CLIPPING | Raul Jungmann
Veja as publicações que citaram Raul Jungmann na imprensa

21.01.2015

MAGNO MARTINS

COLUNA DA QUARTA-FEIRA

PARA IRRITAR DILMA – No plano nacional, a volta de Raul Jungmann (PPS), vereador no Recife, para a Câmara dos Deputados com a convocação de quatro federais para o primeiro escalão de Paulo Câmara, está sendo interpretado como uma contribuição do PSB pernambucano para reforçar a oposição a Dilma. Criativo, Jungmann é bom de briga.


 

20.01.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

CRESCE OPOSIÇÃO NA CÂMARA DO RECIFE

Bloco dos oposicionistas será quase três vezes maior a partir do fim do recesso dos parlamentares, em fevereiro

SÁVIO GABRIEL
saviogabriel.pe@dabr.com.br

Quando as atividades legislativas retornarem na Câmara do Recife, em fevereiro, o prefeito Geraldo Julio (PSB) encontrará uma bancada de oposição quase três vezes maior do que o bloco existente até dezembro. Nos últimos dois anos, o grupo oposicionista era formado, oficialmente, por quatro dos 39 parlamentares da Casa. O reforço ficará por conta dos parlamentares petistas e petebistas que, somados, representarão oito vereadores a mais no grupo. Na outra ponta, o DEM e o PPS, que integravam o bloco, deixarão a bancada. Oficialmente, serão 10 parlamentares oposicionistas.
Desde o início da atual legislatura integravam oficialmente a bancada os vereadores André Régis e Aline Mariano, ambos do PSDB, Raul Jungmann (PPS) e Priscila Krause (DEM). Com a eleição de Priscila para a Assembleia Legislativa e a ida de Jungmann para a Câmara Federal, entram no lugar deles Marcos Menezes (DEM) e Vera Lopes (PPS), respectivamente. No entanto, a correligionária de Jungmann já afirmou que assumirá uma postura de independência, enquanto o democrata confirmou sua presença na bancada de governo.
Os petistas, que desde o rompimento nacional do partido com o PSB vinham adotando uma postura de independência na Câmara, oficializaram a presença na oposição. O grupo, formado por cinco vereadores, lançará candidato à liderança do grupo. “Em fevereiro vamos nos reunir para definirmos o novo líder do partido na casa e também o nome que estará à frente da bancada”, detalhou o petista Jairo Brito, sem revelar os nomes cotados.
Seguindo a mesma posição do partido na Assembleia Legislativa, o PTB também estará na oposição. O líder da sigla na Casa, Antônio Luiz Neto, adiantou que pretende dialogar com o PT, mas não revelou se a legenda pretende lançar um candidato à presidência. Além dos parlamentares dos dois partidos, há também a socialista Marília Arraes, que desde o ano passado vem adotando um discurso de oposição a Geraldo Julio. O grupo, apesar de numericamente grande, não será coeso. Isso porque enquanto o PT e o PTB caminham para a formação de um bloco, o PSDB já afirmou que não vai integrar o grupo com as duas siglas.
Para o líder do governo da Câmara, vereador Gilberto Alves (PTN), não haverá problemas com o crescimento oposicionista. “Continuaremos mantendo uma relação de respeito, independentemente de quem faça parte da oposição”.

 

 

VEJA

BRASIL

SETOR ELÉTRICO

APAGÃO: OPOSIÇÃO FALA EM ‘BARBEIRAGEM’ NO SETOR ELÉTRICO

Deputados pretendem convocar ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, e diretor-geral do ONS para explicar falta de energia nesta segunda

