25.11.2015 | Raul Jungmann

25.11.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

DIARIO POLÍTICO

Marisa Gibson

O ARCO

Raul Jungmann (PPS), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, protocolou emenda ao Plano Plurianual 2016-2019, de R$ 2,2 bilhões para o Arco Metropolitano. “É uma obra essencial para Pernambuco, porque garante melhores níveis de competitividade internacional e viabilidade econômica às operações de Suape.”

 

 

PONTO A PONTO

Aldo Vilela

APOIO

O deputado Raul Jungmann (PPS) defende o nome do deputado Jarbas Vasconcelos (foto, PMDB) para a Presidência da casa. O peemedebista quer o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por quebra do decoro parlamentar, mas evita fazer comentários sobre sua possível candidatura.

 

 

BLOG DA FOLHA

PSB DO CABO ACUSA PPS DE SER SUBLEGENDA

Após a divulgação de nota do presidente do PPS do Cabo de Santo Agostinho, Manoel Carlos, nesta segunda-feira (23), afirmando que o deputado Lula Cabral (PSB) “alimenta algumas paranoias”, a direção do PSB do município saiu em defesa do socialista e acusou o PPS de ser sublegenda do PSDB.

Confira, abaixo, a resposta da direção do PSB do Cabo:

Direção do PSB Cabo sai em defesa de Lula Cabral e acusa PPS de ser sublegenda

Foi previsível a reação do PPS do Cabo, através de seu Presidente Manoel Carlos dos Santos.

O PPS do Cabo não existe, pois sempre se prestou a ser sublegenda do PSDB.

Em 2014, todo o PPS do Cabo, inclusive o Sr. Manoel Carlos traíram o Partido, pois apoiaram o Deputado Federal Betinho Gomes (PSDB) em detrimento de Raul Jungmann, que era candidato único do Partido Popular Socialista, tendo ficado na suplência.

O estranho é que esse foi o mesmo comportamento do PPS também de Jaboatão. Apoiou Betinho, traindo Jungmann.

É lamentável que o grupo do Deputado Betinho Gomes não tenha discurso e viva apenas da tentativa de ligar o Deputado Lula Cabral (PSB) ao atual Prefeito Vado.

É bem verdade que Lula Cabral apoiou Vado, que humilhou Betinho Gomes, nas urnas, em 2012, impondo-lhe a segunda de outras derrotas que ele irá submeter-se. Entretanto, Vado rompeu com o socialista, já em fevereiro de 2013, com dois meses de mandato.

Esconde o Sr. Manoel Carlos que quem possui aliança às escondidas com Vado é Betinho. Haja vista o comportamento de sua minúscula bancada na Câmara, três vereadores, dentre 17 da casa, que se comportam como aliados de Vado e do Secretário de Educação de Vado que filiou-se ao PSDB, esse ano, conforme cópia da Certidão do TSE e foi membro do Conselho político de sua Campanha em 2012.

 

 

VIVA RIO

PERNAMBUCO SE MOBILIZA PELO CONTROLE DE ARMAS

A proteção do Estatuto do Desarmamento (lei 10826/2003), ameaçado por um projeto de lei aprovado por uma comissão especial da Câmara dos Deputados, levou algumas das mais importantes autoridades do país sobre o tema ao encontro organizado pelo governador Paulo Câmara (PSB-PE) na segunda-feira (23), no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco.

“Armas não são instrumentos de defesa. Armas são instrumentos de ataque”, sintetizou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que considera o projeto em tramitação “um retrocesso”. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não tem como garantir o resultado final da votação no Congresso, mas fez coro: “A flexibilização é um retrocesso e o parlamento não pode se associar com esses mercadores de vida”.

O sociólogo do Viva Rio e da Rede Desarma Brasil, Antonio Rangel Bandeira, estava satisfeito em participar de uma mobilização contra um grupo de parlamentares financiados pela indústria das armas “na terra de meu avô. Querem derrubar uma de nossas melhores leis. Com Pernambuco na vanguarda defenderemos o controle de armas. A proteção da vida prevalecerá”, profetizou.

Também presente ao encontro, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, propôs uma pena mais dura para quem usar arma de fogo. “O cidadão comum não quer andar armado. Ele pode dizer que não tem segurança, então, vamos canalizar os esforços para melhorar”.

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), que coordenou a Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Paz e pela Vida de combate às mudanças no estatuto, lembrou que a indústria bélica brasileira, que impulsiona a proposta de flexibilização do estatuto, é a segunda maior do Hemisfério Sul. “A indústria bélica financia esse propósito, visando apenas a desregulamentação do mercado para aumentar os lucros”, argumentou.

