Blog da Folha | Raul Jungmann

14.12.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

PONTO A PONTO

Aldo Vilela

MANIFESTAÇÕES
As manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, no Recife, aconteceram no Marco Zero, no Bairro do Recife. Manifestantes gritaram palavras de ordem, como “Fora Dilma” e seguraram cartazes e bandeiras. Os protestos deste domingo foram menores do que os dos últimos realizados na cidade no dia 16 de agosto. No Marco Zero, estiveram presentes os deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB), Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS).

 

 

FOLHA DE PERNAMBUCO

ATO REALIZADO NO RECIFE CONTOU COM DISCURSOS DE OPOSICIONISTAS

UM PALANQUE NO MARCO ZERO

AMANIFESTAÇÃO contra a presidente Dilma registrou um número de pessoas bem menor do que os grandes protestos de março

MARCELO MONTANINI

O primeiro ato contra a presidente Dilma Rousseff (PT), após a deflagração do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, realizado ontem, no Marco Zero, área central do Recife, serviu de palanque para políticos da oposição proferirem discursos contra a petista. Com camisas em verde e amarelo, bandeiras do Brasil, cartazes anti-PT e bonecos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido de presidiário, manifestantes pediam a saída da presidente e criticaram o governador Paulo Câmara (PSB), por ele não se posicionar a favor do processo. A manifestação, todavia, teve adesão menor o que as anteriores.

Apesar disso, o porta-voz do movimento Vem Pra Rua de Pernambuco, Gustavo Gesteira, considerou o protesto “um sucesso”. “O povo compareceu em massa para pedir a saída da presidente Dilma e exigir que os deputados federais se posicionem à favor do impeachment”, ponderou ele, sem, no entanto, dar alguma estimativa de público. Parlamentares pernambucanos contrários à destituição da presidente tiveram nomes mencionados e foram vaiados pelo público. No ato, manifestantes gritaram em diversos momentos “Paulo Câmara traidor”. Alguns cartazes também fizeram referência aos militares, em pleno dia em que o Ato Institucional no 5 completa 47 anos.

No trio-elétrico, Jarbas Vasconcelos (PMDB), Daniel Coelho (PSDB), Terezinha Nunes (PSDB), Bruno Araújo (PSDB), André Régis (PSDB), Mendonça Filho (DEM), Priscila Krause (DEM), Raul Jungmann (PPS) e Augusto Coutinho (SD) enalteceram a participação popular. “Sem a unidade popular, sem a presença do povo nas ruas não vamos para lugar nenhum. O povo brasileiro é quem vai ajudar a tirar Dilma do poder”, disse Vasconcelos.

“É evidente a intenção deles (o PT) de tentar transformar o Brasil numa ditadura aos moldes venezuelano ou argentino. O povo argentino já disse não pelo voto, o povo venezuelano esta semana também disse não. O povo brasileiro começa a dizer não agora pelas ruas e redes sociais”, declarou Coelho. “Hoje existem duas ruas: essa aqui e a virtual, dos insatisfeitos que não estão aqui, mas que precisam estar aqui. Ou os políticos observam isso ou vão perder o bonde”, avaliou Priscila.

A servidora pública aposentada Maria do Carmo, de 64 anos, criticou o fato de a organização ter dado espaço aos políticos. “A gente não quer comício, queremos gritar. Esses políticos que estão aí (discursando), já tiveram o momento deles e não fizeram nada”, reclamou, enquanto Mendonça Filho discursava. “Por que tem dinheiro para investir em Cuba (Porto de Muriel) e não tem para os portos de Suape ou Santos?”, questionou o consultor de negócio, Afrânio Barbosa, 57, acrescentando que não se sente representado por 99% do Congresso Nacional.

Os comerciantes Adilson Souza e Rivaldo da Silva, que vendiam faixas “Fora Dilma”, adereços e bandeiras do Brasil, avaliaram que as venda estavam fracas. “O movimento foi fraco porque teve pouca gente”, afirmou Souza, acrescentando que iria ao protesto em João Pessoa, na Paraíba, para tentar comercializar a mercadoria.

Segundo Gesteira, a próxima manifestação será realizada no dia 13 de março de 2016, quando completa um ano do primeiro protesto anti-Dilma pós-eleição.

 

POLÍTICOS ANALISAM PROTAGONISNO DO STF

MARCELO MONTANINI

Com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará o rito de tramitação na próxima quarta-feira, parlamentares pernambucanos se posicionaram, ontem, durante manifestação pró-impeachment no Marco Zero, contrários à intervenção do Judiciário no Legislativo. Após o discurso, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) avaliou, em duas perspectivas, a decisão do ministro do STF, Luiz Edson Fachin. “Por um lado é bom, pois tende a tirar dúvidas (relativas à tramitação), mas, por outro, representa uma intrusão do judiciário no que é (competência) do Legislativo”, ponderou.

