ARTIGOS | Raul Jungmann
Artigos escritos por Raul Jungmann

Nota do PPS de Pernambuco: fechar questão contra janela da traição

A Executiva Estadual do PPS, reunida para avaliar os resultados das últimas eleições e discutir o cenário político nacional, diante das articulações políticas no Congresso Nacional e das especulações divulgadas nas últimas 24 horas pela mídia, resolve, por decisão unânime, encaminhar à Direção Nacional do Partido as seguintes recomendações: Fechar questão contrária à proposta da chamada Janela da Traição, fatia inexplicavelmente prioritária da pretensa Reforma Política que se anuncia. Refutar com toda ênfase as especulações de fusão do PPS com qualquer partido político, em consonância com as declarações e desmentidos já feitos pelo Presidente Nacional do Partido, Roberto Freire. Dar prosseguimento às discussões internas sobre 2010, destacando a oportunidade de uma articulação política já, visando à formação de um bloco político – o mais amplo possível, como é de nossa tradição – para disputar a Presidência da República sem, no entanto, fulanizar a questão.  Recife, 15 de novembro de... Leia Mais

Nota do PPS de Pernambuco: fechar questão contra janela da traição

A Executiva Estadual do PPS, reunida para avaliar os resultados das últimas eleições e discutir o cenário político nacional, diante das articulações políticas no Congresso Nacional e das especulações divulgadas nas últimas 24 horas pela mídia, resolve, por decisão unânime, encaminhar à Direção Nacional do Partido as seguintes recomendações: Fechar questão contrária à proposta da chamada Janela da Traição, fatia inexplicavelmente prioritária da pretensa Reforma Política que se anuncia. Refutar com toda ênfase as especulações de fusão do PPS com qualquer partido político, em consonância com as declarações e desmentidos já feitos pelo Presidente Nacional do Partido, Roberto Freire. Dar prosseguimento às discussões internas sobre 2010, destacando a oportunidade de uma articulação política já, visando à formação de um bloco político – o mais amplo possível, como é de nossa tradição – para disputar a Presidência da República sem, no entanto, fulanizar a questão.  Recife, 15 de novembro de... Leia Mais

MP 443: É chegado o juízo final?

Imagine alguém que tem uma simples verruga numa das pernas e vai ao médico. Lá chegando, o doutor diz que aquilo lá é benigno, sem problema algum, mas… vai deixar uma equipe de prontidão para uma eventual necessidade de amputar as duas pernas do sujeito. O que se passará na cabeça desse paciente imaginário é similar ao que se passa na nossa, quando ouvimos o Presidente Lula, o Ministro da Fazenda et alli, repetir, como um mantra, que a crise, tratada pela afetiva alcunha de “marolinha”, requer que o Congresso Nacional passe um cheque em branco contra quase 50% do setor produtivo nacional! Nós não temos nada, nós vamos muito bem, os gargalos de liquidez estão ficando para trás, mas, via MP433, sem licitação ou mesmo avaliação, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal podem se tornar sócias ou donas de quaisquer empresas, públicas ou privadas, desde que sediadas no Brasil, dos ramos previdenciário, de seguros e capitalização, “além dos ramos de atividades complementares às do setor financeiro, com ou sem controle do capital social”. Entenderam? E mais, BB e CEF são autorizados a criar outras empresas que desejarem, com vistas ao cumprimento de “atividades de seu objeto social” – o que, aliás, é flagrantemente inconstitucional, já que tal ato depende de lei específica (CF, art.37, XIX). De quebra, fica criada a Caixa Investimentos S.A., para atuar “e explorar as atividades do banco de investimento e participações e demais operações previstas na legislação aplicável”. Aprovada essa MP, de não transparência recorde, o governo e seus dois braços operacionais, BB e CEF, formarão uma “santíssima trindade”, que tudo pode e... Leia Mais

MP 443: É chegado o juízo final?

