CLIPPING | Raul Jungmann
Veja as publicações que citaram Raul Jungmann na imprensa

20.02.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

JUNGMANN DIALOGA COM PSB

DANIEL LEITE

Uma semana após tomar posse em Brasília e se tornar vice-líder da oposição na Câmara Federal, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) realizou a sua primeira audiência com o governador Paulo Câmara (PSB), na tarde de ontem. O encontro, que durou cerca de uma hora e contou com a presença do vice-governador Raul Henry (PMDB), serviu para redirecionar o discurso do pós-comunista, que fazia oposição ao prefeito Geraldo Julio (PSB) até renunciar ao cargo de vereador.
De acordo com o deputado, Paulo Câmara está articulando uma reunião entre os governadores do Nordeste e a presidente Dilma Rousseff (PT) para tratar dos investimentos que precisam ser destinados à região. “Eu mesmo estou fazendo um levantamento da situação em Pernambuco e já tenho audiências marcadas com vários secretários estaduais para debater estas questões no âmbito nacional”, destacou.
Segundo o pós-comunista, o governador ainda se mostrou bastante intrigado com a conjuntura econômica do País. “Paulo está preocupado com os desdobramentos dessa conjuntura. Ele disse que era o momento de conversar e ouvir as lideranças nacionais para sanar a crise”, ressaltou.
Raul Jungmman confessou, também, que esteve recentemente com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e que ele teria demonstrado interesse em conhecer o governador de Pernambuco. “Iremos marcar um encontro em breve”, colocou.
Durante a reunião, outros pontos foram abordados. “O governador se mostrou preocupado com a questão das cidades e do transporte. Ele também colocou a prioridade de trabalhar a questão prisional, que precisa de apoio urgente para ampliar a oferta de vagas. No final, Paulo falou da sua preocupação com o problema da seca e da estiagem, que necessita de atenção especial”, explicou.
DISCURSO
A ida de Raul Jungmann à Câmara Federal foi articulada pela Frente Popular, com o intuito de neutralizar o discurso ferrenho que o oposicionista fazia na Câmara Municipal e, assim, diminuir o poder de fogo contra a gestão do prefeito Geraldo Julio, que tentará a reeleição no ano que vem. O pós-comunista foi o último a tomar posse na Câmara Federal, após a convocação de quatro deputados federais eleitos para secretarias do governo estadual.

 

FOLHA POLÍTICA

Renata Bezerra de Melo

PUXANDO RÉDEAS DA ARTICULAÇÃO

Quando o prefeito Elias Gomes deixou o Palácio das Princesas, ontem, após encontro, antecipado pela coluna, o governador Paulo Câmara já esperava outro personagem da cena política para um papo: o deputado federal Raul Jungmann, do PPS, primeiro partido a declarar apoio ao projeto presidencial de Eduardo Campos. Hoje, o socialista vai à mesa com o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio. Na semana que vem, já informou a interlocutores, que terá uma agenda com o deputado federal Jarbas Vasconcelos. Em outras palavras, o governador, de perfil eminentemente técnico, está debruçado sobre o exercício da política, a despeito da discrição. A disposição dele para a tarefa, inclusive, surpreendeu o gestor tucano, a quem Paulo argumentou: “Eduardo Campos fazia muito política e eu tenho obrigação de fazer e vou procurar fazer”. O debate explícito sobre 2016, no entanto, ficou para mais tarde. Mas os canais começaram a ser abertos pelo governador, desafiado a cumprir esse papel.

Elias grifou que não tem definição sobre nomes. “E não podia ser diferente. O PSDB acha legítimo defender a continuidade do projeto do partido em Jaboatão”, sublinhou.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

PPS ENTRA COM REPRESENTAÇÃO CONTRA JOSÉ EDUARDO CARDOZO

O líder do PPS na Câmara Federal, deputado Rubens Bueno (PR), protocolou ontem (18) uma representação na Comissão de Ética Pública da Presidência da República contra o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por ter recebido em seu gabinete advogados de empreiteiras que estão sendo investigadas pela Operação Lava Jato.
Bueno alega que as reuniões do ministro com os advogados não se pautaram pelo Código de Ética do governo federal uma vez que a Polícia Federal, responsável pela investigação, é subordinada ao Ministério da Justiça.
O PPS elegeu 10 deputados federais nas últimas eleições, mas deverá chegar ao mês de março com pelo menos 12.
O suplente Raul Jungmann (PE) tornou-se o 11º, ao passo que o suplente Roberto Freire (SP) deverá tornar-se o 14º.
Freire deverá voltar para Brasília porque o governador Geraldo Alckmin (PSDB) vai convidar o deputado federal Rodrigo Garcia (DEM) para integrar seu secretariado.

 

 

O ANTAGON!STA (DIOGO MAINARDI E MÁRIO SABINO)

RAUL JUNGMANN CORRE PARA SALVAR A LAVA JATO

O deputado Raul Jungmann, do PPS, está para apresentar na Câmara dos Deputados um Decreto Legislativo que derruba a Instrução Normativa aprovada com rapidez impressionante pelo Tribunal de Contas da União. Ela transforma o TCU em avalista dos acordos de leniência que o governo pretende fazer, via Controladoria-Geral da União, com as empreiteiras do Petrolão.
Esses acordos, se assinados, livrarão a cara de Lula e Dilma no escândalo, porque as empreiteiras não serão obrigadas a contar tudo o que sabem. Em troca, elas poderão continuar a fechar contratos para a realização de obras públicas. Tudo longe do alcance do juiz Sergio Moro, o comandante da Operação Lava Jato.
Raul Jungmann pedirá, ainda, a convocação do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e do presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz. Ele quer que ambos dêem explicações sobre essa Instrução Normativa infame.
Atenção, pois, Raul Jungmann, para a informação dada com exclusividade pelo Antagonista, na semana passada: a instrução normativa não foi redigida pelo ministro Bruno Dantas, do TCU, e sim por Luís Inácio Adams e superiores, no Palácio do Planalto. O ministro Bruno Dantas, do TCU, apenas assinou mais esse estupro institucional.
Corra mesmo, deputado, porque esses acordos de leniência podem melar a Lava Jato. Contamos com vocês, peemedebistas. Se vocês quiserem ter Dilma nas mãos, é bom aprovar o Decreto-Legislativo apresentado por Raul Jungmann.

