Raul Jungmann acusa secretário de Imprensa da PCR de calúnia e difamação

 

Em resposta a uma nota publicada na coluna de hoje da jornalista Renata Bezerra de Melo, do jornal Folha de Pernambuco, o vereador Raul Jungmann subiu à Tribuna da Câmara Municipal, na tarde desta quarta-feira (22), para defender-se e  acusar o secretário de Imprensa da Prefeitura do Recife, Carlos Percol, secretário de imprensa do prefeito Geraldo Júlio, de calúnia e difamação.

 

Jungmann afirmou que Percol enviou uma nota e uma foto para a colunista usando, de forma falsa, o nome do vereador Marco Aurélio, que o teria acusado de insensibilidade por ir a um show, um dia depois das chuvas que se abateram sobre o Recife.

 

“Primeiro, e preciso elogiar a postura do colega Marco Aurélio que foi digna. Atribuíram a ele uma torpeza que ele não cometeu, um discurso que não houve e uma foto que ele desconhecia” Esse canalhice, digna de covardes que agem nas sombras, partiu do Palácio Capibaribe, do Secretário do Imprensa do Prefeito, o Sr. Percol e do seu adjnto, Aquiles. Cito o nome de ambos para que me processem, se tiveram coragem”.  “O que tentaram aqui foi desmoralizar a oposição, já que não conseguem vencer o debate nesta casa”, denunciou o vereador.

 

A matéria, em nome de Marco Aurélio, afirma que o vereador Jungmann não estaria tão preocupado com as chuvas no Recife, porque aparece numa foto assistindo a um show, ao lado da sua chefe de gabinete e da secretária executiva. “Isso foi uma falta de respeito comigo, com a minha família, e com as minhas funcionárias e com esta Casa”, afirmou.

 

Raul Jungmann foi aparteado pelos vereadores da base governista, Gilberto Alves, Henrique Leite e o ex-presidente da Casa, Jurandir Liberal, o qual saíram todos em sua defesa.

 

Além disso, o próprio Marco Aurélio, citado na nota como autor da informação, também subiu à Tribuna para expor sua indignação. “Eu não cheguei com nenhuma foto do vereador Raul Jungmann e muito menos falei nada daquilo que foi dito na nota”, retrucou Marco Aurélio.

 

Ao concluir, Jungmann disse não acreditar ter o prefeito Geraldo Júlio conhecimento de tal vilania, mas que ele tinha diante de sí dois caminhos: “ou demite os responsáveis por esta calúnia ou caso contrário será corresponsável pelo ato covarde dos seus subordinados”.