Blog de Jamildo | Raul Jungmann

13.03.2016

JORNAL DO COMMERCIO

PINGA-FOGO

Giovanni Sandes

AINDA ESPANTADO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS) ainda se espanta com a nomeação do ministro da Justiça, Wellington César, suspensa pelo STF por ação do PPS. Membros do MP não podem ter cargos no Executivo.

 

MALUQUICE TOTAL

“É espantoso como fizeram isso, pois já existia uma jurisprudência a esse respeito. Nomear esse cidadão foi uma maluquice, uma falta de juízo total”, critica Jungmann, vice-líder da minoria na Câmara.

 

 

DIARIO DE PERNAMBUCO

DIARIO POLÍTICO

Marisa Gibson

MANDATO

Caso Sebastião Oliveira (PR), secretário estadual dos Transportes, se candidate a prefeito de Serra Talhada, ele terá que deixar o cargo até 7 de abril, devendo reassumir o mandato de deputado federal. Isso trará de volta à Câmara de Vereadores do Recife Raul Jungmann (PPS), vereador licenciado que, como quarto suplente da Frente, assumiu mandato de deputado federal.

 

ALTERNATIVA

Para não ficar sem mandato, Jungmann pode concorrer à reeleição como vereador. Se Sebastião disputar e for derrotado em Serra Talhada, retornará à Câmara Federal, a menos que seja convocado de novo para o governo.

 

ATO PRÓ-IMPEACHMENT COM POLÍTICOS NA LINHA DE FRENTE

Manifestações contra a presidente Dilma vão ocorrer em todo o país. No Recife será em Boa Viagem

TÉRCIO AMARAL
tercioamaral.pe@dabr.com.br

Os protestos em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) entram em uma nova fase. Se antes a população estava “sozinha” nas ruas, sendo os políticos meros convidados, hoje o cenário é completamente diferente. Os partidos de oposição, ao lado do movimento Vem Pra Rua, estão na linha de frente da organização dos protestos marcados para hoje em diversas cidades brasileiras. No Recife, a concentração começa às 10h, na altura da Padaria Boa Viagem, na Zona Sul, e segue pela orla até o bairro do Pina. Na cidade, o dia promete ser intenso. Convocatórias de carreatas contra a petista estão sendo organizadas a partir da Zona Norte. Há também os que defendem uma reação por parte do governo, com manifestações isoladas de militantes ligados ao PT. Mas temendo confronto e violência, houve um pedido de movimentos sociais e do próprio partido para evitar atos de repúdio, já que está marcada para o dia 18 uma convocatória nacional em favor de Dilma e Lula.

A onda de protestos contra o novo mandato da presidente Dilma começou há exatamente um ano. De lá para cá, houve quatro grandes manifestações no país, incluindo Recife (ver quadro). Na capital pernambucana, políticos como os deputados federais Mendonça Filho (DEM), Daniel Coelho (PSDB) e Raul Jungmann (PPS), Jarbas Vasconcelos (PMDB), além da deputada estadual Priscila Krause (DEM), estiveram presentes, sobretudo, como “cidadãos”.

A mudança do perfil dos protestos, com os partidos na linha de frente, ainda não é alvo de consenso e pode trazer efeitos positivos e negativos para a oposição. Um dos negativos é o risco de afastamento da militância que pode não se sentir representada por partidos. O deputado federal Mendonça Filho (DEM), no entanto, defende essa união. “A situação chegou no limite neste governo. Não há impeachment sem o povo, mas também não há impeachment sem políticos”.

Já o ponto positivo é a previsão de aumento do número de participantes, até porque agora filiados de partidos como DEM, PSDB e Solidariedade em Pernambuco foram convocados pelas lideranças da legenda para o ato. O organizador do Vem Pra Rua no Recife, o advogado Gustavo Gesteira, está otimista com a manifestação. “Temos o número seis vezes maior de convidados no evento do Facebook em relação ao protesto de 16 de agosto. Quando comparamos com 13 de dezembro, esse número chega a 12 vezes maior”, disse, ao Diario, destacando a presença do boneco gigante do juiz Sérgio Moro no protesto.

Na rede social, há pelo menos 150 mil convidados. O organizador também está otimista em relação à segurança do encontro, mesmo com a possibilidade de manifestações isoladas em favor da gestão petista. “Fizemos a solicitação de segurança e de mobilidade com bastante antecedência. Nunca houve qualquer ato de violência nos protestos anteriores”.

Petistas

O PT de Pernambuco não deverá realizar nenhum ato oficial de apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff neste domingo, mas não significa que seus filiados estejam em casa. Segundo o presidente do partido no estado, o advogado Bruno Ribeiro, a legenda está programando um evento em defesa da continuidade do mandato da petista para o próximo dia 18, em Brasília Teimosa, também na Zona Sul. “Não mandaremos ninguém para a rua, mas não orientamos ninguém a ficar em casa. Nesse momento em que o país atravessa, é natural manifestações de apoio à democracia”.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOLHA POLÍTICA

Renata Bezerra de Melo

ENTRE CONGRESSO E OPINIÃO PÚBLICA

Se resta alguma certeza, aos parlamentares, em meio ao momento de instabilidade, é a de que o Congresso Nacional não bate de frente com a opinião pública. Vice-líder da oposição, o deputado federal Raul Jungmann resgata, entre as últimas grandes votações, influenciadas pelo apelo popular, episódios como o das Diretas Já e o impeachment do ex-presidente Fernando Collor que, na análise dele, reuniram movimentos sociais a parlamentares, resultando em ruptura. Ainda que as últimas fases da Lava Jato, envolvendo o marqueteiro João Santana e Lula, além da delação de Delcídio Amaral, tenham acirrado os ânimos, a avaliação da população deve ser aferida hoje, na primeira manifestação de rua contra o governo Dilma Rousseff e pró-impeachment em 2016. Na última quinta-feira, em Brasília, a cúpula do PSDB se reuniu com caciques do PMDB, na casa do senador Tasso Jereissati. O encontro sinalizou para disposição dos tucanos de apoiarem um governo do PMDB, em caso de impeachment da presidente Dilma, processo que pode ser reiniciado na quarta-feira, data em que o STF compromteu-se a julgar os recursos da Câmara e do PSDB.

Para o dia 18, está prevista mobilização dos movimentos sociais a favor de Lula e em defesa do mandato da presidente Dilma

 

MUDANDO DE RUMO

Raul Jungmann enxerga, no encontro do tucanato com peemedebistas, “o desembarque do PSDB da tese do TSE”. Leia-se: a desistência da aposta na cassação da chapa Dilma/Temer. A nova lógica seria apostar as fichas no impeachment e deixar claro, ao PMDB, que, se querem apoio num governo de transição, devem se afastar do governo.

 

CÁLCULO – O processo no TSE levaria, em média, dois anos para chegar à cassação. O País não aguentaria esse tempo todo”, analisa o pós-comunista, vaticina: “O impeachment entra em trabalho de parto”. As manifestações de hoje devem ser decisivas, projeta Jungmann.

 

DESTA VEZ, OPOSIÇÃO CONVOCA POPULAÇÃO

MARCELOMONTANINI

Com o mote “ou você vai, ou ela fica!”, a bancada de oposição no Congresso Nacional tem institucionalizado a convocação para as manifestações contra o governo Dilma hoje em todo o Brasil. DEM, PSDB, PPS e Solidariedade criaram um comitê pró-impeachment e tomaram a frente da articulação e do convite para os atos de hoje. A expectativa entre os parlamentares e militância deste campo é que as manifestações sejam maiores dos que as anteriores.

No final de fevereiro, os presidentes das siglas assinaram nota conjunta conclamando os “militantes e simpatizantes” a irem às ruas, diante do “contínuo agravamento da crise política, econômica, social e moral que vem devastando o País”. “Conclamamos brasileiros e brasileiras em todos os estados e municípios para estarem na rua defendendo o Brasil e a democracia”, diz a nota.

Os líderes de oposição vão focar no protesto da Avenida Paulista, em São Paulo. Figura carimbada nas manifestações anti-Dilma, o deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE), um dos coordenadores do comitê, participará do ato na capital paulista, para onde viajou na sexta com o deputado tucano Carlos Sampaio (SP), a fim de articular a organização do evento. O democrata, porém, não sabe se participará do evento no Recife.

Segundo Mendonça, esta manifestação deve ser maior do que as outras. “As ruas serão o suporte popular para que a gente possa tirar do poder um governo que, infelizmente, atolou o Brasil numa crise econômica e endêmica”, declarou Mendonça. “Quem ficar em casa estará contribuindo para que Dilma fique. Quem quer que ela saia tem que sair de casa para que essa mobilização seja maior possível”, concluiu ele, encampando o lema.

Integrante do comitê, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) participará dos atos no Recife, pela manhã, e em São Paulo à tarde. Para o parlamentar, diversos fatores corroboram para o impeachment entrar “em trabalho de parto”. “Não há sustentação para o governo Dilma. Há unificação entre sociedade e partido e a absoluta certeza que não dá mais para continuar”, diz.

Desde a última manifestação em dezembro de 2015, quando opositores participaram e discursaram em cima dos palanques, a relação entre os movimentos de rua e os partidos estreitaram. O deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) explicou que, agora, há uma maior interação. “Eles (movimentos de rua) entenderam que não há luta política sem partidos. Nos procuraram e estamos trabalhando com maior sintonia”, avaliou o tucano, que estará presente no Recife.

 

 

BLOG DE JAMILDO

VIDA MODERNA

VEJA PESQUISA INÉDITA SOBRE DESEMPENHO E ALCANCE DE PÚBLICO DOS DEPUTADOS DE PERNAMBUCO NO FACEBOOK

Manter uma fanpage com atualização regular no Facebook significa ter o maior número de seguidores? Qual partido alcança mais pessoas entre os deputados estaduais pernambucanos? E entre os deputados federais, quem tem a maior média mensal de crescimento no número de curtidores?

Essas são apenas algumas das perguntas que o estudo Panorama da atuação dos parlamentares de Pernambuco no Facebook responde, com dados públicos, infográficos e rankings.

O estudo, realizado pela Paradox Zero, entrega ao público dados coletados em um período de 60 dias. Para a apresentação dos gráficos de total de seguidores, foram considerados os números mais recentes, com fechamento realizado no dia 1 de março de 2016. Todas as informações coletadas são de caráter público, podendo ser verificadas livremente por meio das ferramentas disponíveis aos usuários da rede social.

Foram analisadas e verificadas as páginas oficiais dos 49 deputados estaduais que atuam na Assembleia Legislativa de Pernambuco e, também, as páginas dos 25 deputados federais que representam o Estado na Câmara dos Deputados em Brasília.

Eficiência das redes ainda é ignorada

Em matéria de participação popular, poucas ferramentas são tão poderosas e eficientes quanto as redes sociais. A efetiva participação online, contudo, ainda parece ser uma novidade ou é encarada com ressalva para a maioria dos deputados, apesar de o Facebook ter feito dez anos de mercado em 2016.

Em relação aos parlamentares estaduais, por exemplo, a página da deputada Teresa Leitão (PT) tem um número baixo de seguidores – 9.611 – apesar de ser a fanpage mais antiga entre os deputados da atual legislatura, com postagens desde novembro de 2010. Com esse número, ela obtém uma média de apenas 152 novos seguidores a cada mês.

Em comparação, a fanpage do deputado Zé Maurício (PP) é uma das mais recentes, com apenas 8 meses de vida, e já alcançou 9.414 seguidores, conseguindo uma média de 1176 novos curtidores por mês, quase oito vezes a média de Teresa Leitão.

Na Câmara Federal, encontramos exemplos semelhantes. As páginas de Betinho Gomes (PSDB) e Jarbas Vasconcelos (PMDB) também têm um número baixo de seguidores, apesar de igualmente estarem entre as mais antigas. Betinho, com 20.662 curtidores, gera uma média mensal de 382 novos curtidores por mês. O caso de Jarbas é ainda mais crítico: são apenas 5.613 seguidores em quase cinco anos de fanpage, com média mensal de 103 novos curtidores por mês.

Em comparação, a fanpage do deputado Kaio Maniçoba (PHS) é uma das mais recentes, com apenas 10 meses de vida, e já alcançou 25 mil seguidores e média mensal de 2500 novos curtidores a cada mês. Esse dado representa 6,5 vezes a média de Betinho Gomes e 24 vezes a média de Jarbas.

Quais partidos têm mais seguidores?

Quando feita a soma dos seguidores de cada deputado, por partido, o resultado não poderia ser diferente: quem se destaca na Assembleia Legislativa é o PSB, alcançando 182,9 mil pessoas.

Na sequência, estão as bancadas do PSD (122,4 mil seguidores), DEM (51,4 mil seguidores), PMDB (44,4 mil seguidores) e PP (41,4 mil seguidores). O primeiro partido da Oposição a figurar nessa lista é o PTB, com seus 28,8 mil seguidores, ocupando a sétima posição, seguido pelo PSOL, em oitavo, com 25,7 mil, e o PT, em nono (25,1 mil seguidores).

