projeto Ciro Gomes (foto)” para presidente da República, desembarcaram no partido João Lyra Neto, Fernando Bezerra Coelho, Elias Gomes e Pedro Eugênio. Hoje só resta Raul Jungmann.

 

PAULO MINIMIZA REAÇÃO DO PPS

CAROL BRITO

A insatisfação externada por lideranças do PPS estadual coma fusão da legenda como PSB foi minimizada pelo governador Paulo Câmara (PSB). O vice-presidente nacional do PSB defendeu a união das siglas e garantiu que a decisão tem o respaldo da maioria dos pós-comunistas. O gestor encarou as manifestações com naturalidade e disse que elas “fazem parte do processo democrático”.

Em reportagem da Folha de Pernambuco, publicada ontem, correligionários do deputado federal Raul Jungmann (PPS) manifestaram intenção de deixar a legenda, após a fusão. Câmara ressaltou a boa relação com o parlamentar e a crença de que ele mudará a opinião do grupo.

“Isso faz parte da democracia. O PPS tem apoiado as conversas e o andamento das coisas. Raul tem a sua opinião e a gente respeita. É uma pessoa que tem me ajudado. Inclusive, tenho conversado muito com ele, (Raul) é uma pessoa também do diálogo, que escuta, que ouve e tenho certeza de que ele vai se incorporar a todos nós”, avaliou Câmara.

Opinião semelhante tem o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). O socialista acha que as diferenças entre os partidos serão resolvidas em debates internos entre as legendas. “Esse é um período de debate e aprofundamento para chegar nos congressos do PPS e PSB com um consenso”, avaliou.

Entre as lideranças do PSB de Pernambuco, a avaliação é que o partido deve manter o nome, número e estatuto da legenda. Defensor da reaproximação com a presidente Dilma, Fernando Bezerra Coelho disse que as lideranças do PPS devem flexibilizar suas posições sobre teses como a do impeachment.

 

 

BLOG DO MAGNO

UM CASAMENTO PERFEITO

Por Marcelo Teixeira

Na fusão do PPS ao PSB, não consigo saber quem ganha mais. O PPS passa a ser um partido grande, ganha uma sigla histórica, com um maior pedigree. O PPS entra no partido de Jamil Haddad, Pelópidas, Antônio Houhais e Arraes, sigla na qual Eduardo Campos morreu como candidato à Presidênciada República, tendo Marina Silva como vice e posteriormente candidata a presidente com expressiva votação.

Além disso, o novo partido tem tudo para ter uma liderança eleitoral de maior expressão com a entrada da senadora, Marta Suplicy, que já se desfiliou do PT. Quanto ao PSB, ganha identidade à esquerda, desce do muro e passa a ter uma liderança respeitada nacionalmente, através do competente e experiente deputado Roberto Freire.

Imaginem, com Marta no Senado a legenda terá mais brilho e repercussão, enquanto na Câmara o deputado Raul Jungmann, pela sua competência, passa a valer por uma bancada inteira.

O partido, com Roberto Freire, volta a ter um líder que deixou de ter com a morte de Arraes e depois com a tragédia que levou Eduardo.

Eduardo, como ex-presidente da sigla, já queria a junção, tanto que com habilidade conseguiu o apoio de Roberto Freire, Jarbas Vasconcelos, Pedro Simon, Marina Silva e João Capiberibe, um conjunto que dava credibilidade e ideologia para o seu crescimento. Esta junção, portanto, tem tudo para prosperar e dar certo.

 

 

BLOG DA FOLHA

CÂMARA MINIMIZA INSATISFAÇÃO DO PPS COM FUSÃO

Um dia depois de o PSB aprovar o processo de fusão da legenda com o PPS, o governador Paulo Câmara minimizou a ameaça dos pós-comunistas pernambucanos ligados ao deputado federal Raul Jungmann de abandonar a legenda. Segundo ele, a manifestação “faz parte da democracia”, mas disse acreditar que tudo se resolverá.

“O PPS em sua grande maioria tem apoiado as conversas e o andamento das coisas. Raul (Jungmann) tem a sua opinião. Então a gente respeita”, afirmou o governador, acrescentando que tem uma relação muito boa com o parlamentar: “É uma pessoa que tem me ajudado. Inclusive tenho conversado muito com ele”.

Ainda de acordo com Câmara, o deputado é uma pessoa de diálogo e que isso ajudará na busca de uma solução para um eventual impasse. “Tem seus pontos de vista, mas é uma pessoa também do diálogo, que escuta, que ouve e tenho certeza de que ele, mais na frente, vai mudar de ideia e se incorporar a todos nós.”

O governador também se manifestou em defesa da manutenção do nome e do número do PSB após o processo de incorporação. “Sou defensor da manutenção do PSB, o nome e o número. Acho que temos uma história, uma tradição e acho importante a manutenção disso”, explicou o chefe do Executivo.

Ele acrescentou, inclusive, que o PPS não deve impor empecilho em relação à manutenção do nome e número. “Não tenho visto por parte dos integrantes do PPS nenhuma objeção a isso. É uma construção que vamos fazer, sentados à mesa, como está sendo feita e aí vamos ter um final bom”, declarou o socialista.

 

PPS ADIA REUNIÃO DA DIREÇÃO ESTADUAL PARA SEGUNDA

A reunião da executiva estadual do PPS, que vai tratar da fusão da legenda com o PSB, tema que já vem sendo encaminhado pela direção nacional e pelos parlamentares, programada para a tarde desta quinta-feira (30), foi adiada para a próxima semana. De acordo com nota da direção estadual da sigla, o encontro foi transferido para a próxima segunda-feira, dia 4 de maio, às 19h, na sede do Jet Clube, na Ilha do Leite. A nota não informa, no entanto, o motivo da transferência da data.

De olho nas eleições municipais de 2016, PSB e PPS anunciaram nesta quarta-feira (29) o início do processo de fusão das duas siglas. A ideia é que o trâmite seja concluído até junho para que em outubro, prazo legal estabelecido pela Justiça Eleitoral, o novo partido esteja montado e apto a disputar prefeituras das capitais no ano seguinte.

A decisão, entretanto, poderá levar a debandada em massa de membros do PPS em Pernambuco. Informações de bastidores dão conta de que o bloco do partido ligado ao deputado federal Raul Jungmann (PPS) poderá deixar a sigla a qualquer momento diante da fusão e até migrar para outra legenda.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

PPS ADIA REUNIÃO PARA DEBATER FUSÃO COM O PSB

O Partido Popular Socialista desmarcou a reunião que faria nesta quinta-feira (30), no Recife, para debater a proposta de fusão com o Partido Socialista Brasileiro (PSB).

