NOTÍCIAS DE RAUL | Raul Jungmann
Raul Jungmann assume o Ministério da Defesa
Raul Jungmann propõem alternativas à MP da Leniência
Raul cobra explicações sobre Política de Saneamento Básico
Teori diz a deputados que presidente pode ser investigada
Raul comemora aprovação de alternativa ao fator previdenciário

Suécia procura Sarney para defender que Brasil escolha caças Gripen para a FAB

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Em busca de apoio para a venda de 36 aviões caça ao Brasil, o ministro da Defesa da Suécia, Sten Tolgfors visitou nesta terça-feira o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para defender as aeronaves produzidas pelo país –com a promessa de transferência total de tecnologia para o governo brasileiro. A Suécia disputa com a França e dos Estados Unidos a venda dos caça ao Brasil, numa ação que envolve intenso lobby das empresas produtoras das aeronaves.  

Tolgfors disse que a Suécia não procura um “cliente” para vender os aviões, mas “um parceiro de longo prazo”.

 

O ministro disse que o objetivo do governo da Suécia é firmar uma parceria longa com o Brasil com o objetivo de produzir, em solo brasileiro, futuras aeronaves de combate com a tecnologia sueca. 

 

“Estamos oferecendo total transferência de tecnologia para o Brasil, para que o país tenha a sua própria base tecnológica no futuro para o desenvolvimento de aviões”, afirmou após o encontro com Sarney. O presidente do Senado é um dos integrantes do Conselho de Defesa Nacional, que deve decidir o país vencedor da concorrência para a venda dos caças. 

 

Na proposta encaminhada ao governo brasileiro, a empresa sueca Saab ofereceu a produção de avião caça monomotor Gripen. As empresas concorrentes, Boeing (EUA) e Dassault (França), criticam o fato da aeronave possuir apenas um motor, o que automaticamente baixaria os custos do caça.

Jobim volta defender compra de caças franceses Rafale

da Agência Folha, em Porto Alegre

Mesmo antes da finalização da análise técnica, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a defender a compra dos caças franceses Rafale para renovar a frota da FAB (Força Aérea Brasileira), o programa FX-2.

O ministro disse que a opção política do governo deverá favorecer a proposta da francesa Dassault, fabricante do Rafale, em razão da promessa de “transferência irrestrita” de tecnologia para o país.

“A opção política pela França é a certeza que se tem da transferência de tecnologia. Agora temos que examinar outro aspecto, que é o tipo de tecnologia que precisamos e também o custo”, disse o ministro.

Em teoria, os caças F-18 Super Hornett, da Boeing (EUA), e o Gripen NG, da sueca Saab, estão no páreo contra o Rafale pelo negócio de R$ 10 bilhões.

O FX-2 prevê a compra das 36 aeronaves para a substituição gradativa dos Mirage e os F-5, da década de 1970, e do AMX, dos anos 1990.

O relatório técnico da FAB deverá ser entregue ao Ministério da Defesa até o final do mês e não será conclusivo. O anúncio do escolhido deverá ocorrer em dezembro deste ano ou no início de 2010.

Jovens de 19 a 24 anos são principais vítimas da violência; veja cidades mais perigosas

Os jovens com idades entre 19 e 24 anos são as principais vitimas da violência no Brasil, segundo levantamento feito pela Fundação Seade a pedido do Ministério da Justiça e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os dados foram divulgados nesta terça-feira.

55% dos jovens afirmam já ter visto pessoas assassinadas
11% dos jovens brasileiros costuma presenciar violência policial

De acordo com a pesquisa, essa faixa etária é que enfrenta os maiores riscos de “perder vidas por causa da violência letal”. Logo atrás vem a faixa etária dos adultos com idades entre os 25 e os 29 anos; e os jovens entre os 12 e os 18 anos de idade. Os dados são resultado de uma levantamento feito em 266 cidades, em todas as regiões do país.

A pesquisa apontou ainda que há uma relação direta entre a violência e participação no mercado de trabalho e escolaridade. De acordo com o Fórum, os jovens que não realizam funções remuneradas e não estudam formam o grupo mais suscetível a ser vitima da violência.