Laryssa Borges e Marcela Mattos, de Brasília

Diante da falta de energia que atingiu vários Estados do Centro-Sul e o Distrito Federal nesta segunda-feira, partidos de oposição cobraram explicações do governo federal e atribuíram ao que chamaram de “barbeiragem” do Executivo a atual situação do setor elétrico. Os oposicionistas afirmaram que pretendem convocar o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, para dar explicações na Câmara dos Deputados.
“É mais um presentinho que a presidente Dilma nos dá, especialmente para os eleitores que votaram nela”, disse o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Na última semana, o ministro Eduardo Braga havia recomendado aos brasileiros a redução do consumo de energia elétrica, mas negou na época a possibilidade de racionamento. “Não é racionamento. Nós temos energia. Ela existe, mas é cara.”
O apagão de energia foi registrado pouco antes das 15 horas e as distribuidoras nos Estados afirmaram que o ONS havia determinado a redução do fornecimento de energia. Houve falta de luz em Goias, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Duas estações do metrô em São Paulo foram fechadas por algumas horas.
“Menos de um mês do segundo governo Dilma e já temos o primeiro apagão. Durante a campanha fomos alertando sobre o risco real e o governo desconversava. A desestruturação, o desmonte e aparelhamento no setor elétrico têm produzido efeitos nefastos. Péssimo para credibilidade do país”, disse o deputado Mendonça Filho (DEM-PE). “O ONS sequer tem o respeito com o cidadão de informar o real motivo. Isso afeta ainda mais a credibilidade do país. Quem vai investir em um país onde cortes de energia acontecem sem nenhuma satisfação ao consumidor?”, questionou.
O senador eleito Ronaldo Caiado (DEM-GO) cobrou da presidente Dilma Rousseff explicações públicas sobre a interrupção de energia. “Dilma começou sem qualquer aviso o racionamento de energia elétrica. O país vive uma crise hidroenergética e Dilma segue inerte. O setor energético não aguentou a barbeiragem de Dilma”, afirmou. Caiado lembrou que, em 2012, a presidente usou cadeia de rádio e televisão para anunciar desconto médio de 18% na conta de luz dos brasileiros. Porém, com o fim dos subsídios na eletricidade, as tarifas subirão mais de 30%. “A presidente usou a rede de rádio e TV para anunciar um desconto fantasioso”, declarou.
Pós-eleições – O deputado eleito Raul Jungmann (PPS-PE) disse que a presidente Dilma Rousseff postergou convenientemente o aumento da energia elétrica para depois do processo eleitoral e criticou a medida provisória que, em 2012, derrubou na marra o preço da energia elétrica. “O cenário para frente é ruim, pois os reservatórios do Sudeste, a caixa d’água do país, estão com apenas 19% da sua capacidade, quando o esperado era 40%. Se a presidente Dilma tivesse sido menos irresponsável, deveria ter alertado o país sobre nossa situação hidrológica desde 2012 e não cometido a famigerada MP, aquela que baixou a conta de luz, que esse ano vai subir”, criticou. “Mas pensando em sua reeleição, nada fez. Ganhou e agora todos vamos pagar a amarga conta do seu estelionato”, disse.
Na avaliação do deputado Roberto Freire (PPS-SP), “esse apagão era uma crônica anunciada há muito tempo”. “É mais um exemplo do que Dilma diz não se escreve. Ela desmente tudo que foi dito. É uma falta completa de planejamento. O setor elétrico brasileiro é um descalabro e não tem como não responsabilizar a Dilma.”

 

 

O GLOBO

PANORAMA POLÍTICO

A POLÍTICA COMO ELA É: NUA E CRUA

Ilimar Franco

PSB NA OPOSIÇÃO

A despeito de movimentos tendo em vista alianças com o PT nas eleições municipais, os socialistas seguem firmes na oposição ao governo Dilma. O governador Paulo Câmara (PE), do estado que comanda o PSB nacional, fez o que pôde para colocar na Câmara um dos mais radicais políticos da oposição, Raul Jungmann (PPS). O governador levou quatro deputados para seu secretariado.


18.01.2015

REVISTA NEGÓCIOS PE

MUNDO EMPRESARIAL

Por Drayton Nejaim e Beto Lago

ARMANDO MONTEIRO ENTRA EM SELETA LISTA

Desde o governo de José Sarney, Pernambuco tem um político fazendo parte do primeiro escalão do Governo Federal. O senador Armando Monteiro será o 12º desta lista, da qual também fazem parte Marco Maciel, Fernando Lyra e Joaquim Francisco (ministros de José Sarney), Ricardo Fiúza (governo de Fernando Collor de Melo), Gustavo Krause, Raul Jungmann e José Jorge Vasconcelos (ministros de Fernando Henrique Cardoso), Eduardo Campos, Humberto Costa e José Múcio (do governo do presidente Lula) e Fernando Bezerra Coelho (do primeiro mandato de Dilma). O detalhe é que o pai do atual senador, Armando Monteiro Filho, também foi ministro: nos anos de 1961 e 1962, no governo de João Goulart e nomeado pelo então primeiro-ministro Tancredo Neves. E o avô, Armando Monteiro, foi ministro do Trabalho e Justiça do governo de Getúlio Vargas.


17.01.2015

BUZZFEED

10 VEZES EM QUE O CONGRESSO NACIONAL VIROU UMA ZONA

4. Raul Jungmann (PPS-PE) trocou socos com seguranças do Senado no mesmo dia em que Fernando Gabeira (PV-RJ) esmurrou e depois beijou (?) Tião Viana (PT-AC).
Raul Jungmann (PPS-PE) trocou socos com os seguranças do Senado pelo direito de participar da sessão convocada para votar a cassação de Renan Calheiros (PMDB-AL).
Na mesma hora, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) agrediu aos socos o senador Tião Viana (PT-AC). “Inadvertidamente, dei um soco nele. Mas agora nos beijamos e está tudo bem”, disse Gabeira.
Leia todos os tópicos em http://bzfd.it/1ubYf5o


16.01.2015

BLOG DO BOCÃO

CONFUSÃO NA DESPEDIDA DE RAUL JUNGMANN

O deputado Raul Jungmann (PPS), está deixando uma batata assando na Câmara do Recife. È que antes de se despedir e ir para Brasília, ele quer esclarecimentos sobre alugueis de carros pela mesa diretora. Meu amigo Augusto Carreras (PV) com a palavra.


