Adesão popular | Raul Jungmann

Adesão popular

Em tempo de redes sociais, o Facebook do vereador Raul Jungmann pode servir como um termômetro da adesão da população à campanha “Rodizío não é solução”. Através do seu perfil, o parlamentar tem recebido diversos pedidos de adesivos do movimento contra a restrição de veículos no Recife. Na última checagem, contabilizou cerca de 600 solicitações.

 

Adesão popular

Renata Bezerra de Melho

Folha de Pernambuco 

 

Em tempo de redes sociais, o Facebook do vereador Raul Jungmann pode servir como um termômetro da adesão da população à campanha “Rodizío não é solução”. Através do seu perfil, o parlamentar tem recebido diversos pedidos de adesivos do movimento contra a restrição de veículos no Recife. Na última checagem, contabilizou cerca de 600 solicitações. Um dos posts referente ao assunto rendeu 5.700 compartilhamentos e 450 mil visualizações. Em uma semana, o número de visualizações foi de um milhão e 300 mil. O projeto que trata da restrição de veículos, de autoria do vereador Gilberto Alves, líder do Governo Geraldo Julio, é impopular, a ponto de a própria base de apoio ao prefeito ter se posicionado contrária. O imbróglio não está no “rodízio” por si só, mas na ausência de um transporte público de qualidade. Quem possui um veículo próprio não quer deixar em casa e quem está utilizando o ônibus também não está interessado em assistir a um aumento da demanda por esse transporte, que já anda lotado o suficiente. De quebra, o projeto que cria o programa da restrição não estabelece qualquer metodologia ou caminhos para sua implantação, o que levou os próprios aliados do governo a tacharem ele de “cheque em branco”. A situação é agravada pelo fato de a Via Mangue não estar pronta, nem o corredor Norte/Sul, além de a licitação de novas linhas de ônibus não ter saído. 

 

Impopular – As pesquisas realizadas, a exemplo da que foi feita por Edvaldo Morais, apontam média de 70% de rejeição à restrição de veículos. A medida acaba punindo quem não tem culpa, como aqueles que utilizam o transporte coletivo e já vivem “sufocados” diariamente.