De acordo com o deputado Raul Jungmann, principal liderança do partido em Pernambuco, a reunião foi transferida para a próxima segunda-feira, dia 4, na sede do Jet Clube, na Ilha do Leite.

Jungmann é um dos principais defensores da fusão, mas há resistência nas bases municipais. Um dos que reprovam essa tese é a vereadora Vera Lopes (Recife), para quem os candidatos do PPS tendem a fazer “cauda” para o PSB nas próximas eleições municipais.

Em São Paulo, o deputado federal e presidente nacional do partido, Roberto Freire, declarou que a fusão está acertada e deverá ser oficializada no próximo mês de junho em convenções separadas dos dois partidos.

O passo seguinte, segundo ele, é a divulgação de um novo manifesto, um novo programa e um novo estatuto do novo partido que resultará da fusão.

 

 

LEIAJÁ

CÂMARA E FBC ESTÃO OTIMISTAS COM A FUSÃO ENTRE PSB E PPS

O governador Paulo Câmara e o senador Fernando Bezerra Coelho, ambos do PSB, apostam que apesar das divergências o processo de negociação será exitoso e favorável a legenda socialista

por Giselly Santos

A fusão entre o PSB e o PPS tem animado lideranças socialistas locais e nacionais. Para o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, instalou-se entre as duas legendas um “processo de convergência” que deve ser finalizado até setembro, quando acontecem os congressos nacionais dos partidos.

Em conversa com a imprensa, nesta quinta-feira (30), após participar de um almoço em comemoração aos 180 anos da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ele destacou que no final de todas as articulações, deve permanecer a nomenclatura socialista e o número para votação 40. Além dos princípios do PSB. “Temos um histórico e acho importante, não tenho visto objeção disso por parte do PPS”, disse nesta quinta.

Paulo Câmara fez questão de minimizar as resistências de lideranças locais, como o deputado federal Raul Jungmann (PPS), ao processo. “Faz parte da democracia. A grande maioria do PPS tem apoiado, Raul tem sua opinião e é uma pessoa que tem me ajudado, tem seus pontos de vista. Tenho certeza que mais na frente ele vai mudar de ideia e se incorporar a todos nós”, pontuou Câmara.

Corroborando a linha de raciocínio de Câmara, o Fernando Bezerra Coelho (PSB) se colocou como entusiasta do processo e pontuou como deve acontecer a aglutinação das legendas. Sob a ótica de Bezerra, a fusão “tem tudo para ser positiva”, principalmente, porque reflete algo iniciado em 2014 pelo ex-governador Eduardo Campos.

“Pelas manifestações que a gente recolhe existe muita identidade na história e nos propósitos (dos dois partidos). O PPS tem uma linha mais de oposição, é verdade, sobretudo em meados do governo Lula para cá, mas ele teve um gesto importante nas últimas eleições em 2014. O PPS que tinha tudo para marchar com o PSDB preferiu ficar ao lado de Eduardo, que era a candidatura alternativa para quebrar a polarização política do Brasil”, frisou.

Mesmo louvando a atitude do PPS de ingressar ao palanque socialista em 2014, o senador afirmou que o PSB já colocou as cartas na mesa para a negociação e deixou claro do que não abre mão. Curiosamente, alguns pontos vão de encontro às defesas do pós-comunistas. “O PSB já firmou sua posição, de independência, e o PPS deverá evoluir para esta posição. É evidente que sempre haverá espaço para a crítica, de sugestões e indicações que possa melhorar a governança do Brasil e também o PSB se definiu contra qualquer iniciativa de impeachment, não existe condições para isso. Essas são as duas premissas políticas que estão sob a mesa”, cravou.

Entre os socialistas, Bezerra Coelho é um dos que mais defendem a reaproximação da legenda com a presidente Dilma Rousseff (PT). Questionado se a fusão com o PPS mudaria algo no canal de diálogo entre a legenda e a petista, ele disse que não. “Pelo contrário, acho que agora temos que dar contribuições para melhorar a governança nacional. A gente precisa evitar que a inflação aumente, criar condições para com maior confiança reverter as expectativas e colocar o Brasil de volta na rota de crescimento econômico. Sem abrir mão das nossas propostas e identidades”, afirmou.

Processo eleitoral de 2016

Sobre o processo eleitoral de 2016, se já havia uma projeção local de disputa com a fusão entre o PPS e o PSB, Paulo Câmara usou o discurso de que “discussão sobre 2016 apenas em 2016”. “Não temos nada definido ainda. O partido agora vai começar a viajar o estado. Temos uma ampla aliança e em 2016 vamos disputar as eleições com muitos candidatos e apoiando outros”, concluiu.

Apesar de não dar detalhes sobre as pretensões, Fernando Bezerra Coelho frisou que 2016 será “rico” para o “novo PSB”. “Existe um espaço enorme para o novo PSB disputar com muita força as prefeituras no próximo ano. É um momento rico para os que estão no PSB”, ressaltou o parlamentar.

 

 

AGRESTE NOTÍCIA

RAUL JUNGMANN PEDE A PRESERVAÇÃO DA CAATINGA

O deputado federal Raul Jungmann, vice-líder da Minoria, aproveitou a comemoração do Dia Nacional da Caatinga, celebrada ontem, para fazer um apelo pela preservação desse bioma exclusivamente brasileiro, além de solicitar aos demais parlamentares que analisem com brevidade a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 504/2010, que a inclui, juntamente com o Serrado, na lista de patrimônio nacional.

“Precisamos adotar uma postura mais incisiva, aproveitando esse momento de crise hídrica, para enfrentarmos as matérias que se fazem urgentes. Urge aliar a bancada do agronegócio à bancada ambientalista em busca de consensos que promovam o uso sustentável dos nossos recursos naturais, pois o maior risco que corremos hoje é não termos água para consumo, geração de energia e irrigação em um futuro bem próximo”, alertou o deputado do PPS.

 Raul Jungmann explanou sobre a importância da Caatinga e sobre sua presença no território nacional, principalmente na região nordestina. De acordo com o pós-comunista, esse bioma abrange 10% do País e ocupa 70% do Nordeste, em uma extensão de 850 mil m², “espalhado pelos estados de Pernambuco, Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Bahia e uma parte do norte de Minas Gerais”.