15.01.2015

DiariodePernambuco.com.br

INFIDELIDADE »

COM EXPULSÕES, VEREADORES DO PPS DEVEM CAIR PELA METADE; PRESIDENTE NÃO TEME: “PREFERIMOS QUALIDADE”

João Vitor Pascoal – Diario de Pernambuco

A expulsão de membros do PPS que cometeram infidelidade partidária nas últimas eleições pode culminar com a redução de quase metade no total de vereadores do partido. Com o anúncio das dez expulsões (9 vereadores e um vive-prefeito) realizadas na última terça-feira (13) a legenda contava passou de 39 para 30 vereadores. Caso os outros 11 nomes em processo de análise – dez vereadores e a vice-prefeita de Petrolândia – também sejam expulsos, a legenda passará a contar com apenas 20 vereadores em todo o estado.
Esse fato, entretanto, não gera preocupação na presidente estadual da sigla, Débora Albuquerque. Ela foi enfática em afirmar que “prefere qualidade” e não quantidade nos representantes da sigla. “Não temos essa preocupação (quantidade). A nossa preocupação é de que os membros do partido sejam, realmente, do partido, e não nos use apenas para se eleger. Não temos preocupação com estatísticas”, afirmou.
De acordo com ela, esses 11 membros que ainda tem o processo em desenvolviemento apresentaram defesa, ao contrário dos dez expulsos ontem. Débora, porém, credita que eles teram o mesmo destino dos demais. “Se a decisão cabesse somente a mim, eles seriam expulsos, mas não é uma decisão só minha, caberá ao conselho de ética e ao diretório estadual”, apontou. “Infidelidade houve, mas eles têm direito de se defender”, completou.
Nas últimas eleições, o PPS não obteve votos suficientes para eleger nenhum deputado estadual ou federal. A única vaga veio após a formação de secretariado de Paulo Câmara (PSB) e o consequente remanejamento de Raul Jungmann para a Câmara Federal.


14.01.2015

JORNAL DO COMMERCIO

PPS-PE EXPULSA NOVE INFIEIS

Da Redação

A executiva estadual do PPS oficializou, ontem, a expulsão de nove políticos que não teriam votado nem apoiado a candidatura do deputado federal eleito Raul Jungmann e dos candidatos a deputados estaduais da legenda nas eleições de 2014. A decisão foi encaminhada à imprensa por meio de nota oficial que se referia aos expulsos como “infieis”.
Foram expulsos o vice-prefeito de Floresta, Rinaldo Sampaio Novaes, e os vereadores Severino da Silva (Cortês), Fábio Lessa (Cupira), Geraldo Germano (Ibimirim), Itamar Melo da Silva (Ribeirão), Ray Bonyex (São José da Coroa Grande), Toinho Almeida (Sertânia), Helbe da Silva Rodrigues (Trindade) e José Augusto da Silva (Vicência).
“Eles apoiaram os candidatos que os prefeitos de seus municípios indicaram. Não estamos reivindicando seus mandatos. Mas não queremos manter na legenda quadros que não obedeçam as resoluções partidárias”, comentou a presidente estadual do PPS, Débora Albuquerque.
Segundo ela, a executiva estadual encaminhou o indicativo de punição ao Conselho de Ética, que atendeu a solicitação de abertura dos processos, notificando 20 políticos para apresentarem defesa. “Dos 20 notificados, apenas esses nove não se manifestaram. Quanto aos demais, iremos analisar as defesas até o final desse mês”, destacou.
O vereador de Vicência José Augusto da Silva classificou a decisão como radical. “Não pedi para sair e acho uma decisão muito radical. Antes da eleição, expliquei que iria votar no candidato do prefeito porque sou da base do governo municipal”, disse.
Jungmann obteve 36.866 votos nas últimas eleições, ficando na 4ª suplência. Ele acabou conquistando uma cadeira na Câmara depois que o governador Paulo Câmara convocou quatro deputados eleitos para seu secretariado. Quanto aos candidatos a estadual da sigla, nenhum foi eleito.