No ato, manifestantes também criticaram os ministros do Supremo com cartazes. Em um deles dizia “fora (Ricardo) Lewandowski, (Dias) Toffoli e Fachin”. Antes do discurso, o vereador do Recife, André Régis, presidente do PSDB Recife, afirmou que a decisão do STF se trata de um golpe institucional para dificultar o processo. “Está em curso uma manobra para dificultar o processo (de impeachment). É golpe institucional”, criticou o tucano, avaliando que o atual momento apresenta uma disputa aberta entre a presidente Dilma e o vice-presidente Michel Temer (PMDB). “Há uma disputa aberta entre Dilma, que não tem poder, e Temer, que tem um forte elemento: a expectativa de poder, pregando a união do PMDB contra Dilma”, analisou.

 

 

BLOG DA FOLHA

CRISE POLÍTICA

MANIFESTANTES SE REÚNEM PARA PEDIR IMPEACHMENT

Insatisfeitos com o Governo comandado pela presidente Dilma Rousseff (PT) e a favor do impeachment da petista se concentraram, neste domingo, no Marco Zero, em manifestação comandada pelo movimento Vem pra Rua. O ato, que vem em confluência com os últimos acontecimentos no Congresso Nacional, a exemplo da eleição do grupo que analisará o impedimento da gestora, reuniu políticos de oposição e sociedade civil.

Portando faixas, vestidos de verde e amarelo e com adereços como bandeiras de Pernambuco e do Brasil, os manifestantes se reuniram diante de um trio-elétrico, onde se encontravam os parlamentares.

Entre os presentes, os deputados federais Mendonça Filho (DEM), Augusto Coutinho (SD), Raul Jungmann (PPS), Bruno Araújo (PSDB), Jarbas Vasconcelos (PMDB), Daniel Coelho (PSDB), a deputada estadual Priscila Krause (DEM), além dos vereadores do Recife André Régis (PSDB) e Marcos Menezes (DEM).

No discurso, tentaram legitimar o processo de impedimento da petista, afirmando que era previsto na Constituição Federal. Alguns também criticaram o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas, de uma forma geral, incitaram as pessoas a irem às ruas e pedir pelo impeachment de Dilma.

Ao microfone, entoaram diversas vezes “Fora, Dilma”, “Fora, PT”, com respaldo dos presentes na manifestação. Também foi tocado o hino nacional.

Durante suas falas, tentaram constranger outros parlamentares que não se colocaram a favor do impeachment. Foi lida uma lista com os nomes dos deputados federais contrários ao impedimento. A cada nome citado, vaias dos presentes. Também foram citados aqueles indecisos.

No ato, nem o governador Paulo Câmara (PSB) nem o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), foram poupados. Foi criticado o posicionamento do chefe do Executivo estadual e um posicionamento do gestor municipal.

Ao discursar, o deputado Augusto Coutinho afirmou que o PT foi às ruas pedir o impeachment de Collor, de Fernando Henrique Cardoso e de Itamar Franco, e que agora o partido diz que é golpe. “Não é golpe, não”, justificou.

Priscila Krause, por sua vez, fez uma avaliação dos movimentos. “Hoje existe duas ruas: essa aqui e a virtual. Dos insatisfeitos que não estão aqui, mas que precisam estar aqui. Ou se observa isso ou vai se perder o bonde”, disse. Ela também cobrou posicionamento dos governadores e que eles devem pensar no futuro.

O vereador André Régis avaliou que o movimento é uma nova fase, pois, agora, existe uma disputa aberta entre a presidente Dilma e o vice-presidente Michel Temer (PMDB). Segundo ele, o peemedebista se organiza em relação à expectativa de poder, enquanto a petista já não consegue governar, e o momento é de união do PMDB contra Dilma.

Questionado sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o processo de impeachment para julgar o seu rito, Raul Jungmann afirmou que, por um lado, foi positivo. Para ele, isso pode ajudar a tirar as dúvidas. Por outro lado, segundo o parlamentar, “é ruim porque pode significar a intrusão do Judiciário no Legislativo”.

Movimentação

O porta-voz do movimento Vem pra Rua, Gustavo Gesteira, afirmou, por volta das 13h, quando o ato já havia perdido força, que o grupo não havia um número fechado de quantas pessoas estiveram presentes no protesto. No entanto, avaliou positivamente a manifestação. “O povo de Pernambuco compareceu em massa para pedir pelo impeachment e exigir que os deputados federais se posicionem”, avaliou.

Já para o vendedor Adilson Souza, o movimento não foi o esperado. Para ele, que encarava o sol forte para comercializar bandeiras, apitos e faixas, “não veio muita gente”. Ele afirmou que participa de todos os atos, mas que achou mais fraca a quantidade de pessoas. Depois do Recife, ele seguiu para João Pessoa, para participar do ato na cidade paraibana, marcada para às 15h.

 

 

VALOR ECONÔMICO

OPOSIÇÃO PEDE APOIO E GOVERNO FALA EM ALÍVIO

Por Carolina Oms, Eduardo Laguna, Fernanda Pires, Marina Falcão e Marcos de Moura e Souza – Valor Econômico

No Palácio do Planalto, embora haja alívio com a adesão menor nos protestos de ontem quando comparados aos ocorridos em março, abril e agosto, as preocupações se voltam para o tamanho das próximas manifestações, caso o processo de impeachment se estenda até 2016, passadas as festas de fim de ano e com a esperada deterioração da economia.