Na Câmara dos Deputados em Brasília, a liderança está com os parlamentares do PSDB (318,8 mil seguidores). Depois deles vêm PPS (88,1 mil seguidores), PSB (87,1 mil seguidores), PR (78,3 mil seguidores), PCdoB (54,2 mil seguidores) e DEM (54,1 mil seguidores). Partidos tradicionais como PTB e PMDB ficaram abaixo dos 20 mil seguidores: 18,9 mil entre os trabalhistas e apenas 5,6 mil entre os peemedebistas. Regras oficiais são deixadas de lado

Outro aspecto que chama atenção é que somente 9 (nove) deputados estaduais seguem as regras oficiais de uso no Facebook, que estabelece que políticos, empresas e figuras públicas devem manter apenas fanpages e não perfis pessoais. Os outros 40 (quarenta) deputados se dividem entre fanpages e perfis pessoais, às vezes até mais de um perfil. Os nove deputados que corretamente mantêm apenas fanpages são: Álvaro Porto, Diogo Moraes, Lucas Ramos, Miguel Coelho, Rodrigo Novaes, Silvio Costa Filho, Socorro Pimentel, Teresa Leitão e Zé Maurício.

O número se repete quando os parlamentares federais pernambucanos são analisados. Somente nove deles seguem as regras oficiais de uso no Facebook. Alguns têm até duas páginas pessoais, além da oficial – como é o caso dos deputados Augusto Coutinho, Eduardo da Fonte, Raul Jungmann e Tadeu Alencar. Nem sempre a atualização dessas outras páginas é regular. Os nove deputados que têm apenas fanpages e seguem as regras do Facebook são: Adalberto Cavalcanti, Betinho Gomes, Daniel Coelho, Gonzaga Patriota, João Fernando Coutinho, Jorge Corte Real, Mendonça Filho, Pastor Eurico e Ricardo Teobaldo.

O link é http://bit.ly/parlafacebook

 

 

DIÁRIO DO PODER / GAZETA DE ALAGOAS / JORNAL DE UBERABA / FOLHA DE LONDRINA / JORNAL DA MÍDIA (BA)

CLÁUDIO HUMBERTO

#VEMPRARUA

Empresários das telecomunicações avisaram Raul Jungmann (PPS-PE) que participarão das manifestações deste domingo (13). “Quando o empresariado vai para a rua, é sinal de que o fim está próximo”, diz.


12.03.2016

FOLHA DE PERNAMBUCO

FRENTE

MBL ARTICULA COMITÊ DO IMPEACHMENT COM OPOSIÇÃO

SÃO PAULO (FOLHAPRESS) – O Movimento Brasil Livre (MBL) ajudou a articular um Comitê do Impeachment, que une movimentos de rua que querema saída da presidente Dilma Rousseff a deputados da oposição para que os parlamentares ficassem em sintonia comas ruas. O intuito é fazer com que haja sempre uma resposta política após as manifestações. Renan Santos, membro do MBL que frequenta o comitê, viaja a Brasília toda semana. O Vem Pra Rua, outro grupo organizador dos protestos anti-Dilma, também tem um representante nos encontros.

Os trabalhos são coordenados pelos deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Carlo Sampaio (PSDB-SP) e Darcisio Perondi (PMDB-RS). Três líderes de partido – Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Rubens Bueno (PPS-PR) e Pauderney Avelino (DEM-AM) – fazem parte do grupo, que conta ainda com Raul Jungmann (PPS-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Carlos Marun (PMDB-MS) e Cristiane Brasil (PTB-RJ).

Os encontros chegam a acontecer três vezes por semana desde a primeira quinzena de fevereiro. A aproximação, no entanto, se iniciou no final do ano passado.

 

 

MAGNO MARTINS

COLUNA DO SABADÃO

SEM BASE PARA PRISÃO – O deputado Raul Jungmann (PPS) acha frágil o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula pelo Ministério Público de São Paulo. Segundo ele, o pedido apresenta uma “série de citações políticas, extrapolando a matéria jurídica”. “Não quero dizer que no mérito não há indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente, o cidadão é preso preventivamente quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou corre risco de se evadir, de fugir. Esses são alguns exemplos de motivos”, afirmou.

 

 

BLOG DA FOLHA

OPOSIÇÃO

JUNGMANN AVALIA PEDIDO DE PRISÃO DE LULA COMO ‘FRÁGIL’

Para Jungmann, atitude ocorre em um momento ruim, às vésperas de uma manifestação contra o governo

Apesar de compor a bancada de oposição na Câmara Federal, o deputado Raul Jungmann (PPS), vice-líder da Minoria, disse acreditar que a motivação do pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Ministério Público de São Paulo é frágil. Segundo o parlamentar, a solicitação apresenta uma “série de citações políticas, extrapolando a matéria jurídica”.

“Não quero dizer que no mérito não há indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente, o cidadão é preso preventivamente quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou corre risco de se evadir, de fugir. Esses são alguns exemplos de motivos. E eu não vejo, honestamente, Lula em nenhuma dessas situações”, disse.

O oposicionista participará da manifestação deste domingo (13) em São Paulo, porque faz parte da organização do movimento, juntamente com membros da sociedade civil. O pós-comunista, porém, ainda estuda a possibilidade de compatibilizar a agenda para caminhar no protesto que ocorrerá também no Recife.

Jungmann lembra que sua opinião não é isolada. “É quase unanimidade em Brasília que o Ministério Público não mostrou elementos para o pedido de prisão, com razões robustas. Todos nós enxergamos essa investida com cautela. Não é hora de provocações, uma vez que isso pode virar uma radicalização, com milhares de pessoas nas ruas. A oposição não gostou, independente se é Lula, se fosse uma do governo ou da oposição. Se tem razões para ir preso, não tem nenhum problema. Neste caso, não encontramos consistência, por isso não apoiamos o pedido”, argumentou.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

ATÉ JUNGMANN REPROVOU O PEDIDO DE PRISÃO DE LULA

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da minoria na Câmara Federal, reprovou nesta sexta-feira (11) a decisão de três promotores de São Paulo de pedir a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por omissão de patrimônio, tentativa de obstrução dos trabalhos de investigação, ameaça à ordem pública e risco de fuga do país.

Jungmann, a exemplo de outros líderes da oposição, considera “frágil” a acusação do Ministério Público porque fez várias “citações políticas” e não fundamentou o pedido do ponto de vista jurídico.

Além disso, acrescentou, a manifestação dos promotores ocorreu num “momento ruim”, precisamente às vésperas de uma manifestação política contra o governo petista.

“Não quero dizer que no mérito não haja indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente o cidadão é preso, preventivamente, quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou correndo o risco de evadir-se. Esses são alguns exemplos de motivos. E eu não vejo, honestamente, Lula em nenhuma dessas situações”, disse o deputado pernambucano.

Jungmann estará em São Paulo neste domingo para participar do movimento pelo impeachment de Dilma Rousseff ao lado de outros parlamentares de oposição.

“É quase unanimidade em Brasília de que o Ministério Público não mostrou elementos para o pedido de prisão de Lula com razões robustas. Todos nós enxergamos essa investida com cautela. Não é hora de provocações, uma vez que isso pode virar uma radicalização, com milhares de pessoas nas ruas. A oposição não gostou, independente de ter sido com Lula. Se tem razões para ir preso, não tem nenhum problema. Mas neste caso não encontramos consistência, por isso não apoiamos o pedido”, declarou.

 

 

BLOG DE JAMILDO

PARA RAUL JUNGMANN, PEDIDO DE PRISÃO DE LULA É FRÁGIL

Mesmo fazendo parte da bancada da oposição, o deputado federal Raul Jungmann, vice-líder da Minoria, acredita que o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Ministério Público de São Paulo é frágil.

 “O pedido apresenta uma “série de citações políticas, extrapolando a matéria jurídica”.

O parlamentar ainda destaca que a atitude ocorre em um momento ruim, às vésperas de uma manifestação contra o governo petista.

“Não quero dizer que no mérito não há indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente, o cidadão é preso preventivamente quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou corre risco de se evadir, de fugir. Esses são alguns exemplos de motivos. E eu não vejo, honestamente, Lula em nenhuma dessas situações”, disse o deputado do PPS.

O deputado participará da manifestação deste domingo em São Paulo, porque faz parte da organização do movimento, juntamente com membros da sociedade civil. O pós-comunista, porém, ainda estuda a possibilidade de compatibilizar a agenda para caminhar no protesto que ocorrerá também no Recife.

Raul Jungmann lembra que sua opinião não é isolada.

“É quase unanimidade em Brasília que o Ministério Público não mostrou elementos para o pedido de prisão, com razões robustas. Todos nós enxergamos essa investida com cautela. Não é hora de provocações, uma vez que isso pode virar uma radicalização, com milhares de pessoas nas ruas. A oposição não gostou, independente se é Lula, se fosse uma do governo ou da oposição. Se tem razões para ir preso, não tem nenhum problema. Neste caso, não encontramos consistência, por isso não apoiamos o pedido”, argumentou.

 

 

LEIAJÁ

VICE-LÍDER DA OPOSIÇÃO VÊ FRAGILIDADE EM PEDIDO DE PRISÃO

Deputado federal Raul Jungmann disse que “não há indícios para prender” o ex-presidente Lula (PT) e pontuou que a esta “não é hora de provocações”

por Giselly Santos

Vice-líder da oposição, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) afirmou, nesta sexta-feira (11), que o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Ministério Público de São Paulo é frágil. Apesar de compor a bancada oposicionista, o parlamentar disse que o texto apresenta uma “série de citações políticas, extrapolando a matéria jurídica” e “ocorre em um momento ruim”, às vésperas de uma manifestação contra o governo petista.

“Não quero dizer que no mérito não há indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente, o cidadão é preso preventivamente quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou corre risco de se evadir, de fugir. Esses são alguns exemplos de motivos. E eu não vejo, honestamente, Lula em nenhuma dessas situações”, avaliou.

Segundo Raul Jungmann, o posicionamento dele não é isolado. “É quase unanimidade em Brasília que o Ministério Público não mostrou elementos para o pedido de prisão, com razões robustas. Todos nós enxergamos essa investida com cautela. Não é hora de provocações, uma vez que isso pode virar uma radicalização, com milhares de pessoas nas ruas. A oposição não gostou, independente se é Lula, se fosse uma do governo ou da oposição. Se tem razões para ir preso, não tem nenhum problema. Neste caso, não encontramos consistência, por isso não apoiamos o pedido”, argumentou.

O deputado do PPS adiantou ainda que participará da manifestação do próximo domingo (13) em São Paulo, porque faz parte da organização do movimento, juntamente com membros da sociedade civil. No entanto, estuda ainda estuda a possibilidade de compatibilizar a agenda para caminhar no protesto que ocorrerá também no Recife.

 

 

FOLHA DE SÃO PAULO / BLOG DO REINALDO AZEVEDO

MBL ARTICULA COM OPOSIÇÃO AGENDA COMUM POR IMPEACHMENT

PAULA REVERBEL – FOLHA DE S PAULO

O MBL (Movimento Brasil Livre) ajudou a articular um Comitê do Impeachment que une movimentos de rua que querem a saída da presidente Dilma Rousseff a deputados da oposição para que os parlamentares ficassem em sintonia com as ruas.

O intuito é fazer com que haja sempre uma resposta política após as manifestações. Organizadores de atos contrários ao governo esperam o seu maior público nas manifestações marcadas para este domingo.

Renan Santos, membro do MBL que frequenta o comitê, viaja a Brasília toda semana. O Vem Pra Rua, outro grupo organizador dos protestos anti-Dilma, também tem um representante nos encontros.

Os trabalhos são coordenados pelos deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Darcisio Perondi (PMDB-RS). Três líderes de partido – Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Rubens Bueno (PPS-PR) e Pauderney Avelino (DEM-AM)– fazem parte do grupo, que conta ainda com Raul Jungmann (PPS-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Carlos Marun (PMDB-MS) e Cristiane Brasil (PTB-RJ).

Os encontros chegam a acontecer três vezes por semana desde a primeira quinzena de fevereiro.

A aproximação, no entanto, se iniciou no final do ano passado, quando os movimentos sociais fizeram diversas ações em Brasília e chegaram a ficar acampados em frente ao Congresso.

“Há a consciência de que, ou os políticos sérios –que querem o impeachment– se engajam e se articulam com os movimentos de rua, ou não tem impeachment”, disse Mendonça Filho à Folha nesta quinta.

Ele e Carlos Sampaio estiveram em São Paulo para reunião com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes, e grupos pró-impeachment para discutir a segurança do ato.

 

 

BLOG DO NILL JÚNIOR

PREFEITO ANUNCIA QUASE R$ 3 MILHÕES EM EMENDAS DE PARLAMENTARES “DE UM LADO E DO OUTRO”

O Prefeito de Afogados da Ingazeira José Patriota (PSB) deu detalhes hoje em entrevista ao programa Manhã Total da Rádio Pajeú da agenda que teve com Deputados Federais e Senadores na busca por emendas parlamentares, dentro da cota a que cada um tem direito.