O Estatuto do Desarmamento é uma lei celebrada internacionalmente e inspirou novas leis em dezenas de países. Nos anos seguintes à sua aprovação, houve uma redução de 11% nos homicídios por arma de fogo, o que salvou mais de 5.000 vidas, segundo o Ministério da Saúde. Entre outras mudanças, o projeto em tramitação prevê a redução para a compra armas de 25 para 21 anos, atingindo em cheio uma das faixas etárias mais afetadas pela violência.

 

 

PSDB

PSDB E ITV DISCUTEM MOBILIDADE URBANA NESTA SEXTA (27), EM RECIFE, NO SEMINÁRIO “CAMINHOS PARA O NORDESTE”

O PSDB e o Instituto Teotônio Vilela (ITV) promoverão mais uma vez, agora em Recife (PE), o seminário “Caminhos para o Nordeste”, nesta sexta-feira (27/11). O tema desta edição será Mobilidade Urbana e os desafios do atual momento político e econômico do país. O evento, que integra as comemorações de 20 anos do ITV, vai contar com a presença do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e do presidente do ITV, José Aníbal.

Também estarão presentes o presidente do diretório estadual do PSDB em Pernambuco, deputado Antônio Moraes de Andrade Neto, o presidente do ITV-PE, Joaquim Francisco, e o presidente do diretório tucano em Recife, o vereador André Régis, além de diversas lideranças políticas da região Nordeste.

Dentre os palestrantes estão previstos o consultor do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transportes e Meio Ambiente (Idelt), Frederico Bussinger, e o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE).

SERVIÇO

Seminário “Caminhos para o Nordeste – Mobilidade Urbana”

Data: 27/11/2015, sexta-feira

Horário: 08h – credenciamento

09h – palestras e debate

Local: JCPM Trade Center (Avenida Antônio de Góes, 60 – Pina – Recife-PE)

Informações: (61) 3424-0555 a 0558.

 

 

PINGA-FOGO (NE10)

AÉCIO NEVES VOLTA AO RECIFE NA SEXTA PARA EVENTO DE INSTITUTO TUCANO

O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB e ex-candidato tucano à Presidência da República volta ao Recife nesta sexta (27). É para um evento do Instituto Teotônio Vilela (ITV), entidade ligada ao partido. Aécio tem rodado o País com seminários do Instituto. No Recife, o tema será “Caminhos para o Nordeste”, com o tema Mobilidade Urbana e os desafios do atual momento político e econômico do País. Além de Aécio, virá também o presidente do ITV, José Aníbal.

Na última segunda (23) o evento ocorreu em São Paulo, com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e teve como tema sustentabilidade. Na edição do Recife, entre as lideranças locais tucanas que participarão estão o presidente do diretório estadual do PSDB em Pernambuco, deputado Antônio Moraes de Andrade Neto, o presidente do ITV-PE, Joaquim Francisco, e o presidente do diretório tucano em Recife, o vereador André Régis, entre outros políticos da região.

A lista de palestrantes inclui o consultor do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transportes e Meio Ambiente (Idelt), Frederico Bussinger, e o deputado federal Raul Jungmann (PPS).

O encontro já terá no comando do ITV-PE o ex-governador Joaquim Francisco, recém-filiado ao PSDB. A ata de nomeação de Joaquim já foi assinada pelo presidente do PSDB-PE, deputado Antônio Moraes.

O evento de sexta faz parte das comemorações dos 20 anos de fundação do ITV e contará com a presença do presidente nacional do partido, Aécio Neves. O local será o auditório do empresarial JCPM, no Pina.

 

 

JORNAL DO COMÉRCIO (RS)

REPÓRTER BRASÍLIA

Edgar Lisboa

FESTA PARA TODOS

Os integrantes da CPI da Funai saíram convidando meio mundo para prestar depoimento. Gente que pouco tem relação com o assunto. Entre os convidados, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto, o ex-ministro da Justiça e ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT), o ex-ministro da Defesa e do STF Nelson Jobim e o deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Corre nos bastidores que deputados petistas vão convidar o máximo de gente possível para, no final, esgotar o tempo da CPI.

 

 

DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

PERNAMBUCANOS

O QUE PENSAM OS DEPUTADOS QUE DEFENDEM O ARMAMENTO DA POPULAÇÃO

A “bancada da bala” acredita que o Estado não garante a segurança do cidadão

Apenas sete dos 25 deputados federais pernambucanos compareceram ao ato suprapartidário contra a flexibilização do Estatuto de Desarmamento, que reuniu parlamentares, representantes da sociedade civil e especialistas em segurança pública nesta segunda-feira, no Recife. O encontro deu início a uma articulação nacional contra a aprovação do Projeto de Lei 3722/12, do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), cujo texto-base já foi acatado, no final de outubro, por uma comissão especial da Câmara dos Deputados.