13.01.2015

JORNAL DO COMMERCIO

CMR AFIRMA QUE 29 CARROS FORAM LOCADOS

Jumariana Oliveira e Maria Regina Jardim
politica@jc.com.br

Um dia depois de o JC revelar que a Câmara do Recife contratou uma empresa de locação de veículos pagando, em média, o triplo do preço de mercado pelo aluguel de carros, a assessoria da Casa retificou uma informação dada à reportagem na última sexta-feira. Não são 18, mas 29 o total de veículos previstos no contrato, e destes a Câmara utiliza 23 até o momento. Ainda assim, cada veículo locado pela Câmara sai quase pelo dobro do preço cobrado no mercado, quando dividido o valor total do contrato pelo número de carros.
O valor total previsto no pregão eletrônico, vencido pela empresa Track Locadora em novembro, é de R$ 1.486.917,84 por um ano. Tendo como base o número apresentado pela Câmara – 29 carros -, na média cada um sairia mensalmente por R$ 4.270. Para justificar o valor, a Câmara informou que no contrato estão previstos seguros, substituição imediata de veículos em caso de quebra e substituição da frota a cada 12 meses.
Mas na reportagem de domingo, o JC informou que a maioria dos veículos locados pela Câmara são dos modelos Voyage e Gol, tendo ainda dois veículos do modelo Honda Civic. Na média, segundo pesquisa da reportagem em locadoras do Recife, a locação mensal desses veículos custaria R$ 2.303/mês.
Líder da oposição, o vereador Raul Jungmann (PPS) protocolou um pedido de informações e esclarecimentos à Mesa Diretora sobre o valor do contrato de locação de carros que estão à disposição de nove vereadores e das diretorias da Casa.
A dona da residência onde consta o endereço da Track Locadora em Olinda, identificada apenas como Decilene, disse que alugou uma parte do seu imóvel para a empresa, mas que seu filho André, que atendeu a reportagem na última sexta-feira, não tinha conhecimento da locação do espaço. Ela informou que tem o contrato que comprova a negociação, mas se negou a repassá-lo. A Câmara também informou que a Track enviou cópias que comprovam a existência da empresa. Os documentos, informou, poderão ser disponibilizados hoje.

 

 

LAGOA GRANDE NOTÍCIA

JUGMANN , VAI DÁ MUITA DOR DE CABEÇA À DILMA

Quem vai dá muita dor de cabeça a presidente Dilma no Congresso é o deputado federal, Raul Jungmann (PPS).
Jungmann tem um discurso forte e claro, sempre pautado em provas. Umas das primeiras tacadas de Jungmann é cobra agilidade no monstruoso caso sobre os desvios na Petrobras.

 

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

CAMPO ESTÉRIL

JOSÉ DE SOUZA MARTINS

O desentendimento inaugural do segundo governo da presidente Dilma Rousseff entre a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, sobre o conceito de latifúndio, mostra quanto a questão agrária está sendo proposta muito aquém do que realmente é. A ministra inaugurou-se dizendo que latifúndio já não existe no Brasil. O ministro contrainaugurou-se dizendo que existe e deve ser invadido. Desse mato não sai reforma agrária e é pouco provável que saiam atos de governo que a encaminhem no marco apropriado de uma questão social que pede providências e prontidão permanentes.
A ministra fala de um assunto que não é objeto de seu ministério, que deve cuidar da produção agropecuária e não da administração da estrutura fundiária. O ministro fala de um assunto que não é o seu: não faz parte da pauta do MDA gerenciar e propor invasão de terra. Cabe-lhe, antes a administração do conflito, no marco da lei.
No entanto, a celeuma encerra problemas de governação que vêm sendo empurrados com a barriga desde a posse do presidente Luiz Inácio, em 1º de janeiro de 2003. A reforma agrária não é tema prioritário nem relevante do Partido dos Trabalhadores. Seus governos lhe deram a importância que os antecessores lhe haviam dado, especialmente o governo de Fernando Henrique Cardoso, cujo ministro do Desenvolvimento Agrário, Raul Jungmann, de todos os ministros da pasta foi o que melhor compreensão teve do que é a questão agrária no Brasil. Foi, no entanto, satanizado pelo MST e pela Pastoral da Terra.
Naquela ocasião, como o rei Salomão, Lula usou a espada do poder para repartir a questão agrária entre o ministro do Desenvolvimento Agrário e o presidente do Incra, indicado pela Pastoral da Terra, que tinha governança própria, discrepante das opções do governo. Em três meses era demitido pelo presidente da República, único modo de dizer aos interessados quem havia de fato sido eleito presidente e quem é que mandava. Dilma Roussef poderá enfrentar dilema semelhante. Ter o conflito fundiário na própria estrutura do governo e no desentendimento entre ministros já é mais do que um castigo, sobretudo porque é falso o conflito que supostamente expressa.
É muito sério que o Ministério da Agricultura, historicamente, não tenha especial interesse na chamada agricultura familiar e alternativa e na agricultura agrorreformada, praticadas em maior número de estabelecimentos do que nos das grandes propriedades do agronegócio. A agricultura familiar é a última depositária de um saber ancestral que tem sido o fator de imunização dos pequenos agricultores contra os desastres das oscilações da economia de mercado. O complexo da economia tradicional, de combinação da produção direta dos meios de vida com a produção para o mercado, responsável pelo abastecimento alimentar de extensas regiões do Brasil, tem protegido esses agricultores contra os desastres das oscilações a que está sujeito o agronegócio, contornáveis para os grandes, fatais para os pequenos.
O Ministério da Agricultura, num país como o Brasil, deveria ser da agricultura e não sobretudo do agronegócio. O feijão e o arroz que muitos ministros e a própria presidente da República comem no dia a dia vêm da pequena agricultura e não da agricultura de commodities para exportação. O que me lembra, aliás, um bendito que ouvi numa região de agricultores pobres do Nordeste, quando lá fazia pesquisa: “Bendito e louvado seja Nosso Senhor da Pobreza. Se o pobre não trabaiá, o rico não tem nobreza”.
Isso também serve para os que dentro e fora do governo se empenham em fazer da agricultura mote e motivo da luta de classes, que, especificamente quanto a isso, só existe no imaginário de motivação ideológica. Não é estranho que agora, em vez de se discutir a produção agrícola e a distribuição de renda que por ela se faria em favor dos pequenos agricultores de alimentos, estejam se discutindo conceitos. Latifúndio, de fato, não existe numa economia em que a questão agrária não foi proposta pelo conflito entre capital e propriedade da terra. Aqui, com o fim da escravidão, os proprietários de terra se metamorfosearam em empresários do capitalismo agrário, que foi o fundamento da rápida e significativa industrialização brasileira. Mas ao mesmo tempo surgiu no curso do processo a daninha praga do especulador imobiliário, o proprietário de terra que produz menos do que deveria produzir ou ganha sem produzir, comprando a terra barato ou grilando-a, não raro de agricultores pobres, para vendê-la caro quando a oportunidade se apresenta. A questão agrária é no Brasil a questão fundiária, rural e urbana, questão social de uma pobreza iníqua e descabida em que o pobre para trabalhar ou para morar paga tributos fundiários a parasitas sociais, grandes e pequenos, que cobram pela renda da terra como senhores feudais nutrindo-se às custas da pobreza forçada que impõem impunemente aos desvalidos da terra.