 “Esse importante bioma do Nordeste brasileiro é mais do que um patrimônio da biodiversidade, pois carrega nos seus veios a história e a cultura do povo nordestino. Uma história sofrida, de luta e suor, de poucos recursos, que merece ser reconhecida”, exaltou. “A Caatinga é o único bioma brasileiro que é exclusivo e não ocorre em nenhum outro lugar do planeta Terra. Por esse motivo, há uma elevada ocorrência de espécies endêmicas, ou seja, que só ocorrem na região”, acrescentou.

 Conforme discurso de Raul Jungmann, são conhecidas cerca de mil espécies de plantas e estima-se que haja em torno de duas a três mil em sua totalidade, mas que ainda não são conhecidas, “entre outros motivos, porque a Caatinga é o ecossistema brasileiro com o menor número de pesquisas”.

“Quanto à sua fauna, são conhecidas 1.225 espécies de animais vertebrados, onde se destacam 975 espécies de aves catalogadas. Entre elas, a Ararinha-Azul, símbolo brasileiro, não foi mais observada desde o ano 2.000 e acredita-se estar extinta de seu habitat natural. Onças, veados-catingueiros e capivaras também são espécies ameaçadas no bioma”, finalizou o parlamentar.

 

 

BLOG DO RONALDO CÉSAR

LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS APROVAM FUSÃO DO PPS E PSB

O vereador Sivaldo Albino tem o comando do PPS de Garanhuns já há alguns anos, com o apoio do deputado federal Raul Jungmann. Durante sua história política sempre esteve no lado contrário dos socialistas, alinhado a Sérgio Guerra e Silvino Duarte.

Com a aproximação do PSDB e do PPS à Frente Popular, Sivaldo também fez esta travessia, e hoje é um dos maiores nomes na defesa do Governo Estadual em Garanhuns. Silvino deixou o PSDB e se filiou ao PTB.

O prefeito Izaías Régis fez o caminho contrário de Sivaldo, deixando de ser um aliado do PSB quando Armando rompeu com Eduardo e lançou sua candidatura ao governo estadual. Izaías brigou na justiça para poder usar a imagem de Eduardo Campos em sua campanha de 2012, já que teve o apoio dos socialistas.

A fusão entre o PPS e o PSB está sendo tratada em Brasília, tem o apoio de nomes como Paulo Câmara e Geraldo Júlio, e portanto, provavelmente, da família Campos. A decisão está praticamente tomada.

O PPS de Pernambuco é controlado por Jungmann e tem em Roberto Freire um outro aliado que aposta na união. Freire é deputado federal por São Paulo, lá, está na base de apoio de Geraldo Alckmin, que tem Márcio França, do PSB, como vice. Em Pernambuco, Paulo Câmara atendeu um pedido do PPS, puxou um deputado federal para o governo para abrir espaço em Brasilia para Jungmann, que foi Ministro da era Fernando Henrique. Portanto, a fusão não deve encontrar maiores obstáculos. O PPS entra no PSB, e unidos se fortalecem no plano nacional.

Em Garanhuns, Sivaldo Albino comanda o PPS, diferentemente do PSB, que tem uma comissão provisória, lideranças regionais e, processos de discussões internas, sendo um partido múltiplo em sua essência.

Chegando ao PSB, Sivaldo terá que conviver com esta questão de deixar de comandar um partido, por outro lado, se conseguir conquistar a simpatia do partido, reforça sua estrutura política para pensar em voos maiores, pois o PSB tem protagonizado as principais disputas eleitorais.

Sivaldo tem também a possibilidade de pensar em outra legenda, já que a fusão abre a brecha. Uma opção seria o PMDB de Jarbas e do vice Raul Henry, com quem tem conversado e demonstrado afinidade. Sivaldo também tem aproximação a Ivo Amaral, pois estiveram juntos nas últimas eleições.

A oposição ao prefeito Izaías ainda não tem candidato para 2016, e esta fusão entre PPS e PSB é importante no processo eleitoral.

Como aliás também tem a possibilidade da saída de Izaías do PTB, caso avance a fusão do seu partido com o DEM, de Mendoncinha. Izaías pode disputar a reeleição pelo PDT ou outro partido indicado por Armando Monteiro.


30.04.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

DIÁRIO POLÍTICO

Marisa Gibson

MOVIMENTO INVERSO

Eleitoralmente fragilizados e, consequentemente, sem força política, o PPS e o DEM agonizam há muito tempo e começam a se retirar de cena. Portanto, encontrar uma sigla que os abrigue é algo muito bem-vindo para democratas e pós-socialistas. Ontem a executiva nacional do PSB aprovou o início da discussão sobre a fusão com o PPS, cuja palavra final será dada no congresso nacional socialista, em junho ou julho deste ano. A decadência do DEM, cuja fusão com o PTB está em andamento, é mais visível do que a do PPS. O DEM, antes PFL, foi um partido dominante no Brasil – teve muito poder. Já o PPS, uma dissidência do PCB, tinha um patrimônio ideológico e, desde sua criação, sobreviveu sob o manto da velha esquerda brasileira, mas não renovou o discurso e foi ficando à margem. Eleger um deputado federal pelo PPS ou pelo DEM é um sufoco. Agora, o que chama a atenção nesse roteiro de extinção do DEM e do PPS é o despreendimento de velhas lideranças que fazem o caminho inverso da onda de criação de novos partidos. O Brasil tem 32 partidos, dos quais 28 com representação no Congresso, e vem mais por aí. Gilberto Kassab, ministro das Cidades, que há quatro anos criou o PDS, pode fundar o PL. Por trás dessa movimentação há o chamariz do fundo partidário, que dispõe hoje de mais de R$ 800 milhões para distribuir com a sua clientela. O fortalecimento dos blocos aliado ou de oposição também entra como argumento para as fusões. Mas isso, de fato, é o que menos importa. Em Pernambuco, o PPS já foi apêndice do PMDB e agora é um aliado do PSB, e graças a isso garantiu a ida do vereador Raul Jungmann para a Câmara dos Deputados. No caso do DEM e do PTB, os democratas pernambucanos não se juntam com os petebistas, porque o DEM, a exemplo do PPS, tem uma aliança com o PSB, que é a sigla que ficará mais forte.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

PPS E PSB ANUNCIAM FUSÃO

PARA JUSTIFICAR a mudança, dirigentes dos dois partidos alegaram que decisão mudará correlação de forças no País

DA REDAÇÃO com Agências

De olho nas eleições municipais de 2016, PSB e PPS anunciaram, ontem, o início o processo de fusão das duas siglas, como havia anunciado com exclusividade a Folha de Pernambuco. A ideia é que o trâmite seja concluído até junho para que em outubro, prazo legal estabelecido pela Justiça Eleitoral, novo partido esteja montado e apto a disputar prefeituras das capitais no ano seguinte. Com a filiação dada como certa da senadora Marta uplicy (SP), que deixou o PT ontem, o novo partido pretende lançá-la à prefeitura paulistana. Segundo o presidente do PSB, Carlos Siqueira, Marta assinará a filiação nos próximos dias. “Teremos nomes competitivos para quase todas as capitais”, disse.