Patriota diz ter conseguido R$ 250 mil do Senador Douglas Cintra para apoio à  a saúde. Com Gonzaga Patriota, foram R$ 800 mil para obras de infra estrutura urbana. Raul Jungman anunciou R$ 150 mil para mobiliário das escolas do São João e da futura nova escola Dom Mota.

O socialista Tadeu Alencar anunciou emenda de R$ 500 mil, R$ 200 mil na saúde e 300 mil para ações de  infra estrutura. O Senador Humberto Costa liberou R$ 100 mil, Zeca Cavalcanti, R$ 250 mil e Jarbas Vasconcelos, R$ 400 mil para saúde.

“Estamos definindo as prioridades após a destinação conforme a rubrica”, afirmou, adiantando também que  dentre os projetos, está a requalificação da Avenida Rio Branco.

“Não interessa se é da situação ou oposição . Vou dar o crédito e qualquer ajuda é bem vinda. O nome será citado, será chamado para inauguração e o povo vai saber”, garantiu.

Neste sábado, 19h, haverá inauguração da nova unidade de saúde do São Braz, que recebe o nome de Orisvaldo Inácio. “Será justa homenagem a Orisvaldo Inácio. Os filhos Danilo e Eugênia estarão participando”.

 

 

BLOG DO EUFLAVIO NUNES

AFOGADOS DA INGAZEIRA VAI RECEBER APROXIMADAMENTE R$ 2,5 MILHÕES DE EMENDAS PARLAMENTARES

Em entrevista a Rádio Pajeú, o prefeito José Patriota anunciou que Afogados da Ingazeira vai receber aproximadamente R$ 2,5 milhões fruto de emendas parlamentares de deputados e senadores, dentre eles nomes votados por opositores ao seu governo

Segundo o gestor, os senadores Douglas Cintra e Humberto Costa destinaram ao município R$ 350 mil, enquanto que os deputados federais Raul Jungman (R$ 150 mil), Zeca Cavalcanti (R$ 250 mil), Jarbas Vasconcelos (R$ 400 mil), Tadeu Alencar (R$ 500 mil) e Gonzaga Patriota (R$ 800 mil) colocaram emendas na ordem de R$ 2,1 milhões para investimentos em infraestrutura, educação e saúde.

“Não interessa se é da situação ou oposição. Vou dar o crédito e qualquer ajuda é bem vinda. O nome será citado, será chamado para inauguração e o povo vai saber. Estamos definindo as prioridades após a destinação conforme a rubrica”, afirmou Patriota.

 

 

BRASIL 247

JUNGMANN DIZ NÃO VER RAZÕES PARA PEDIDO DE PRISÃO DE LULA

Vice-líder da minoria na Câmara, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) vê como frágil o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). “Não quero dizer que no mérito não há indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente, o cidadão é preso preventivamente quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou corre risco de se evadir, de fugir. Esses são alguns exemplos de motivos”, disse ; “E eu não vejo, honestamente, Lula em nenhuma dessas situações”, completou

Pernambuco 247 – Apesar de fazer parte da bancada de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso Nacional, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria, vê como frágil o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). De acordo com o parlamentar, o pedido apresenta uma “série de citações políticas, extrapolando a matéria jurídica”.

“Não quero dizer que no mérito não há indícios para prender o ex-presidente, mas a motivação é frágil. Normalmente, o cidadão é preso preventivamente quando está obstruindo a Justiça, destruindo provas, fazendo ameaça à ordem pública ou corre risco de se evadir, de fugir. Esses são alguns exemplos de motivos”, disse ele.

“E eu não vejo, honestamente, Lula em nenhuma dessas situações”, disse o congressista, para quem o pedido foi feito em um momento inoportuno, às vésperas de uma manifestação contra o governo Dilma, no próximo domingo (13).

O MP-SP pede a prisão de Lula por supostos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica por causa da suposta compra de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. Segundo as investigações, o ex-presidente teria recebido R$ 1 milhão da empreiteira OAS, em 2014, por meio de reformas e móveis de luxo implantados no apartamento tipo triplex, no Condomínio Solaris, em Guarujá.

O promotor Cássio Conserino alegou que o pedido foi feito com base em depoimentos e em provas documentais. Os promotores do MP-SP entendem que o ex-presidente, solto, é uma ameaça à ordem pública. Na avaliação deles, Lula tentou se valer de sua influência com o objetivo de frear as investigações.

De acordo com o Instituto Lula, a mulher do ex-presidente, Marisa Letícia, adquiriu uma cota do apartamento, mas o casal não concluiu o negócio, ou seja, a entidade afirma que empreendimento continua sendo da OAS.

Em nota, o instituo afirmou que o pedido “não tem base na realidade”. “Em 30 de janeiro deste ano, foram divulgados todos os documentos relativos à cota do Edifício Solaris, que mostram que Lula e sua família nunca tiveram apartamento no Guarujá. O ex-presidente sempre declarou a cota em seu Imposto de Renda”, diz o texto (confira aqui os documentos).

 

 

BLOG DO PAIXÃO

“TIÃO OU OUTRO NOME INDICADO PELO GRUPO, O PREFEITO NÃO TERÁ O MEU APOIO”

O vereador Humberto Filho (PSB) solicitou ao líder de governo e colega de bancada – Francisco Edvaldo (Pros), que cobre a estrada da Samambaia, que o transporte escolar está tendo dificuldades de chegar ao final da linha, e que ele como parlamentar governista insistiu muitas vezes e que não iria mais cobrar, pediu que o nobre intercedesse por ele.

Falou da satisfação de inaugurar uma escola na Serra do Marinheiro, no Município de Araripina, PE, e quando a plenária lembrou a ele que foi construída através do governo federal, ele disse que houve um direcionamento para que fosse construída no referido lugar a unidade escolar.

Lembrou-se da situação vergonhosa que passa o país e que uma organização internacional elegeu os desvios de recursos do nosso país como o segundo maior caso de corrupção do mundo. Disse que fica triste porque além da vergonha o povo está sofrendo e que sempre alertou que o Brasil está no fundo do poço. Mais uma manifestação impediu a fala do vereador tentando lembrar a ele que o corrupto de Araripina é o mesmo do Brasil, coisa que o nobre não sabe distinguir quando ataca o governo do PT e se esquece de ressaltar o que a Polícia Federal denominou de Organização Criminosa que se instalou na prefeitura de Araripina, para desviar recursos públicos.

Ou o nobre parlamentar prefere contemporizar?

SÓ PARA LEMBRAR:

Gente falando dos políticos de Brasília, e defendendo políticos corruptos na sua cidade.

Em uma declaração inesperada (o que já fora cogitado aqui pelo nosso caderno online), o vereador avisou que amanhã sexta-feira (11), estaria deixando o PSB e migrando para o PPS. Disse que o partido tem muitas das virtudes que o PSB tem e que já desponta com um nome para disputar a presidência da República em 2018, o senador Cristovam Buarque. Lembrou que a presidência do Partido está nas mãos de um pernambucano – Roberto Freire e do deputado federal Raul Jungmann.

Filho falou que no dia 15 de março o prefeito vai lançar o seu candidato para as eleições municipais de 2016, mas que gostaria de colocar seu nome para aprovação popular e se as pesquisas confirmassem que seria uma boa opção, ele estaria preparado para o desafio. Disse que seja Tião ou outro nome indicado pelo grupo, o prefeito não terá o seu apoio no momento.

– Se for o caso líder do governo, se vossa excelência achar, como também o prefeito e toda equipe, achar que eu estou fora do que o grupo pensa, eu vou simplesmente lamentar e deixar de ser liderado por vossa excelência, desabafou o parlamentar.


11.03.2016

DIARIO DE PERNAMBUCO

DIARIO POLÍTICO

Marisa Gibson

LAVA-JATO

“Asseguramos a continuidade da Lava-Jato”, assinala Raul Jungmann (PPS), proponente da ação no STF que barrou a permanência de Wellington César Lima no Ministério da Justiça, por ele ser procurador na Bahia.

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

ALEGRIA – Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS) ficaram exultantes com a decisão do STF de considerar inconstitucional a nomeação de um membro do Ministério Público da Bahia (Wellington César Lima e Silva) para o Ministério da Justiça. Mendonça ajuizou uma ação popular contra a nomeação e uma juíza de Brasília concedeu a liminar. E o partido de Jungmann entrou com a ação (ADPF) que foi acolhida pela Suprema Corte.

 

CLIMA DE TENSÃO ENTRE MILITANTES AUMENTA

Pedido de prisão de Lula elevou ainda mais a expectativa em torno dos atos programados

MARCELO MONTANINI

Faltando apenas três dias para as manifestações pró-impeachment da presidente Dilma, o pedido de prisão preventiva de Lula pode acirrar ainda mais os ânimos entre governistas e opositores. Na decisão, os promotores do Ministério Público de São Paulo alegam que, em liberdade, o petista poderia inflamar a população contra a investigação. Nos bastidores, a leitura subjacente ao fato é que o pedido coloca um ingrediente a mais na já tensionada manifestação.

Uma decisão favorável à prisão de Lula, por parte da juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal do Estado, poderá incendiar os protestos. Antes mesmo do anúncio do MPSP, pesquisa conduzida pela Ipsos, entre 6 e 8 de março, mostrava que quase metade dos brasileiros (47%) acreditam que pode haver tumultos nos protestos ao redor do País. No Recife, 39% dos entrevistados acham que haverá confusão, enquanto 56% pensam que a manifestação será pacífica. A empresa ouviu a população em oito cidades. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Diante deste cenário, a bancada de oposição no Congresso se mostrou preocupada com o clima de acirramento político nas ruas. O deputado federal Raul Jungmann (PPS) avaliou que, apesar ser uma “crônica da prisão anunciada”, ocorreu em um momento inapropriado. “Todos nós sabíamos que (em algum momento) iria acontecer (a prisão de Lula), mas não foi em um bom momento, pois acrescenta mais tensão às manifestações de domingo”, afirmou. Já o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) não entrou no mérito do pedido. “Espero que não inflame (as manifestações)” ponderou o tucano.

Mais cedo, temendo confrontos entre movimento pró e contra impeachment durante os protestos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pediu diálogo para os que políticos encontrem uma saída à crise. Entretanto, reiteraram que não se trata de uma defesa à presidente Dilma.

A iminência de confrontos fez o Partido dos Trabalhadores (PT) orientar seus militantes a evitarem atos no domingo. Ontem, os diretórios nacional, estaduais e municipais realizaram vigília até o despacho da juíza. Hoje, os petistas retomam vigília até a decisão. Segundo o presidente estadual do partido, advogado Bruno Ribeiro, “os promotores destoaram, querem incendiar ainda mais o País. Estão elevando o grau de tensão”, avaliou.

 

 

BLOG DE JAMILDO

EM FESTA

RAUL JUNGMANN COMEMORA DECISÃO DO STF DE EXONERAR MINISTRO DA JUSTIÇA

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria, comemorou bastante a decisão do pleno do Supremo Tribunal Federal (STF), que, na quarta-feira, acatou, por dez votos a um, ação proposta pelo pós-comunista, em nome do PPS, proibindo que membros do Ministério Público assumam cargos no Poder Executivo.

Com isso, o ministro da Justiça, Wellington César de Lima e Silva, que é procurador público, terá prazo de 20 dias para optar entre continuar no Ministério ou abrir mão da carreira.

Na avaliação de Raul Jungmann, que assistiu à votação diretamente no STF, os vitoriosos desta ação foram o Ministério Público, a Operação Lava Jato e a Constituição. “Essa decisão é importantíssima porque a Constituição estava sendo desrespeitada e porque a nomeação desse ministro era uma tentativa de mudar o comando da Polícia Federal, de lhe retirar a autonomia, e, portanto, driblar, sufocar, tentar abafar a Operação Lava Jato, que está passando o Brasil a limpo”, ressaltou.

O deputado do PPS, no entanto, deixa claro que não se trata de uma investida pessoal contra o atual ministro da Justiça. “A jurisprudência, amplamente consolidada, assegura ao Ministério Público que não seja submisso, subordinado ao Executivo. Portanto, não cabe essa perda da autonomia, com a nomeação de um dos seus membros para exercer cargo em outro poder”, justificou Raul Jungmann.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

“FOI UMA VITÓRIA DA CONSTITUIÇÃO”, DIZ JUNGMANN SOBRE DECISÃO DO STF

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) classificou nesta quinta-feira (10) como “vitória da Constituição” a decisão do Supremo Tribunal Federal de julgar ilegal a nomeação do procurador baiano Wellington César Lima e Silva para o Ministério da Justiça.

De acordo com 10 dos 11 ministros do STF, a Constituição proíbe em seu artigo 128 que membros do Ministério Público ocupem cargos fora da carreira, salvo o magistério.

O voto divergente foi dado pelo ministro Marco Aurélio, para quem o STF sequer deveria ter recebido a ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) ajuizada pelo PPS, partido de Jungmann.