O governo já não esperava mobilizações tão fortes como as observadas no início do ano. Os ministros não foram convocados a ficar em Brasília, tampouco houve um comunicado ou reunião no Palácio ou no Alvorada.

Por ora, a avaliação é que a baixa adesão dos atuais protestos não tem força para influenciar o Congresso e que os motivos para o impeachment são de difícil explicação para a maioria da população. A economia e a insatisfação com o PT, avalia uma fonte do Planalto, são os motores das manifestações, não o desgaste da imagem da presidente Dilma.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, afirmou que as manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff são “normais em um regime democrático”.

Para o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), o comparecimento aos protestos foi “bem abaixo do que se esperava”, o que ele atribui às festas de final de ano. Mas ressalva que “não pode desprezar qualquer manifestação”.

A oposição destacou ontem a importância de colocar multidões nas ruas para alavancar o processo de impeachment contra a presidente. O senador José Serra (PSDB-SP) disse que as pessoas saíram às ruas porque querem uma solução democrática para os problemas, após lembrar que o país perdeu 1,3 milhão de empregos neste ano e estimar que outros 1,8 milhão serão eliminados em 2016. “Acredito que só com a mobilização popular, em todos os cantos, a situação vai mudar”, afirmou Serra, em discurso feito no caminhão de som do movimento “Vem Pra Rua”, em São Paulo.

Principal adversário da presidente Dilma nas últimas eleições, Aécio Neves (PSDB) não participou do protesto em Belo Horizonte, como ocorreu em agosto, quando se uniu a manifestantes na Praça da Liberdade, na capital mineira, fez discursos em cima de dois carros de som e foi recebido com entusiasmo por muitos dos participantes do protesto anti-governo.

Presente na avenida Paulista ontem, o líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), foi um dos políticos mais tietados, alvo de vários pedidos de “selfies” e de manifestações de apoio. Caiado chegou a dizer que era a favor da saída de Dilma, do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do presidente do Senado, Renan Calheiros, quando foi questionado por manifestante se concordava com a faixa “Fora Dilma, Renan e Cunha”. “Concordo”, afirmou. Na sequência, ao ser questionado pelo Valor se, então, iria lutar pela saída dos três, Caiado recuou e não citou os peemedebistas. “Neste momento a prioridade é o impeachment da presidente”, disse.

Outro que tem como foco único a saída de Dilma Rousseff do cargo é o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade), que também esteve na manifestação popular em São Paulo.

Questionado se estava confortável em fazer um ato contra a corrupção e, ao mesmo tempo, defender o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que responde a denúncias de envolvimento em esquema de propinas na Petrobras, Paulinho disse que o apoio ao presidente da Câmara é fundamental para aprovar o impeachment. “Na Câmara a Dilma não consegue voto [para barrar o impeachment]”, disse o parlamentar.

Consciente do menor número de presentes ao evento, Paulinho disse que o ato é um “esquenta” para preparar a população para ir às ruas no início de 2016.

No Rio, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) figurava entre os manifestantes e defendeu com veemência a saída da atual presidente e a comparou com uma doença. “Ela é um câncer, um tumor cancerígeno. Tem que se retirado para não se espalhar pelo corpo do país”, afirmou. Enquanto dava entrevista, o deputado era rodeado pelos gritos doa manifestantes que o cumprimentavam saudando: “Brasil decente, Bolsonaro presidente”.

Em Recife, a manifestação atraiu menos de mil pessoas, ante dezenas de milhares nos eventos anteriores. Mas desta vez, em vez de apenas acompanhar a população no chão, sete políticos locais subiram aos carros de som para defender a saída de Dilma. Foram eles: Jarbas Vasconcelos (PMDB), Mendonça Filho (DEM), Daniel Coelho (PSDB), Bruno Araújo (PSDB), Betinho Gomes (PSDB), Augusto Coutinho (Solidariedades) e Raul Jungman (PPS).

Já para o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que declarou na semana passada que não enxerga ainda elementos suficientes para o impeachment, sobrou o grito de “traidor”.

 

MANIFESTANTES NO RECIFE CHAMAM GOVERNADOR PAULO CÂMARA DE ‘TRAIDOR’

Por Marina Falcão

RECIFE – Manifestantes favoráveis à saída da presidente Dilma Rousseff demonstraram insatisfação com o posicionamento do governador Paulo Câmara (PSB), que declarou esta semana que não enxerga ainda elementos suficientes para o impeachment. Durante protesto esta manhã no Marco Zero, área central do Recife, os manifestantes bradaram “Paulo Câmara traidor”.

Diferentemente das outras edições da manifestação, a de hoje contou com a participação ativa de sete parlamentares pernambucanos que discursaram no trio elétrico ao lado dos organizadores do movimento Vem Pra Rua. Das outras vezes, Jarbas Vasconcelos (PMDB), Mendonça Filho (DEM), Daniel Coelho (PSDB), Bruno Araújo (PSDB), Betinho Gomes (PSDB), Augusto Coutinho (Solidariedades) e Raul Jungman (PPS) marcaram presença apenas caminhando ao lado da população. Todos defenderam abertamente o impeachment. “Este é um governo perdulário. Impeachment não é golpe. O próprio PT pediu o impeachment de Collor, de Fernando Henrique Cardoso e de Itamar”, disse Augusto Coutinho.

