Raul alerta para o perigo de terrorismo no Brasil | Raul Jungmann

Raul alerta para o perigo de terrorismo no Brasil

Raul alerta para o perigo de terrorismo no Brasil

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria na Câmara, participou, nesta quinta (19), da cerimônia em homenagem aos 23 anos do atentado à Embaixada de Israel em Buenos Aires, capital da Argentina, como único representante do Parlamento Brasileiro no Congresso Judaico Latino-Americano. o pós-comunista alertou para os riscos do terrorismo também no Brasil, principalmente no próximo ano, quando o País sediará os Jogos Olímpicos.

“O que se passou aqui na Argentina é um alerta de que ninguém e nenhum país estão a salvos do terrorismo global, muito embora essa discussão seja bloqueada no Brasil, onde, diz o mantra, que isso jamais acontecerá”, advertiu Raul Jungmann. “Lembro, porém, que, no ano que vem, teremos os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Tomara que esse mantra seja verdade”, opinou.

Após a cerimônia oficial em Buenos Aires, Raul Jungmann se reuniu com deputados e senadores do Chile, do Paraguai, do Uruguai e da Argentina, para discutir as ameaças do terrorismo e os esforços para buscar a paz mundial. Em seguida, jantou com os demais convidados e participantes do Congresso. Entre eles, o ministro da Agricultura de Israel, Yair Shamir, filho do ex-primeiro ministro Yitzhak Shamir, com o qual o deputado do PPS debateu sobre as opções de paz no Oriente Médio.

ATENTADO

No dia 17 de março de 1992, uma caminhonete carregada foi estacionada na frente da Embaixada de Israel em Buenos Aires. Segundos depois, o veículo explodiu, destruindo completamente o prédio. Morreram 29 pessoas e 240 ficaram feridas. Até hoje não foram encontrados os responsáveis pelo ataque terrorista.

Dois anos mais tarde, em 1994, outra bomba, dessa vez na AMIA – Associação Mutual Israelita Argentina, ceifou 86 vidas e feriu mais de 300 pessoas.

De acordo com Raul Jungmann, o evento desta quinta-feira foi marcado pelo forte esquema de segurança e pela emoção dos presentes. “Foi um dia para recordar o atentado, numa cerimônia carregada de emoção, tristeza e protestos contra as autoridades do governo da presidente Cristina Kirchner. Pairando sobre todo o encontro, a sombra da obscura morte do promotor Carlos Nizman, que acusou a presidente de fazer acordo com o Irã para livrar os responsáveis pelo duplo atentado (1992 e 1994)”, relatou em sua página no Facebook.