Segundo o STF, o ministro – e todos os outros membros do Ministério Público que ocupam cargos estaduais ou municipais – têm o prazo de 20 dias para fazer suas escolhas. Se ficarem onde estão, terão que pedir exoneração de seus cargos no MP.

“Essa decisão é importantíssima porque a Constituição estava sendo desrespeitada. A nomeação desse ministro era uma tentativa de mudar o comando da Polícia Federal e de lhe retirar a autonomia no sentido de abafar a Operação Lava Jato, que está passando o Brasil a limpo”, disse o deputado pernambucano.

Ele declarou também que não se trata de uma decisão contra a pessoa do ministro e sim em defesa da Constituição.

 

 

PPS NACIONAL

JUNGMANN CONVOCA A SOCIEDADE PARA MANIFESTAÇÃO NO DIA 13

Link do vídeo: https://goo.gl/FRXbJ2

 

 

O REACIONÁRIO

SÍLVIO COSTA ATACA D. DARCI: “TOMARA QUE TBM NÃO TENHA ENVOLVIMENTO COM PEDOFILIA”

O deputado federal Silvio Costa (PTdoB-PE) é conhecido por sua ardorosa defesa do banditismo. Autor do projeto de lei que flexibiliza a Lei da Ficha Limpa, ele é defensor da máxima de que políticos são seres privilegiados com o monopólio do crime. Essa característica fez com que Sílvio se tornasse aliado do petismo, defendendo o partido em todos os momentos. O detalhe: ele nem é de esquerda. A identificação se dá apenas pelo fato do PT ter um plano criminoso de poder. Com sua voz rouca e sua postura de porradeiro de boteco sujo, Silvio é sempre visto vociferando contra quem ousa questionar o PT. Ele não poupa ninguém, nem quem em tese está na hierarquia de sua fé. É esse o caso de seu último alvo.

Dom Darci José Nicioli é ex-bispo auxiliar de Aparecida do Norte, e recentemente foi promovido a Bispo Metropolitano de Diamantina. No domingo passado, o então bispo auxiliar disse as seguintes palavras na oração: “Peça, meu irmão e minha irmã, a graça de pisar a cabeça da serpente, de todas as víboras que insistem e persistem em nossa vida, daqueles que se autodenominam jararacas”, falou em sua homilia. “Pisar a cabeça da serpente. Vencer o mal pelo bem. Por Cristo, Nosso Senhor”. Questionado se a referência obvia foi dirigida ao ex-presidente Lula (que se comparou a uma jararaca), o bispo tergiversou (a Igreja Católica brasileira é dominada pela esquerda, o confronto frontal não é algo muito sábio). Mas afirmou sem rodeios o que pensava da situação: “Não era a intenção, mas não ficou ruim. Poderia ter sido uma jiboia, uma jararacuçu, por acaso saiu jararaca”, afirmou o religioso. “A Operação Lava Jato, no meu entender, demonstra que as instituições estão funcionando. E, no jogo democrático, todos devemos ganhar com isso. Ninguém pode viver ao arrepio da lei.” Se a escória não estava desejando sua morte, passou a considerar a partir dessa explicação sincera e verdadeira.

Foi esse o caso de Silvio Costa. Como defensor do plano criminoso de poder, ele não poderia ficar calado: tratou logo de pintar um alvo nas costas do bispo. E se aproveitou de uma matéria do G1 para proferir insinuações caluniosas ao religioso católico. Veja (a matéria citada por ele é esta aqui).

O autor desse texto não é católico. Portanto, não tenho conhecimento de como funciona a administração da Igreja Católica. Sei que denúncia não significa culpa. Que se investigue e que a Justiça puna os culpados. Nessa situação vale o seguinte padrão: o critério de exclusão. Quem não conhece o Bispo pode aferir o seu caráter analisando quem o está atacando. E quem o ataca é o defensor de bandidos Sílvio Costa. Se Sílvio Costa está atacando um desconhecido, a boa fé nos recomenda a tomar partido do desconhecido. Além do que, a matéria é de fevereiro de 2015. E o deputado só a citou agora. Não é curioso essa citação? Ainda mais quando sabemos que na época, ele desqualificava a Lava Jato e dizia que era tudo mentira da oposição. Estamos em Março de 2016, e até hoje a Polícia Federal não indicou que houvesse envolvimento de nomes da igreja no esquema. Considerando que a Lava Jato ousou até investigar Lula, prender o banqueiro André Esteves e o senador Delcídio Amaral além de condenar Marcelo Odebrecht a quase 20 anos de cadeia, não seria um bispo que sairia impune. D. Darci não foi sequer citado na investigação simplesmente por não ser criminoso.

O deputado Silvio já deve ser considerado um lixo humano a partir do momento em que se presta a defender o petismo ao arrepio da lei e contra a corrente das evidencias. Isso por si já descarta qualquer chance do sujeito ser digno de confiança. Ele é pai do deputado estadual e ex-secretário do Turismo de Pernambuco Sílvio Costa Filho. O filho foi acusado de participar de um esquema que superfaturou a contratação de shows no interior do estado, e depois de ter os bens bloqueados, teve de renunciar ao cargo de secretário para não perder o cargo de deputado. Seu pai Sílvio Costa, que grita como paladino da ética quando se trata da oposição ao governo federal, chegou a invadir uma rádio em Recife durante uma transmissão para defender o filho. Silvio Costa protagonizou um dos episódios mais sinceros da República: indignado, criticou o então presidente da Câmara Michel Temer porque a casa decidiu pôr fim à farra das passagens aéreas. “Não é justo que mulher e filhos não possam vir a Brasília. Quer dizer que agora eu venho para Brasília e minha mulher fica lá? Assim vocês querem que eu me separe. É preciso acabar com essa hipocrisia”. Em outra ocasião ele chamou o deputado federal Raul Jungmann de ladrão, que respondeu com uma queixa-crime. Até hoje Sílvio Costa não provou suas acusações. Sílvio Costa também bateu boca com o então senador pelo PDT Pedro Taques (que hoje governa o Mato Grosso). Costa queria usar a CPI do Cachoeira (que culminou com a cassação do senador Demostenes Torres) como picadeiro. Foi contido por Pedro Taques.

Isso são apenas detalhes pessoais. Agora vamos tratar do post criminoso de Silvio Costa. Sem dispor de prova alguma, Costa insinua que o bispo tem envolvimento com as possíveis irregularidades do Hotel de Aparecida. Hotel aliás, que está no alvo da Operação Lava Jato. É impressionante o malabarismo retórico feito por esse ser abjeto: ele acha que as denúncias contra Lula e Dilma feitas por Delcídio são falsas, mas acha que as citações à Aécio são verdadeiras. Entende que tudo o que foi apurado na Lava Jato contra os petistas é mentira, mas puxa uma relação com um hotel para automaticamente incriminar um religioso que manifestou usa opinião de cidadão. Pior e mais nojento que isso, foi a ilação de que há a possibilidade de que o Bispo esteja envolvido com pedofilia. É aí que Silvio Costa ultrapassa todos os limites. Ele conseguiu inclusive, ultrapassar todos os limites de torpeza alcançados pelo próprio Sílvio Costa. E ainda ameaça: “Vamos ver quem vai pisar na cabeça de quem…”

Ao insinuar que o D. Darci possa estar envolvido com pedofilia sem que tenha sido feita qualquer denúncia, Silvio Costa atenta contra a própria Igreja Católica. O que ele sugere é que o simples fato de alguém usar batina possa indicar que o indivíduo seja um pedófilo em potencial. Com um cinismo sem precedentes, Silvio Costa vai ao esgoto para manchar a reputação do Bispo que não se curvou ao petismo. E não podemos admitir que esse tipo de coisa aconteça, nem com o Bispo nem com ninguém. Em primeiro lugar: além de representante do Estado de Pernambuco na Câmara dos Deputados, o sujeito é vice-líder do governo! Vejam o nível das pessoas que apoiam Dilma Rousseff e seu partido: gente baixa que instrumentaliza a dor das vítimas da pedofilia para fins políticos. Pior que isso, é afirmar que há a possibilidade de D. Darci estar envolvido com pedofilia. Segundo a escória da qual o distinto deputado faz parte, não podemos afirmar que o PT é um partido de corruptos (ainda que o partido se divida entre corruptos e seus defensores), porém ele se vê no direito de sugerir que ser bispo torna alguém um pedófilo em potencial. Isso é uma vergonha. Sílvio Costa talvez conte com imunidade parlamentar para falar bobagens, mas deve ser processado no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar, pois sua condição de deputado não lhe confere salvo conduto para imputar crimes a adversários políticos. Silvio Costa é um homem asqueroso, um sociopata da pior espécie. O mais provável é que D. Darci não vá processar Sílvio Costa, uma vez que se trata de um religioso. Mas é obrigação dos parlamentares que coloquem um freio nas boçalidades de Silvio Costa. Se ele quiser ser advogado de bandidos, que deixe a Câmara, se forme em Direito e vá até os presídios oferecer seus préstimos aos petistas em potencial que estão acolhidos nesses estabelecimentos. A presença de um sujeito desses no parlamento insulta o cidadão brasileiro.


09.03.2016

DIARIO DE PERNAMBUCO

DIARIO POLÍTICO

Marisa Gibson

EPIDEMIA

R$ 4,88 bilhões

Raul Jungmann (PPS) ainda não digeriu o corte em despesas do Ministério da Saúde, editado em fevereiro.

 

 

MAGNO MARTINS

COLUNA DA QUARTA-FEIRA

OTIMISMO COM MANIFESTAÇÃO – Os principais deputados de oposição da bancada federal de Pernambuco, como Jarbas Vasconcelos (PMDB), Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS) já confirmaram presença nas manifestações de rua marcadas para o Recife, no próximo domingo. “Estou confiante de que faremos um grande ato pelo impeachment da presidente Dilma, bem maior do que os anteriores”, disse Jarbas, que chegará às dez da manhã na concentração, próximo à padaria Boa Viagem.

 

 

BLOG DE JAMILDO

EFEITOS DA OPERAÇÃO LAVA JATO

RAUL JUNGMANN CONVOCA MILITANTES PARA MANIFESTAÇÕES EM CIDADES BRASILEIRAS

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria, disse, nesta terça-feira, que o Partido Popular Socialista (PPS) está convocando seus militantes em todas as cidades brasileiras, onde existem diretórios ou comissões municipais, para que participem de manifestações populares contra o governo da presidente Dilma Rousseff neste domingo (13 de março).

O parlamentar pernambucano estará presente no ato promovido por organizações da sociedade civil na Avenida Paulista, em São Paulo, a partir das 16h.

“Além disso, vamos impulsionar as redes sociais de todos os partidos da oposição para que a gente possa ter a máxima expressão da afirmação de que o impeachment é uma saída para o País, porque é constitucional, é legal. Sem sombra de dúvidas, vai nos livrar do flagelo do governo Dilma, o governo do PT”, afirmou Raul Jungmann.

De acordo com o pós-comunista, as lideranças da oposição estão em contato com os movimentos sociais.

“Estamos integrados nesse ato. E as lideranças nacionais dos partidos da oposição irão comparecer à Avenida Paulista, às 16h, para mostrar claramente a unidade do Parlamento, dos partidos da oposição e também da própria sociedade”, comentou.

 

 

CORREIO BRAZILIENSE

NOMEAÇÃO MARCADA POR CONFRONTOS

A novela da nomeação do ministro da Justiça começou antes mesmo da posse dele, na semana passada, quando o DEM ingressou com pedido de suspensão na Justiça. Na última sexta-feira, acatando o desejo da oposição, a juíza federal Solange Salgado, da Primeira Vara da Justiça Federal de Brasília, suspendeu, por meio de liminar, a nomeação de Wellington César pela presidente Dilma Rousseff.

Na decisão, Solange Salgado afirmou que Wellington César poderá ser novamente nomeado ministro “desde que haja o necessário desligamento (por exoneração ou, se for o caso, aposentadoria) do cargo que ocupa, desde 1991, no Ministério Público do Estado da Bahia”, consta do texto. A decisão da juíza recebeu elogios de um ministro aposentado do STF, que preferiu não se identificar. “A juíza está muito correta no entendimento dela”, afirmou ao Correio.

Mas o presidente do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, desembargador Cândido Ribeiro, acolheu ontem o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), ao reconhecer que a liminar poderia “acarretar grave lesão à ordem pública”, por interferir em ato do Poder Executivo e deixar sem comando o ministério.

A AGU alertou para danos irreparáveis ao país que a liminar poderia causar. “A decisão deixa sem comando, do dia para a noite, um ministério que tem como responsabilidade direta a segurança pública, as garantias constitucionais e a administração penitenciária, entre outros assuntos de extrema relevância”, destacaram os advogados públicos.

“A decisão do desembargador Cândido Ribeiro confirma a regularidade do decreto presidencial de nomeação do ministro da Justiça. Reconhece o dano decorrente de destituir, da noite para o dia, o dirigente do ministério encarregado de relevantes funções para o Estado Brasileiro, dentre elas a segurança pública”, observou o procurador-geral da União, Paulo Kuhn, após a decisão.