 

 

O GLOBO (REPRODUZIDO EM PORTAL DO HOLANDA – AMAZONAS)

PPS TENTA DERRUBAR NORMA QUE FAZ DO TCU AVALISTA DE ACORDOS DE LENIÊNCIA

Deputado Raul Jungmann apresentou nesta quinta-feira um projeto de Decreto Legislativo contra regra imposta pelo próprio tribunal

POR DOUGLAS MOTA

RIO — O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) apresentou nesta quinta-feira um projeto de Decreto Legislativo que derruba, caso seja aprovado, uma instrução normativa imposta pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A regra aprovada pelo tribunal determina que o próprio TCU seja o responsável pela avalização dos acordos de leniência celebrados pelo governo federal, inclusive com as empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato.
A Instrução Normativa 74 foi aprovada em menos de quatro horas na quarta-feira passada. O texto, de autoria do ministro Bruno Dantas e relatado pelo ministro José Múcio Monteiro, já estava pronto para ser votado e aprovado por volta das 14h30m, depois de os demais ministros não apresentarem emendas. Em nota enviada ao GLOBO, o Tribunal de Contas afirmou que discute o assunto desde fevereiro de 2014 e que o material havia sido distribuído anteriormente aos ministros e recebido acréscimos.
— A gravidade é que o TCU é um órgão de controle externo dos acordos de leniência da Operação Lava Jato. Agora está assumindo um papel junto com a CGU, o que não o compete. O TCU deixa de ser fiscal para ser parte do processo. A Lei Anticorrupção não foi regulamentada. O TCU está se autoatribuindo a função — declara o parlamentar.
Em resposta à acusação, o Tribunal alega que o Poder Executivo é responsável por firmar os acordos de leniência, de acordo com o artigo 70, parágrafo único, da Constituição Federal. “Conforme disposições constitucionais, o TCU tem competência para fiscalizar esse tipo de acordo, e apenas regulamentou a forma de exercer esse controle, definindo fases e prazos”, diz a nota.
A Lei Anticorrupção, por sua vez, define a CGU como órgão competente para “celebrar acordos de leniência no âmbito do Poder Executivo federal”. Quanto ao atrito, o Tribunal relata que desde fevereiro de 2014 —quando a lei entrou em vigor —, constituiu grupo de trabalho para “analisar as eventuais sobreposições em relação às atribuições legais e constitucionais do TCU. Esse grupo apresentou os resultados em 16 de novembro de 2014”.
Outro aspecto criticado por Jungmann é a falta de debate prévio. De acordo com o deputado, o Ministério Público Federal de Contas não foi consultado sobre o projeto. Informação contestada pelo TCU, que afirma que o MPF atuou no sorteio eletrônico de relator e da aprovação em sessão plenária pública.
O vice-líder da oposição na Câmara também pretende convocar o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, e o ministro chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams.

 

 

PPS NACIONAL (REPRODUZIDO EM LAGOA GRANDE NOTÍCIA)

PETROLÃO: PROJETO DE JUNGMANN DERRUBA NORMA DO TCU QUE AVALIZA ACORDOS COM EMPREITEIRAS

O vice-líder da oposição na Câmara, deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), apresentou nesta quinta-feira (19) Projeto de Decreto Legislativo para derrubar instrução normativa aprovada a toque de caixa pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que, na prática, torna o órgão de fiscalização avalista dos acordos de leniência com as empreiteiras envolvidas no escândalo do Petrolão.
Na justificativa do projeto, o parlamentar afirma que além de ser um tanto quanto casuísta, a instrução normativa extrapola os limites da competência do TCU na medida em que busca criar requisitos que a própria Lei Anticorrupção não prevê. “Ademais, a referida lei carece ainda de regulamentação, não podendo a Corte de Contas se antecipar aos órgãos competentes criando desde já uma norma própria com o intuito de se imiscuir na regulamentação legal, impondo requisitos que sequer se compatibilizam com a lei”, alerta o parlamentar em sua proposta.
O parlamentar lembra ainda que o Tribunal de Contas da União é órgão auxiliar do Poder Legislativo, conforme indica o artigo 71 da Constituição Federal, não podendo usurpar competências exclusivas do Congresso Nacional. O artigo 49 da Constituição Federal, explica Jungmann, prevê ser de competência exclusiva do Congresso Nacional “zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes”. “E é exatamente no uso dessa atribuição que se verifica a necessidade de se suspender a eficácia da instrução normativa”, reforça o deputado.
Jungmann disse que ficou “impressionado” com a rapidez da aprovação da Instrução Normativa 74, em menos de quatro horas, na tarde da último dia 11 de fevereiro. Redigido pelo ministro Bruno Dantas, o texto foi encaminhado no final da manhã daquele dia ao presidente do TCU, que o apresentou aos demais membros da Corte e, às 14h30, a instrução relatada pelo ministro José Múcio já estava pronta para ser votada e aprovada. Os ministros abriram mão de apresentar emendas ao texto, o que é muito comum nestes casos.
“Em regime e velocidade totalmente inéditos, o TCU aprovou uma instrução normativa que atribui ao próprio tribunal o poder de fiscalizar os acordos de leniência das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, quando a Lei Anticorrupção prevê que esse controle seja exercido pela CGU (Controladoria Geral de União). Essa decisão extrapola as atribuições do Tribunal de Contas”, advertiu o deputado.
Jungmann também criticou a “campanha” promovida por Adams, junto aos membros do TCU, para aprovação da instrução e o fato de o Ministério Público Federal de Contas não ter sido consultado sobre a proposta.
“Isso (Instrução Normativa) deveria ter sido objeto de ampla discussão, de audiência pública e o TCU, que não faz parte do sistema que acompanha os acordos de leniência, vai agora tomar parte do processo. A gravidade é que o TCU, que deveria ser órgão de controle externo dos acordos de leniência da Operação Lava Jato, irá se envolver com a CGU em tomadas de decisões que serão sigilosas”, alertou o parlamentar pernambucano.
O deputado do PPS argumenta que, no momento em que as empreiteiras fornecedoras da Petrobras envolvidas na Operação Lava Jato se dispõem à delação premiada que pode comprometer ainda mais o PT e o governo, “soa estranho” a rapidez da aprovação da instrução e a inclusão do TCU na análise dos acordos de leniência.
“A instrução normativa é uma autoatribuição que o TCU se deu praticamente na surdina. Não faz sentido um órgão de controle externo participar desse processo de leniência, ainda mais da maneira sigilosa como previsto”, disse Jungmann.
Convocações
Assim que forem instaladas as comissões permanentes da Câmara, o parlamentar também pretende convocar o ministro chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz.

 

 

GENTE DECENTE

MUITO BEM, JUNGMANN! MUITO BEM

O Deputado Raul Jungmann, PPS, quer anular a putaria armada no TCU para melar a Lava-jato, livrando as fuças dos empreiteiros.
O TCU, como publicado aqui, aprovou, rápido como um raio, uma norma que submete ao TCU balcanizado, o endosso de possíveis acordos de leniência acordados com os empreiteiros. Tudo em conluio com a AGU e o governo desta senhora que aí está. E toda a trapaça protegida por sigilo absoluto.
Faz bem o deputado. O nome correto para isso não pode deixar de ser tão vulgar, como vulgar é a atuação do TCU neste caso.


19.02.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

PPS quer investigação contra o ministro da Justiça

AÇÃO NA COMISSÃO DE ÉTICA

JOSÉ Cardozo admitiu que se encontrou com advogados de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato

BRASÍLIA (Folhapress) – O PPS ingressou, ontem, com representação contra o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) na Comissão de Ética Pública da Presidência da República. O partido de oposição quer que a comissão investigue os encontros de Cardozo com advogados de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, como a Camargo Corrêa e a UTC Engenharia.
No pedido de investigação, líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), afirma que os encontros não seguiam a conduta ética do Governo Federal, uma vez que Polícia Federal, que investiga as empreiteiras, é subordinada ao Ministério da Justiça. “Resta evidente que, ao ditar como será a continuação da Operação Lava Jato, utilizando-se do cargo de ministro da Justiça que ocupa, bem como aconselhar o advogado da empresa investigada a recuar no acordo de delação premiada, o denunciado está infringindo o Código de Conduta (do Governo Federal)”, afirma Bueno no documento.
O líder do PPS também questiona o fato de o encontro com os advogados não ter constado na agenda oficial de Cardozo. O ministro admitiu os encontros, mas afirmou que houve uma falha no sistema eletrônico da pasta que impediu o lançamento das audiências em sua agenda. Em outra frente, o PSDB anunciou que vai tentar convocar o ministro a explicar, no Congresso, seu encontro com advogados de empreiteiras sob investigação na Operação Lava Jato.
TCU – O vice-líder da oposição na Câmara, Raul Jungmann (PPS), questionou a inclusão do TCU na análise das negociações entre a administração pública e as empresas citadas na Lava Jato. Amedida foi aprovada semana passada. Ele vai apresentar um projeto de Decreto Legislativo para tentar derrubar a norma.