Outras lideranças locais, como a deputada estadual Priscila Krause (DEM), também discursaram. Gustavo Gesteira, um dos organizadores do movimento Vem Para Rua, disse que a população queria que os microfones fossem abertos para que os políticos declarassem abertamente suas opiniões. Uma lista com o nome dos parlamentares pernambucanos contra o impeachment foi lida e vaiada durante a manifestação.

Segundo Gesteira, se a presidente Dilma não cair, o movimento Vem Pra Rua vai organizar outra manifestação para o dia 13 de março.

Nem os organizadores do evento nem a Polícia Militar fizeram estimativa de público desta vez.

 

 

G1 PERNAMBUCO

NO RECIFE, ATO PELO IMPEACHMENT REÚNE MANIFESTANTES NO MARCO ZERO

De acordo com organização, cerca de mil pessoas estiveram presentes.

Manifestação permaneceu no local e contou com discursos de políticos.

Uma manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff reuniu, no Marco Zero, no Bairro do Recife, cerca de mil pessoas, neste domingo (13). O cálculo é de Diego Lajedo, do Estado de Direito, um dos movimentos que organizaram o ato. A Polícia Militar informou que não contabilizou o número de pessoas no protesto.

Além do Estado de Direito, os movimentos Vem Pra Rua e Direita Pernambuco também organizaram o protesto, que não saiu da concentração. O ato começou às 10h e terminou por volta das 13h. Nas contas da organização do protesto, o ato deste domingo foi maior que o último, realizado na cidade no dia 16 de agosto. Na ocasião, também segundo os organizadores, 500 pessoas protestaram.

De cima do carro de som, organizadores e políticos fizeram discursos. “Estamos aqui para tirar esse governo imoral, corrupto, que só faz levar o povo mais para a pobreza”, afirmou o representante do movimento Brasil Avança, ligado aos Maçons de Pernambuco, Laércio Rodrigues.

“Nós defendemos o ‘Fora Cunha’ e o afastamento de todos os políticos envolvidos em atos de corrupção, mas nosso ato hoje é prioritariamente a favor do impeachment”, explica o porta-voz do movimento Vem Pra Rua, Gustavo Gesteira.

“O Movimento Brasil Livre considera a presidente Dilma Rousseff uma presidente ilegítima, porque ela foi eleita com base em um estelionato eleitoral e se beneficiando do crime de responsabilidade fiscal”, disse o coordenador em Pernambuco do MBL, João Pedro.

Presente ao ato, o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho, também subiu no carro de som. “Sobram razões para que ela (Dilma) seja destituída. É preciso mais do que nunca o povo na rua para vencer as barreiras que querem impor ao processo de impeachment”, discursou.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) defendeu ainda a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara. “Esse chantagista não pode comandar o processo de impeachment. Não vamos conseguir pôr a Dilma para fora só com a Câmara. O importante é colocar o povo na rua para dizer que não aguenta mais o PT, o Lula”, disse.

“Por que queremos tirar Dilma? Porque ela usou dinheiro público sem autorização do Congresso e sem previsão orçamentária”, defendeu o deputado Daniel Coelho (PSDB). O deputado federal Raul Jungmann (PPS) também usou o microfone e defendeu que impeachment não é golpe. “Eles vão tentar nos dividir, para tentar impedir que se crie um grito só nas ruas: ‘Fora Dilma’. Não vai ter golpe, vai ter impeachment”.

 

 

JORNAL DO BRASIL

RECIFE: MANIFESTANTES PRÓ-IMPEACHMENT CHAMAM GOVERNADOR DE ‘TRAIDOR’

Paulo Câmara, do PSB, disse que ainda não enxerga elementos suficientes para saída de Dilma

Jornal do Brasil

Manifestantes que foram às ruas do Recife neste domingo (13) para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff demonstraram sua insatisfação com declarações feitas pelo governador Paulo Câmara (PSB) durante a última semana. Para ele, ainda não existem elementos suficientes para que a petista seja retirada do poder. Por isso, durante o protesto desta manhã no Marco Zero, área central da cidade, “Paulo Câmara traidor” se transformou em palavra de ordem.

O ato deste domingo contou com a participação de sete parlamentares pernambucanos, que discursaram no trio elétrico ao lado dos organizadores do movimento “Vem Pra Rua”. São eles: Jarbas Vasconcelos (PMDB), Mendonça Filho (DEM), Daniel Coelho (PSDB), Bruno Araújo (PSDB), Betinho Gomes (PSDB), Augusto Coutinho (Solidariedade) e Raul Jungman (PPS).