Reunião

Hoje, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) pretende escrever um novo capítulo ao se encontrar com o relator do caso, ministro Gilmar Mendes. A reunião será no gabinete do ministro, no STF. O deputado quer conversar com Mendes sobre a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) impetrada pelo parlamentar em nome do PPS para anular a nomeação do ministro da Justiça. Jungmann reforça a tese de que a nomeação é inconstitucional porque membros do MP estão impedidos de assumir cargos no Executivo. (NT)

“A decisão deixa sem comando, do dia para a noite, um ministério que tem como responsabilidade direta a segurança pública, as garantias constitucionais e a administração penitenciária, entre outros assuntos de extrema relevância”

Trecho de recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União

 

 

PPS NACIONAL

JUNGMANN: PPS ESTARÁ A POSTOS PARA O DIA 13

Link para o vídeo: https://goo.gl/icV7GF

 

STF DEVE DAR GANHO DE CAUSA A AÇÃO DO PPS, DIZ JUNGMANN

Link para o vídeo: https://goo.gl/TeQgOL

 

IMPEACHMENT: EM REUNIÃO COM OPOSIÇÃO, PRESIDENTE DO STF PROMETE PARA A PRÓXIMA SEMANA JULGAMENTO DE EMBARGOS

Deputados da oposição e parlamentares dissidentes da base do governo conseguiram nesta terça-feira (08/03), após reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, dar mais um passo para acelerar o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Em reunião com 26 parlamentares do PPS, PSDB, DEM, SD, DEM, PMDB e PTB, o ministro anunciou que os embargos impetrados pela Câmara que questionam decisão da Corte sobre o rito do processo de afastamento da presidente serão julgados na próxima semana.

A decisão foi comemorada pelo líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), que pediu a audiência com Lewandowski. “Nós estamos apostando numa releitura do processo, até porque consideramos equivocada a decisão tomada pelo STF no julgamento do ano passado. As principais questões a serem analisadas são a possibilidade de lançamento de chapa avulsa, o voto secreto para a eleição dos membros da comissão e o papel do Senado no andamento do processo”, afirmou.

No julgamento de 17 de dezembro, os ministros decidiram anular a eleição da chapa avulsa, de maioria oposicionista, que iria compor a comissão que analisaria a pedido de impeachment de Dilma. Também apontaram que a escolha deveria se dar em votação aberta e não secreta, como aconteceu. Ainda definiram que se o plenário da Câmara decidir aprovar o pedido de afastamento da presidente, o processo vai para a análise do Senado, mas Dilma só poderá ser afastada se os senadores decidirem receber o pedido.

Para o líder do PPS, trata-se de uma intromissão do STF em assunto interno da Câmara. “Não há motivo para o STF atropelar uma decisão da Câmara. Em outros casos, já aconteceu mudança de posicionamento da Corte. Estamos confiantes que essa situação se reverta”, reforçou Rubens Bueno, que junto com outros deputados caminhou do Congresso até o STF para conversar com Lewandowski.

Para o vice-líder da Minoria, deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), que também participou da reunião com o presidente do STF, o anúncio do julgamento para a próxima semana foi uma vitória. “Foi dado um grande passo, um passo pra lá de importante. Com os principais líderes de oposição fomos solicitar urgência no julgamento dos embargos. O país não pode esperar”, defendeu o deputado.

Jungmann alertou ainda que a crise política e em especial a questão do impeachment precisam ser resolvidas pelo Legislativo. “Crise política se resolve no Parlamento. Quando o Congresso não é a última palavra a respeito da crise, na nossa história tem dado errado, tem acabado em retrocesso. Por isso, para dirimir essa questão, precisamos de uma resposta do Supremo”, disse o vice-líder da Minoria.

Também participaram do encontro os líderes do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), do DEM, Pauderney Avelino (AM), da Minoria, Miguel Haddad (PSDB-SP), o presidente do SD, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), a presidente do PTB, deputada Cristiane Brasil (RJ), os parlamentares do PMDB Darcísio Perondi (RS), Lúcio Vieira Lima (BA) e Carlos Marum (MS), o vice-líder do PSB, Danilo Forte (CE), entre outros parlamentares.

 

 

PPS NACIONAL / BLOG DO SERVIDOR (CORREIO BRAZILIENSE)

ADPF NO SUPREMO: JUNGMANN E RUBENS BUENO REÚNEM-SE COM MINISTRO GILMAR MENDES

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) e o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), reuniram-se com o ministro Gilmar Mendes, relator da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental), que o parlamentar pernambucano ajuizou em nome do partido para anular a nomeação do ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva. O julgamento da ação está marcado para a sessão desta quarta-feira (09) do STF.

 “Viemos trazer nosso ponto de vista, de que é absolutamente inconstitucional a nomeação do atual ministro por ele ser membro do Ministério Público”, disse Jungmann ao sair do encontro. Na conversa com Gilmar Mendes, os deputados do PPS lembraram a vasta jurisprudência do Supremo contrária à subordinação de um membro do MP ao Poder Executivo.  “Por isso mesmo estamos esperançosos de que a decisão amanhã será favorável à Constituição e contrária a essa pretensão absurda do governo Dilma Rousseff”, disse Jungmann, referindo-se à escolha de Lima e Silva.

Apesar de o ministro da Justiça ter pedido desligamento do cargo de procurador-geral adjunto da Bahia, ele continua em situação ilegal. “Isso não bastou, evidentemente. Não se trata do cargo comissionado de procurador-adjunto, mas da condição efetiva de membro do Ministério Público”.

Jungmann argumentou que a Constituição é clara na defesa da autonomia do MP. “Nem juízes nem membros do MP podem se subordinar a outro poder, pois isso seria comprometer a independência que foi tão buscada pelo constituinte de 88 na Carta”.

No entender do parlamentar de Pernambuco, “o ministro da Justiça não pode continuar desobedecendo, desrespeitando a Constituição Federal, que está sendo agredida, através dessa nomeação absolutamente esdrúxula, absurda a que o Supremo deve dar um fim a ela amanhã”.

Portanto, entendemos que o ministro da Justiça não pode continuar desobedecendo, desrespeitando a CF, que está sendo agredida, através dessa nomeação absolutamente esdrúxula, absurda e que o Supremo deve dar um fim a ela amanhã.

 

 

ESTADÃO / JC ONLINE / ISTOÉ DINHEIRO / A CIDADE (RIBEIRÃO PRETO) / CORREIO BRAZILIENSE

MINISTRO DA JUSTIÇA NÃO PODE CONTINUAR DESOBEDECENDO À CONSTITUIÇÃO, DIZ RAUL JUNGMANN

O deputado é o autor da ação no STF que pede a anulação do decreto da presidente Dilma Rousseff que nomeou o novo ministro da justiça

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) classificou de “esdrúxula” a nomeação do ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, e disse nesta terça-feira (8), que ele “não pode continuar desobedecendo, desrespeitando a Constituição Federal, que está sendo agredida”.

O deputado é o autor da ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que pede a anulação do decreto da presidente Dilma Rousseff que nomeou o novo ministro, na semana passada. Jungmann e o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), se reuniram nesta terça com o relator do caso, ministro Gilmar Mendes.

No encontro com o ministro, o parlamentar defendeu que a nomeação de Wellington a um cargo no Executivo é inconstitucional. Para ele, apesar de o ministro ter pedido desligamento do cargo de procurador-geral adjunto da Bahia, ele continua em situação ilegal.

“Isso (o pedido de exoneração do ministro) não bastou, evidentemente. Não se trata do cargo comissionado de procurador-adjunto, mas da condição efetiva de membro do Ministério Público”, afirmou Jungmann ao sair da reunião.

Jungmann argumentou que a Constituição é clara na defesa da autonomia do Ministério Público. “Nem juízes nem membros do MP podem se subordinar a outro poder, pois isso seria comprometer a independência que foi tão buscada pela Constituinte de 88”.

Antes de ser exonerado e tomar posse, Wellington César ocupava o cargo de procurador-geral de Justiça adjunto para assuntos jurídicos do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Ele, que é ligado ao ministro Jaques Wagner (Casa Civil), continua, no entanto, no cargo de procurador da Justiça, que é vitalício.


08.03.2016

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

LUCRO – Como se diz popularmente, cada país “tem o governo que merece” e a oposição também. Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS) impugnaram na Justiça a nomeação do procurador baiano Wellington César para o Ministério da Justiça e têm tudo para vencer a batalha no Supremo Tribunal Federal. Contudo, o lucro dessa batalha será zero porque no mesmo dia Dilma Rousseff nomeará outro ministro da Justiça.

 

 

BLOG DO MAGNO

JUNGMANN: “OPOSIÇÃO TEM QUE PRESSIONAR STF E CUNHA”

Diante dos últimos escândalos envolvendo a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria, acredita que a bancada de oposição precisa acelerar o impeachment da petista, mas, antes disso, necessita urgentemente pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para que publique logo o acórdão do rito definido para a instauração do processo.

Jungmann disse que, na próxima semana, entre 100 e 120 parlamentares deverão ir ao STF falar pessoalmente com o presidente da instituição, Ricardo Lewandowski. “Estávamos fazendo o processo de impeachment andar, quando o Supremo interferiu e mudou todo o rito, intervindo absolutamente indevidamente em outro Poder. E o pior é que até agora não publicou a decisão. Isso faz com que o Parlamento não avance. O Congresso fica paralisado”, comentou.

Paralelo a esse procedimento, o parlamentar avalia que os oposicionistas têm que colocar também o deputado federal Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, contra a parede para que renuncie. Do contrário, o andamento do impedimento presidencial permanecerá comprometido. “A permanência de Eduardo Cunha à frente da Câmara prejudica a imagem do Parlamento diante da opinião pública. Ele tem que sair rapidamente para que o impeachment volte a ganhar força”, declarou.

“É preciso que um colégio de líderes da oposição vá até o Cunha e cobre que ele renuncie. Caso não renuncie, temos que obstruir todas as pautas. Não se vota nada até sua saída. A Câmara não pode ser representada pelo presidente que é réu no Supremo Tribunal Federal”, acrescentou o deputado do PPS.

 

 

BLOG DA FOLHA

JUNGMANN COBRA SAÍDA DO PMDB DA BASE DO GOVERNO

O deputado Raul Jungmann (PPS), vice-líder da Minoria na Câmara, quer um isolamento ainda maior do PT no Governo. A justificativa do parlamentar é que a presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu totalmente a governabilidade.

Por conta disso, Jungmann defende que a bancada da oposição devem cobrar ao vice-presidente da República, Michel Temer, a saída do PMDB da base do Governo Federal o mais rápido possível.

“O PMDB não pode continuar dando sustentação a um governo que não tem condições de governar. No presidencialismo, o presidente comanda o Estado. Quando perde essa capacidade, como está acontecendo agora, aparece uma crise, que se aprofunda e se agrava”, analisou Raul Jungmann.

Protesto

O deputado Raul Jungmann ainda acredita que a oposição deve acelerar os procedimentos de mobilização e comunicação para convocar o máximo possível de pessoas para participarem da manifestação marcada para o dia 13 de março.

“Temos colocar milhões de brasileiros nas ruas, porque as ruas são decisivas para impulsionar os poderes da República. Elas são fundamentais para, constitucionalmente, dentro da legalidade, dentro mais estrito cumprimento do Estado Democrático de Direito, possamos levar o impeachment adiante”, argumentou Jungmann.

 

 

BLOG DE JAMILDO

VITÓRIA DA OPOSIÇÃO

MINISTRO DA JUSTIÇA DEVE SER EXONERADO DO MP DA BAHIA PARA ASSUMIR CARGO NO GOVERNO DILMA

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, disse, nesta segunda-feira, que não adianta o ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, deixar o cargo de procurador-geral adjunto da Bahia, como fez, para corrigir uma suposta inconstitucionalidade.

“Se quiser ser ministro da Justiça, ele terá de deixar o Ministério Público, ou seja, pedir exoneração do cargo efetivo”, explicou o parlamentar pernambucano.

Raul Jungmann afirmou que são boas as expectativas de vitória no Supremo Tribunal Federal na ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) proposta para anular a nomeação do novo ministro. Mendonça Filho apresentou o pedido, na semana passada.

“Diante da vasta jurisprudência do Supremo sobre o assunto, a ADPF deve ser acatada no julgamento desta semana”, analisou.

Jungmann lembrou que o STF já julgou Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e definiu, por unanimidade, que é inadmissível a licença de membro do Ministério Público para o exercício dos cargos de ministro, secretário de estado ou seus substitutos. Entretanto, o Conselho Nacional do Ministério Público entendeu ser possível a nomeação de procuradores e promotores para funções estranhas à carreira e ao magistério.

“Assim, é flagrante a inconstitucionalidade dessa orientação do CNMP, pois violação frontalmente a Carta de 1988”, afirmou.