A proposta do novo estatuto, que seria renomeado para Estatuto de Controle de Armas de Fogo, altera para 21 anos a idade mínima para a compra de armas no Brasil, que atualmente é 25 anos. O texto já aprovado também autoriza o porte de armas para pessoas que estejam sendo investigadas ou respondam a processo criminal. Outra alteração seria na validade do porte e prazo para renovação passaria de três para 10 anos. O texto ainda propõe a gratuidade do cadastramento das armas e autoriza o porte para autoridades como deputados e senadores.

O deputado federal Gonzaga Patriota, do PSB, é um dos pernambucanos da chamada “bancada da bala”, favoráveis às mudanças do estatuto. Para Patriota as armas são instrumento de segurança e desarmar os cidadãos foi um erro. “Um país que não valoriza as polícias que tem e tem poucas polícias, que tem quilômetros de fronteiras, não poderia nunca ter feito o que fez, criar um estatuto para desarmar o cidadão que está na periferia, no meio do mato, defendendo sua propriedade”, critica.

Sobre a possibilidade da flexibilização acabar gerando mais violência por permitir o acesso de pessoas despreparadas ao armamento, o deputado diz confiar nas ferramentas de controle como o exame psicotécnico e treino em escolas de tiro. “Cinquenta mil pessoas morreram ano passado assassinadas. Somente seis foram assassinadas por pessoas com porte. Do cidadão que tem porte, somente seis mataram e assim mesmo por legítima defesa. Isso não me preocupa de jeito nenhum”, defende.

Adalberto Cavalcanti, do PHS, também apontado como membro da bancada, esclarece que discorda de alguns pontos do projeto e que precisa estudar o texto com mais atenção, mas defende o direito das pessoas de guardarem armas em casa. “Sou a favor do armamento dentro das residências, principalmente na Zona Rural. No interior há muito roubo, muita violência”, explica. Questionado se não seria responsabilidade do Estado garantir essa segurança, o deputado justifica que “o Estado não tem condições” de conter o problema sozinho. Para Cavalcanti, o Estatuto do Desarmamento fracassou. “Não adiantou de nada. Cada dia a violência só aumenta”, critica.

Banho de sangue

Citando o Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, também presente no encontro no Recife, o deputado Raul Jungmann, do PPS, contrário à alteração, fala em um “banho de sangue”. “Se passar esse projeto que desfigura o Estatuto do Desarmamento vamos ter que armar nossos filhos, nossos netos, porque no trabalho, na escola, nos campos de futebol, na rua, na vizinhança as pessoas também estarão. Quem defende isso esquece que todos estarão armados. Mais morte, mais luto. Cabe evitar isso”, opina.

“Um dia de fúria pode acontecer na vida de qualquer pessoa”

Cientista política e professora de Direitos Humanos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Ana Maria de Barros explica que o mundo do crime é permeado pela violência e que nesse contexto, de agiotas e traficantes, por exemplo,  se cobra com a vida. Ela pondera, no entanto, que os “cidadãos de bem” costumam se envolver em crimes de proximidade, justamente aqueles que podem ser mais influenciados pela mudança no estatuto. “Ocorrências como briga de marido e mulher, de vizinhos, no trânsito, em uma indisposição no trabalho, por exemplo, são fruto de uma conjuntura. Ele pode ser um cidadão de bem, mas num momento de raiva, dependendo do estado emocional ele fica vulnerável e uma arma estando próxima pode ser um instrumento. Um dia de fúria pode acontecer na vida de qualquer pessoa e o estatuto existe para conter esses casos”, aponta a especialista, que também critica a influência da indústria por trás da discussão. “Há uma indústria de arma estimulando, fazendo lobby com deputados e governadores”, denuncia.

Diante do apoio da população ao armamento, a cientista política alerta para a falsa sensação de segurança. Ela explica que, destreinado, o cidadão comum acaba expondo sua família ainda mais ao tentar usar uma arma contra criminosos que são profissionais. “Esse cidadão vai ser facilmente desarmado e você acaba armando criminosos”, defende a especialista, que ainda atenta para acidentes causados com crianças e adolescentes que acabam acessando a armas dos pais.

Para Barros, trata-se de discutir que sociedade se pretende construir. “Não é uma sociedade baseada no respeito. Armar a população é tirar do Estado a responsabilidade de uma PM mais qualificada, trabalhando pela segurança do cidadão com qualidade. Ele não tem que tomar para si ou vamos acabar entrando em um faroeste americano. O caminho é uma cultura de paz, diálogo e prevenção. Arma só na mão de quem sabe”, conclui.