 

 

UCHO.INFO

RAUL JUNGMANN PROPÕE DERRUBAR NORMA DO TCU QUE AVALIZA ACORDOS COM EMPREITEIRAS DO PETROLÃO

Fim do truque – Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Raul Jungmann (PPS-PE), disse que apresentará na quinta-feira (19) projeto de Decreto Legislativo com o objetivo de derrubar instrução normativa aprovada de afogadilhos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que, na prática, torna o colegiado avalista dos acordos de leniência com as empreiteiras envolvidas no escândalo do Petrolão.
O parlamentar também pretende convocar o ministro chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz.
Jungmann disse que ficou “impressionado” com a rapidez da aprovação da Instrução Normativa 74, em menos de quatro horas, na tarde da última quarta-feira. Redigido pelo ministro Bruno Dantas, o texto foi encaminhado no final da manhã daquele dia ao presidente do TCU, que o apresentou aos demais membros da Corte, e às 14h30, a instrução relatada pelo ministro José Múcio já estava pronta para ser votada e aprovada, depois de os ministros abrirem mão de apresentar emendas ao texto, o que é muito comum nestes casos.
“Em regime e velocidade totalmente inéditos, o TCU aprovou uma instrução normativa que atribui ao próprio tribunal o poder de fiscalizar os acordos de leniência das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, quando a Lei Anticorrupção prevê que esse controle seja exercido pela CGU (Controladoria Geral de União). Essa decisão extrapola as atribuições do Tribunal de Contas”, advertiu o deputado.
Jungmann também criticou a “campanha” promovida por Adams, junto aos membros do TCU para aprovação da instrução, e o fato de o Ministério Público Federal de Contas não ter sido consultado sobre a proposta.
“Isso (Instrução Normativa) deveria ter sido objeto de ampla discussão, de audiência pública e o TCU, que não faz parte do sistema que acompanha os acordos de leniência, vai agora tomar parte do processo. A gravidade é que o TCU, que deveria ser órgão de controle externo dos acordos de leniência da Operação Lava-Jato, irá se envolver com a CGU em tomadas de decisões que serão sigilosas”, disse o parlamentar pernambucano.
O deputado do PPS argumenta que, no momento em que as empreiteiras fornecedoras da Petrobras envolvidas na Operação Lava-Jato se dispõem à delação premiada que pode comprometer ainda mais o PT e o governo, “soa estranha” a rapidez da aprovação da instrução e a inclusão do TCU na análise dos acordos de leniência.
“A instrução normativa é uma autoatribuição que o TCU se deu praticamente na surdina. Não faz sentido um órgão de controle externo que é o TCU participar desse processo de leniência, ainda mais da maneira sigilosa como previsto”, disse Jungmann.

 

 

PPS NACIONAL

JUNGMANN PROPÕE DERRUBAR NORMA DO TCU QUE AVALIZA ACORDOS COM EMPREITEIRAS DO PETROLÃO

Parlamentar também quer convocar Adams e presidente do Tribunal
O vice-líder da oposição na Câmara, deputado Raul Jungmann (PE), disse que apresentará nesta quinta-feira (19) projeto de Decreto Legislativo com o objetivo de derrubar instrução normativa aprovada a toque de caixa pelo TCU (Tribunal de Contas da União) que, na prática, torna o tribunal avalista dos acordos de leniência com as empreiteiras envolvidas no escândalo do Petrolão.
O parlamentar também pretende convocar o ministro chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz.
Jungmann disse que ficou “impressionado” com a rapidez da aprovação da Instrução Normativa 74, em menos de quatro horas, na tarde da última quarta-feira. Redigido pelo ministro Bruno Dantas, o texto foi encaminhado no final da manhã daquele dia ao presidente do TCU, que o apresentou aos demais membros da Corte, e às 14h30, a instrução relatada pelo ministro José Múcio já estava pronta para ser votada e aprovada, depois de os ministros abrirem mão de apresentar emendas ao texto, o que é muito comum nestes casos.
“Em regime e velocidade totalmente inéditos, o TCU aprovou uma instrução normativa que atribui ao próprio tribunal o poder de fiscalizar os acordos de leniência das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, quando a Lei Anticorrupção prevê que esse controle seja exercido pela CGU (Controladoria Geral de União). Essa decisão extrapola as atribuções do Tribunal de Contas”, advertiu o deputado.
Jungmann também criticou a “campanha” promovida por Adams, junto aos membros do TCU para aprovação da instrução, e o fato de o Ministério Público Federal de Contas não ter sido consultado sobre a proposta.
“Isso (Instrução Normativa) deveria ter sido objeto de ampla discussão, de audiência pública e o TCU, que não faz parte do sistema que acompanha os acordos de leniência, vai agora tomar parte do processo. A gravidade é que o TCU, que deveria ser órgão de controle externo dos acordos de leniência da Operação Lava Jato, irá se envolver com a CGU em tomadas de decisões que serão sigilosas”, disse o parlamentar pernambucano.
O deputado do PPS argumenta que, no momento em que as empreiteiras fornecedoras da Petrobras envolvidas na Operação Lava Jato se dispõem à delação premiada que pode comprometer ainda mais o PT e o governo, “soa estranho” a rapidez da aprovação da instrução e a inclusão do TCU na análise dos acordos de leniência.
“A instrução normativa é uma autoatribuição que o TCU se deu praticamente na surdina. Não faz sentido um órgão de controle externo que é o TCU participar desse processo de leniência, ainda mais da maneira sigilosa como previsto”, disse Jungmann.

 

 

BLOG DO JOSIAS

PPS QUER ANULAR ATO QUE INCLUI TCU NA NEGOCIAÇÃO DOS ACORDOS DE ‘LENIÊNCIA’

Vice-líder da oposição na Câmara, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) protocolará nesta quinta-feira (19) um projeto de decreto legislativo para tentar anular a resolução 74/2015 editada pelo Tribunal de Contas da União há uma semana. Regula a participação do TCU na negociação e na celebração de acordos de leniência entre empresas acusadas de corrupção e a União.
O texto da resolução foi negociado com o governo. Na prática, transforma o TCU em avalista de acordos que ele deveria fiscalizar em nome do Congresso, o Poder ao qual está constitucionalmente vinculado. Tudo isso num instante em que a Controladoria-Geral da União negocia com empreiteiras pilhadas na Operação Lava Jato a troca da confissão de crimes e do pagamento de multas pela possibilidade de se livrar da inscrição no cadastro de empresas inidôneas e poder continuar celebrando contratos com o governo e suas empresas estatais como se nada tivesse ocorrido.
Jungmann declarou-se “impressionado” com a rapidez do TCU. Segundo o deputado, a instrução normativa veio à luz em menos de quatro horas, entre a manhã e o início da tarde do dia 11 de fevereiro. “Isso deveria ter sido objeto de ampla discussão, de audiência pública”, afirmar o deputado. “O TCU, que não faz parte do sistema que acompanha os acordos de leniência, vai agora tomar parte do processo.”
O deputado acrescentou: “A gravidade é que o TCU, que deveria ser órgão de controle externo dos acordos de leniência da Operação Lava Jato, irá se envolver com a CGU em tomadas de decisões que serão sigilosas.” Decisões como a avaliação da serventia dos dados delatados e o valor das multas a serem pagas pelas empresas corruptoras.
Além articular a votação do seu projeto de decreto legislativo no plenário da Câmara, Jungmann vai requerer a convocação do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, e do ministro-chefe da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams. Quer que a dupla explique numa audiência pública o porquê de tanta pressa para aprovar a resolução. Segundo o deputado, o advogado-geral chegou a fazer “campanha” entre os ministros do TCU para que aprovassem a tal resolução.