Na ação, Raul Jungmann, que ajuizou a ADPF em nome do PPS, alega que o exercício do cargo de ministro da Justiça por Lima e Silva viola o princípio constitucional da separação dos poderes, do qual deriva a independência funcional do Ministério Público.

Segundo o deputado, o artigo 128 da Constituição veda expressamente que promotores e procuradores de Justiça exerçam qualquer função fora da carreira, salvo a de professor.

“A única exceção a essa regra se refere àqueles que já estavam na carreira quando da promulgação da Constituição de 1988 e que optaram pela legislação anterior, o que não é o caso de Lima e Silva”, observou o pós-comunista.

O ministro é membro do Ministério Público da Bahia desde 1991 e, por isso, para assumir a pasta da Justiça teria de se exonerar do MP.

“Ao assumir o cargo de ministro, ele passa a ser auxiliar do Poder Executivo, uma subordinação expressamente vedada aos membros do MP”, finalizou Raul Jungmann.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

SAI O ACÓRDÃO DO STF SOBRE O RITO DO IMPEACHMENT

Foi publicado nesta segunda-feira (7) no Diário Oficial da Justiça o acórdão do STF sobre o rito do processo de impeachment que deve ser obedecido pelo Congresso Nacional.

Na última sexta-feira (4), o deputado Raul Jungmann (PPS) havia declarado que os partidos de oposição iriam pressionar a Suprema Corte para que publicassem logo o texto do acórdão, já que os movimentos pelo impeachment tendem a ganhar força a partir das manifestações do próximo domingo (13).

O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contesta três itens da decisão do STF: o veto à chapa alternativa e ao voto secreto para a escolha dos membros da comissão especial e o fato de o Supremo ter reconhecido que o Senado pode barrar o processo de impeachment por maioria simples dos seus membros.

 

 

PPS NACIONAL

JUNGMANN: MINISTRO DA JUSTIÇA TEM DE SE EXONERAR DO CARGO EFETIVO NO MP

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria na Câmara, disse, nesta segunda-feira que não adianta o ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silma, deixar o cargo de procurador-geral adjunto da Bahia, com ele fez, para corrigir uma inconstitucionalidade. “Se quiser ser ministro da Justiça, tem de deixar o Ministério Público, ou seja, pedir exoneração do cargo efetivo”, explicou Jungmann.

Jungmann afirmou que  são boas as expectativas de vitória no Supremo Tribunal Federal na ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) proposta para anular a nomeação do novo ministro. “Diante da vasta jurisprudência do Supremo sobre o assunto, a ADPF deve ser acatada no julgamento desta semana”.

Jungmann lembrou que o STF já julgou Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e definiu, por unanimidade, que é inadmissível a licença de membro do Ministério Público para o exercício dos cargos de ministro, secretário de estado ou seus substitutos. Entretanto, o Conselho Nacional do Ministério Público entendeu ser possível a nomeação de procuradores e promotores para funções estranhas à carreira e ao magistério. “É flagrante a inconstitucionalidade dessa orientação do CNMP, pois violação frontalmente a Carta de 1988”.

Na ação, Jungmann, que ajuizou a ADPF em nome do PPS, alega que o exercício do cargo de ministro da Justiça por Lima e Silva viola o princípio constitucional da separação dos poderes, do qual deriva a independência funcional do Ministério Público.

Segundo o deputado, o artigo 128 da Constituição veda expressamente que promotores e procuradores de Justiça exerçam qualquer função fora da carreira, salvo a de professor. “A única exceção a essa regra se refere àqueles que já estavam na carreira quando da promulgação da Constituição de 1988 e que optaram pela legislação anterior, o que não é o caso de Lima e Silva”, observou o parlamentar.

O ministro é membro do Ministério Público da Bahia desde 1991 e, por isso, para assumir a pasta da Justiça teria de se exonerar do MP. “Ao assumir o cargo de ministro, ele passa a ser auxiliar do Poder Executivo, uma subordinação expressamente vedada aos membros do MP”.

 

 

AUGUSTO NUNES (VEJA)

VALENTINA DE BOTAS: O POSTE DESTITUÍDO E O CAUDILHO SUJO QUE BERRA PALAVRÕES

Éramos 3% de brasileiros já indignados na aurora nefasta do lulopetismo. Pensei nisso ao ver o vídeo de Jandira Feghali que, desfazendo involuntariamente a farsa do líder calmo, flagra Lula excretando num telefonema para presidente, interlocutora à altura da linguagem e da moral de sarjeta, onde o pessoal da Lava Jato deveria enfiar “esse processo todo”. O insulto à nação, chocante por não surpreender, confirma a substância repulsiva de que é feito o homenzinho cujo projeto mafioso desgraçou o país e me fez lembrar que Dilma poderia dar outro destino ao retrato de Hugo Chávez que a ajuda a enfear o Palácio do Planalto.

Éramos uns gatos que pingavam aqui e ali dançando a música lúcida da indignação e fomos julgados insanos pelos 90 e tanto por cento que não a ouviam. Isso é Nietzsche? Não sei. É sonho, essa coisa que abre caminho para a realidade. Nossa lucidez acusada de tudo sempre soube que ganhos materiais obtidos no primeiro mandato lulopetista, por mais duradouros ou amplos que fossem sem nunca terem sido, não compensavam a lapidação do patrimônio moral da nação. Sobretudo, nossa lucidez não desistiu de sonhar em livrar o país da criatura que, degradando de modo insuportável o exercício do cargo, aprofunda a participação do governo na defesa de Lula e comparsas.

Assim, declarar “injusta a condução coercitiva” decidida por um juiz amparado na lei já seria um vergonhoso conflito institucional para qualquer governante com vergonha na cara e sem culpa no esbulho que a Lava Jato apura. Como lhe falta aquela e lhe sobra esta, o poste, sempre de costas para a nação, mantém o Estado à disposição das deformidades morais do PT, dos cúmplices e do dono de todos eles. Por exemplo, a medida provisória da leniência tramada entre o governo e a Procuradoria-Geral da República, impedindo criminosamente o TCU de acompanhar os processos respectivos, é a tentativa de subornar com a salvação os empreiteiros bandidos.

Contra a vigarice, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. O deputado Pauderney Avelino (DEM-AM) conseguiu a liminar suspendendo a posse do Ministro ilegal da Justiça. A oposição oficial se mobiliza pelo 13 de março. Ações que indicam que ela parece ter perdido o medinho de se unir à nação que presta depois de 14 anos acovardada diante de um caudilho sujo que berra palavrões. É que às vezes é preciso andar muito para alcançar o que está perto (José Saramago).

Isso não importa agora, pois na porção degradada em bolivarianismo da América Latina, o atraso começa a ceder na Venezuela; na Bolívia, a população desautorizou Evo Moralez a se candidatar pela – meu Deus! – quarta vez; na Argentina, Macri restaura a sanidade e, num ato de simbologia eloquente, devolve a beleza à linda Casa Rosada ao remover o retrato de Hugo Chávez. Dilma Rousseff, destituída de podre ou renunciando de podre, que leve consigo a tranqueira similar que ganhou porque o tempo dos facínoras chega ao fim. Se não souber onde colocar a prenda medonha, veja o vídeo e inspire-se: presenteie Feghali.

 

 

BBC

QUAIS OS PRÓXIMOS PASSOS DA OPOSIÇÃO NA BATALHA DO IMPEACHMENT?

Mariana Schreiber
Da BBC Brasil em Brasília

O principal elemento que reacendeu o ânimo da oposição foi a revelação do conteúdo de uma suposta delação premiada do senador Delcídio Amaral (PT-MS), com graves acusações à presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luís Inácio Lula da Silva, de tentarem intervir na Operação Lava Jato.

Além disso, na sexta-feira, a Polícia Federal fez uma ação contra Lula, que foi levado coercitivamente a depor sobre suspeitas de beneficiamento no esquema de corrupção da Petrobras.

Nesta terça-feira, às 16h, está prevista uma reunião dos líderes da oposição com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. A intenção é pedir que sejam analisados o mais breve possível os embargos movidos pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na tentativa de modificar a decisão do Supremo sobre o rito do impeachment.

No momento, a tramitação do pedido de impedimento contra Dilma está paralisado à espera de que o STF se pronuncie sobre esses embargos. É a corte que dará a palavra final sobre como deverá ser composta a Comissão Especial da Câmara que emitirá um parecer a favor ou contra a abertura do processo contra a presidente.

Nesta segunda-feira, foi finalmente publicado o acórdão com o resumo da decisão tomada no fim do ano passado, o que abre espaço para que os embargos sejam analisados semana que vem.

Como estratégia de pressão para que o STF decida logo a questão, a oposição combinou de obstruir a pauta de votação da Câmara, disse o deputado Paulo Pereira, o Paulinho da Força, líder do Solidariedade.

“Decidimos sexta que vamos obstruir a pauta para exigir o que o Supremo decida logo os embargos do rito do impeachment. Como as coisas se agravaram mais do que a gente esperava, e isso afeta profundamente a vida de milhões de brasileiros, nós precisamos que o Supremo decida rapidamente”.

Julgamento

No julgamento realizado em dezembro, a maioria dos ministros seguiu o voto do ministro Luís Roberto Barroso e decidiu por anular a votação secreta que elegeu a chapa de oposição para ocupar a maioria das cadeiras da comissão.

Sob o argumento de que deveria ser mantido o rito do impeachment do ex-presidente Fernando Collor (1990-1992), eles entenderam que não poderia haver chapa avulsa pois o correto seria que os líderes de cada partido na Câmara indicassem seus representantes (os número de membros de cada legenda é proporcional ao tamanho de sua bancada). Decidiram também que uma eventual eleição teria que ser aberta.

Na tentativa de modificar essa decisão, o DEM peticionou para que fosse incluído no processo a ata da sessão em que foram escolhidos os membros da comissão de impeachment de Collor. O partido argumenta que a eleição só não foi secreta porque os membros indicados foram confirmados por aclamação, já que havia consenso entre os parlamentares.

Para justificar a possibilidade de candidatura avulsa (sem ser por indicação dos líderes), o DEM também cita um trecho em que o então deputado Adylson Motta (PDS-RS) questiona o então presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro, sobre a possibilidade de se candidatar de forma avulsa a uma vaga de titular da comissão, já que não queria ser indicado como suplente. Pinheiro responde que era permitido candidatura avulsa, mas que o prazo para inscrição já tinha terminado.

O líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), disse à BBC Brasil que ele e mais três parlamentares da oposição – o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), Raul Jungmann (PPS-PE) e José Carlos Aleluia (DEM-BA) – se reuniram com o ministro Barroso em fevereiro. Avelino, Bueno e Aleluia eram parlamentares em 1992.

“Contamos ao ministro que nós três tínhamos participado do julgamento do Collor e ele ficou mais interessado nos nossos argumentos”, contou Avelino.

Delcídio

Apesar de a existência da delação de Delcídio não ter sido oficialmente confirmada, os parlamentares da oposição dão como certa sua existência e confiam que seu conteúdo será homologado ainda esta semana pelo ministro do Supremo Tribunal Federa (STF), Teori Zavascki.

Segundo parlamentares da oposição ouvidos pela BBC Brasil, a estratégia é que, assim que isso acontecer, os três juristas que apresentaram o pedido de impeachment aceito por Cunha – Hélio Pereira Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaina Conceição Paschoal – venham a Brasília para um ato político, em que solicitarão oficialmente que seja acrescentada à denúncia original o depoimento de Delcídio.

A principal acusação do pedido original de impeachment se baseia nas supostas irregularidades fiscais cometidas pela administração Dilma em 2014, o que teria permitido ao governo inflar os gastos em ano eleitoral. A intenção agora é usar as supostas revelações do senador para dar fôlego as acusações de corrupção no governo.

“Depois da revelação da delação do Delcídio não tem como o Supremo rejeitar a homologação”, acredita Paulinho da Força.

Delcídio, que era líder do governo no Senado quando foi preso em novembro, teria dito no suposto depoimento que a presidente e seu antecessor sabiam do esquema de corrupção da Petrobras. Além disso, afirmou que Dilma tentou usar a nomeação de ministros para o STJ (Superior Tribunal de Justiça) como meio de conseguir a soltura de executivos que estão preventivamente presos pela Lava Jato.

Essa acusação foi negada pelos magistrados citados. O governo diz que Delcídio mente por vingança porque o Planalto não tentou intervir para soltá-lo.

Manifestações

Para os adversários do governo, a revelação da suposta delação de Delcídio e a ação da PF contra Lula devem contribuir para aumentar a adesão às manifestações antigoverno convocadas para o próximo domingo. A ideia é que os parlamentares da oposição participem em peso.

“As manifestações já estavam marcadas há muito tempo. Os fatos (da última semana) contribuíram para que venha a dar uma mobilização grande”, acredita Rubens Bueno.

Essa visão, no entanto, não é consenso entre analistas políticos.