A decisão foi comemorada pelos dois principais quadros socialistas em Pernambuco. O governador e primeiro vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara (PSB), disse que o PPS,” junto com o PSB, pode ajudar a pensar um Brasil melhor, um Brasil para o futuro, que seja mais forte, com as instituições funcionando melhor, com mais ética e transparência. Vamos maturar este processo com muita responsabilidade”, colocou.

O prefeito do Recife e primeiro secretário nacional do PSB, Geraldo Júlio, também se colocou favorável à junção. “Os partidos têm histórico político importante. O PPS é um partido socialista, assim como nós. A história do partido, que é do campo popular, se aproxima dos pensamentos que temos também”, justificou.

O processo de fusão envolverá vários aspectos: a mudança de estatuto, de programa e um novo manifesto das duas legendas. A primeira divergência pública é sobre o novo nome da sigla. Os pessebistas defendem que seja mantido PSB com a inclusão do número 40 da legenda. “Somos uma marca consagrada, não tivemos decréscimo de uma eleição para outra. Acho que não devemos mudar uma marca que está dando certo”, defendeu o socialista Carlos Siqueira.

Já o PPS quer que fique PS (Partido Socialista) 40. “Isso não será impedimento para algo muito maior”, desconversou o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), que reconhece o trabalho que terá pela frente nos próximos meses: “Temos que fazer várias adaptações, toda uma preparação para os congressos estaduais, até o mês de julho, quando serão realizados congressos extraordinários do PPS e do PSB para decidir pela fusão”, explicou Freire. Segundo ele, o esforço valerá a pena.

Na coletiva de imprensa Siqueira e o presidente do PPS, Roberto Freire, deixaram clara a posição de independência com tendência oposicionista. “Não temos motivos para apoiar o governo”, enfatizou Siqueira. Freire foi além, lembrando que socialistas e pós-comunistas têm uma trajetória histórica muito semelhante.

Os dirigentes lembraram que PPS e PSB compõem uma base de esquerda que estiveram juntas durante o golpe militar, o movimento das Diretas, a Constituinte e o governo Itamar Franco. “A fusão vai mudar a correlação de forças no País. Somos dois partidos com raízes na esquerda democrática”, completou Siqueira.

DIVERGÊNCIAS

O PSB deixou a base governista em 2013, quando já preparava o lançamento da candidatura presidencial de Eduardo Campos. Atualmente o partido assumia uma postura de independência, enquanto o PPS mantinha um forte discurso de oposição. As diferenças são sentidas na Câmara dos Deputados, onde as bancadas têm orientando seus deputados de forma oposta nas votações. Na entrevista, Freire minimizou as diferenças e disse que agora buscarão a unidade entre as duas siglas.

“A gente sente deles uma disposição de rever alguns pontos”, comentou o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). A primeira sinalização dos novos rumos no discurso foi demonstrada ontem, quando Freire disse que o movimento pró-impeachment de Dilma não foi discutido no PPS. “As condições não estão dadas”, justificou, apesar do partido ter combinado com o PSDB de participar do debate sobre o tema na próxima terça-feira. O PSB se coloca contra o impeachment.

Outro problema sério, diz respeito aos estados. Muitos pós-comunistas, em especial os de Pernambuco, estão descontentes com a desvantagem numérica, uma vez que o comando do partido ficará dependendo da força política de cada local.

“Isso vai depender muito do lugar. No caso do Pará e do Ceará, somos maioria. E Pernambuco, o PSB está e vantagem. Mas no Estado, um nome como o do deputado Raul Jungmann, que já foi ministro, várias vezes deputados, terá sempre um protagonismo na nova legenda. Ele terá uma presença importante neste novo partido“, pondera Freire, que apela: “Temos que tentar o consenso. Onde não houver, vamos trabalhar para construir”, finalizou o pós-socialista.

NÚMEROS – Com a fusão, PPS e PSB terão nove senadores (já incluindo Marta Suplicy e a ex-tucana Lúcia Vânia, que estão em negociação), três governadores, 45 deputados federais, 92 deputados estaduais 56 prefeitos (sendo quatro de capitais), 5.831 vereadores e 792 mil filiados.

 

PÓS-COMUNISTAS PODEM DEIXAR PARTIDO

ANDERSON BANDEIRA

A decisão da Executiva nacional do PPS e do PSB de se fundirem poderá levar a debandada em massa de pós-comunistas em Pernambuco. O assunto, inclusive, deverá ser tratado hoje durante reunião da executiva estadual. Segundo informações de bastidores, o bloco do PPS ligado ao deputado federal Raul Jungmann – entre prefeitos e vereadores – poderá deixar a sigla a qualquer momento diante da fusão e, possivelmente, migrar para outra legenda: PMDB ou o PSDB.

A leitura no ninho pós-comunista é que a saída seria para não disputar espaço com os caciques socialistas no Estado que deverão comandar e ter mais poder com a nova legenda.

Dessa forma, membros da alta cúpula do PPS em Pernambuco avaliam que um dos caminhos mais prováveis dos militantes é migrar, no plano local, para o PMDB. Isso porque, o entendimento é que Jungmann, um dos mais expressivos quadros do partido, tem bom trânsito com o deputado federal Jarbas Vasconcelos e o vice-governador Raul Henry, e poderia se tornar a terceira força do partido.

Outro fator que também vem contribuindo para a mudança de campo é o PPS ter algumas dificuldades de entendimento em municípios do Estado com a fusão. O Cabo de Santo Agostinho é um exemplo. Lá, existe forte possibilidade do deputado estadual Lula Cabral (PSB) ser ungido para disputar a prefeitura, o que desagradaria e muito ao grupo que é fortemente ligado ao ex-prefeito da cidade e ex-pós-comunista, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB). Em Olinda o partido também teria dificuldade, uma vez que o PPS almejava lançar o ex-socialista e ex-vereador João Luiz para disputar a eleição majoritária.

