Pernambuco Imortal | Raul Jungmann

Pernambuco Imortal

Pernambuco Imortal

 

 
 

 
 

Fonte: Portal do Governo do Estado

Pernambuco foi uma das primeiras áreas brasileiras ocupadas pelos portugueses. Em 1535, Duarte Coelho torna-se o donatário da Capitania, fundando a vila de Olinda e espalhando os primeiros engenhos da região.

No período colonial, Pernambuco torna-se um grande produtor de açúcar e durante muitos anos é responsável por mais da metade das exportações brasileiras. Essa riqueza atrai novos colonos europeus que constróem no estado um dos mais ricos patrimônios arquitetônicos da América Colonial.

A riqueza de Pernambuco foi alvo do interesse de outras nações. No século XVII, os holandeses se estabelecem no estado. Entre 1630 e 1654, Pernambuco é administrado pela Companhia das Índias Ocidentais. Um dos seus representantes, o príncipe João Maurício de Nassau, traz para Pernambuco uma forma de administrar renovadora e tolerante. Realiza inúmeras obras de urbanização no Recife, amplia a lavoura da cana, assegura a liberdade de culto.

No período holandês, é fundada no Recife a primeira sinagoga das Américas. Amante das artes, Nassau tem na sua equipe inúmeros artistas, como Frans Post e Albert Eckhrout, pioneiros na documentação visual da paisagem brasileira e do cotidiano dos seus habitantes.

Os pernambucanos se orgulham de sua participação altiva na História do Brasil, sempre mantendo altos ideais libertários, como na Guerra dos Mascates, entre 1710 e 1712; a Revolução Pernambucana, em 1817; a Confederação do Equador, em 1824; a Revolta Praieira, em 1848.

Com o advento da República, Pernambuco procura ampliar sua rede industrial, mas continua marcado pela tradicional exploração do açúcar. O Estado moderniza suas relações trabalhistas e lidera movimentos para o desenvolvimento do Nordeste, como no momento da criação da Sudene. A partir de meados da década de 60, Pernambuco começa a reestruturar sua economia, ampliando a rede rodoviária até o sertão e investindo em pólos de investimento no interior do estado. Na última década, consolidam-se os setores de ponta da economia pernambucana, sobretudos aqueles atrelados ao setor de serviços (turismo, informática, medicina) e estabelece-se uma tendência constante de modernização da administração pública.

 Para conhecer melhor a História de Pernambuco, procure ler estes livros:

Amaro Quintas
A Revolução de 1817. Editora José Olympio, Rio de Janeiro.
Costa Porto
Os Tempos da Praieira. Edição da Secretaria de Educação e Cultura, Recife. 
D. N. Natscher
Os Holandeses no Brasil. Companhia Editora Nacional, São Paulo. 
Evaldo Cabral de Melo
O Nome e o Sangue. Companhia das Letras, São Paulo. 
Evaldo Cabral de Melo
Rubro Veio. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro.   
Gilberto Freyre
Casa Grande & Senzala. Editora José Olympio, Rio de Janeiro.
Gilberto Freyre
Sobrados & Mocambos. Editora José Olympio, Rio de Janeiro.
José Antonio Gonsalves de Mello
Tempo dos Flamengos. Edição da Secretaria de Educação e Cultura, Recife.
José Honório Rodrigues & Joaquim Ribeiro
Civilização Holandesa no Brasil. Companhia Editora Nacional, São Paulo.
Leonardo Dantas Silva
O Recife, Imagens da Cidade Sereia. Editora Comunigraf, Recife. 
Manoel Correia de Andrade
A Terra e o Homem no Nordeste. Editora Atlas, São Paulo. 
Manuel Correia de Andrade
História das Usinas de Açúcar de Pernambuco. Editora Massangana, Recife.
Mário Sette
Terra Pernambucana. Edição da Secretaria de Educação e Cultura, Recife.
Mário Souto Maior & Leonardo Dantas Silva
O Recife, Quatro Séculos de sua Paisagem. Editora Massangana, Recife.
Nelson Barbalho
Cronologia Pernambucana. Edição da Fiam, Recife.
Oliveira Lima
Pernambuco, seu Desenvolvimento Histórico. Editora Massangana, Recife.
Souza Barros
A Década 20 em Pernambuco. Companhia Editora de Pernambuco, Recife.