O indicador também confirma que os que residem em domicílios com assentamentos precários, caso de favelas, são os mais expostos à violência, assim como as cidades com menor índice de investimentos.

Leia Mais…

Cientistas alertam para risco de planeta aquecer 7 ºC até 2100

Portal UOL

France Press, em Paris 

O aquecimento do planeta pode ser pior que previsto anteriormente e corre o risco de chegar a 7 graus Celsius até 2100, segundo um grupo de 24 especialistas em clima que destacaram, antes da cúpula de dezembro em Copenhague, a necessidade de ações rápidas e eficazes.

O Instituto de Pesquisa sobre os Impactos do Clima de Potsdam, na Alemanha, publicou nesta terça-feira (24) um documento de 64 páginas que sintetiza os trabalhos científicos sobre aquecimento global divulgados desde o quarto relatório (2007) do Painel Intergovernamental de especialistas sobre a mudança climática (IPCC), e que inclui um apelo à ação imediata.

“A temperatura média do ar deve aumentar entre 2 ºC e 7 ºC até 2100 em relação ao período pré-industrial”, afirmaram os autores do documento.

O aumento de 40% das emissões de dióxido de carbono (CO2) entre 1990 e 2008 torna mais difícil atingir a meta fixada pelos dirigentes de alguns países industrializados e emergentes de limitar a dois graus o aquecimento do planeta.

“Cada ano de atraso na ação aumenta as possibilidades de o aquecimento ultrapassar os 2 ºC”, advertiram os estudiosos.

Segundo Hans Joachim Schellnhuber, diretor do Instituto de Potsdam e membro do IPCC, o relatório é um último apelo dos cientistas aos negociadores dos 192 países que devem se encarregar de discutir a proteção do planeta em Copenhague de 7 a 18 de dezembro.

“Eles devem saber a verdade sobre o aquecimento do planeta e os riscos sem precedente que isso implica”, destacou Schellnhuber.

Aos que ainda duvidam da origem humana do aquecimento, o documento de Potsdam lembra que, no primeiro quarto do século 20, as temperaturas médias aumentavam 0,19º por década, o que corresponde perfeitamente às previsões calculadas com base nas emissões de gás de efeito estufa.

Um dos efeitos mais alarmantes da mudança climática é a multiplicação dos fenômenos meteorológicos extremos, tanto em termos de temperaturas (calor) como de precipitações (secas e inundações). Além disso, pode elevar o nível dos mares.

Mares

A alta atual do nível dos mares, de 3,4 milímetros por ano durante os últimos 15 anos, é superior em 80% às previsões feitas pelo IPCC, segundo especialistas.

Por isso, agora, em vez de uma faixa compreendida entre 18 e 59 cm de aumento, os especialistas consideram que, se as emissões de gases de efeito estufa não diminuírem, o degelo dos polos provocará a alta do nível das águas marinhas de um a dois metros até o final do século.

O degelo do Ártico, 40% mais rápido que o previsto pelo IPCC, significa também que os oceanos absorverão mais calor do sol, o que, por sua vez, vai acelerar o degelo dos polos.Por isso, o documento de Postdam destaca que, se não forem adotadas medidas eficazes, inúmeros ecossistemas sofrerão danos irreversíveis.

O desmatamento e as secas mais severas na Amazônia podem transformar, em poucas décadas, a maior floresta tropical do mundo em uma savana, dizem eles os especialistas.

Para limitar o aquecimento a 2 ºC é necessário que as emissões parem de aumentar entre 2015 e 2020 para, depois, diminuírem rapidamente, concluem.

Zelaya diz que ficará na embaixada “pelo tempo que o Brasil permitir”

Mais de 65 dias depois de ter retornado a Honduras na tentativa de retomar o poder, o presidente deposto Manuel Zelaya declarou ao UOL Notícias que vai permanecer na embaixada brasileira “pelo tempo que o Brasil permitir”.