Outras lideranças locais, como a deputada estadual Priscila Krause (DEM), também estiveram presentes e discursaram para os presentes. Um dos organizadores do “Vem Pra Rua” disse que a população queria ouvir abertamente as opiniões de seus políticos. Assim, uma lista com o nome dos parlamentares contrários ao impeachment foi lida. A cada novo nome, uma nova vaia era ouvida.

 

 

DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

IMPEACHMENT

NO RECIFE, MANIFESTAÇÃO TEVE BAIXA ADESÃO

Políticos como Jarbas Vasconcelos e Mendonça Filho se engajaram na manifestação e pediram apoio popular ao impeachment

No Marco Zero, Centro do Recife, cerca de 500 manifestantes pró-impeachment se reuniram para protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff. A maioria deles usava roupas verdes e amarelas, em alusão às cores da bandeira nacional. “Fora Dilma” estampava a maior parte dos cartazes e faixas, além de ser o principal “grito de guerra” dos manifestantes. Alguns cartazes fizeram referência às forças militares: “Braço forte, mão amiga, onde estás?”, e bonecos representaram parlamentares ligados a escândalos de corrupção. A manifestação foi encerrada por volta das 13h e a PM não quis dar a estimativa de público.

Alguns nomes políticos do estado se engajaram no protesto, coordenado por grupos como o Vem Pra Rua. Mendonça Filho (DEM), Priscila Krause (DEM), Terezinha Nunes (PSDB), Raul Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Daniel Coelho (PSDB) subiram em carro de som, gritando “fora, Dilma!” e discursando sobre os protestos e o cenário político atual.

“Uma coisa é botar os corruptos na cadeia. Outra coisa é passar esse país a limpo. E o que vai fazer com que em 2016 esse país seja passado a limpo? É isso aqui: o povo na rua, participando, debatendo, mas também dando respaldo a políticos que aqui estão, como Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho, Priscila Krause, Daniel Coelho, Terezinha Nunes… Não, não vai ter golpe. Vai ter impeachment!”, bradou Raul Jungmann (PPS), bastante aplaudido pelas pessoas em volta do carro de som.

“Qual é o objetivo maior do país, hoje? Tirar Dilma do poder, mandar Dilma para o apartamento dela, em Porto Alegre. É isso que o Brasil quer. Por isso, meus amigos, eu vim aqui como deputado federal, para dizer a vocês que eu tenho preenchido os meus espaços. Qualquer espaço que me dão na imprensa nacional para dizer qualquer coisa contra o PT, contra Lula e contra Dilma, eu ocupo. E ocupo de maneira muito firme e muito correta. Quero dizer a vocês que sem a unidade popular, sem a presença do povo nas ruas, nós não vamos a lugar nenhum”, declarou Jarbas Vasconcelos.

GIRO PELO PAÍS

O dia “13”, número do Partido dos Trabalhores, foi escolhido para as manifestações pró-impeachment no país. Em diferentes capitais brasileiras, os atos contaram com discursos contra a corrupção, cartazes de “Fora, Dilma!” e homenagem ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Operação Lava Jato. Em todo o Brasil, cerca de 100 mil foram às ruas, nos números que foram divulgados até agora, mas que apresentam contradições.

As manifestações foram organizadas com o intuito de pressionar o processo a favor do impeachment, aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, no último dia 2 de dezembro.  Curitiba foi uma das capitais com mais participação, com cerca de 7 mil pessoas. Já Brasília contou com cerca de 3 mil. Já Recife e Salvador tiveram baixa adesão, com cerca de 500, segundo informações da Polícia Militar. O mesmo se repetiu em Porto Alegre e Santa Catarina, onde apareceram para dar força ao ato cerca de 500 pessoas e 250, respectivamente.

Diante do pouco tempo da organização desde o pedido protocolado, os organizadores de grupos como Vem pra Rua e Movimento Brasil Livre acreditam que o número de protestantes será inferior aos protestos dos dias 15 de março, 12 de abril e 16 de agosto. Hoje servirá como um “ensaio” para um grande protesto em 2016, sem data prevista.

No Recife, nomes políticos do estado se engajaram no protesto, coordenado por grupos como o Vem Pra Rua. Mendonça Filho (DEM), Priscila Krause (DEM), Terezinha Nunes (PSDB), Raul Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Daniel Coelho (PSDB) entoaram gritos de “fora, Dilma” e discursaram sobre os protestos e o cenário político atual.

Em São Paulo, não há consenso entre os organizadores. A PM não quis se posicionar nesse estado, porém os manifestantes estimam de 50 mil a 500 mil, o que é uma diferença muito grande. Outro grupo de organizadores falam em 80 mil. Segundo o instituto Datafolha, no estado paulista, o ato reuniu 40.300 manifestantes.


10.12.2015

BLOG DA FOLHA

CONGRESSO NACIONAL

JUNGMANN E RANDOLFE LANÇAM CPI PARA INVESTIGAR MORTES POR ARMAS DE FOGO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS), presidente da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Paz e pela Vida, e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) lançam, nesta quarta-feira (9), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que vai investigar as causas, as consequências e os custos sociais e econômicos das mortes e lesões por arma de fogo no Brasil. A criação da comissão será formalizada no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), às 12h, com a presença de deputados, senadores e representantes da sociedade civil.

