22.11.2015 | Raul Jungmann

22.11.2015

JORNAL DO COMMERCIO

PINGA-FOGO

Giovanni Sandes

O DEPUTADO FEDERAL RAUL JUNGMANN,…

…do PPS, viaja do dia 28 a 5 de dezembro para seminário em Israel para políticos do Brasil, a convite da Conib. Também vai à Palestina.

 

ARTIGO

CONTROLE DE ARMAS

Antônio Rangel Bandeira

Das medidas tomadas para melhorar a segurança pública, o controle de armas foi a política que maior impacto teve na redução dos homicídios. Através do Estatuto do Desarmamento, os índices de homicídios por arma de fogo despencaram no País. Se antes da lei tínhamos aumento de 8,36% ao ano nesses homicídios, após o Estatuto o índice caiu para apenas 0,53%, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisas Aplicadas (IPEA).

Pernambuco, junto com São Paulo e Rio de Janeiro, foram os únicos Estados a reduzirem essas mortes, por aplicarem a nova lei. Enquanto o Nordeste conheceu a explosão da violência nos últimos anos, com 89% de aumento, Pernambuco reduziu suas taxas em 57,3%, segundo o Mapa da Violência 2015 (Unesco). Há dez anos Pernambuco estava entre os Estados mais violentos, hoje aparece em 18º lugar. A violência armada entre nós ainda é altíssima. Enquanto o Japão, que não permite o uso de arma, teve 30 mortes por arma de fogo em um ano, nós amargamos 54 mil, em 2004. Não há dúvida que a drástica redução indica que estamos no caminho certo. Naturalmente, controle de armas não basta. Violência urbana é fenômeno complexo, que exige também modernização da polícia, reforma do sistema penitenciário, agilidade do Judiciário e redução das desigualdades.

Nessa luta para controlar as armas de fogo, Pernambuco tem se destacado. Em 2003, junto com nove capitais, Recife marchou pela aprovação do Estatuto, à frente seu governador Jarbas Vasconcelos, que em 2005 faria campanha exitosa de entrega voluntária de armas. Quando assumiu o governo, Eduardo Campos me convocou, e juntamente com meu saudoso assessor Pablo Dreyfus e o vice governador, João Lyra, conversamos sobre a situação das armas no Estado. A condição dos dados e do controle era caótica, e várias de nossas sugestões foram incorporadas ao Pacto pela Vida.

No Congresso Nacional, a figura admirável do deputado Raul Jungmann, ex-ministro de Fernando Henrique, conquistou o respeito dos parlamentares, pela sua liderança, colocando acima de tudo a segurança pública dos brasileiros. Defendeu com eficiência a Lei de Controle de Armas contra as investidas destrutivas da indústria de armas.

A nível nacional, o Secretário de Segurança do Rio, Mariano Beltrame, e o Secretário de Segurança Urbana do Recife, Murilo Cavalcanti, se sobressaem na luta pelo controle de armas. Conheci Murilo na Marcha de Recife, empurrando a cadeira de rodas de sua irmã, vítima de arma de fogo. Ao invés de clamar por vingança, transformou a dor em enorme força para evitar que outros cidadãos se tornassem vítimas. Reencontrei-o na Colômbia, estudando a experiência daquele país, que reduziu a letalidade armada em 68%. Murilo aplicou seus conhecimentos como Secretário de Segurança de Petrolina, e atualmente do Recife.

Agora, é o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que sai na frente em defesa da Lei de Controle de Armas, reunindo com seu prestígio parlamentares de vários Estados, o Presidente do Senado, Renan Calheiros, figura chave na aprovação do Estatuto, o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, as principais ONGs do País, líderes religiosos, entre outros parceiros.

Volto a esse Estado, terra de meu avô, com orgulho de minhas raízes pernambucanas, participando da mobilização contra um grupo de parlamentares que, tendo suas campanhas financiadas pela indústria de armas, tenta derrubar no Congresso uma de nossas melhores leis. Querem reduzir a idade mínima para se comprar arma de 25 para 21 anos, quando a elevação salvou da morte 113.071 jovens. Querem permitir que processados, e até condenados, possam comprar armas. Pessoas detidas drogadas ou embriagadas não terão mais as armas confiscadas. A entrega voluntária de armas não mais terá a garantia do anonimato. Na zona rural, já conflitiva, todos poderão andar armados. O porte de armas levará a que se ande armado nos shoppings, feiras, cinemas, praias, seguindo o terrível exemplo dos Estados Unidos, terra dos massacres em escolas e igrejas. A nossa melhor polícia, a Policia Federal, terá seu poder de controle de armas esvaziado. Qual a lógica por trás de tanta insensatez? Atender aos interesses do monopólio empresarial de armas e munições, que não hesita em submeter a segurança das família brasileiras à sua ganância de lucrar mais. Com Pernambuco na vanguarda, defenderemos o controle de armas. A proteção da vida prevalecerá.

Antônio Rangel Bandeira é sociólogo da Rede Desarma Brasil do Viva Rio e consultor da ONU

 

 

DIARIO DE PERNMABUCO

JOÃO ALBERTO

CONFIDENCIAL

Raul Jungmann, que é vereador licenciado e está atuando como deputado federal, ainda não decidiu se vai disputar a reeleição para a Câmara municipal no próximo ano.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOLHA POLÍTICA

Renata Bezerra de Melo

SINAL VERDE – Preocupado com os congestionamentos na capital pernambucana, o deputado federal Raul Jugnmann defende que a solução deste problema está na melhoria e na ampliação dos serviços dos transportes públicos coletivos. Por isso apresentou uma emenda ao Plano Plurianual (PPA) 2016-2019, a qual destina R$ R$ 1,2 bilhão para a expansão do sistema metroviário da RMR.

 

 

NOSSA VITÓRIA (VITÓRIA DE SANTO ANTÃO)

RAUL JUNGMANN PALESTRA EM VITÓRIA SOBRE REFORMA DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO

O auditório da Faintvisa, em Vitória de Santo Antão, recebe nesta segunda-feira (23), às 19h30, a palestra do deputado federal Raul Jungmann (PPS), que vai discutir a reforma do Estatuto do Desarmamento. Entre as alterações aprovadas na Comissão Especial do Desarmamento, estão a redução da idade mínima para a compra de armas de fogo de 25 para 21 anos e a extensão do porte para deputados e senadores, além de autorizar a posse e o porte para pessoas que respondem a inquérito policial ou processo criminal na Justiça.

Na avaliação do parlamentar, que preside a Frente Parlamentar pelo Controle das Armas, pela Vida e pela Paz, essas alterações na legislação vigente são insanas, pois irão promover um verdadeiro “banho de sangue” nas ruas do País, tendo os policiais como as primeiras vítimas do confronto social armado. “Estão propondo, com isso o faroeste, que o cidadão se arme e enfrente o bandido, em vez de terem a coragem de desarmar os bandidos e melhorar as nossas polícias. Isso é uma loucura. Não faz nenhum sentido”, desaba.