16.12.2015 | Raul Jungmann

16.12.2015

BLOG DE JAMILDO

CRÍTICAS

PARA RAUL JUNGMANN, EDUARDO CUNHA REPRESENTA A DESORDEM E TEM QUE SAIR JÁ

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da oposição, chegou ao seu limite de tolerância em relação à permanência de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados, depois das seguidas manobras no Conselho de Ética para que não seja votada a continuidade do processo de cassação do mandato do peemedebista.

Na opinião do parlamentar pernambucano, Eduardo Cunha representa a desordem na Câmara dos Deputados.

“Ele (Cunha) não tem autoridade moral para dirigir a Câmara. Como não tem moral, suas decisões são contestadas. Dessa forma, há uma degradação da sua representatividade, da sua autoridade. Isso se reflete nos conflitos na Casa porque ninguém respeita quem não tem autoridade”.

“O Supremo tem suas dificuldades de interferir numa questão interna. Mas vai terminar acontecendo. Do jeito que está não pode continuar. Ele nos envergonha, nos dá muita raiva. O que puder ser feito para tirar esse cidadão imoral, amoral, sociopata, inteiramente desviante, que seja feito o mais rápido possível”, acrescentou.

“Ele é do tipo que releva os riscos reais e pouco tem relação com normas morais ou ética, se move em um universo de ética e moral próprio, particular. E friamente continua tocando esse absurdo, essa insanidade”, analisou.

Raul Jungmann, que fez questão de lembrar ainda que não votou em Cunha para a presidência da Câmara, também avaliou os motivos de sua sustentação no poder. “Ele tem uma bancada fiel, que em grande medida financiou. Em segundo lugar, tem o peso e o prestígio de presidente da Casa. Além do mais, conhece muito bem o regimento interno e o usa em seu favor”, argumentou.

Eduardo Cunha representa hoje a desordem. Evidentemente, essa desordem se espalha pelo plenário e particularmente dentro do Conselho de Ética. Por isso, temos que tirá-lo de lá”, asseverou Raul Jungmann, que espera uma intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente seja afastado e, assim, seja restabelecida a ordem.