Segundo Pablo Ortellado, professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP, a presença de partidos políticos nos protestos pode afastar as pessoas das ruas. Ele vem acompanhando os protestos com pesquisas juntos aos manifestantes e sua conclusão é que prevalece um sentimento de rejeição a toda a classe política, não só ao PT, embora o partido seja o mais criticado pelo grupo.

“Quando analisamos a evolução das mobilizações pelo impeachment em 2015, observamos um efeito aparentemente paradoxal: quanto mais o processo de impeachment se torna viável, do ponto de vista da tramitação parlamentar, menor é a mobilização”, nota ele.

“As mobilizações podem ter diminuído no decorrer de 2015 porque, à medida que a tramitação avançava, ficava claro que grupos políticos acusados de corrupção se beneficiavam do processo – em particular o deputado Eduardo Cunha. Essa manipulação política da indignação contra a corrupção deve ter gerado desconfiança e provocado desmobilização”, pondera.


05.03.2016

FOLHA DE PERNAMBUCO

FOGO CRUZADO

Inaldo Sampaio

A PARTE “BICHADA”

Aécio convocou os líderes da oposição para uma reunião de emergência em Brasília, ontem, para avaliar a delação premiada de Delcídio do Amaral (PT-MS) e a condução coercitiva do ex-presidente Lula para prestar depoimento à Polícia Federal. A parte sadia da oposição estava lá: Roberto Freire, Raul Jungmann, etc. Mas quando se diz que o senador José Agripino (DEM-RN) e o deputado Paulo Pereira (SD-SP) vão participar desses atos, há uma reprovação tácita.

 

FOLHA POLÍTICA

Renata Bezerra de Melo

COM FHC – O deputado federal Raul Jungmann encontrou-se com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ontem, em São Paulo. Conversavam sobre a delação do senador Delcídio do Amaral e também a respeito da 24ª fase da Operação Lava Jato

 

SALA DE ESPERA – O parlamentar pernambucano foi convocado para representar o PPS em reunião de urgência, convocada pelo senador Aécio Neves, no final da tarde de ontem, em Brasília. Teve que ir rapidamente para o Aeroporto de Congonhas, justamente onde Lula prestou depoimento à Polícia Federal.

 

 

BLOG DE JAMILDO

EFEITOS DA OPERAÇÃO LAVA JATO

JUNGMANN RESPONSABILIZA O PT E DILMA PELA FARRA NA ABDI

Apesar de encaminhar pedido de informação ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria na Câmara dos Deputados, acredita que a “farra” dos salários turbinados e pagamentos de altas diárias aos dirigentes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) são de inteira responsabilidade do Partido dos Trabalhadores (PT) e da presidente Dilma Rousseff, que os indicou após participarem da sua campanha à reeleição.

“Esse aparelhamento é provocado por uma política retrograda dos petistas, que transformaram essa agência em reduto do partido. Não há vinculação com o ministro Amando Monteiro Neto, nem envolvimento ou responsabilidade dele neste caso caso”, afirmou Raul Jungmann.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

OPOSIÇÕES REÚNEM-SE EM BRASÍLIA PARA AVALIAR O AGRAVAMENTO DA CRISE

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, convocou os líderes dos partidos de oposição para uma reunião de emergência nesta sexta-feira (4), em Brasília, para avaliar o agravamento da crise política no país.

Segundo o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que estava em São Paulo e voltou a Brasília, às pressas, as oposições vão obedecer à seguinte pauta:

  1. a) Pressionar o Supremo Tribunal Federal a publicar o acórdão sobre o rito do processo de impeachment.
  2. b) Convocar os brasileiros a saírem às ruas no próximo dia 13 em defesa do impeachment da presidente da República.
  3. c) Definir alternativas para a superação da crise política. A presidente não tem mais maioria no Congresso e nem também força política para aprovar nenhuma das reformas a que se propõe: a recriação da CPMF e a mudança no sistema previdenciário. E o país não pode ficar eternamente como se encontra.

 

 

PPS NACIONAL

JUNGMANN PEDE QUE STF ANULE NOMEAÇÃO DE NOVO MINISTRO DA JUSTIÇA

O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), em nome do PPS, entrou com ação judicial no Supremo Tribunal Federal para anular, em caráter liminar, a nomeação do novo ministro da Justiça, o procurador Wellington César Lima e Silva. O deputado explica que o exercício do cargo por Lima e Silva viola o princípio constitucional da separação dos poderes, do qual deriva a independência funcional do Ministério Público, e por isso, justifica, propôs uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental).

O ministro Gilmar Mendes, relator da ADPF, determinou nesta sexta-feira a inclusão, em mesa, da ação do PPS. Isso significa que a matéria deve ir a julgamento no plenário do tribunal na próxima semana.

Jungmann disse que a sujeição de um membro do MP à chefe do Poder Executivo afronta uma das grandes conquistas da Constituição de 1988. “Embora não seja um poder da República, o Ministério Público foi resguardado com total autonomia e independência pela Carta, que o coloca fora da integração ao Poder Executivo, e a nós cabe garantir que isso seja cumprido”, afirmou o parlamentar.

Segundo Jungmann, o artigo 128 da Constituição veda expressamente que promotores e procuradores de Justiça exerçam qualquer função fora da carreira, salvo a de professor. “A única exceção a essa regra se refere àqueles que já estavam na carreira quando da promulgação da Constituição de 1988 e que optaram pela legislação anterior”, observa o parlamentar.

Segundo Jungmann, esse não é o caso de Lima e Silva. Ele é membro do Ministério Público da Bahia desde 1991 e, por isso, para assumir o Ministério da Justiça teria de deixar o MP. “Ao assumir o cargo de ministro, ele passa a ser auxiliar do Poder Executivo, uma subordinação vedada aos membros do MP”.

O STF já julgou Ação Direta de Inconstitucionalidade e definiu, por unanimidade, que “é inadmissível a licença (de membro do Ministério Público) para o exercício dos cargos de ministro, secretário de estado ou seus substitutos”. O Conselho Nacional do Ministério Público, por outro lado, passou a entender ser possível a nomeação de procuradores e promotores para funções estranhas à carreira e ao magistério. “Não obstante, resta evidente que tal entendimento resvala em violação à própria Constituição Federal”, diz a ação.

 

PPS COBRA SAÍDA IMEDIATA DE DILMA ROUSSEFF EM REUNIÃO DA OPOSIÇÃO PARA AVALIAÇÃO DA CRISE

O líder do PPS no Senado, senador José Medeiros (MT), participou na noite desta sexta-feira (4), da reunião dos lideres da oposição. Após o encontro, foi emitida uma nota reafirmando, entre outros pontos o integral apoio e confiança nas instituições nacionais e ao trabalho de investigação realizado pela Operação Lava Jato. Medeiros destacou que a situação de Lula é caso de polícia e que o PT tenta politizar a situação.

José Medeiros afirmou que a reunião serviu para debater os novos rumos que os partidos da oposição deve tomar a partir dos últimos acontecimentos. Ele destacou que a sociedade brasileira exige um novo futuro. Além disso, os parlamentares teria debatido as ações que seriam tomadas para a manifestação do dia 13 de março.

Segundo o parlamentar, os políticos do PT e partidos aliados estão sendo perseguidos pelos “fantasmas” por eles criados e que Lula agora, ao se vitimizar, foge do monstro criado por ele próprio.

“Quem persegue? As instituições? Aqueles mesmas que eles se gabam em dizer em campanha que nunca se combateu tanto a corrupção como no governo deles? Vemos que a democracia está em plena ebulição com as instituições funcionando a pleno vapor. O PT como sempre tenta jogar uma cortina de fumaça para tentar se dar bem”, criticou.

Já para o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), o recurso de Lula pela vitimização é uma saída de quem não tem defesa contra fatos contundentes a respeito da participação dele em desvios na Petrobras e em outras negociatas.

O deputado disse que o STF precisa resolver o mais rápido possível o rito do impeachment e lembrou que quem irá resolver o problema enfrentado pelo país é o Legislativo. Ele também afirmou que é fundamental entender o papel da Operação Lava Jato e a atuação do juiz Sérgio Moro que estariam ajudando a passar a limpo o país.

Jungmann disse ainda que não existe mais a remota possibilidade de Cunha continuar a frente da presidência da Câmara dos Deputados e que as lideranças da Casa devem obstruir os trabalhos caso ele insista em se manter no posto. Além disso, o deputado afirmou que o PMDB tem um papel estratégico fundamental para se chegar a uma solução, e que caberia ao partido deixar a base de apoio do governo e apoiar aqueles que defendem uma solução legal e constitucional para o impeachment.

Por fim, o parlamentar destacou a necessidade de que todos os partidos contrários ao governo Dilma trabalhem para mobilizar os brasileiros para a manifestação do dia 13 de março em todo País para dar um fim ao desgoverno da presidente da República.

Confira abaixo a nota emitida pelos líderes da oposição:

“Nota das oposições

Os partidos de oposição no Congresso Nacional, reunidos nesta sexta-feira, reafirmam seu integral apoio e confiança nas instituições nacionais e ao trabalho de investigação realizado pela Operação Lava Jato.

É hora de exigir respeito a um dos mais importantes pilares do Estado democrático de direito, que determina que nenhum brasileiro está acima das leis e da Constituição, e que todos, sem exceção, devem responder pelos seus atos perante à Justiça.

Da mesma forma é essencial à democracia que a imprensa continue a exercer seu papel com independência e coragem.

O rigor das investigações e a necessária apuração dos fatos trazidos à tona pela operação Lava Jato são imprescindíveis para estabelecer a verdade e determinar a responsabilidade de todos os envolvidos no maior escândalo de corrupção da história do país.

Os brasileiros têm o direito de conhecer a verdadeira história do país, escondida durante anos pelas mentiras, pela manipulação e pela propaganda.

Aos partidos de oposição não faltarão coragem, determinação, nem serenidade.

Coragem para defender a democracia.

Determinação para defender a Constituição.

Serenidade para não aceitar provocações daqueles que, sem argumentos, insistem em confundir a sociedade enquanto tentam fugir das suas responsabilidades.

Os partidos de oposição convocam todos os brasileiros a acompanharem atentos os acontecimentos e a rechaçarem, com vigor, as lamentáveis e reiteradas ameaças de radicalismos, que só têm como objetivo esconder a verdade e dividir o país.

Que no próximo dia 13 de março possamos, em paz, ocupar as ruas de todo o país para permitir o reencontro do Brasil com seu futuro.

Brasília, 04 de março de 2016.”

 

 

CORREIO BRAZILIENSE

PPS PEDE AO STF PARA ANULAR NOMEAÇÃO DE NOVO MINISTRO DA JUSTIÇA

Ação com caráter liminar diz que nomeação viola separação constituicional dos três poderes

Em nome do PPS, o deputado Raul Jungmann (PE) protocolou uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular, em caráter liminar, a nomeação do novo ministro da Justiça, o procurador Wellington César Lima e Silva. Para a legenda, a indicação viola o princípio constitucional da separação dos poderes, uma vez que Lima era procurador federal.

Para Jungmann, a sujeição de um membro do Ministério Público à Presidência da República afronta uma das grandes conquistas da Constituição de 1988. “Embora não seja um poder da República, o Ministério Público foi resguardado com total autonomia e independência pela Carta, que o coloca fora da integração ao Poder Executivo, e a nós cabe garantir que isso seja cumprido”, afirmou o parlamentar.

No entendimento do PPS, o artigo 128 da Constituição veda expressamente que promotores e procuradores de Justiça exerçam qualquer função fora da carreira, salvo a de professor. “A única exceção a essa regra se refere àqueles que já estavam na carreira quando da promulgação da Constituição de 1988 e que optaram pela legislação anterior”, observa o parlamentar. O partdo já havia apresentado pedido similar ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que foi negado.

 

 

UCHO.INFO

JUNGMANN CITA VIOLAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO AO PEDIR QUE STF ANULE NOMEAÇÃO DE NOVO MINISTRO DA JUSTIÇA

Deputado federal pelo PPS de Pernambuco, Raul Jungmann entrou com ação judicial no Supremo Tribunal Federal para anular, em caráter liminar, a nomeação do novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva (à direita na foto), integrante do Ministério Público baiano. O deputado explica que o exercício do cargo por Lima e Silva viola o princípio constitucional da separação dos poderes, do qual deriva a independência funcional do MP, e por isso, justifica, propôs uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental).

Jungmann alega que a sujeição de um membro do MP à chefe do Poder Executivo afronta uma das grandes conquistas da Constituição de 1988. “Embora não seja um poder da República, o Ministério Público foi resguardado com total autonomia e independência pela Carta, que o coloca fora da integração ao Poder Executivo, e a nós cabe garantir que isso seja cumprido”, afirmou o parlamentar.

Segundo o parlamentar, o artigo 128 da Carta Magna veda expressamente que promotores e procuradores de Justiça exerçam qualquer função fora da carreira, salvo a de professor. “A única exceção a essa regra se refere àqueles que já estavam na carreira quando da promulgação da Constituição de 1988 e que optaram pela legislação anterior”, observa o parlamentar.