 

 

LEIAJÁ

LIBERAL DIZ QUE OPOSIÇÃO NÃO TEM PRESSA PARA DEFINIR LÍDER

Vereador afirmou que o PT vai “conviver” com os parlamentares do PSDB na mesma bancada “buscando sempre o respeito”
por Giselly Santos
Os vereadores do Recife que compõem a bancada de oposição ao governo de Geraldo Julio (PSB) ainda não definiram quem será o líder do grupo e, segundo o vereador Jurandir Liberal (PT), não estão com pressa em fazer a escolha. O petista afirmou, em conversa com o Portal LeiaJá, que os parlamentares pretendem primeiro organizar “o trabalho de fazer a oposição” para depois iniciar as definições.
“Estamos fazendo as intervenções e mostrando o que tem de errado na cidade, pois a nossa intenção é que ele (Geraldo Julio) acerte”, disse. “Não houve ainda uma definição de quem vai falar em nome da oposição. Cada um vai falando por si. Estamos estruturando a bancada para dividir as tarefas no trabalho real de fiscalização”, acrescentou Liberal.
O grupo agora é composto por 11 vereadores, entre eles dois do PSDB: Aline Mariano e André Régis. Questionado sobre como será o relacionamento entre petistas e tucanos na mesma bancada, Jurandir afirmou que vão saber dividir as atribuições e trabalhar com respeito.
“A gente sempre respeitou a posição da oposição (quando o PT era governo). Agora eles ficaram resumidos a dois – com a saída de Priscila Krause e Raul Jungmann – e vamos nos integrar a eles”, garantiu. “Não somos um conjunto homogêneo. Vão ter temas que vamos votar com o governo, outros contra. Sempre foi assim”, completou.
Além dos petistas, também compõem o grupo os vereadores do PTB e as vereadoras Isabella de Roldão (PDT) e Marília Arraes (PSB).


14.02.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

REFORÇO – Com a volta de Raul Jungmann à Câmara Federal, a bancada do PPS passou a ter 11 deputados. Mas poderá chegar a 12 se Roberto Freire (SP) também assumir como suplente.
 

LEIAJÁ

CÂMARA FEDERAL: JUNGMANN ASSUME VICE-LIDERANÇA DA MINORIA

Opositor, o novo deputado federal afirmou que “não dará sossego” ao governo da presidente Dilma Rousseff

por Giselly Santos

De volta a Câmara Federal, o deputado Raul Jungmann (PPS) assumiu a vice-liderança da oposição na Casa. O parlamentar tomou posse para o mandato nessa quinta-feira (12) e durante o primeiro discurso já disparou críticas contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), imprimindo como será o tom da sua passagem pela Casa. Para ele o governo petista vem destruindo os fundamentos que foram construídos na resistência à ditadura.
“O governo que está aí nos levou a uma situação de crise, como eu, ao longo dos meus 62 anos de vida, nunca vi”, salientou. “São distorções do ponto de vista da democracia e da República. Tentando amordaçar a Imprensa e, do ponto de vista republicano, o PT se tornou sócio das empreiteiras e, com isso, ocorreu uma inédita ocupação e desvio das funções de empresas estatais para aquilo que chamamos não de petrolão, e sim de delito sistêmico que infecta não uma ou outra empresa, mas alcança o BNDES, a Eletrobrás e os fundos de pensão”, completou.
Jungmann ainda afirmou que a gestão da petista criou um “governo paralelo” visando a “perpetuação no poder com absoluto desrespeito pelas normas republicanas”. O retorno do pernambucano ao legislativo federal acontece após cinco anos. Ele cumpriu mandatos entre 2003 e 2010 e depois, em 2012, foi eleito vereador do Recife.


 

13.02.2015

JORNAL DO COMMERCIO

RÁPIDAS
JUNGMANN TOMA POSSE NA CÂMARA E ATACA GOVERNO
O ex-vereador do Recife Raul Jungmann (PPS) tomou posse ontem como deputado federal. Para assumir a vaga, ele renunciou ao mandato de vereador. Logo após tomar posse, Jungmann fez seu primeiro pronunciamento, com críticas ao governo, e já foi nomeado vice-líder da oposição. Ele foi beneficiado pelo fato de quatro deputados terem sido chamados para o secretariado estadual: André de Paula, Danilo Cabral, Sebastião Oliveira e Felipe Carreras.

 

 

DIARIO DE PERNAMBUCO

CÂMARA »
JUNGMANN ASSUME COMO VICE-LÍDER
Raul Jungmann (PPS-PE) tomou posse ontem como deputado federal e já assumiu o cargo de vice-líder da oposição na Câmara Federal. No seu primeiro discurso no retorno ao Congresso Nacional, ele criticou o governo federal e o PT, dando o tom de como serão os seus pronunciamentos durante o mandato. “O governo que está aí nos levou a uma situação de crise, como eu, ao longo dos meus 62 anos de vida, nunca vi”, salientou. Jungmann estava exercendo o mandato de vereador do Recife, mas herdou como suplente na Câmara Federal a vaga de André de Paula (PSD), que assumiu a Secretaria das Cidades do governo do estado.

 

DIARIO POLÍTICO

Marisa Gibson

COERÊNCIA
Oposicionista histórico do PT, Raul Jungmann (PPS), que tomou posse ontem como deputado federal, promete não baixar a guarda para o governo federal, apesar das conversas entre o PSB, através do governador Paulo Câmara, e o ex-presidente Lula. Jungmann diz que vai manter a coerência dos seus discursos em respeito aos seus eleitores.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

POSSE – Após entender-se com a suplente Vera Lopes sobre a divisão dos cargos do seu gabinete (Câmara Municipal), Raul Jungmann (PPS) assumiu ontem sua cadeira na Câmara Federal.