Possibilidades a parte, o deputado Raul Jungmann foi procurado pela reportagem para falar sobre o assunto e na ocasião se esquivou. Disse que não há nenhuma decisão e orientação sobre o assunto. “O partido vai se reunir para discutir o nosso caminho”, despistou, deixando no ar a possibilidade. Minimizando o imbróglio no estado.

Jungmann também avaliou que a fusão, nacionalmente, foi um grande ganho para a sua legenda. Procurada, a dirigente do partido, Débora Albuquerque, confirmou a reunião. O encontro ocorrerá às 15h no escritório político de Jungmann, na Ilha do Leite.

VERA LOPES

A líder do PPS na Câmara do Recife, Vera Lopes, se disse magoada com a executiva estadual do partido. Segundo ela, o processo de fusão ocorreu sem que ninguém lhe procurasse para tratar do assunto. “Não estou sabendo de nada. Acho que estão com perseguição contra mim. A executiva não passa nada”, desabafou.

A vereadora também se mostrou ressentida com o fato de nenhum membro da executiva estadual ter ido para a sua posse e ainda não ter lhe convidado para participar das inserções do partido. “Não me chamaram para as inserções, mas colocaram Maria do Céu (promotora de eventos) que nem sei se é filiada”, disparou.

 

 

LAGOA GRANDE NOTÍCIA / BLOG DA JOSÉLIA MARIA / JORNAL DE CARUARU

RAUL JUNGMANN PEDE A PRESERVAÇÃO DA CAATINGA

O deputado federal Raul Jungmann, vice-líder da Minoria, aproveitou a comemoração do Dia Nacional da Caatinga, celebrada ontem, para fazer um apelo pela preservação desse bioma exclusivamente brasileiro, além de solicitar aos demais parlamentares que analisem com brevidade a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 504/2010, que a inclui, juntamente com o Serrado, na lista de patrimônio nacional.

“Precisamos adotar uma postura mais incisiva, aproveitando esse momento de crise hídrica, para enfrentarmos as matérias que se fazem urgentes. Urge aliar a bancada do agronegócio à bancada ambientalista em busca de consensos que promovam o uso sustentável dos nossos recursos naturais, pois o maior risco que corremos hoje é não termos água para consumo, geração de energia e irrigação em um futuro bem próximo”, alertou o deputado do PPS.

Raul Jungmann explanou sobre a importância da Caatinga e sobre sua presença no território nacional, principalmente na região nordestina. De acordo com o pós-comunista, esse bioma abrange 10% do País e ocupa 70% do Nordeste, em uma extensão de 850 mil m², “espalhado pelos estados de Pernambuco, Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Bahia e uma parte do norte de Minas Gerais”.

“Esse importante bioma do Nordeste brasileiro é mais do que um patrimônio da biodiversidade, pois carrega nos seus veios a história e a cultura do povo nordestino. Uma história sofrida, de luta e suor, de poucos recursos, que merece ser reconhecida”, exaltou. “A Caatinga é o único bioma brasileiro que é exclusivo e não ocorre em nenhum outro lugar do planeta Terra. Por esse motivo, há uma elevada ocorrência de espécies endêmicas, ou seja, que só ocorrem na região”, acrescentou.

Conforme discurso de Raul Jungmann, são conhecidas cerca de mil espécies de plantas e estima-se que haja em torno de duas a três mil em sua totalidade, mas que ainda não são conhecidas, “entre outros motivos, porque a Caatinga é o ecossistema brasileiro com o menor número de pesquisas”.

“Quanto à sua fauna, são conhecidas 1.225 espécies de animais vertebrados, onde se destacam 975 espécies de aves catalogadas. Entre elas, a Ararinha-Azul, símbolo brasileiro, não foi mais observada desde o ano 2.000 e acredita-se estar extinta de seu habitat natural. Onças, veados-catingueiros e capivaras também são espécies ameaçadas no bioma”, finalizou o parlamentar.

 

 

LEIAJÁ

SURPRESA, PRESIDENTE DO PPS NÃO SABIA DO ANÚNCIO DA FUSÃO

Débora Albuquerque disse que toda a estratégia de renovação do partido foi deixada de lado com a nova junção

por Élida Maria

A fusão entre os partidos PSB e PPS divulgada na tarde desta quarta-feira (29) pegou a presidente estadual do PPS em Pernambuco, Débora Albuquerque, de surpresa. Em entrevista ao Portal LeiaJá, a dirigente alegou ter ciência das conversas existentes entre as legendas, mas garantiu não ter sido comunicada com antecedência sobre o anúncio de hoje. Ainda aérea com a notícia, ele fará uma reunião nesta quinta-feira (30) para traçar os próximos passos da sigla no Estado.

De acordo com a presidente estadual, a oficialização da união dos dois partidos foi recebida de forma preocupante. “A gente sabia deste trabalho que estava sendo feito, mas quando a notícia chega sacramentada a gente fica um pouco apreensiva. Eu pelo menos soube desta reunião da executiva e definição hoje ainda, mas não recebi comunicado prévio”, pontuou, alegando estar surpresa com a decisão.

Revelando ter recebido inúmeras ligações de filiados de todo o Estado na tarde e noite de hoje, Albuquerque revelou que alguns militantes comentaram o desejo de sair da legenda, mas ela pediu cautela. Ela contou que a fusão mudará os planos de novas filiações almejadas pelo diretório. “O que se sabe hoje é que é uma decisão muito séria, que muda tudo. Os trabalhos do partido, o objetivo de fortalecer, de trazer caras novas. Umas candidaturas que estavam meio alinhadas e de uma hora para outra, toda esta questão foi deixada de lado”, desabafou.

Segundo Albuquerque, a juventude do PPS tinha encontro marcado para os próximos, e agora, a pauta não mais existirá. “A juventude ia fazer uma grande festa e, enfim, agora a gente vai ter que avaliar tudo. Em tese, não vai ter mais nada disso”, lamentou.