A declaração chega poucos dias antes das eleições presidenciais hondurenhas, pleito que é apoiado pelos Estados Unidos e pelo governo golpista no poder como solução para a crise política que o país centro-americano vive desde que Zelaya foi deposto do cargo e expulso do país, em junho deste ano.

Zelaya, que voltou escondido a Tegucigalpa em setembro e desde então está abrigado na embaixada brasileira, argumenta que esta eleição não terá validade, porque acontece em meio a um Estado de exceção. “Se uma ditadura tutela, dirige, coordena uma eleição, [esta eleição] se torna ilegal”, declarou o presidente deposto.

A mesma posição é defendida pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que sempre condenou o golpe de Estado, mas não teve sucesso em mediar um acordo para reconduzir Zelaya à presidência. Diante desse fracasso, a OEA anunciou que “nem cogita” enviar observadores para as eleições, o que pode comprometer a legitimidade internacional dos resultados.

No final de outubro, Zelaya e o governo no poder, chefiado por Roberto Micheletti, chegaram a assinar um acordo, batizado de Tegucigalpa-São José, para viabilizar um consenso que legitimaria as eleições. O documento previa a formação de um governo de unidade e passava para o Congresso a tarefa de decidir sobre o retorno do presidente deposto.

Dias depois, Micheletti anunciou que continuaria como presidente no governo de unidade descrito no documento, e Zelaya deu o acordo por fracassado.

Segundo o presidente deposto revelou ao UOL Notícias, mesmo que o Congresso vote por sua restituição após as eleições, essa decisão seria ilegítima e ele não aceitaria retomar o cargo por essa via.

A posição mantém o impasse no país e aumenta a incerteza sobre quanto tempo pode durar a estadia do presidente deposto no prédio da representação diplomática brasileira em Tegucigalpa. Para Zelaya, “pelo tempo que o Brasil permitir”.

Procurado pela reportagem, o Ministério de Relações Exteriores do Brasil respondeu que Zelaya “será hóspede da embaixada do Brasil pelo tempo que for necessário para a normalização da situação em Honduras”.

“O Brasil não fará, como não faz, nenhuma pressão para que ele saia antes”, disse o Itamaraty.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista, concedida pelo presidente deposto por telefone desde a embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Leia Mais…

Pesquisa nacional destaca violência no Cabo e em Jabnoatão

Dez municípios de um total de 266 com mais de 100 mil habitantes foram considerados os principais no País em risco de violência que pode levar à morte jovens de 19 a 24 anos de idade.

As cidades são: Itabuna, Camaçari e Teixeira de Freitas, na Bahia; Cabo de Santo Agostinho e Joboatão dos Guararapes, em Pernambuco; Serra e Linhares, no Espírito Santo, além de Marabá (PA), Foz do Iguaçu (PR) e Governador Valadares (MG). Todas elas estão fora do eixo Rio-São Paulo.

Os dados constam de pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), em parceria com o Ministério da Justiça, Instituto Sou da Paz, Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção ao Delito e Tratamento do Delinquente (Ilanud). A pesquisa é inédita e seu objetivo é determinar o Índice de Vulnerabilidade Juvenil.

“A pesquisa derruba determinados mitos, como por exemplo o de que a situação mais vulnerável é a do Rio de Janeiro. A gente tem essa impressão, mas não é”, disse o ministro da Justiça, Tarso Genro, que participou da divulgação.

Sem menosprezar a gravidade da violência no Rio, o ministro afirmou que a questão mais grave está em áreas do Nordeste, onde existem indicadores sociais baixos, com pouca aplicação de recursos em segurança pública e poucas políticas preventivas. Tarso destacou, porém, que agora isso pode começar a mudar com a adesão de dezenas de cidades dessa região ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

A pesquisa também detectou os municípios com menor índice de vulnerabilidade dos jovens: São Carlos, Bauru, Franca e São Caetano do Sul, em São Paulo; Juiz de Fora, Poços de Caldas e Divinópolis, em Minas; Bento Gonçalves (RS), Jaguará do Sul (SC) e Petrópolis (RJ).

Página 1.512 de 1.521« Primeira...102030...1.5101.5111.5121.5131.514...1.520...Última »