Procurador diz que Dirceu era chefe do esquema
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, rebateu argumentos da defesa do ex-ministro José Dirceu de que não há provas contra ele e afirmou nesta sexta-feira (3) sem cometer “injustiça” e “sem dúvidas” pode apontar que o petista era o chefe da quadrilha do mensalão.
Ao sustentar que o esquema também transcorreu dentro do Palácio do Planalto, na Casa Civil controlada por Dirceu, Gurgel disse que é difícil apontar provas perícias por conta de um hábito de chefes de esquema de não se envolverem diretamente com integrantes do grupo, mas atuarem por meio de interlocutores ou laranjas.
“Quase sempre ocorre com chefe de quadrilha não aparece nos atos de execução de esquema”, disse.
Saúde continua sendo a área com mais reclamações
Por Mirthyani Bezerra Da Folha de Pernambuco Nesta segunda pesquisa, a saúde foi apontada novamente como uma das áreas mais problemáticas da cidade. Do total de entrevistados, 62% colocaram o setor como uma das principais dificuldades enfrentadas pelos recifenses – o índice leva em consideração o somatório das três áreas mencionadas como mais deficitárias pelos participantes da pesquisa, por isso as porcentagens somadas dão um valor superior a 100%. Em seguida, aparecem a falta de segurança pública, com 49%; e educação, 33%. A primeira pesquisa Folha/TV Globo/Ibope, divulgada no dia 16 de julho, apontou as mesmas três áreas como as mais problemáticas. Nela, 66% dos entrevistados disseram que a saúde estava entre as mais deficientes, para 39% era a segurança pública e 35% reclamaram da educação. A segunda rodada também destacou outros segmentos tidos como problemáticos, dentre eles trânsito (24%), rede de esgoto (22%) e transporte coletivo (19%).Quando foi solicitado aos participantes que apontassem apenas a dificuldade mais grave, a saúde foi tida como o pior serviço por 32% do eleitores, seguido por segurança pública (16%) e rede de esgoto (10%). Na primeira rodada, a saúde foi apontada por 37% dos entrevistados como a área mais problemática, sendo seguida da segurança pública (11%) e educação (7%).Observou-se ainda que o índice da saúde – quando apontada como um dos três maiores problemas do Recife – aumentou entre os grupos que mais necessitam do serviço. Dentre as mulheres, 68% indicaram o segmento como um dos mais problemáticos, assim como 66% das pessoas com faixa etária entre 50 anos ou mais. No critério escolaridade, 73% dentre os entrevistados que têm até a 4ª série afirmaram que a saúde é um dos piores serviços. Já 66% dos que possuem renda familiar de até um salário mínino também consideram a área como a pior.
Raul discute estratégias de campanha com candidatos do PPS
Os candidatos a vereador do PPS se reuniram na noite desta sexta-feira (03/08), com o ex-deputado e também candidato a uma vaga na Câmara Municipal do Recife, Raul Jungmann, com o presidente do Diretório Municipal do partido, e ainda, com o Secretário Geral, Almir Vasconcelos, para discutir estratégias conjuntas de campanha.
No encontro estiveram em pauta estratégias do grupo e planos para o desenvolvimento na cidade, além de articulações para a campanha da sigla. Jungmann, um dos pré-candidatos do partido, destacou a integração do grupo e o apoio ao candidato a prefeito, Daniel Coelho (PSDB) e a sua vice, Débora Albuquerque (PPS).“Saímos satisfeitos desse encontro, o partido entende que o melhor a se fazer é apoiar a candidatura do amigo Daniel Coelho, vamos apoiá-lo intensamente durante essa campanha. Saímos animados também por que vemos que o partido têm condições claras de elegermos mais de um vereador, somos a opção para o povo que quer mudança”, destacou Jungmann. Leia Mais…
Em primeiro compromisso, Raul Jungmann prestigia inauguração do comitê de Daniel Coelho e Débora Albuquerque
Estreando a sua agenda oficial como candidato a vereador do Recife, o ex-ministro Raul Jungmann (PPS) participou ontem à noite (03/08), da inauguração do comitê sustentável do candidato a prefeito da cidade do Recife, Daniel Coelho (PSDB).
O ex-ministro chegou ao evento acompanhado do prefeituravél e da sua vice, Débora Albuquerque (PPS), e reinterou o uso das redes sociais na sua campanha, fazendo com que haja uma interação maior com o seu eleitorado. “Vamos utilizar de forma maciça as redes (Facebook, Twitter, Orkut, Youtube e Instagram) para divulgarmos as nossas propostas; Teremos também o mandato virtual, onde uma vez por mês realizaremos uma twittcam, para debater sobre o andamento do mandato. Outra proposta será a criação de Casas Comitê em residência dos eleitores, que são favoráveis a nossa candidatura”, explicou Jungmann.
Oi e Claro lideram ranking de reclamações no Procon-Recife em julho
A operadora Oi ficou no topo da lista de empresas mais reclamadas pelos clientes no Procon-Recife em julho. Ao todo, foram 751 queixas contra instituições de vários segmentos locais, sendo 51 sobre a operadora de telefonia. Em segundo lugar, está a Claro, com 42. O ranking das dez mais continua com a Celpe (42 queixas), Banco Santander (29 queixas), Hipercard (26 queixas), Banco Itaú (19), Caixa Econômica Federal (19), Banco IBI (17), Eletro Shopping (15), TIM (13).
Desde o dia 23 de julho, as operadoras Oi, TIM e Claro estavam proibidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de comercializar novas linhas por causa da má prestação de serviço. Em Pernambuco, o empresa afetada foi a TIM. Entretanto, nesta quinta-feira (2), a Agência liberou a venda de chips, após as instituições se comprometerem a melhorar o atendimento.
Valores pagos a criminalistas por réus do mensalão são segredo
Honorários tão misteriosos como o veredicto final; famosos cobrariam R$ 1 milhão no mínimo
BRASÍLIA – O julgamento do mensalão reunirá os mais famosos — e caros — criminalistas do Brasil. Defenderão os réus profissionais como Márcio Thomaz Bastos e José Carlos Dias, ambos ex-ministros da Justiça, Inocêncio Mártires Coelho, ex-procurador-geral da República, Alberto Zacharias Toron e Eduardo Ferrão.
Os honorários são mantidos a sete chaves. Sabe-se no meio jurídico que nomes desse quilate não cobram menos de R$ 1 milhão por uma causa. Em 2007, quando o STF julgou a denúncia do Ministério Público contra os acusados do mensalão, dizia-se entre os advogados que tinha profissional cobrando R$ 1 milhão só para fazer a sustentação oral.