Até a noite desta terça-feira (8), 217 parlamentares já haviam assinado o requerimento de formação da Comissão. “O Brasil registrou 58 mil homicídios, somente em 2012, sendo 70% deles por arma de fogo. Há, portanto, uma relação direta entre mortes e armas, além das lesões irreversíveis, que não estão incluídas nesse total, e que oneram o SUS e as emergências”, explica Jungmann.

Por trás de tudo isso, segundo o deputado, ainda há o contrabando de armas pesadas pelas fronteiras e a falta de uma fiscalização eficiente sobre o comércio, os colecionadores e outras atividades.

A CPMI das Mortes por Arma de Fogo será formada por 13 senadores e 13 deputados titulares, com igual número de suplentes, e terá o prazo de 180 dias para apresentar os resultados.

De acordo com o Mapa da Violência realizado anualmente pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), com base nos dados do Ministério da Saúde, no País ocorrem mais homicídios por armas de fogo do que nas nações em guerra.

Em quatro anos de conflito, a Síria registrou 191 mil mortes, enquanto o Brasil, em período semelhante, contabiliza mais de 200 mil homicídios. Um brasileiro é assassinado a cada 10 minutos, aponta o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014.

 

 

BLOG DE JAMILDO

INVESTIGAÇÃO

JUNGMANN E RANDOLFE APRESENTAM CPI MISTA PARA INVESTIGAR MORTES POR ARMAS DE FOGO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Paz e pela Vida, e o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) lançam, nesta quarta-feira (9), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que vai investigar as causas, as consequências, e os custos sociais e econômicos das mortes e lesões por arma de fogo no Brasil.

A criação da CPMI será formalizada no gabinete do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, às 12h, com a presença de deputados, senadores e representantes da sociedade civil.

Até ontem à noite, 217 parlamentares já haviam assinado o requerimento de formação da Comissão. “O Brasil registrou 58 mil homicídios, somente em 2012, sendo 70% deles por arma de fogo. Há, portanto, uma relação direta entre mortes e armas, além das lesões irreversíveis, que não estão incluídas nesse total, e que oneram o SUS e as emergências”, explica Raul Jungmann.

Por trás de tudo isso, segundo o deputado, vice-líder da oposição na Câmara Federal, ainda há o contrabando de armas pesadas pelas fronteiras e a falta de uma fiscalização eficiente sobre o comércio, os colecionadores e outras atividades.

 “Essa caixa-preta precisa ser aberta. O Brasil não suporta mais tanta morte”, ressalta o parlamentar pernambucano, que também lidera uma campanha em favor do Estatuto do Desarmamento.

A CPMI das Mortes por Arma de Fogo será formada por 13 senadores e 13 deputados titulares, com igual número de suplentes, e terá o prazo de 180 dias para apresentar os resultados.

De acordo com o Mapa da Violência realizado anualmente pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), com base nos dados do Ministério da Saúde, no país ocorrem mais homicídios por armas de fogo do que nas nações em guerra.

Em quatro anos de conflito, a Síria registrou 191 mil mortes, enquanto o Brasil, em período semelhante, contabiliza mais de 200 mil homicídios. Um brasileiro é assassinado a cada 10 minutos, aponta o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014.

 

 

PPS NACIONAL

JUNGMANN E RANDOLFE APRESENTAM CPI MISTA PARA INVESTIGAR MORTES POR ARMAS DE FOGO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Paz e pela Vida, e o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) lançaram, nesta quarta-feira (9), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que vai investigar as causas, as consequências, e os custos sociais e econômicos das mortes e lesões por arma de fogo no Brasil. A criação da CPMI foi formalizada no gabinete do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, às 12h, com a presença de deputados, senadores e representantes da sociedade civil.

Até ontem à noite, 217 parlamentares já haviam assinado o requerimento de formação da Comissão. “O Brasil registrou 58 mil homicídios, somente em 2012, sendo 70% deles por arma de fogo. Há, portanto, uma relação direta entre mortes e armas, além das lesões irreversíveis, que não estão incluídas nesse total, e que oneram o SUS e as emergências”, explicou Raul Jungmann.

Por trás de tudo isso, segundo o deputado, vice-líder da oposição na Câmara Federal, ainda há o contrabando de armas pesadas pelas fronteiras e a falta de uma fiscalização eficiente sobre o comércio, os colecionadores e outras atividades. “Essa caixa-preta precisa ser aberta. O Brasil não suporta mais tanta morte”, ressalta o parlamentar pernambucano, que também lidera uma campanha em favor do Estatuto do Desarmamento.

A CPMI das Mortes por Arma de Fogo será formada por 13 senadores e 13 deputados titulares, com igual número de suplentes, e terá o prazo de 180 dias para apresentar os resultados. De acordo com o Mapa da Violência realizado anualmente pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), com base nos dados do Ministério da Saúde, no país ocorrem mais homicídios por armas de fogo do que nas nações em guerra. Em quatro anos de conflito, a Síria registrou 191 mil mortes, enquanto o Brasil, em período semelhante, contabiliza mais de 200 mil homicídios. Um brasileiro é assassinado a cada 10 minutos, aponta o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014.