 

 

BLOG DE JAMILDO

CÂMARA DOS DEPUTADOS

RAUL JUNGMANN ASSUME VICE-LIDERANÇA DA OPOSIÇÃO ATACANDO O PT

Raul Jungmann (PPS-PE) mal tomou posse como deputado federal nesta quinta-feira (12) e já assumiu o cargo de vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, disparando críticas contundentes ao Governo Federal e ao Partido dos Trabalhadores (PT). No seu primeiro discurso no retorno ao Congresso Nacional, ele deu o tom de como serão os seus pronunciamentos durante o mandato.
“O governo que está aí nos levou a uma situação de crise, como eu, ao longo dos meus 62 anos de vida, nunca vi”, salientou.
Para Raul Jungmann, que disse ter como uma das suas principais pautas o combate à corrupção, o governo petista vem destruindo os fundamentos do que foi construído na resistência à ditadura.
“São distorções do ponto de vista da democracia e da República. Tentando amordaçar a Imprensa e, do ponto de vista republicano, o PT se tornou sócio das empreiteiras e, com isso, ocorreu uma inédita ocupação e desvio das funções de empresas estatais para aquilo que chamamos não de petrolão, e sim de delito sistêmico que infecta não uma ou outra empresa, mas alcança o BNDES, a Eletrobrás e os fundos de pensão. Se constitui, dessa forma, em um governo paralelo, cujo objetivo é sua perpetuação no poder com absoluto desrespeito pelas normas republicanas, pela transparência, pela ética e pela moral”, disse Raul Jungmann.
Além do combate à corrupção, o deputado federal do PPS também se dedicará ao meio ambiente, às relações exteriores, área na qual trabalhou nos dois mandatos que exerceu na Câmara Federal, e à segurança pública, cuja comissão já presidiu. Ainda dará atenção à reforma urbana, tema no qual mergulhou profundamente durante o mandato de vereador do Recife, e à educação. “Esta última questão que me preocupa hoje mais do que antes”, frisou.
Na avaliação do deputado, o País também “precisa ter ganhos de produtividade na economia e o vetor para que isso ocorra é, sobretudo, a melhoria da qualidade de ensino”. Entre os anos de 2003 a 2010, Raul Jungmann também foi deputado federal, por dois mandatos consecutivos.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

JUNGMANN TOMA POSSE NA CÂMARA COMO 4º SUPLENTE DA FRENTE POPULAR

O ex-vereador recifense Raul Jungmann (PPS-PE) tomou posse nesta quinta-feira (12) como deputado federal, em Brasília, em substituição a Danilo Cabral (PSB) que é secretário de planejamento e gestão do governo Paulo Câmara.
Jungmann é o 4º suplente da Frente Popular e foi chamado para assumir a cadeira porque o governador convidou três deputados federais para a sua equipe: o próprio Danilo (PSB), Felipe Carreras (PSB) e Sebastião Oliveira (PR).
Jungmann era vereador no Recife pelo PPS e fazia dura oposição ao prefeito Geraldo Júlio (PSB). Após ser mandado para a Câmara Federal, o prefeito livrou-se de um opositor incômodo.
Assim que assinou o livro de posse, Jungmann foi convidado para assumir a vice-liderança da oposição.
Segundo ele, “o governo que está aí nos levou a uma situação de crise, como eu, ao longo dos meus 62 anos de vida, nunca vi”.
Além do combate à corrupção, o deputado federal do PPS também se dedicará ao meio ambiente, às relações exteriores, área na qual trabalhou nos dois mandatos que exerceu na Câmara Federal, e à segurança pública, cuja comissão já presidiu.
Além disso, dará atenção especial à reforma urbana, tema no qual mergulhou profundamente durante o mandato de vereador do Recife, e à educação.

 

 

JC ONLINE

BRASÍLIA

RAUL JUNGMANN É EMPOSSADO DEPUTADO FEDERAL E JÁ ASSUME VICE-LIDERANÇA DA OPOSIÇÃO

Tomou posse na manhã desta quinta-feira (12) como deputado federal o suplente Raul Jungmann (PPS). Para assumir uma vaga em Brasília, ele renunciou ao cargo de vereador do Recife. No início da tarde de hoje, Jungmann fez seu primeiro pronunciamento, tecendo críticas ao Governo Federal e ao PT. Ele já foi nomeado como vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados.
Raul estava na metade do seu mandato de vereador, quando disputou uma vaga na Câmara Federal. Passado o pleito de 5 de outubro de 2014, Jungmann acabou ficando na suplência e retomando seu papel de líder da oposição na Câmra de Vereadores do Recife. Quando o governador Paulo Câmara (PSB) montou seu secretariado, quatro deputados federais eleitos foram chamados. André de Paula (PSD) assumiu a secretaria das Cidades, Danilo Cabral (PSB) assumiu Planejamento e Gestão, Sebastião Oliveira (PR) ficou com Transportes e Felipe Carreras (PSB) recebeu a pasta de Turismo, Esportes e Lazer.
Com o chamamento dos parlamentares, Paulo Câmara pôde contemplar outros candidatos que dispuraram as eleições pela Frente Popular e acabaram ficando na suplência. Das quatro vagas abertas, já assumiram o mandato Augusto Coutinho (SD), Fernando Monteiro (PP) e Cadoca (PCdoB). Raul Jungmann foi o último suplente de Pernambuco a tomar posse nessa leva.
Em seu lugar, na Câmara dos Vereadores, assume a suplente Vera Lopes (PPS), que já passou pela Casa de José Mariano em outras oportunidades. Vera já afirmou para a imprensa que adotará uma postura de independência na casa. Isso porque, apesar de ter sido líder da oposição, Raul Jungmann vinha se alinhando ao pensamento do PSB. Nos bastidores, fala-se que ele havia perdido poder de fogo, já que foi beneficiado pelas vagas abertas na Câmara Federal, graças aos socialistas.
Logo, a avaliação que se faz é que tanto o PPS quanto o PSDB deverão adotar uma postura mais branda em relação ao governo. De antemão, as duas siglas já avisaram que não formarão bloco único com o PT. Ao sair da Câmara, Raul afirmou que o novo líder da oposição será o tucano André Régis (PSDB).

 

 

BLOG OPINIÃO BRASIL

RAUL JUNGMANN TOMOU POSSE

Na manhã de ontem, quinta-feira (12), tomou posse como deputado federal o vereador que deixou uma cadeira na Câmara Municipal do Recife , para na condição de suplente, assumir uma vaga na Câmara Federal, Raul Jungmann (PPS). Na tarde do mesmo dia, em seu primeiro pronunciamento, Jungmann teceu críticas ao PT e ao governo da presidente Dilma e já conquistou a vaga de vice líder da oposição na Casa.
Na Câmara de vereadores, assume sua vaga, a vereadora do mesmo partido, Vera Lopes, que já anunciou que manterá uma postura de independência.

 

 

PPS NACIONAL

JUNGMANN APONTA ISOLAMENTO DE DILMA

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) apontou o isolamento do Palácio do Planalto como causa de “momentos difíceis” que o país pode vir a viver. A base aliada do governo, disse ele, “em larga escala, acompanha e trabalha com a oposição, que vem obtendo sucessivas vitórias e sucessivas maiorias”.
Jungmann avaliou que o Poder Executivo perdeu o controle da agenda política do país, o que ficou claro com a derrota que sofreu no embate pela presidência da Câmara, e vive um divórcio com as ruas desde as manifestações de junho de 2013.
“Todas as vezes que eu vi esse isolamento, com o Congresso caminhando em uma direção oposta à do Executivo, vivemos momentos difíceis. Me refiro a Getúlio Vargas, Jânio Quadros, João Goulart e Fernando Collor”, afirmou o parlamentar, que é vice-líder da Minoria na Câmara.
O deputado pernambucano disse não ser “esse tipo de pessoa que se posiciona contra ou a favor do impeachment porque me parece tão desnecessário e supérfluo quanto ser a favor das fases da lua ou das marés”. Apesar de estar sendo colocado de modo açodado, salientou, o procedimento é constitucional e está previsto em determinadas situações, que ainda não estão dadas.
“Parece que somos governo e o Palácio do Planalto é a oposição, que vivemos uma situação absolutamente inusitada, um parlamentarismo de fato, pois a agenda política é comandada por uma parte da base que se descolou do governo e pela oposição que saiu das urnas nessa condição”, disse Jungmann, ao ironizar as fragilidades do governo.
“E de nada adiantou a composição (partidária) do governo Dilma Rousseff para manter o controle da base e da Câmara dos Deputados, pois ela o perdeu”, observou Jungmann.
Autor do pedido da chamada CPI dos sanguessugas e da Comissão Parlamentar de Inquérito que desaguou no mensalão, Jungmann disse que o processo de corrupção dos governos do PT está alcançando seu ápice com a descoberta do propinoduto na Petrobras. “São escândalos que se transformaram em sistêmicos”.
O parlamentar do PPS defendeu a reforma política porque, “imerso na cidade, eu vi o distanciamento da sociedade do estamento político”, ressaltou. Acrescentou que a reforma será o reinício da credibilidade na política, da qual o país precisa.

