Mesmo diminuta, oposição condiciona apoio para a mesa a compromisso com as causas do grupo
Ana Luiza Machado /anamachado.pe@dabr.com.br
A eleição da Comissão Executiva da Câmara dos Vereadores do Recife está marcada para acontecer apenas no dia 1º de janeiro junto com a solenidade de posse dos 39 vereadores e do prefeito e vice-prefeito, no entanto, é o assunto mais comentado nos bastidores e tem motivado reuniões de articulação por parte das bancadas. A oposição já convocou a imprensa para a próxima segunda-feira para apresentar a relação de medidas que espera ser cumpridas pelos futuros dirigentes da mesa.
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Mesmo diminuta, oposição condiciona apoio para a mesa a compromisso com as causas do grupo
Ana Luiza Machado /anamachado.pe@dabr.com.br
A eleição da Comissão Executiva da Câmara dos Vereadores do Recife está marcada para acontecer apenas no dia 1º de janeiro junto com a solenidade de posse dos 39 vereadores e do prefeito e vice-prefeito, no entanto, é o assunto mais comentado nos bastidores e tem motivado reuniões de articulação por parte das bancadas. A oposição já convocou a imprensa para a próxima segunda-feira para apresentar a relação de medidas que espera ser cumpridas pelos futuros dirigentes da mesa.
“O processo está despolitizado, apenas com pessoas que colocaram os nomes à disposição para a presidência e para a primeira secretaria. Nada contra, mas como qualquer eleição, é preciso que sejam apresentadas propostas e até agora nada foi dito nesse sentido”, afirmou o futuro vereador oposicionista Raul Jungmann (PPS). A disputa para os dois cargos, até agora, gira em torno de André Ferreira (PMDB), Carlos Gueiros (PTB), Vicente André Gomes (PSB), Marília Arraes (PSB), Gilberto Alves (PTN), Augusto Carreras (PV), Jurandir Liberal (PT) e Luiz Eustáquio (PT).
Segundo Jungmann, após várias reuniões com o também novato André Régis (PSDB), e com as oposicionistas Priscila Krause (DEM) e Aline Mariano (PSDB), foi formulado um documento que será entregue a todos os vereadores da Casa, incluindo os candidatos. “Aquele que firmar um compromisso conosco de que assumirá o que estamos propondo, terá o apoio da terceira maior bancada da Câmara”, garantiu ele com esperança de que os quatro vereadores da oposição possam agregar mais pessoas.
A criação de uma Corregedoria, a realização de concurso para os cargos técnicos do Legislativo Municipal e implantação da tribuna popular são algumas das reivindicações da oposição contidas no documento. “Tudo o que pretendemos está baseado em três eixos: o fortalecimento, a autonomia e a transparência da Casa. Não dá para a Câmara ser tratada como o quarto de despejo do Executivo, como foi na gestão do prefeito João da Costa (PT)”, disse Jungmann.