Desembaraçar – Questionada como iria contornar a situação, a presidente do PPS já marcou uma conversa para esta quinta-feira (30). “Temos uma reunião da executiva estadual e acredito que no mais tardar daqui há dois ou três dias, teremos um posicionamento”, explicou, destacando o diálogo como marco para o entendimento deste momento. “Muita conversa para se desenvolver para que os companheiros entendam e talvez foi bom no sentido de fortalecer o PPS, o objetivo do coração de Roberto (Freire) e da direção nacional. No mais, uma nova força política. Com a união, agora virou a quarta maior bancada da Câmara”, contabilizou.

Oposição- Outro assunto tratado por Débora Albuquerque foi a atuação oposicionista, principalmente em alguns municípios. Por isso, ela terá que construir um só diálogo dentro do partido e com o deputado federal Raul Jungmann (PPS). “Eu acredito que isso vai ser muito da inteligência, experiência e sabedoria do próprio Raul. Ele se posicionou fortemente (ano passado), porque a oposição dele foi do mandado conferido a nível municipal e não do Estado. Agora é conversar mesmo. O discurso como vai ser feito? Uma empreitada que ele vai ter que pensar como vai conduzir esta costura com o eleitorado”, avaliou.

Apesar desta questão, Jungmann elogiou a união. “E acho que os dois partidos têm grande afinidade histórica. Tem uma trajetória em defesa das causas populares, na candidatura de Marina e Eduardo estiveram juntos, e juntos, devem criar uma nova força política e tem tudo para ocupar o que vai sendo deixado pelo PT, a partir da frustração dos brasileiros e da proposta inicial do partido, e o seu posterior estelionato político eleitoral”, avaliou. Sobre a postura oposicionista, o deputado só falará depois de uma definição do diretório. “Vamos reunir o partido para deliberar uma posição a nível local e nacional”, ressaltou.

Depois da reunião desta quinta-feira (30) com os principais líderes da legenda, Débora Albuquerque pretende reunir demais filiados como vereadores e a juventude na próxima segunda-feira (4).

 

 

CÂMARA DOS DEPUTADOS

CÂMARA APROVA O FIM DA IDENTIFICAÇÃO DE TRANSGÊNICO NOS RÓTULOS DE PRODUTOS MODIFICADOS

Segundo o projeto, a presença de ingredientes geneticamente alterados será informada em texto de 1 milímetro nas embalagens

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) o Projeto de Lei 4148/08, do deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), que acaba com a exigência do símbolo da transgenia nos rótulos dos produtos com organismos geneticamente modificados (OGM), como óleo de soja, fubá e outros produtos derivados.

A matéria, aprovada com 320 votos a 135, na forma de uma emenda do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), deve ser votada ainda pelo Senado.

Cinco partidos orientaram suas bancadas a rejeitar o projeto. Todos os deputados do PCdoB e do PSOL seguiram a orientação e votaram “não”. No PSB, oito dos 27 parlamentares votaram “sim”. No PV, dos oito parlamentares, um votou “sim” (Evair de Melo, do Espírito Santo). E no PT, todos votaram “não”, com exceção do deputado Merlong Solano, do Piauí, que se absteve.

Oito dos principais partidos orientaram seus representantes a votarem “sim”: PSDB, PMDB, PSD, PR, DEM, Solidariedade, PROS e PPS. O PDT liberou a bancada.

Os 22 deputados do DEM votaram a favor do projeto. No PMDB, 56 dos 58 parlamentares votaram “sim”. As exceções foram o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (por força do artigo 17 do regimento interno da Câmara) e José Fogaça (RS). No PSDB, três dos 45 deputados votaram “não”: Bruno Covas (SP), Daniel Coelho (PE) e Otávio Leite (RJ). Na bancada de 37 parlamentares do PP, somente Marcelo Belinati (PR) votou “não”.

No PPS, três dos 11 deputados contrariaram a orientação partidária: Arnaldo Jordy (PA), Eliziane Gama (MA) e Raul Jungmann (PE) votaram “não”. No PR, que possui 28 deputados, quatro optaram pelo “não”: Clarissa Garotinho (RJ), Lincoln Portela (MG), Silas Freire (PI) e Tiririca (SP). No PSD, três dos 33 deputados também votaram “não”: Alexandre Serfiotis (RJ), Goulart (SP) e Ricardo Izar (SP).

O texto disciplina as informações que devem constar nas embalagens para informar sobre a presença de ingredientes transgênicos nos alimentos. Na prática, o projeto revoga o Decreto 4.680/03, que já regulamenta o assunto.

Heinze afirmou que a mudança do projeto não omite a informação sobre a existência de produtos transgênicos. “Acho que o Brasil pode adotar a legislação como outros países do mundo. O transgênico é um produto seguro”, afirmou. Segundo ele, não existe informação sobre transgênicos nas regras de rotulagem estabelecidas no Mercosul, na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e na própria ONU.

De acordo com o texto aprovado, nos rótulos de embalagens para consumo final de alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal deverá ser informada ao consumidor a presença de elementos transgênicos em índice superior a 1% de sua composição final, se detectada em análise específica.

1 milímetro – A redação do projeto deixa de lado a necessidade, imposta pelo decreto, de o consumidor ser informado sobre a espécie doadora do gene no local reservado para a identificação dos ingredientes. A informação escrita sobre a presença de transgênicos deverá atender ao tamanho mínimo da letra definido no Regulamento Técnico de Rotulagem Geral de Alimentos Embalados, que é de 1 mm.

Sem transgênicos – Além do fim do símbolo que identifica os produtos com transgênicos, no caso dos alimentos que não contenham OGM, o projeto mantém regra do atual decreto que permite o uso da rotulagem “livre de transgênicos”.

Destaque do PT aprovado pelos deputados retirou do texto a condição de que esses produtos sem transgenia somente poderiam usar essa rotulagem se não houvesse similares transgênicos no mercado brasileiro.

O texto continua a exigir, entretanto, a comprovação de total ausência de transgênicos por meio de análise específica, o que pode dificultar o exercício desse direito pelos agricultores familiares, que teriam de pagar a análise para poder usar a expressão.