 

JUNGMANN TOMA POSSE E DIZ QUE COMBATE À CORRUPÇÃO É QUESTÃO “INESCAPÁVEL”

Por: Valéria de Oliveira

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) tomou posse nesta quinta-feira (12) e assumiu a vice-liderança da oposição na Câmara. O parlamentar trouxe a preocupação com assuntos que vão pautar seu mandato, dentre eles o combate à corrupção. Jungmann vai se dedicar a questões ligadas ao meio ambiente, a relações exteriores, área na qual trabalhou nos dois mandatos que exerceu na Câmara e à segurança pública, cuja comissão já presidiu.
Novos assuntos vão entrar na pauta, adiantou Jungmann: reforma urbana, tema no qual mergulhou profundamente durante o mandato de vereador do Recife, que exerceu até assumir a vaga na Câmara; a educação, “questão que me preocupa hoje mais do que antes”. Na avaliação do deputado, “o país precisa ter ganhos de produtividade na economia e o vetor para que isso ocorra é, sobretudo, a melhoria da qualidade de ensino”.
Preocupação “inescapável” de Jungmann é o combate à corrupção. “O governo que aí está nos levou a uma situação de crise como eu, ao longo dos meus 62 anos de vida, nunca vi”, salientou. Segundo o deputado, o governo petista vem destruindo os fundamentos do que foi construído na resistência à ditadura.
“São distorções do ponto de vista da democracia e da República: tentando amordaçar a imprensa e, do ponto de vista republicano, o PT se tornou sócio das empreiteiras e, com isso, ocorreu uma inédita ocupação e desvio das funções de empresas estatais para aquilo que chamamos não de petrolão, e sim de delito sistêmico que infecta não uma ou outra empresa, mas alcança o BNDES, a Eletrobrás, os fundos de pensão. Se constitui em um governo paralelo, cujo objetivo é sua perpetuação no poder com absoluto desrespeito pelas normas republicanas, pela transparência, pela ética e pela moral”.
Jungmann tem aproximadamente 40 anos de vida pública. Participou ativamente do movimento Diretas Já. Foi filiado ao PCB e ajudou a fundar o PPS. Na década de 1990, foi secretário de Planejamento de Pernambuco, presidente do Ibama, ministro extraordinário de Política Fundiária e presidente do Incra, dentre outros cargos que ocupou. Nos anos 2000, foi ministro do Desenvolvimento Agrário e deputado federal por dois mandatos.


12.02.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

DEMORA – Algo de grave aconteceu para Raul Jungmann estar retardando o seu pedido de licença à Câmara Municipal do Recife para assumir uma cadeira na Câmara Federal como 4º suplente da Frente Popular. Briga com sua suplente Vera Lopes (PPS) seguramente não foi.


11.02.2015

BLOG DO MAGNO MARTINS

JUNGMANN SÓ ASSUME MANDATO FEDERAL AMANHÃ

Dos quatro suplentes da bancada federal de Pernambuco, apenas Raul Jungmann (PPS) ainda não assumiu o seu mandato na Câmara dos Deputados. A demora, entretanto, não tem relação com qualquer dúvida do parlamentar, que tem que renunciar ao mandato de vereador do Recife.
O impasse, que já dura oito dias, segundo ele, se dá por questões meramente burocráticas. “Estão exigindo agora um diploma, que não existia na época em que fui federal”, disse Jungmann.
O vereador-deputado informou que aguarda apenas um chamado da mesa diretora da Câmara dos Deputados para ir a Brasília, o que deve ocorrer hoje.
“A minha posse deve ser amanhã”, afirmou. A bancada de Pernambuco é composta por 25 parlamentares, mas diante do atraso com a posse de Jungmann, está sendo representada por 24 deputados, um a menos. “O problema não foi meu”, alega Jungmann, que passa a ocupar a quarta suplência.
Para voltar a ser federal, Jungmann contou com a boa vontade do governador Paulo Câmara (PSB), que convocou quatro federais para o seu primeiro escalão: Danilo Cabral (PSB), que assumiu a pasta de Planejamento, Felipe Carreras (PSB), de Turismo, Sebastião Oliveira, de Transportes, e, por fim, André de Paula, em Cidades. Ao blog, Jungmann contou que não fará sua despedida da Câmara do Recife. “Devo fazer um discurso sobre isso já na Câmara, em Brasília”, afirmou.

 

 

BLOG OPINIÃO BRASIL

RAUL JUNGMANN FALA SOBRE O GOVERNO DILMA

O Deputado Raul Jungmann (PPS), componente da bancada de oposição no Congresso, fala ao Folha Política, sobre a presidente Dilma e seu governo.
Sobre o governo Dilma
“O que a gente vem verificando nesse segundo mandato é a progressiva perda de governabilidade por parte da presidente, a petista não apresenta capacidade de solucionar problemas”.
“Isso fica muito evidente quando a própria base apoia a CPI proposta pela oposição. Isso também se estende a outros setores como a Petrobras, a solução para a crise de energia. Ela (Dilma) já não apresenta capacidade na resolução de problemas. Se nós estivéssemos no parlamentarismo o gabinete já teria caído, mas no presidencialismo o mandato é fixo, o que muda as possibilidades”
“Estive recentemente em São Paulo e em Brasília. Conversei com muita gente e a expectativa de todos no meio político é que apareça, neste governo, o Fiat Elba que derrubou Collor. O governo do PT nos colocou em uma crise, que está posta. E esta crise, neste momento, tem tudo para se agravar cada vez mais”.

Sobre a presidente Dilma
“Eu a considero uma mulher vítima dessa situação. Sinceramente, não acho que ela está por trás de todos os malfeitos. Mas somos responsáveis quando nos omitimos. Por isso, a sua perda de credibilidade crescente”, analisou.

Sobre o Petrolão e o Congresso
“Comenta-se que pode sair uma lista com 80 deputados federais e 20 senadores envolvidos nesse esquema. Isso pode decretar a acefalia do Congresso”, sentenciou.
“A percepção que se tem hoje é que vamos caminhar, infelizmente, para esse desfecho. Como vamos sair disso? Isso vai implicar necessariamente numa reforma política? Sem consenso essas questões não saem do papel”.

“Se Dilma perdeu apoio no Congresso, o governo dela está a reboque do PMDB e não contrário. Ela também vem perdendo as ruas e esses são grandes sintomas”, continuou.