Imagine alguém que tem uma simples verruga numa das pernas e vai ao médico. Lá chegando, o doutor diz que aquilo lá é benigno, sem problema algum, mas… vai deixar uma equipe de prontidão para uma eventual necessidade de amputar as duas pernas do sujeito. O que se passará na cabeça desse paciente imaginário é similar ao que se passa na nossa, quando ouvimos o Presidente Lula, o Ministro da Fazenda et alli, repetir, como um mantra, que a crise, tratada pela afetiva alcunha de “marolinha”, requer que o Congresso Nacional passe um cheque em branco contra quase 50% do setor produtivo nacional! Nós não temos nada, nós vamos muito bem, os gargalos de liquidez estão ficando para trás, mas, via MP433, sem licitação ou mesmo avaliação, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal podem se tornar sócias ou donas de quaisquer empresas, públicas ou privadas, desde que sediadas no Brasil, dos ramos previdenciário, de seguros e capitalização, “além dos ramos de atividades complementares às do setor financeiro, com ou sem controle do capital social”. Entenderam? E mais, BB e CEF são autorizados a criar outras empresas que desejarem, com vistas ao cumprimento de “atividades de seu objeto social” – o que, aliás, é flagrantemente inconstitucional, já que tal ato depende de lei específica (CF, art.37, XIX). De quebra, fica criada a Caixa Investimentos S.A., para atuar “e explorar as atividades do banco de investimento e participações e demais operações previstas na legislação aplicável”. Aprovada essa MP, de não transparência recorde, o governo e seus dois braços operacionais, BB e CEF, formarão uma “santíssima trindade”, que tudo pode e... Leia Mais

MP 443: É chegado o juízo final?

Imagine alguém que tem uma simples verruga numa das pernas e vai ao médico. Lá chegando, o doutor diz que aquilo lá é benigno, sem problema algum, mas… vai deixar uma equipe de prontidão para uma eventual necessidade de amputar as duas pernas do sujeito. O que se passará na cabeça desse paciente imaginário é similar ao que se passa na nossa, quando ouvimos o Presidente Lula, o Ministro da Fazenda et alli, repetir, como um mantra, que a crise, tratada pela afetiva alcunha de “marolinha”, requer que o Congresso Nacional passe um cheque em branco contra quase 50% do setor produtivo nacional! Nós não temos nada, nós vamos muito bem, os gargalos de liquidez estão ficando para trás, mas, via MP433, sem licitação ou mesmo avaliação, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal podem se tornar sócias ou donas de quaisquer empresas, públicas ou privadas, desde que sediadas no Brasil, dos ramos previdenciário, de seguros e capitalização, “além dos ramos de atividades complementares às do setor financeiro, com ou sem controle do capital social”. Entenderam? E mais, BB e CEF são autorizados a criar outras empresas que desejarem, com vistas ao cumprimento de “atividades de seu objeto social” – o que, aliás, é flagrantemente inconstitucional, já que tal ato depende de lei específica (CF, art.37, XIX). De quebra, fica criada a Caixa Investimentos S.A., para atuar “e explorar as atividades do banco de investimento e participações e demais operações previstas na legislação aplicável”. Aprovada essa MP, de não transparência recorde, o governo e seus dois braços operacionais, BB e CEF, formarão uma “santíssima trindade”, que tudo pode e... Leia Mais

4ª Frota, Pré-sal & Soberania

Do almirante Stavridis,  chefe do Comando Sul das Forças Armadas dos EUA, que hoje inicia giro pelo Brasil, para um hierarca do Ministério da Defesa, em meados desse ano: “A reativação da 4ª frota levou em conta, dentre outras questões, as reservas de petróleo dos dois lados do Atlântico Sul. As existentes nas costas da África e as do pré-sal brasileiro. As reservas brasileiras podem  tornar-se uma opção para os EUA, diminuindo assim nossa dependência do petróleo árabe e, por extensão, da instabilidade das nações petroleiras do Golfo Pérsico”. “Do nosso ponto de vista, porém, essas jazidas podem atrair a cobiça, gerar conflitos e movimentos terroristas que atuam em escala global. Nesse cenário, os Estados Unidos serão parceiros do governo de vocês, procurando atuar de modo conjunto, respeitando as regras e a soberania do Brasil”. Comentário Uma eventual opção dos EUA em diminuir sua dependência do petróleo árabe, em favor das nossas reservas existentes na camada pré-sal, será uma mudança de impacto na geopolítica global e dos EUA. Fratura exposta e cenário número 1 de um provável confronto mundial durante a guerra fria, a região do Golfo e seu entorno permanecem como epicentro do xadrez político das grandes potências e foco das atenções geopolíticas americanas. Tanto pelo histórico de instabilidade crônica, quanto por se tratar de palco de agudas disputas de zonas de influência, bem como pelo fato de dispor das maiores reservas de petróleo do planeta, cruciais e estratégicas para o suprimento da economia americana. Tem razão o almirante Stavridis ao divisar um cenário em que nossas recém descobertas reservas atraiam a cobiça e conflitos de atores globais não estatais, a exemplo de movimentos... Leia Mais
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