29.04.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

CÚPULA TUCANA ADIA DECISÃO CONTRA PRESIDENTE

DANIEL LEITE

Após consultar as lideranças do partido na tarde de ontem, o PSDB recuou e decidiu não entrar sozinho com o pedido de impeachment da presidente Dilma (PT). Com receio de se isolar e não conseguir levar a proposta adiante, a sigla preferiu agendar, para a próxima terça-feira, uma reunião com outros partidos oposicionistas. Na ocasião, os adversários de Dilma Rousseff tentarão sondar comas lideranças do Senado e da Câmara Federal do PPS, DEM e Solidariedade o possível apoio à investida.
Dentro do PSDB, a proposta de impeachment é encabeçada, principalmente, pelos deputados da ala paulista, motivada pelas cobranças do eleitorado, que criou uma verdadeira cruzada contra Dilma e o PT. O líder do partido na Câmara Federal, deputado Carlos Sampaio (SP) é um dos principais entusiastas. Ele teria ficado responsável por levar, para a reunião de ontem, os documentos que poderiam embasar juridicamente a abertura do processo. No entanto, preferiu deixar sua apresentação para o encontro da próxima semana, diante da reação dos correligionários.
A antecipação do processo é vista com preocupação pelos deputados pernambucanos. “Conversamos bastante e preferimos levar a proposta aos outros partidos. Devemos agir como oposição e não isoladamente. Iremos ouvir a opinião dos outros líderes para tomar esta decisão”, explicou o deputado Daniel Coelho.
Por sua vez, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) prefere a cautela. Ele não é favorável à abertura do processo antes do término das investigações sobre a presidente Dilma. “Sabemos que não existem requisitos objetivos para este pedido, pelo menos agora. Temos um pedido junto ao Supremo Tribunal Federal para que a presidente seja investigada. A oposição deve estar unida para levar a investigação adiante, mas não de vemos pedir o impeachment ainda, apesar de acreditar que o processo vai se impor, tamanha a gravidade das denúncias”, defendeu.
Em São Paulo, o candidato presidência Aécio Neves recebeu 15,3 milhões de votos nas eleições de 2014, sete a mais do que o PT. A região também registrou o maior número de pessoas nas ruas durante as últimas manifestações contra o governo. Mesmo assim, os juristas ouvidos pelo PSDB para fundamentar o pedido de impeachment ainda acreditam que não existe clima político para tanto.

 

 

BLOG DE JAMILDO

ESTRADAS MELHORES

RAUL JUNGMANN COBRA ANÚNCIO DE DILMA PELO INÍCIO DO ARCO METROPOLITANO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS), vice-líder da Minoria, cobrou da presidente Dilma Rousseff que anuncie o início das licitações para a construção do Arco Metropolitano durante a visita que fará hoje ao Estado, para participar da inauguração oficial da fábrica da Fiat Chrysler, em Goiana. A cobrança ocorreu na tribuna da Câmara dos Deputados, ontem à noite. Em seu pronunciamento, o parlamentar lembrou que a promessa de execução do projeto foi feita pela chefe do Executivo durante a campanha eleitoral do ano passado.

 “Um pouco antes do segundo turno, a presidente Dilma esteve visitante a fábrica da Fiat e disse que, custe o que custar, o Arco Metropolitano seria concluído. Porém, até hoje o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) sequer chamou um único edital dos dois lotes. Isso foi lá em outubro, novembro, e até agora não tivemos nenhuma medida inicial. Pelo contrário, tivemos o corte de aproximadamente 27% do orçamento previsto”, criticou Raul Jungmann. “A expectativa é de que essa dívida do Governo Federal seja paga agora com a presença da presidente nesta terça-feira”, acrescentou.

Raul Jungmann explica que essa obra é importante para transportar com rapidez e segurança a produção da fábrica, que terá capacidade para entregar até 25 mil automóveis por ano, além das carretas de peças das suas fornecedoras. “O investimento nessa obra de infraestrutura é decisiva e fundamental para a sua qualidade, competitividade e para que se tenha condições de exaurir todo o seu potencial. O Arco Metropolitano, orçado em aproximadamente R$ 1 bilhão, que integra o conjunto de obras do PAC-2, ligará Goiana ao Porto de Suape, criando estrutura essencial para a eficácia e o funcionamento daquele polo automotivo”, argumentou o pós-comunista.

O deputado do PPS chamou atenção ainda para os problemas na BR-101 e para a competitividade do Porto de Cabedelo, na Paraíba. “A BR-101 se encontra absolutamente depredada, literalmente em ruínas, dando uma série de problemas aos donos dos veículos. Por isso, o Arco Metropolitano também é tão fundamental. E temos que ficar atentos porque algumas empresas começam a se localizar mais ao norte, aproveitando as potencialidades do Porto de Cabedelo, que não temos nada contra, mas é nosso compromisso fazer com que a produção do polo automotivo seja liberada pelo Porto de Suape”, ressaltou.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

DILMA RECEBE COBRANÇA PARA ANUNCIAR O ARCO METROPOLITANO

Em sua visita a Pernambuco nesta terça-feira (28) para inaugurar a fábrica da Fiat no município de Goiana, a presidente Dilma Rousseff recebeu várias cobranças para autorizar o DNIT a construir o Arco Metropolitano, rodovia de contorno do Recife para desafogar o trânsito na BR-101.

A cobrança foi feita pelo governador Paulo Câmara (PSB) e os senadores Fernando Bezerra Coelho (PSB), Douglas Cintra (PTB) e Humberto Costa (PT), além do ministro Armando Monteiro Neto.

Todos enfatizam a importância dessa obra para o Estado e para o escoamento da produção da nova fábrica de automóveis.

Em Brasília, o deputado Raul Jungmann (PPS) também cobrou da presidente a realização da obra porque ela foi prometida a Pernambuco no início do atual governo.

Disse o deputado pernambucano: “Um pouco antes do segundo turno, a presidente Dilma esteve visitante a fábrica da Fiat e disse que, custe o que custar, o Arco Metropolitano seria concluído. Porém, até hoje o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) sequer chamou um único edital dos dois lotes. Isso foi lá em outubro, novembro, e até agora não tivemos nenhuma medida inicial. Pelo contrário, tivemos o corte de aproximadamente 27% do orçamento previsto. A expectativa é que essa dívida do Governo Federal seja paga agora com a presença da presidente em nosso Estado”.

Jungmann explica que essa obra é importante para transportar com rapidez e segurança a produção da nova fábrica, que terá capacidade para entregar até 25 mil automóveis por ano, além das carretas de peças das suas fornecedoras.

O Arco Metropolitano, orçado em aproximadamente R$ 1,2 bilhão, que integra o chamado PAC-2, ligará Goiana ao Porto de Suape.