A oposição
“A oposição deve trabalhar em duas frentes. A primeira delas é fazendo a fiscalização da “corrupção sistêmica” e denunciar isso e dialogar com a sociedade e não só ficar na luta parlamentar, principalmente os líderes, a exemplo do senador mineiro e ex-presidenciável Aécio Neves (PSDB)”.

Ariadne Morais


10.02.2015

BLOG DA FOLHA

PARA JUNGMANN, DILMA PERDEU CAPACIDADE DE GOVERNAR

“O que a gente vem verificando nesse segundo mandato é a progressiva perda de governabilidade por parte da presidente”. A avaliação é do deputado federal Raul Jungmann (PPS), que integra a bancada de oposição à presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados. Para o pós-progressista, a petista não apresenta capacidade de solucionar problemas.

“Isso fica muito evidente quando a própria base apoia a CPI proposta pela oposição. Isso também se estende a outros setores como a Petrobras, a solução para a crise de energia. Ela (Dilma) já não apresenta capacidade na resolução de problemas. Se nós estivéssemos no parlamentarismo o gabinete já teria caído, mas no presidencialismo o mandato é fixo, o que muda as possibilidades”, afirmou o parlamentar.

Jungmann, que em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, disse que a aprovação de Dilma está “derretendo”, chegou a comparar a petista com o ex-presidente Collor (PTB), que sofreu impeachment, em sua avaliação, não só pela corrupção, mas pela falta de governabilidade.

“Se Dilma perdeu apoio no Congresso, o governo dela está a reboque do PMDB e não contrário. Ela também vem perdendo as ruas e esses são grandes sintomas”, continuou.

Ainda na avaliação de Raul Jungmann, a oposição deve trabalhar em duas frentes. A primeira delas é fazendo a fiscalização da “corrupção sistêmica” e denunciar isso. A segunda, a oposição dialogar com a sociedade e não só ficar na luta parlamentar, principalmente os líderes, a exemplo do senador mineiro e ex-presidenciável Aécio Neves (PSDB).

Com informações de Helena Dias, da Folha de Pernambuco.

 

 

BLOG DE JAMILDO

RECEITA NA CRISE

PARA RAUL JUNGMANN, GOVERNO FEDERAL CAMINHA PARA A CRISE DE GOVERNABILIDADE

O vereador Raul Jungmann (PPS), que retornará à Câmara dos Deputados nos próximos dias, acredita que a crise instaurada no Governo Federal está caminhando para a perda da governabilidade da presidente Dilma Rousseff, por sua falta de capacidade de governar e de se relacionar com o Congresso Nacional.

Em entrevista a uma rádio local, o parlamentar contou que, infelizmente, o impedimento presidencial está na pauta de discussão nacional dos políticos.

“Estive recentemente em São Paulo e em Brasília. Conversei com muita gente e a expectativa de todos no meio político é que apareça, neste governo, o Fiat Elba que derrubou Collor. O governo do PT nos colocou em uma crise, que está posta. E esta crise, neste momento, tem tudo para se agravar cada vez mais”, destacou Raul Jungmann.

O pós-comunista avalia que a responsabilidade da presidente na crise da Petrobras está atrelada a sua omissão no comando da empresa.

“Eu a considero uma mulher vítima dessa situação. Sinceramente, não acho que ela está por trás de todos os malfeitos. Mas somos responsáveis quando nos omitimos. Por isso, a sua perda de credibilidade crescente”, analisou.

Raul Jungmann se mostrou ainda preocupado com os rumos do “Petrolão”, que poderá atingir em cheio o Congresso Nacional.

“Comenta-se que pode sair uma lista com 80 deputados federais e 20 senadores envolvidos nesse esquema. Isso pode decretar a acefalia do Congresso”, sentenciou.

“A percepção que se tem hoje é que vamos caminhar para, infelizmente, para esse desfecho. Como vamos sair disso? Isso vai implicar necessariamente numa reforma política? Sem consenso essas questões não saem do papel”, lamentou o vereador recifense.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

JUNGMANN DIZ QUE FALTA UM “FIAT ELBA” PARA DILMA SER DERRUBADA

O deputado federal Raul Jungmann (PPS) disse no Recife, nesta segunda-feira (9), que a crise instaurada no Governo Federal está a um passo de inviabilizar o governo da presidente Dilma Rousseff.

Fazendo uma comparação com o governo Collor, que caiu por causa de denúncias de corrupção, Jungmann disse que falta encontrar apenas o “Fiat Elba” (motivo da queda do então presidente) para Dilma seja apeada do governo.

Para Jungmann, o “impeachment” da presidente já entrou na pauta de discussão do povo brasileiro.

“Estive recentemente em São Paulo e em Brasília. Conversei com muita gente e a expectativa de todos no meio político é que apareça, neste governo, o Fiat Elba que derrubou Collor. O governo do PT nos colocou em uma crise, que está posta. E esta crise, neste momento, tem tudo para se agravar cada vez mais”, disse o ex-vereador.

Para ele, a responsabilidade da presidente na crise da Petrobras está atrelada à sua omissão no comando da empresa. “Eu a considero uma mulher vítima dessa situação. Sinceramente, não acho que ela está por trás de todos os malfeitos. Mas somos responsáveis quando nos omitimos. Por isso, a sua perda de credibilidade é crescente”, afirmou.

Jungmann mostrou-se preocupado com os desdobramentos do escândalo da Petrobras, que poderá atingir em cheio o Congresso Nacional.

“Comenta-se que pode sair uma lista com 80 deputados federais e 20 senadores envolvidos nesse esquema. Isso pode decretar a acefalia do Congresso. A percepção que se tem hoje é que vamos caminhar, infelizmente, para esse desfecho. Como vamos sair disso? Isso vai implicar necessariamente numa reforma política? Sem consenso essas questões não saem do papel”.

Jungmann, que ficou como 4º suplente de deputado federal da Frente Popular, vai assumir uma cadeira na Câmara porque o governador Paulo Câmara convidou três deputados federais para a sua equipe: Danilo Cabral (PSB), Felipe Carreras (PSB) e Sebastião Oliveira (PR).


09.02.2015

BLOG DO INALDO SAMPAIO

PREFEITO VAI DESMEMBRAR SECRETARIA PARA FAZER ACOMODAÇÕES POLÍTICAS

O prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), vai desmembrar a Secretaria de Desenvolvimento e Planejamento Urbano para fazer acomodações políticas.
O atual responsável pela pasta, Antonio Alexandre, ficará com a pasta do Planejamento, ao passo que Desenvolvimento Econômico será entregue a um dos partidos que não fizeram parte da frente política que apoiou o prefeito em 2012.
O prefeito, com apoio do governador Paulo Câmara, está empenhado no fortalecimento da Frente Popular do Recife para disputar a reeleição no próximo ano.
Ele já conseguiu ver-se livre do seu mais incômodo opositor na Câmara Municipal, o suplente de deputado federal Raul Jungmann (PPS), despachado para Brasília pelo governador Paulo Câmara. E estaria tentando cooptar o PSDB a fim de evitar que esse partido lance a candidatura do deputado federal Daniel Coelho nas próximas eleições.
Daniel, inclusive, ao saber que a vereadora Aline Mariano (PSDB) teria sido sondada para assumir uma secretaria municipal, posicionou-se contra. Ou seja, ele é favor de que o PSDB permaneça na oposição.


08.02.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOLHA POLÍTICA

Danielle Romani

Prova de fogo – Não será apenas Dilma a ter problemas. O deputado Raul Jungmann (PPS) avalia que o Congresso Nacional, de uma forma geral, passará por uma grande prova de fogo.

