04.11.2014 | Raul Jungmann

04.11.2014

DIARIO DE PERNAMBUCO

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POSIÇÃO DE PT E PTB EM DISCUSSÃO

Reconhecidos pela postura oposicionista na Câmara do Recife, os vereadores Priscila Krause (DEM), eleita para a Assembleia, e Raul Jungmann (PPS), líder da bancada de oposição na Casa, chamaram a atenção para a posição do PT e do PTB sobre o governador eleito Paulo Câmara (PSB). Em entrevista ao programa Em Foco da Rádio Globo 720 AM ontem, Priscila disse que não vê muito ânimo para aumentar a bancada de oposição na Assembleia.

 

 

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PRISCILA AINDA DUVIDA QUE PT E PTB FAÇAM OPOSIÇÃO A GERALDO JULIO

Raul Jungmann lembra que CPI do busão só tem agora cinco assinaturas, apesar de o número de vereadores da oposição ser maior este ano que em 2013.

Filipe Barros – Diario de Pernambuco

Reconhecidos pela postura ferrenha na Câmara Municipal do Recife em relação ao governo do prefeito Geraldo Julio, os vereadores Priscila Krause (DEM), eleita para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em 2015, e Raul Jugmann (PPS), líder da bancada de oposição na Casa, não acreditam no arrefecimento da oposição ao prefeito, mesmo que o PT e o PTB estejam agora no bloco opositor.

Durante entrevista ao programa Em Foco da Rádio Globo 720 AM, na manhã desta segunda-feira (3), a democrata Priscila Krause, que se manterá independente ao PSB na Assembleia, afirmou que irá manter a relação “institucional” com os socialistas e alertou os vereadores e deputados estaduais.”Não vejo muito ânimo para aumentar a bancada de oposição. Acho que temos que prestar atenção sobre o que a direção do PT prega e como eles se comportam no dia a dia”, frisou Priscila, indagando sobre a posição dos petistas e petebistas em relação à Prefeitura do Recife.

Seguindo a mesma linha, o vereador Raul Jungmann, que tentou uma vaga na Câmara Federal este ano, sem sucesso, lembrou que a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes Públicos na Câmara Municipal depende da posição dos partidos, já que o requerimento precisa da assinatura de 13 vereadores, mas só conta, atualmente, com apenas cinco assinaturas. Uma delas é a da vereadora Marília Arraes (PSB), prima do ex-governador Eduardo Campos, que apoiou a candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) ao lado do PT, na disputa pelo comando do Palácio do Campo das Princesas.

“O PTB e o PT permancerão no governo ou se encaminharão para oposição? A partir disto tudo muda. É provável que, durante um ano, o posicionamento seja pendular, ora está qui, ora está lá. Se decidirem entrar na disputa pela prefeitura em 2016, a tendência é que, já no ano seguinte, isso mude. A CPI do busão depende do posicionamento dessas bancadas”, afirmou o oposicionista.

 

 

BLOG DO MAGNO MARTINS

JUNGMANN CONTA COM PT E PTB PARA CPI SAIR DO PAPEL

Passado o processo eleitoral, o vereador Raul Jungmann (PPS), líder da bancada da oposição na Câmara Municipal do Recife, promete continuar cobrando a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes Públicos, conhecida como #CPIdoBusão, e fiscalizando o funcionamento do sistema. Ele adiantou, entretanto, que aguardará uma definição em relação ao posicionamento dos parlamentares municipais do PT e do PTB para definir os próximos passos em relação ao pedido de entrada do requerimento.

O documento que pede a abertura da CPI conta até agora com apenas cinco assinaturas (Priscila Krause, Aline Mariano, André Régis, Marília Arraes e o próprio Raul Jungmann), quando são necessárias pelo menos 13 para seguir adiante. Para Raul Jungmann atingir essa meta será necessária a adesão dos petistas e petebistas, que ainda não declararam qual postura adotarão na Casa de José Mariano em relação à administração do prefeito Geraldo Júlio.

“A CPI depende do posicionamento desses partidos. Se permanecerem com a base do governo, tudo continua como antes. Mas se vierem para a oposição, a CPI sairá do papel e se tornará realidade. De qualquer forma, teremos que permanecer fiscalizando diuturnamente”, explicou o pós-comunista, durante debate realizado em uma rádio local, nesta segunda-feira.

Raul Jungmann disse acreditar, no entanto, que essa não será uma decisão rápida. Ao contrário, será levada em “banho-maria” até que exista uma definição sobre a disputa da administração municipal. “É provável que durante um ano, o comportamento do PT e do PTB seja pendular. Num momento estará aqui, no outro momento estará lá. Se resolverem de fato entrar na disputa pela Prefeitura, é possível que no ano seguinte essa situação mude. Acho que esse comportamento se dará à luz da relação entre o Governo Federal e o Governo do Estado”, analisou.