 

 

PPS NACIONAL

EM DISCURSO, JUNGMANN EXALTA IMPORTÂNCIA DA CAATINGA

O vice-líder da Minoria na Câmara, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), disse, em discurso comemorativo ao dia da caatinga, neste 28 de abril, que, mais do que um patrimônio da biodiversidade, o bioma carrega nos seus veios a história e a cultura do povo nordestino.

Jungmann defendeu a aprovação da chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Cerrado e da Caatinga, que reconhece a importância desses biomas para o país.

O parlamentar do PPS salientou que a caatinga ocupa 10% do território brasileiro e 70% do total das terras da região Nordeste. “O bioma representa 850 mil quilômetros quadrados e está espalhado pelos estados de Pernambuco, Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Bahia e uma parte do norte de Minas Gerais”, destacou.

A Caatinga é o único bioma brasileiro que é exclusivo e não aparece em nenhum outro lugar do planeta Terra, observou Raul Jungmann. Por isso, existem nele espécies endêmicas, ou seja, que só ocorrem na região. São conhecidas cerca de 1.000 espécies de plantas e estima-se que haja em torno de 2.000 ou 3.000 em sua totalidade, mas que ainda não são conhecidas, entre outros motivos, porque a Caatinga é o ecossistema brasileiro com o menor número de pesquisas, ressaltou o parlamentar.

Entre as espécies de animais que vivem na Caatinga, lembrou Jungmann, está a ararinha-azul, “símbolo brasileiro, que não foi mais observada desde 2000, e que acredita-se estar extinta de seu habitat natural”. Onças, veados-catingueiros e capivaras também são espécies ameaçadas no bioma, frisou o parlamentar.

Segundo o deputado, é preciso adotar uma postura mais incisiva, “aproveitando esse momento de crise hídrica para enfrentarmos as matérias que se fazem urgentes”. Na avaliação do deputado, aliar a bancada do agronegócio à bancada ambientalista em busca de consensos que promovam o uso sustentável dos nossos recursos naturais é uma providência de que o país necessita. “Hoje, o maior risco que corremos é não termos água para consumo, geração de energia e irrigação em um futuro bem próximo”, alertou.

 

 

BLOG DO MÁRIO FLÁVIO

RAUL JUNGMANN COBRA ANÚNCIO DE DILMA PELO INÍCIO DO ARCO METROPOLITANO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS), vice-líder da Minoria, cobrou da presidente Dilma Rousseff que anuncie o início das licitações para a construção do Arco Metropolitano durante a visita que fará hoje ao Estado, para participar da inauguração oficial da fábrica da Fiat Chrysler, em Goiana. A cobrança ocorreu na tribuna da Câmara dos Deputados, ontem à noite. Em seu pronunciamento, o parlamentar lembrou que a promessa de execução do projeto foi feita pela chefe do Executivo durante a campanha eleitoral do ano passado.

“Um pouco antes do segundo turno, a presidente Dilma esteve visitante a fábrica da Fiat e disse que, custe o que custar, o Arco Metropolitano seria concluído. Porém, até hoje o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) sequer chamou um único edital dos dois lotes. Isso foi lá em outubro, novembro, e até agora não tivemos nenhuma medida inicial. Pelo contrário, tivemos o corte de aproximadamente 27% do orçamento previsto”, criticou Raul Jungmann. “A expectativa é de que essa dívida do Governo Federal seja paga agora com a presença da presidente nesta terça-feira”, acrescentou.

Raul Jungmann explica que essa obra é importante para transportar com rapidez e segurança a produção da fábrica, que terá capacidade para entregar até 25 mil automóveis por ano, além das carretas de peças das suas fornecedoras. “O investimento nessa obra de infraestrutura é decisiva e fundamental para a sua qualidade, competitividade e para que se tenha condições de exaurir todo o seu potencial. O Arco Metropolitano, orçado em aproximadamente R$ 1 bilhão, que integra o conjunto de obras do PAC-2, ligará Goiana ao Porto de Suape, criando estrutura essencial para a eficácia e o funcionamento daquele polo automotivo”, argumentou o pós-comunista.

 

 

LAGOA GRANDE NOTÍCIA

RAUL JUNGMANN COBRA ANÚNCIO DE DILMA PELO INÍCIO DO ARCO METROPOLITANO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS), vice-líder da Minoria, cobrou da presidente Dilma Rousseff que anuncie o início das licitações para a construção do Arco Metropolitano durante a visita que fará hoje ao Estado, para participar da inauguração oficial da fábrica da Fiat Chrysler, em Goiana. A cobrança ocorreu na tribuna da Câmara dos Deputados, ontem à noite. Em seu pronunciamento, o parlamentar lembrou que a promessa de execução do projeto foi feita pela chefe do Executivo durante a campanha eleitoral do ano passado.

“Um pouco antes do segundo turno, a presidente Dilma esteve visitante a fábrica da Fiat e disse que, custe o que custar, o Arco Metropolitano seria concluído. Porém, até hoje o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) sequer chamou um único edital dos dois lotes. Isso foi lá em outubro, novembro, e até agora não tivemos nenhuma medida inicial. Pelo contrário, tivemos o corte de aproximadamente 27% do orçamento previsto”, criticou Raul Jungmann. “A expectativa é de que essa dívida do Governo Federal seja paga agora com a presença da presidente nesta terça-feira”, acrescentou.

Raul Jungmann explica que essa obra é importante para transportar com rapidez e segurança a produção da fábrica, que terá capacidade para entregar até 25 mil automóveis por ano, além das carretas de peças das suas fornecedoras. “O investimento nessa obra de infraestrutura é decisiva e fundamental para a sua qualidade, competitividade e para que se tenha condições de exaurir todo o seu potencial. O Arco Metropolitano, orçado em aproximadamente R$ 1 bilhão, que integra o conjunto de obras do PAC-2, ligará Goiana ao Porto de Suape, criando estrutura essencial para a eficácia e o funcionamento daquele polo automotivo”, argumentou o pós-comunista.

O deputado do PPS chamou atenção ainda para os problemas na BR-101 e para a competitividade do Porto de Cabedelo, na Paraíba. “A BR-101 se encontra absolutamente depredada, literalmente em ruínas, provocando uma série de problemas aos donos dos veículos. Por isso, o Arco Metropolitano também é tão fundamental. E temos que ficar atentos porque algumas empresas começam a se localizar mais ao norte, aproveitando as potencialidades do Porto de Cabedelo, que não temos nada contra, mas é nosso compromisso fazer com que a produção do polo automotivo seja liberada pelo Porto de Suape”, ressaltou.


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