Acéfalo – “Lamentavelmente, estima-se que até 80 deputados e 20 senadores caiam na rede da Lava Jato. O Legislativo ficará acéfalo, vai virar uma delegacia de polícia”, diz Jungmann.

 

 

BLOG DE JAMILDO

O QUE LULA DISSE A PAULO

Por Fernando Castilho, especial para o Blog de Jamildo

Acredite: o governador Paulo Câmara pensou que poderia se reunir com o ex-presidente Lula da Silva sem que ninguém soubesse. Achou que, antes de aceitar recebe-lo, Lula já não tivesse espalhado para torcida do Corinthians que o sujeito que Eduardo Campos escolheu para derrotar o companheiro Armando Neto e que varreu seu partido no estado de Pernambuco desejava conversar com ele.
Tanto acreditou que mandou colocar na agenda que distribui para a imprensa, e que a partir de agora não tem mais credibilidade, a expressão “Visitas a lideranças empresariais” em São Paulo.
Como se sabe, a notícia “vasou” no Blog do jornalista Magno Martins, pegando o pessoal da Assessoria de Imprensa de surpresa que jamais imaginava que “o chefe” estava naquele momento sendo recebido por Lula. Lideranças empresariais? Lula?
Ficou feio para Câmara (e para o pessoal da Assessoria do governador), que no final da tarde, mandou um release meia boca, às 16h20, informando que Paulo e Lula conversam sobre “perspectivas para Pernambuco”.
Conversa. A essa altura o Instituto Lula já distribuíra a foto dos dois deixando o governador numa situação altamente constrangedora. Gato escondido com o rabo de fora.
Mas a ideia maluca de esconder uma conversa com Lula é o que menos importa. Isso é coisa de novato que não ouve assessoria política. O que interessa é saber o que diabos Paulo Câmara foi conversar com Lula?
Até porque não sendo Lula nada além de ex-presidente da República, não tendo nada o que fazer senão jogar conversa fora o dia todo no seu instituto como Paulo Câmara justificaria ter gasto o dinheiro do contribuinte com as passagens de avião e de assessores nessa conversa?
Lula pode fazer o que? Ligar para Dilma e pedir para ela o receber? Que Joaquim Levy abra a agenda para Pernambuco pedir empréstimo no BNDES ou em bancos internacionais? Que retome as verbas da Geraldo Julio? Sempre vai ficar a pergunta: de quem foi a “ideia” brilhante de mandar Paulo Câmara nesse momento conversar com Lula. Quem foi o autor dessa coisa de gênio?
Novato em posto de comando, Paulo Câmara errou no momento, na estratégia e no mérito. Se seria recebido no Instituto Lula deveria ter avisado a todo mundo. Até para não acontecer o que aconteceu. E deveria revelar também a agenda, pelo menos a agenda que ele desejaria ter com o ex-presidente. Poderia até dizer que iria lá levar uma garrafa de Pitú Gold e um Bolo de Rolo. Mas tinha que fazer isso um fato político público. Mas ele insiste em ser discreto. Lembra daquela ideia em visitar a viúva do sargento morto no Aníbal Bruno de madrugada?
Flagrado numa conversa que desejava esconder, o governador acabou mandando a assessoria dizer que eles conversaram sobre “temas nacionais, como as dificuldades econômicas que o Brasil enfrenta este ano ele e o ex-presidente também falaram sobre as perspectivas para o Estado”. Lorota. Lula só o recebeu porque queira saber é o que Paulo tinha para lhe dar em troca no PSB.
O problema disso é que, nesse momento, a última coisa que Lula e Dilma estão interessados em conversar sobre “temas nacionais e dificuldades econômicas”. O buraco que ele olha é muito maior.
Lula e Dilma só pensam na crise da Petrobras. E no que a operação Lava a Jato pode fazer com eles hoje e no futuro. Nada mais tem importância. O que só reforça o esquivo de pensar em conversar com Lula exatamente quando a atenção era em escolher um substituto para Graça Foster com Lula querendo o Henrique Meirelles e ela fixando-se no presidente do BB, Aldemir Bendine, aquele que liberou uma grana legal para a socialite Val Marchiori em condições favorecidas.
Agora com tudo que está ruim pode piorar a Oposição também não entendeu o erro estratégico de Paulo Câmara e achou que isso era bom para o quadro político. E entendeu que seria uma coisa natural de convergência. Uma “volta pro seu aconchego”.
Não é volta não. Não dá para achar que o PSB de Pernambuco vai voltar para os braços do PT sem uma grande confusão aqui e a nível nacional. Humberto Costa e toda sua turma sabem o que amargou com Eduardo, Paulo e Geraldo detonando deles e do PT. Com Paulo Câmara e Geraldo Júlio inviabilizando o sonho de Armando Neto de ser governador.
A questão não é o que Geraldo Julio disse de Dilma Rousseff na campanha. A questão é o que resultou disso em termos de mágoa política. O PSB sem Eduardo Campos detonou o PT ao sair da base que tinha feito história e se juntou com o adversário histórico dele, o PSDB.
Tem mais: essa conversa com Lula, literalmente, deixou mal na foto o PSB com seus aliados. O que pensa agora Mendonça Filho, do DEM; Jarbas Vasconcelos, do PMDB e Raul Jungmann do PPS sobre essa “conversinha”. Esse pessoal só se juntou com o PSB de Eduardo Campos para implodir o PT. Lembra da trava de Jarbas quando surgiu a conversa de mudar o candidato horas depois da morte de Eduardo Campos? Jarbas cuidou de fechar a porta para que o PSB não voltasse do caminho da perdição para seus antigos pares pois ele iria sobrar na curva.
Alguém tem alguma dúvida que, antes do meio dia de quinta-feira, Aécio Neves já não sabia da conversa de Paulo com Lula. Alguém acha que ele achou bom?
A primeira coisa que ele perguntar foi: Uai? Qual é a desse pessoal de Pernambuco? Deve ter dito: então é assim, o PSB fecha com a gente, votamos no Julio Delgado, e o principal governador do partido deles vai se abraçar com Lula?
Aqui para nós e o povo da rua: não tem isso que Lula ajudar Paulo Câmara. Alguém acha que Lula gostou de ver Paulo Câmara “viabilizar” Raul Jungmann na Câmara. Alguém acha que Dilma Rousseff já esqueceu o que Geraldo Julio disse dela na campanha? E alguém acha que Armando Neto, Humberto Costa e todo o pessoal da Oposição vai querer essa conversinha afinação com o PT de Lula.
Mas isso não responde a pergunta principal: o que diabos Paulo Câmara tinha na cabeça quando aceitou a ideia de conversa com Lula em São Paulo? Ou será que ele achou mesmo que Lula estava interessado nas obras em Pernambuco, muitas delas em parceria com o governo dele na Presidência? O diabo é que Paulo pode ter acreditado nisso mesmo. Político novato tem dessas coisas.


04.02.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

JOÃO ALBERTO
VEREADORES
Caras novas na Câmara Municipal do Recife: Marcos Menezes assumiu a vaga de Priscila Krause; Vera Lopes, a de Raul Jungmann e Romildo Gomes Neto, a de André Ferreira.


Página 22 de 31« Primeira...10...2021222324...30...Última »



CONTATO

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

imprensa@rauljungmann.com.br