 

IMPEACHMENT: VONTADE DA MAIORIA DA POPULAÇÃO PREVALECERÁ, DIZ JUNGMANN

O vice-líder da Minoria na Câmara, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), disse que “vai terminar prevalecendo a vontade majoritária do país, que não aguenta mais o desgoverno Dilma” e vencerá a tese do impeachment da presidente.

A tramitação do processo na Câmara foi suspensa por liminar (decisão provisória) do ministro Luiz Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), para que o plenário do tribunal analise a votação para a comissão especial que analisará o impeachment na Casa.

Jungmann disse que “infelizmente” as crises econômica, política e moral que assolam o Brasil só tendem a se agravar. Por isso, defendeu o parlamentar, “quanto antes houver uma mudança no país para que se volte a ter esperança e a encontrar saídas, melhor”.

Para Raul Jungmann, “o Parlamento tem que, jurídica, legal e constitucionalmente, julgar a presidente da República pelos ilícitos que ela cometeu, ao desrespeitar a lei orçamentária, a Constituição e o próprio Congresso – quanto editou decretos que teriam que ser leis, conforme determina o comando constitucional”.

O resultado desse julgamento, prevê Jungmann, muito provavelmente resultará no afastamento da presidente Dilma.

 

JUNGMANN: PAÍS NÃO AGUENTA MAIS DESGOVERNO DILMA

Link do vídeo: http://goo.gl/ejg313

 

 

CÂMARA FEDERAL

COMISSÃO ESPECIAL ANALISA PARECER SOBRE ACORDO DE LENIÊNCIA HOJE

Após a leitura do parecer, a comissão promoverá audiência pública sobre a proposta

A comissão especial que analisa projeto de lei (PL 3636/15) sobre acordo de leniência marcou para hoje (9), às 12 horas, a leitura do parecer do relator, deputado Andre Moura (PSC-SE).

O acordo de leniência é semelhante à delação premiada, só que celebrado por empresas com o objetivo de garantir isenção ou atenuação das respectivas sanções, desde que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo.

O projeto permite que o Ministério Público e a Advocacia Pública celebrem acordo de leniência, de forma isolada ou em conjunto. O texto também prevê a participação do Ministério Público, desde o início, nos acordos de leniência celebrados por órgãos públicos com empresas responsáveis por atos de corrupção.

O relator André Moura é favorável ao acordo de leniência para as empresas. Ele destaca que as empresas ficam na obrigação de cumprir as penalidades, mas o acordo permite que elas possam continuar atuando no mercado, sem prejudicar o emprego dos trabalhadores.

“Hoje, no Brasil, são mais de 3 mil pessoas desempregadas, em média, por dia. O acordo de leniência permite exatamente que essas empresas não sofram as sanções e as penalidades hoje previstas na lei, inclusive na Lei 8.666, da Licitação, que impede que elas possam conveniar, contratar com o poder público, seja municipal, estadual ou federal, e faça com que essas empresas tenham que demitir e passar por maiores dificuldades”.

Audiência pública

Após a análise do parecer, a comissão promoverá audiência pública sobre a proposta com Fernando Luiz Albuquerque Farias, Advogado-Geral da União Substituto (representando o Ministro Luís Inácio Adams); com o Promotor de Justiça Roberto Livianu; o ministro do Tribunal de Contas da União Benjamin Zymler; e o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, Gilson Dipp.

O debate foi sugerido pelos deputados Raul Jungmann (PPS-PE) e Roberto Freire (PPS-SP).

 

 

EBC (AGÊNCIA BRASIL) / TERRA

RAUL JUNGMANN: PRINCIPAL RISCO É LIBERAÇÃO COMPLETA DO PORTE DE ARMAS

Línk do vídeo: https://goo.gl/oU2kpm

 

DEPOIS DE 12 ANOS EM VIGOR, ESTATUTO DO DESARMAMENTO PODE SER REVOGADO

Depois de doze anos em vigor, a lei brasileira que restringiu a posse e o porte de armas de fogo no país está prestes a ser alterada pelo Congresso Nacional. Desde 2003, o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826) vem sendo ameaçado por tentativas de revogação que agora podem ser concretizadas com a aprovação do Projeto de Lei 3.722/2012, que está pronto para votação no plenário da Câmara dos Deputados.

Em meio a polêmicas e bate-bocas públicos entre parlamentares, as mudanças no estatuto foram aprovadas no começo de novembro pela comissão especial criada na Câmara, de onde seguiram para o plenário. Se aprovada pela maioria dos deputados, a proposta ainda precisa passar pelo Senado Federal, onde o debate deve ser mais equilibrado.

O projeto, batizado de Estatuto do Controle de Armas, dá a qualquer cidadão que cumpra requisitos mínimos exigidos na proposta o direito de comprar e portar armas de fogo, inclusive a quem responde a processo por homicídio ou tráfico de drogas. Além disso, reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para comprar uma arma e garante o porte de armas de fogo a deputados e senadores.

