Além do Plenário | Raul Jungmann

Além do Plenário

Diário Político
 
Por Marisa Gibson 

Além do plenário

Com apenas quatro vereadores contra 35 governistas, a futura bancada de oposição da Câmara Municipal do Recife aproveita as negociações para a eleição da Presidência da Casa, que acontecerá no dia 1º de janeiro, para impor uma pauta a favor do fortalecimento do Legislativo municipal.

Para isso, o grupo pretende apresentar aos postulantes ao cargo um programa a ser cumprido na próxima legislatura, cujo compromisso poderá valer os votos dos oposicionistas – Aline Mariano (PSDB), Priscila Krause (DEM), André Régis (PSDB) e Raul Jungmann (PPS).

Por enquanto, estão na corrida pela presidência da Câmara os vereadores Gilberto Alves (PTN), Vicente André Gomes (PSB), André Ferreira (PMDB) e Carlos Gueiros (PTB), mas como acontece em todas as casas legislativas, a palavra final caberá mesmo ao prefeito.

 

 Além do plenário

 

Com apenas quatro vereadores contra 35 governistas, a futura bancada de oposição da Câmara Municipal do Recife aproveita as negociações para a eleição da Presidência da Casa, que acontecerá no dia 1º de janeiro, para impor uma pauta a favor do fortalecimento do Legislativo municipal.

Para isso, o grupo pretende apresentar aos postulantes ao cargo um programa a ser cumprido na próxima legislatura, cujo compromisso poderá valer os votos dos oposicionistas – Aline Mariano (PSDB), Priscila Krause (DEM), André Régis (PSDB) e Raul Jungmann (PPS).

Por enquanto, estão na corrida pela presidência da Câmara os vereadores Gilberto Alves (PTN), Vicente André Gomes (PSB), André Ferreira (PMDB) e Carlos Gueiros (PTB), mas como acontece em todas as casas legislativas, a palavra final caberá mesmo ao prefeito.

De acordo com Raul Jungmann, as reivindicações do grupo oposicionista passam pela criação de uma corregedoria, concurso para consultor legislativo, fim do voto secreto, extinção do auxílio paletó, criação de comissão para definir aumentos salariais, e a instituição da tribuna popular.

 

Além disso, o grupo estabelece também como meta para o futuro presidente, a construção de uma nova sede, considerando que as instalações da Casa são absolutamente precárias – tem andar que sequer tem um banheiro.

Com essa iniciativa, a minúscula oposição, que não terá força para praticamente nada, tenta abrir espaços para um discurso pela moralidade e fortalecimento da Câmara, que pode ir além das discussões diárias das comissões e do plenário.

 

Detentores do voto de opinião da cidade, os quatro oposicionistas estão de certa forma obrigados a ter uma prática política diferenciada e alguns pontos colocados no programa podem ser debatidos em outros fóruns, ganhando ressonância em diversos setores da sociedade.