Na opinião de Jungmann, esse não é o caso de Lima e Silva. Ele é membro do Ministério Público da Bahia desde 1991 e, por isso, para assumir o Ministério da Justiça teria de deixar o MP. “Ao assumir o cargo de ministro, ele passa a ser auxiliar do Poder Executivo, uma subordinação vedada aos membros do MP”.

O STF já julgou Ação Direta de Inconstitucionalidade e definiu, por unanimidade, que “é inadmissível a licença (de membro do Ministério Público) para o exercício dos cargos de ministro, secretário de estado ou seus substitutos”. O Conselho Nacional do Ministério Público, por outro lado, passou a entender ser possível a nomeação de procuradores e promotores para funções estranhas à carreira e ao magistério. “Não obstante, resta evidente que tal entendimento resvala em violação à própria Constituição Federal”, diz a ação.

No momento em que Wellington Lima e Silva aceita a indicação para ministro da Justiça, sem se desligar do Ministério Público, fica patente a sua incapacidade de comandar pasta de tamanha importância e que por conta da própria atribuição deveria, de chofre, ter o respeito à lei como mandamento primeiro.

Essa vassalagem rasteira de Lila e Silva evidencia as intenções nada republicanas do governo de Dilma Rousseff, que cada vez mais afunda em uma crise político-institucional sem precedentes, além de ser refém do antecessor, Lula, o doutor honoris causa.

 

 

BLOG DO OTÁVIO ALVES

POLÍCIA FEDERAL OBRIGA LULA A DEPOR E BRASILEIROS REAGEM

O Brasil acordou um pouco atordoado hoje. A notícia de que a 24ª fase da Operação Lava Jato levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), maior figura política existente no País, para depor coercitivamente, ou seja, de forma obrigatória, tem dois efeitos contrários. O primeiro é positivo, já que mostra que nem mesmo o fato de ser o presidente com o maior índice de aprovação da história recente do Brasil, o torna uma figura acima do bem e do mal. A segunda, por sua vez, retrata o infeliz cenário da política brasileira.

Quando, desde que o Brasil virou um país democrático, de fato, poderíamos imaginar a Polícia Federal indo na casa de um ex-presidente para leva-lo? Políticos da oposição, a exemplo do Deputado Federal pernambucano pelo Democratas, Mendonça Filho, já se posicionaram sobre o caso, o qual classifica como “desmoralizante”.

O também Deputado Federal, Raul Jungmann destacou, em entrevista ao Blog da Folha, que esse capítulo deve ser é o derradeiro e que o governo Dilma “acabou”. Segundo Jungmann, chegou a hora da Petista tratar da sua saída do cargo e novas eleições deveriam ser convocadas nos próximos seis meses, depois que o parlamento resolver a situação de afastamento da atual presidente.

E parece que o chumbo veio grosso para cima dos Petistas, principalmente para o ex-presidente Lula. Não bastasse ter sido conduzido coercitivamente a depor, o líder mor do Partido dos Trabalhadores também foi considerado “o responsável final pela decisão de quem seriam os diretores da Petrobras e foi um dos principais beneficiários dos delitos”, segundo nota divulgada pelo Ministério Público Federal. Em nota, o MPF ainda confirma que o petista teria se beneficiado do esquema de corrupção da Petrobras.

Pelo lado governista, lideres políticos e sociais se movimentam para definir a ação como tentativa de “Golpe Político” e uma forma de macular a imagem do ex-presidente. O vice-líder do governo na Câmara Federal, o Deputado Silvio Costa (PTdoB), falou, inclusive, que a iniciativa da Polícia Federal garantiu a eleição de Lula em 2018. Manifestações sociais a favor do ex-presidente já começam a ser articuladas nas principais regiões do Brasil.

Tem gente comemorando o que seria “a cereja do bolo” contra a corrupção instalada no Brasil pelo governo petista. Tem gente que manifestou apoio ao ex-presidente, e tem gente que nem entendeu a realidade e seriedade da coisa ainda. Será que esse foi o último capítulo da Lava Jato? Certamente não! Vamos aguardar para ver quais serão as próximas surpresas promovidas pelo Juiz Sérgio Moro.

 

 

ESTADÃO / ZERO HORA / ESTADO DE MINAS

GILMAR MENDES DEIXA DECISÃO SOBRE NOVO MINISTRO DA JUSTIÇA PARA PLENÁRIO DO STF

PPS protocolou ação para anular a nomeação do novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para o plenário da Suprema Corte a ação protocolada nesta quinta-feira pelo PPS para anular a nomeação do novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva. Embora pudesse conceder uma decisão em caráter liminar (provisório) de maneira monocrática, o ministro decidiu enviar o pedido para ser analisado em colegiado.

A ação do PPS é assinada pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE). O argumento do partido é de que a legislação não permite que um membro do Ministério Público assuma um cargo no governo.

Antes de tomar posse na quinta-feira, Wellington César ocupava o cargo de procurador do Ministério Público da Bahia. Ele, que é ligado ao ministro Jaques Wagner (Casa Civil), pediu licenciamento do cargo para assumir o ministério.

— Embora não seja um poder da República, o Ministério Público foi resguardado com total autonomia, que o coloca fora da integração ao Poder Executivo, e a nós cabe garantir que isso seja cumprido — afirma o parlamentar na ação.

Na ação apresentada ao STF, o PPS pede que a Corte conceda uma liminar para “imediata suspensão da vigência e dos efeitos da nomeação” e da posse do novo ministro e que declare, “em definitivo”, inconstitucionalidade do exercício de cargo no Executivo por um membro do Ministério Público.

Na quarta-feira, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) negou outro pedido feito pelo PPS para que o Conselho Superior do Ministério Público da Bahia suspendesse a licença do cargo de procurador de Justiça do Estado que deu a Wellington para que ele assumisse o cargo de ministro.

A decisão também será levada a plenário, mas o conselheiro o CNMP Otavio Brito Lopes ressaltou que, no entendimento do órgão, não existe nenhuma proibição nesse sentido.

 

 

TRIBUNA DO NORTE

JUÍZA FEDERAL BARRA NOMEAÇÃO DE MINISTRO

Logo depois que a presidente Dilma Rousseff encerrar o pronunciamento em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo foi surpreendido com mais uma notícia negativa no dia: a Justiça Federal no Distrito Federal mandou sustar a nomeação de Wellington César Lima e Silva para o Ministério da Justiça. Ele tomou posse   quinta-feira, no lugar de José Eduardo Cardozo, que foi para a Advocacia-Geral da União (AGU).

A decisão liminar, assinada pela juíza Solange Salgado, da 1ª Vara Federal, foi uma resposta a uma ação popular de autoria do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), que alega que a Constituição não permite que um membro do Ministério Público assuma um cargo no Executivo sem abrir mão definitivamente do posto. Wellington César é procurador do Ministério Público da Bahia e se licenciou do cargo para assumir o ministério.

Depois de tomar conhecimento da decisão, Cardozo, que estava com o seu sucessor no pronunciamento de Dilma, seguiu para o gabinete do ministro da Comunicação, Edinho Silva, para gerenciar “a nova crise”.

Na saída da reunião, o agora ministro-chefe da AGU disse que o governo já estava providenciando um recurso à decisão e afirmou que tinha confiança de que a liminar seria cassada. “Nós estamos bem agasalhados, inclusive com a orientação e o entendimento do Conselho Nacional do Ministério Público”, afirmou o ministro. “No Brasil nós temos vários promotores de Justiça que exercem funções de secretários estaduais, inclusive.”

Cardozo disse que o governo está “absolutamente” convencido da legalidade da posse. “Mas vamos discuti-la nos tribunais.” O ministro afirmou que existe uma discussão jurídica se o integrante do Ministério Público pode ou não assumir um cargo no Poder Executivo. “Na nossa avaliação, isso é perfeitamente possível e é a tese, inclusive, que o Conselho Nacional do Ministério Público defende”, declarou. Segundo Cardozo, a presidente tinha sido informada da ação. “Nós vamos conseguir cassar a liminar sem maiores dificuldades”, disse o ministro.

Nesta semana, o CNMP negou outro pedido do PPS para suspender a licença concedida para que o ministro fosse nomeado. Na decisão, o conselheiro Otávio Brito Lopes afirmou que uma resolução do conselho permite que um membro do órgão se afaste temporariamente para ocupar cargo no Poder Executivo.

“Esclareço que nenhuma das citadas decisões adotadas pelo Conselho Nacional do Ministério Público foi questionada no âmbito do Supremo Tribunal Federal. Sob esse prisma e com arrimo na posição majoritariamente encampada por este colegiado, não é possível vislumbrar, em juízo de cognição sumária, ilegalidade no ato impugnado que justifique a concessão liminar da tutela vindicada, o que já bastaria para obstar sua concessão”, argumentou o conselheiro.

Uma fonte da área jurídica do Planalto afirmou que a decisão foi tomada monocraticamente pela juíza Solange Salgado e pode ser invalidada já que, em sua avaliação preliminar, ela invade a competência do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta sexta-feira, o ministro Gilmar Mendes encaminhou para o plenário da Suprema Corte a ação protocolada pelo PPS para anular a nomeação do novo ministro da Justiça. Embora pudesse conceder uma decisão em caráter liminar (provisória) de maneira monocrática, o ministro decidiu enviar o pedido para ser analisado em colegiado. A ação do PPS é assinada pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE).

 
 

ACS-PE (ASSOCIAÇÃO PERNAMBUCANA DOS CABOS E SOLDADOS – PM E BM)

ALBÉRISSON CARLOS DEFENDE INTERESSES DA CLASSE EM SEMINÁRIO SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA NO RECIFE

Realizado na última sexta-feira (26), no Hotel Internacional Palace, em Boa Viagem, no Recife, o Seminário Política e Gestão em Segurança Pública, promovido pela Fundação Astrojildo Pereira – FAP (coordenado pelo deputado federal Raul Jungmann – PPS-PE), trouxe em pauta, análises dos diversos problemas e possíveis soluções para administrações governamentais

Não podendo ficar de fora, a ACS-PE, através de seu presidente Albérisson Carlos, marcou presença no evento. Na oportunidade o presidente da Associação dos Cabos e Soldados, levado pelo descontentamento devido a todo contexto de dificuldades encontradas nos últimos anos pelos policiais militares em Pernambuco, foi enfático em ressaltar a importância de melhorias salariais e de boas condições de trabalho para a tropa, que, há anos, tem sido abandonada pelos governantes.

“Nós não somos tratados como trabalhadores da segurança pública, não se concebe no século 21, um policial ou bombeiro militar passar mais de três anos para receber um uniforme: sem falar que ele tem que comprar seu material, tirando o dinheiro do próprio bolso para poder trabalhar. Isso é um absurdo”, exclamou, Albérisson.

Ainda descontente, Albérisson Carlos também falou dos problemas crônicos da classe, tais como da falência do sistema penitenciário, da desmilitarização da polícia, da equiparação salarial entre as polícias civis e militares, dentre outros.

“Dessas discussões, vamos traçar diretrizes e propostas para que sejam levadas aos candidatos nas próximas eleições. É necessário mudar o cenário atual e os políticos precisam de propostas reais nessa área. É consenso que hoje não dá para continuar com esse sistema prisional e de segurança pública”, argumenta Raul Jungmann – que é relator das propostas do ciclo completo de polícia, na Comissão de Legislação e Justiça da Câmara dos Deputados.

Lista dos convidados e especialistas em segurança:

Raúl Jungmann (Deputado Federal – PPS/PE);

Albérisson Carlos (Presidente da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados – ACS/PE);

Débora Albuquerque (Diretora Executiva da FAP);

Luiz Eduardo Soares (antropólogo, cientista político e escritor, autor dos livros “Elite da Tropa” e “Elite da Tropa 2”);

Laércio Noronha (professor da Universidade Federal do Ceará (UFC));

Bruno Langeani (coordenador de Segurança Pública do Instituto Sou da Paz);

Alessandro Carvalho (Secretário de Defesa Social de Pernambuco);

Antônio Barros (delegado e chefe da Polícia Civil do Estado de Pernambuco);

Coronel Carlos Alberto D’Albuquerque  (comandante-geral da Polícia Militar de Pernambuco);

Murilo Cavalcanti (secretário de Segurança Cidadã do Recife);

Wellington Mangueira (ex-secretário de Segurança Pública de Sergipe);

 

 

MBL (MOVIMENTO BRASIL LIVRE)

IMPEACHMENT EM FOCO | CENÁRIO ATUAL

O Impeachment em Foco é um programa semanal de debates, conduzido por Renan Santos, abordando o desenrolar do processo de impeachment e seu andamento.

No primeiro bate-papo contamos com as presenças de Raul Jungman (PPS/PE), Bruno Araújo (PSDB/PE) e Lúcio Vieira Lima (PMDB/BA), três deputados nordestinos na vanguarda do processo de impeachment da presidente.

Foram abordados temas como o impeachment, a cassação, o dia 13/03, a CPMF e a situação político econômica do país no momento.

Link do vídeo: https://goo.gl/DQ1MyW


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