07.01.2015

LEIAJÁ

EDILSON: REAJUSTE DAS TARIFAS DESMENTE PROMESSAS DE CÂMARA

De acordo com o deputado estadual, o descumprimento das propostas do governador de Pernambuco pode configurar estelionato eleitoral

por Elaine Ventura

O novo secretário das Cidades, André de Paula, já adiantou que não há como fugir do reajuste das tarifas de ônibus e o assunto começa a movimentar a capital pernambucana. A primeira manifestação organizada pela Frente de Luta Pelo Transporte Público em Pernambuco está marcada para a próxima sexta-feira (9), com local e horário a serem definidos. Mas além da movimentação de grupos específicos, que prometem conseguir a adesão da classe trabalhadora, já que interfere diretamente no ‘bolso’ da população, o tema também ganhar repercussão política.
As atividades no Legislativo Estadual só terão início em fevereiro, no entanto, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) já articula ‘brigar’ contra a decisão anunciada pelo governo sobre o aumento das passagens. O integrante da oposição encaminhou um oficio ao secretário das Cidades, lembrando que durante a campanha política Paulo Câmara havia defendido a manutenção da tarifa A e até mesmo a adoção do bilhete único. Em um trecho do documento, o psolista diz o seguinte:
“Deve ser de conhecimento desta Secretaria que o atual Governador do Estado, Sr. Paulo Câmara, quando de sua campanha eleitoral se comprometeu expressamente com a manutenção da tarifa mais utilizada pela população da RMR, o Anel A, no valor de R$2,15. Mais que isto, comprometeu-se em estabelecer a política do ‘Bilhete único’ para integração temporal e não mais em Terminais Integrados, num intervalo de tempo de até 3 (três) horas. Comprometeu-se, ainda, em extinguir os Aneis B e D. As peças publicitárias com estas promessas estão devidamente arquivadas em meio digital”, ressaltou em nota, defendendo que as medidas tomadas antes do início das atividades da Alepe não terão plena legitimidade.
Uma das reivindicações do parlamentar era uma reunião com o secretário das Cidades para discutir a questão do aumento das tarifas e serviços oferecidos pelos transportes públicos no estado. Segundo o parlamentar, André de Paula foi solícito e o atendeu imediatamente, mas não sinalizou que o aumento das tarifas será cancelado. “Fiz um apelo a ele (secretário) para que levasse em consideração que a casa do povo está em recesso e também precisa ser consultada. Alertei sobre as promessas de campanha do governador, que falava em bilhete único e manutenção do valor da tarifa A, mas André de Paula adiantou que é preciso fazer um realinhamento das propostas”, pontuou.
Segundo Edilson Silva, o encontro com André de Paula também serviu para abrir o diálogo com a Secretaria das Cidades, pois reconhece que o relacionamento com a pasta será extenso. “É importante começar a dialogar desde cedo com a Secretaria das Cidades, dada a relevância de assuntos que são de responsabilidade da pasta. Além da questão das tarifas de ônibus, o inquérito em andamento no Ministério Público, protocolado pelo vereador Raul Jungmann, que investiga as viagens de ônibus que não estariam sendo entregues a população, nosso mandato também vai abordar a questão dos metrôs. Sou da oposição e vou me fazer presente nas reivindicações da sociedade”, defendeu o deputado.
O parlamentar ainda foi mais incisivo ao alertar que caso o governador eleito não cumpra as promessas de campanha pretende entrar com uma representação, acusando o Governo de estelionato eleitoral. “Durante a campanha, o governador defendeu alguns projetos que consequentemente resultaram na sua vitória, como, a manutenção do valor das passagens. Se as propostas não forem executadas, mostra que o governo não levou a sério sua propaganda e com isso podemos concluir que houve estelionato eleitoral”, cravou Edilson Silva, ressaltando que irá participar dos diálogos sobre o aumento das passagens ao lado dos estudantes e exercendo a função como parlamentar.


