Raul Jungmann prevê que eleição presidencial será definida no segundo turno | Raul Jungmann

Raul Jungmann prevê que eleição presidencial será definida no segundo turno

O vereador Raul Jungmann (PPS) acredita que a eleição presidencial deste ano será decidida no segundo turno, mas não arrisca apontar quais candidatos travarão a disputa. O parlamentar acha ainda que o desenrolar dos fatos que marcarão a Copa do Mundo no Brasil terão influência decisiva para a escolha dos eleitores. Essas avaliações foram feitas no debate realizado na manhã desta terça-feira (18), na Rádio Jornal, sob o comando do comunicador Geraldo Freire. A discussão contou ainda com a presença do jornalista Ivan Maurício e do cientista político Adriano Oliveira.

O vereador Raul Jungmann (PPS) acredita que a eleição presidencial deste ano será decidida no segundo turno, mas não arrisca apontar quais candidatos travarão a disputa. O parlamentar acha ainda que o desenrolar dos fatos que marcarão a Copa do Mundo no Brasil terão influência decisiva para a escolha dos eleitores. Essas avaliações foram feitas no debate realizado na manhã desta terça-feira (18), na Rádio Jornal, sob o comando do comunicador Geraldo Freire. A discussão contou ainda com a presença do jornalista Ivan Maurício e do cientista político Adriano Oliveira.

Raul Jungmann sustenta sua opinião acerca do segundo turno, em função da queda do favoritismo da presidente Dilma Rousseff, que enfrenta problemas políticos na sua própria base, além do pequeno crescimento econômico do País. “O clima começa a ficar adverso para a presidente Dilma. Sem sobra de dúvidas, vamos para um segundo turno”, sentenciou. “Vamos crescer 1,5% ou menos neste ano. Aumenta-se também o problema no PMDB. Dessa forma, ela não terá essa vantagem, que teve na última eleição. Por isso que as chances da oposição são efetivamente melhores”, argumentou.

Para o vereador recifense, a população ainda está descrente com os políticos e deseja mudanças no direcionamento das políticas públicas. “As pessoas têm um desejo de mudança. Em 2002, havia esse mesmo desejo e Lula ganhou. Em 2006, o sentimento era de manutenção. Agora o sentimento de mudança voltou. Dois em cada três eleitores querem mudanças”, salientou.
 
O pós-comunista, no entanto, explica que esse anseio pela mudança não quer dizer que as pessoas esperam um fracasso do País na competição organizada pela Fifa. “O brasileiro não quer passar vergonha na Copa do Mundo, por isso pergunta se estará tudo pronto para o Mundial”, ponderou.

MANIFESTAÇÕES

Raul Jungmann também imagina que os quebra-quebras promovidos pelo grupo Black Bloc reduz a participação e o apoio às manifestações de rua, o que favorece quem está no poder. “A morte do Santiago (Andrade, cinegrafista da TV Bandeirantes) foi uma alívio para o governo. Foi um ato criminoso e totalmente repudiável. Mas temos que concordar que esse tipo de violência inibe aquele que desejava participar das manifestações, fortalecendo o governo”, opinou.

GOVERNO ESTADUAL

Sobre a eleição para o Governo de Pernambuco, Raul Jungmann acredita que o senador Armando Monteiro Neto (PTB) acertou em se lançar como candidato com antecedência. “Armando está correto e vem fazendo bem. Se não desse seu ‘grito do Ipiranga’ lá atrás, teria dois problemas agora: campanha curtíssima por causa do Carnaval e da Copa e construção de bases eleitorais no interior do Estado”, analisou.

Do outro lado, o vereador do PPS enxerga um prejuízo de tempo na demora no anúncio do sucessor do governador Eduardo Campos, pelo PSB. “Existe uma dificuldade porque Eduardo não tem um candidato natural, que emerge com uma força maior. Porém, essa demora acirra as disputas internas”, avaliou.