09.04.2015 | Raul Jungmann

09.04.2015

PPS NACIONAL

COM APROVAÇÃO DE PEDIDO DE JUNGMANN E RUBENS, COMISSÃO DISCUTIRÁ TERRORISMO

A Comissão das Relações Exteriores e Defesa Nacional aprovou requerimento do líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), e do vice-líder do Minoria, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), prevendo a realização de audiência pública para discutir ações para prevenção contra atentados terroristas durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Brasil em 2016.

Serão convidados para a audiência um representante do Ministério da Defesa, o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Wilson Trezza, e o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra. Para um megaevento como as Olimpíadas, salientou Jungmann, “é importante que sejam conhecidos os riscos, as vulnerabilidades e também as medidas de prevenção a serem tomadas que impeçam atentados em território nacional”.

Rubens Bueno afirmou que a história tem demonstrado que, durante grandes eventos, atos terroristas podem ocorrer e gerar pânico e morte. Ele lembrou os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, quando 11 membros da equipe de Israel foram feitos reféns e mortos pelo grupo Setembro Negro.

Outro atentado citado pelo líder foi a bomba que explodiu em 1996 na Olimpíada de Atlanta, matando duas pessoas e ferindo mais de 100. “Antes da semifinal entre Real Madrid e Barcelona, em Madrid, em 2002, um carro

bomba explodiu nas imediações do Estádio Santiago Bernabéu, deixando um saldo de 17 pessoas ficaram feridas”, rememorou Jungmann.

Os parlamentares afirmaram ainda que, em 2008, ocorreram ameaças terroristas aos participantes do Rally Dakar, o que obrigou a transferência da prova para a América do Sul. Já durante a Maratona de Colombo, no Sri Lanka, ocorreu um atentado terrorista suicida provocado por um dos membros do grupo Tigres Tâmiles, que matou 13 pessoas. Muitos outros ataques terroristas aconteceram em grandes eventos, ponderaram os parlamentares do PPS, ao explicar a necessidade de prevenção.

“Com o advento da globalização e a maior interdependência entre os países, denota-se uma importância cada vez maior do terrorismo, multiplicada pelos contrastes culturais e religiosos”, afirmam Jungmann e Bueno no requerimento.

 

COMISSÃO APROVA PEDIDO DE JORDY E JUNGMANN PARA DISCUTIR POSIÇÃO DO BRASIL SOBRE SÍRIA E IRÃ

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional aprovou, nesta quarta-feira (08), requerimento do líder da Minoria, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), e do vice-líder do PPS, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), para realização de audiência pública em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara para falar sobre a posição do Brasil na 28ª reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU e outros assuntos relativos à política externa brasileira.

Na reunião, o Brasil se absteve de votar duas resoluções da Organização das Nações Unidas sobre a situação dos direitos humanos no Irã e na Síria, “posição que contrasta com a Constituição federal, que estabelece que o respeito à pessoa humana deve ter prevalência nas relações internacionais”, conforme texto do requerimento. As resoluções tratam de violação de direitos e situação humanitária nos dois países.

Organizações não-governamentais criticaram duramente as abstenções do Brasil, argumentando que não faz sentido essa posição, pois o texto das resoluções é muito parecido com outros, aprovados pelo país anteriormente, e a situação dos direitos humanos no Irã não teve nenhuma melhora.