03.01.2015

DiariodePernambuco.com

Gestão socialista »

PAULO CÂMARA DEFENDE “DIÁLOGO” EM CERIMÔNIA DE POSSE DOS NOVOS SECRETÁRIOS

Tércio Amaral
Sávio Gabriel – Diario de Pernambuco

O novo governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), defendeu o “diálogo” na equipe durante a cerimônia de posse do secretariado de governo na manhã desta sexta-feira (2), no Palácio do Campo das Princesas. A equipe socialista é formada por 22 secretários estaduais, além de outros seis nomes que compõem o primeiro escalão (confira a lista completa abaixo). O evento começou na sede do governo às 9h da manhã, no Salão das Bandeiras.

“Tenho certeza que o espírito desafiador de 2007 e 2011 permanecem nesse salão. Desafios que não nos metem medo. Vamos cumprir os desafios que 68% dos pernambucanos quis que cumpríssemos. Mas não vamos governar apenas para 68% do povo, e sim, para 100%. É importante que cada secretário se detenha nas atividades, nos trabalhos e se dedique em suas pastas para o processo de diálogo”, disse o governador.

Paulo Câmara, que foi eleito governador ainda no primeiro turno no ano passado com o maior percentual do país, com 68% dos votos, ainda lembrou sua passagem como secretário da gestão do ex-governador Eduardo Campos, seu padrinho político. Há oito anos Paulo participou da mesma solenidade, como secretário de Administração, em 2007, e, em 2011, como secretário da Fazenda. “Vamos trabalhar com recursos públicos como se fossem nossos. A sociedade de Pernambuco espera rigor, lealdade e espírito público”, encerrou seu discurso de improviso.

De acordo com o protocolo, a leitura do termo de foi feita pelo secretário da Casa Civil, Antônio Figueira. Em seguida, ele assinou o livro e depois os demais secretários foram chamados para assinatura do documento. No discurso, Figueira fez questão de lembrar o legado de Eduardo Campos e mostrou que o ex-governador, falecido em agosto do ano passado, deu continuidade às três gestões do avô, o também ex-governador Miguel Arraes, já falecido.

“Apurados os votos e desmontados os palanques, inicia-se o tempo da administração. Não serão tempos fáceis, mas nunca as coisas foram fáceis para Pernambuco. Aqui, nunca se ganhou com as benesses dos poderosos. Pernambuco é livre. Pernambuco é vanguardista por uma sociedade mais justa e igualitária”, declarou o novo secretário da Casa Civil, ao lembrar, ainda, da trajetória de Paulo Câmara, que, segundo ele, é um “funcionário público de carreira e exemplar”.

No discurso lido durante a cerimônia, Figueira ainda destacou o cenário econômico, alertando para a crise econômica e o aperto nas contas da União. O novo secretário, que durante a campanha de Paulo Câmara ao governo foi criticado pela falta de diálogo com as lideranças políticas, sobretudo as do interior do estado, ainda reforçou a tese de integração de diversos polos econômicos do estado, “os velhos e os novos”, segundo ele. Conhecido pelo perfil técnico, essa é, talvez, o maior papel político de Figueira no PSB.

Autoridades e agenda

Diversas autoridades acompanharam a nomeação da nova equipe do PSB no governo do estado, como o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e a desembargadora Deise Andrade, representando o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, a auditora licenciada do Tribunal de Contas Renata Campos, também marcou presença. Alguns deputados estaduais, que vão assumir cargos no segundo escalão, também estiveram presentes, como o deputado estadual não reeleito Gustavo Negromonte (PMDB).

A reunião foi encerrada com o discurso de Antônio Figueira, que falou em nome da equipe. E, por último, com pronunciamento do governador. Os nomes dos secretários foram anunciados no dia 15 de dezembro. Ontem, após receber o cargo do ex-governador João Lyra, Paulo Câmara destacou que montou o secretariado com pessoas comprometidas com o povo e o estado.

Depois de empossar o secretariado, os próximos compromissos do governador será a reunião do Pacto Pela Vida, amanhã. Já domingo, ele cumpre agenda no Sertão do Pajeú (Sertânia, Afogados da Ingazeira, Tabira e São José do Egito). Na próxima segunda-feira, o socialista viaja para Palmares, onde, com todos os secretários, realiza ações na área de educação.

CONFIRA A LISTA ABAIXO:

Chefe da assessoria especial
José Cavalcanti Neto
É auditor do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco. Atuou como assessor especial do governo do estado e como assessor do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. No governo Eduardo Campos, exerceu o cargo de secretário executivo de Pessoal e de Relações Institucionais da Secretaria de Administração, de 2007 a março de 2010, quando assumiu a titularidade da pasta exercida até dezembro. Foi presidente do Conselho de Administração da Fundação de Aposentadorias e Pensões dos Servidores do Estado e Pernambuco (Funape). Em janeiro de 2011, foi nomeado secretário-executivo de Coordenação Institucional da Secretaria da Fazenda de Pernambuco, cargo em que permaneceu até abril de 2014, quando foi nomeado novamente secretário de Administração.

Chefe de gabinete de projetos estratégicos
Renato Thièbaut
Foi chefe de gabinete de nas duas gestões de Eduardo Campos (2007-201).

Chefe de gabinete do governador
Ruy Bezerra Filho
É auditor das contas públicas do Tribunal de Contas do Estado desde 1996.

Chefe da Casa Militar
Coronel Mário Cavalcanti
Chegou ao posto de coronel da Polícia Militar de Pernambuco pelo princípio de merecimento, no natal de 1998. Foi Ajudante de Ordens do ex-governador Miguel Arraes e assessor de Eduardo Campos quando ministro da Ciência e Tecnologia em 2004 e 2005.

Procuradoria-geral do estado
Antônio César Caúla Reis
É procurador do estado desde 1995, tendo atuado como Chefe Adjunto e Chefe da Procuradoria do Contencioso. Atualmente ocupa o cargo de corregedor-geral.

Secretaria da Casa Civil
Antônio Figueira
Comandou a pasta da Saúde durante a gestão Eduardo Campos. Neste ano, deixou a gestão para fazer parte da coordenação da campanha de Paulo Câmara ao governo do estado. Na pasta, foi criado um “braço” de relações institucionais, que será comandado por André Campos (PSB), deputado estadual não reeleito.

Secretaria de Planejamento e Gestão
Danilo Cabral
Eleito deputado federal, ele volta ao governo do estado. Durante as gestões de Eduardo Campos atuou nas pastas de Cidades e Educação. Com a ida de Danilo para o governo, Paulo Câmara abre espaço para que o deputado federal Augusto Coutinho (SD) continue na Câmara dos Deputados, apesar de não ter sido reeleito neste ano.

Secretaria da Fazenda
Marcio Stefanni
Atual secretário de Desenvolvimento Econômico, ele também fez parte do governo Eduardo Campos. Antes da atual pasta, ele foi presidente da AD-Diper.

Secretaria da Administração
Milton Coelho
Foi secretário de Governo da segunda gestão de Eduardo Campos (2011-2010) e um dos aliados mais próximos do ex-governador.

Secretaria de Educação
Fred Amâncio
Também fez parte das gestões de Eduardo Campos e de João Lyra Neto no comando de várias pastas. Fazendário de carreira, foi secretário da Saúde, de Desenvolvimento Econômico e, atualmente, é de Planejamento e Gestão.

Secretaria da Saúde
Iran Costa
Médico e interventor do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) desde março de 2013.

Secretaria das Cidades
André de Paula
Eleito deputado federal, ele vai comandar uma pasta responsável por algumas das principais obras do governo estadual. Com a escolha de André de Paula, ele contempla o partido aliado PSD e abre espaço que Cadoca (PCdoB), não reeleito, permaneça na Câmara dos Deputados.

Desenvolvimento Social, Criança e Juventude
Isaltino Nascimento
Ele foi secretário de Transportes na gestão de Eduardo Campos. Deixou o governo para concorrer uma vaga na Assembleia Legislativa, mas não foi eleito.

Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária
Nilton Mota
É outro que volta à gestão estadual. Foi secretário da Educação de Pernambuco, presidente da Companhia Estadual de Habitação entre 2011 e 2012. Quando Geraldo Julio foi eleito prefeito do Recife, ele deixou o governo estadual e assumiu a pasta de Infraestrutura e Serviços Urbanos da capital. Nestas eleições, conquistou uma das 49 cadeiras da Assembleia Legislativa.

Desenvolvimento Econômico
Thiago Norões
Procurador de carreira, ele foi procurador-adjunto na primeira gestão de Eduardo Campos (2007-2010). No governo seguinte, foi o titular da pasta. Deixou a gestão neste ano após desentendimentos com o governador João Lyra Neto, quando se integrou à equipe de transição.

Secretaria Micro e Pequena Empresa, Qualificação e Trabalho
Evandro Avelar
Atual secretário das Cidades, Avelar deixa a pasta após quase oito meses – ele foi nomeado quando João Lyra Neto assumiu o governo, em abril. É engenheiro civil e já foi secretário de Desenvolvimento Urbano e de Projetos Especiais. Já esteve à frente também da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Humana de Jaboatão dos Guararapes e da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU).

Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade
Sérgio Xavier
Ele volta ao governo para a mesma pasta que ocupou durante a gestão de Eduardo Campos. A escolha dele abre espaço para o Partido Verde e para um aliado da ex-ministra Marina Silva, que foi candidata do PSB à Presidência da República.

Secretaria de Imprensa
Ennio Benning
O jornalista foi repórter e editor dos cadernos de política e economia do Diario. Já foi titular da Secretaria de Imprensa durante a gestão do ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB), para quem trabalhou até este ano, quando foi cedido (a princípio, temporariamente) para a campanha de Paulo Câmara (PSB) ao governo do estado, estando à frente do núcleo de comunicação.

Secretaria de Turismo
Filipe Carreras
Formado em Ciências Contábeis, Carreras iniciou sua atuação na vida pública em 2013, quando ocupou a Secretaria de Turismo e Lazer da Prefeitura do Recife. Até então, trabalhava na indústria de entretenimento. Neste ano, candidatou-se a deputado federal, sendo o candidato mais votado na capital pernambucana e um dos mais votados em todo o estado. A cadeira de Carreras na Câmara Federal será ocupada por Fernando Monteiro (PP), sobrinho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro.

Secretaria de Transportes
Sebastião Oliveira
Formado em Medicina, Sebastião Oliveira é deputado estadual, sendo integrante, inclusive, da mesa diretora da Assembleia Legislativa. Neste ano, conseguiu se eleger deputado federal, com mais de 115 mil votos. Natural de Serra Talhada, no Sertão, Oliveira é filho do ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sebastião Ignácio de Oliveira Neto. A vaga de Sebastião na Câmara Federal será ocupada por Raul Jungmann (PPS), que atualmente é vereador do Recife.

Secretaria de Defesa Social
Alessandro Carvalho
O secretário permanecerá como titular da pasta, cargo que ocupa desde 2013. Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia, é delegado de Polícia Federal desde 1999. Já atuou nos estados do Rio Grande do Norte, da Bahia e do Paraná. Ele é especialista em Gestão de Políticas de Segurança Pública pela Academia Nacional de Polícia e exerceu o cargo de secretário executivo de defesa social entre julho de 2010 e dezembro de 2013.

Controladoria-Geral do Estado
Rodrigo Amaro
É presidente da empresa Pernambuco Participações (Perpart), vinculada à Secretaria de Administração.

Secretaria de Justiça e Direitos Humanos
Pedro Eurico
É o atual secretário de Criança e Juventude do governo do estado. Faz parte do PSDB, mas trata-se de uma escolha pessoal de Paulo Câmara.

Secretaria da Mulher
Silvia Cordeiro
É a atual secretária da Mulher da Prefeitura do Recife. É médica sanitarista e feminista. É fundadora e ex-coordenadora do Centro das Mulheres do Cabo, integrou a Rede Mulher e Democracia, iniciativa de lideranças do movimento de mulheres e feminista do Nordeste. Participou também do Conselho do Desenvolvimento Econômico e Social do Governo do Estado. Há 30 anos, tem atuação destacada junto aos grupos de mulheres populares em diversas categorias.

Secretaria de Cultura
Marcelino Granja
Foi titular da secretaria de Ciência e Tecnologia durante a gestão do ex-governador Eduardo Campos (2007-2010). Deixou o governo para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do estado, mas não foi eleito. A escolha de Marcelino contempla o PCdoB, partido aliado do PSB durante a campanha de Paulo Câmara ao governo do estado.

Secretária da Ciência, Tecnologia e Inovação
Lúcia Melo
Foi Superintendente Adjunta do CNPq/NE; secretária de Ciência e Tecnologia de Pernambuco; presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa de Pernambuco (Facepe), secretária-executiva adjunta do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação; fundadora, diretora e presidente do Centro de Gestão e Estudo Estratégicos (CGEE). A nova secretária integrou o Conselho de Administração do ITEP, e do Centro Nacional de Energia e Materiais CNPEM/ Campinas e atualmente é membro eleita do Strategy Advisory Board do Institute for Advanced Sustainability Studies em Potsdam, Alemanha. É pesquisadora titular da Fundação Joaquim Nabuco.

Secretaria de Habitação
Marcos Baptista
É ligado ao vice-governador eleito Raul Henry (PMDB), de que coordenou a campanha eleitoral em 2008. Desde Julho de 2014 está na FGV Projetos (Fundação Getúlio Vargas), onde coordena projetos de consultoria em diversas áreas.

Líder do Governo na Assembleia Legislativa
Waldemar Borges
O governador eleito manteve o deputado à frente da liderança.


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