O embate em torno das mudanças extrapola os corredores do Congresso e opõe entidades da sociedade civil e especialistas em segurança pública. O tema também tem ganhado espaço nas redes sociais.

Números

Mais de 880 mil pessoas morreram no Brasil vítimas de armas de fogo (homicídios, suicídios e acidentes) de 1980 a 2012, segundo o Mapa da Violência 2015. No último ano do levantamento, 42.416 pessoas morreram por disparo no país, o equivalente a 116 óbitos por dia.

Em 2004, primeiro ano após a vigência do Estatuto do Desarmamento, o número de homicídios por arma de fogo registrou queda pela primeira vez após mais de uma década de crescimento ininterrupto – diminuindo de 39.325 mortes (2003) para 37.113 (2004).

Com 15 milhões de armas de fogo (8 para cada 100 mil habitantes), o Brasil ocupa a 75ª posição em um ranking que analisou a quantidade de armas nas mãos de civis em 184 nações. No levantamento, feito pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unodc) e a Small Arms Survey – entidade internacional que monitora o comércio de armas e conflitos armados no mundo –, os Estados Unidos aparecem no primeiro lugar do ranking com 270 milhões de armas em uma população de 318 milhões de habitantes (mais de 85 armas para cada 100 mil habitantes).

Segundo o Mapa da Violência 2015, do total de armas no Brasil, 6,8 milhões estão registradas e 8,5 milhões estão ilegais, com pelo menos 3,8 milhões nas mãos de criminosos.

De acordo com o Ministério da Justiça, de 2004 a julho deste ano, 671.887 armas de fogo foram entregues voluntariamente por meio da Campanha Entregue sua Arma, prevista no Estatuto do Desarmamento.

Por que manter o Estatuto do Desarmamento?

A defesa do Estatuto do Desarmamento colocou do mesmo lado aliados improváveis, como o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) e o líder religioso pastor Silas Malafaia, além de nomes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame; a ex-senadora Marina Silva; e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

“A questão da arma de fogo não é uma questão conservadora ou progressista. Inundar a sociedade com armas de fogo é algo que diz respeito à segurança. E a segurança não é nem de direita nem de esquerda, é uma questão que envolve a vida das pessoas, independentemente da sua orientação política”, avalia o diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques.

Para os defensores da atual legislação de controle de armas, as mudanças no estatuto representam um retrocesso e um risco aos avanços obtidos em 12 anos de implementação, como as 160 mil mortes evitadas no período, segundo projeções do Mapa da Violência de 2015.

“A gente volta a uma situação anterior a 2003, em que pessoas andavam armadas porque conseguiam uma licença facilmente com um delegado de polícia. O estatuto tem como premissa o porte arma como exceção. A nova lei transforma essa exceção em regra e isso é um absurdo para a segurança pública, uma vez que você inunda a sociedade com armas de fogo”, pondera Marques.

Os que defendem o estatuto têm a seu favor um arsenal de pesquisas e estudos que mostram a efetividade de uma lei anti-armas mais rígida e alertam para o risco de violência associado à maior quantidade de armas de fogo em circulação. No Mapa da Violência de 2015, por exemplo, o pesquisador e sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz chegou à conclusão que 160.036 vidas foram poupadas com o maior controle de armas decorrente do estatuto.

O indicador de morte evitadas é calculado pela comparação entre a tendência de crescimento de morte violentas antes da lei e os números reais de ocorrências após a implementação do estatuto.

Na série histórica de morte por armas de fogo do estudo (1980-2012), o ano de 2004, primeiro após a entrada em vigor da lei, registra a primeira queda no número de homicídios por disparos após dez anos de crescimento ininterrupto – diminuindo de 39.325 mortes (2003) para 37.113 (2004).

Já no estudo Mapa das Armas de Fogo nas Microrregiões Brasileiras, o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Daniel Cerqueira concluiu que o aumento de 1% na quantidade de armas de fogo em circulação eleva em até 2% a taxa de homicídios. Dados da Organização das Nações Unidas mostram que, enquanto no mundo as armas de fogo estão associadas a 40% dos homicídios, no Brasil, os disparos são responsáveis por 71% dos casos.

“Revogar o Estatuto do Desarmamento é uma proposta não só reacionária, mas completamente desvinculada de qualquer critério técnico, porque todos os dados, evidências, mostram que mais armas significam mais mortes”, acrescenta o vice-presidente do Conselho de Administração do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.

Para além das conclusões teóricas sobre armas de fogo e violência, Lima destaca que quem lida com a segurança pública na prática também defende mais controle no acesso às armas.

“Policial que passou por cargo de gestão e tem experiência é a favor do controle. Sabe que é mais fácil trabalhar em um ambiente onde quem estiver armado é criminoso, portanto poderá ser detido e poderá ser julgado. Liberar para todo mundo andar armado dificulta o trabalho da polícia”, compara.

Em outubro, após a votação do texto-base do Estatuto do Controle de Armas, o fórum se manifestou contrário às mudanças em um documento com mais de 80 assinaturas, entre elas as de comandantes-gerais de polícias e delegados.

Desde a implementação em 2003, o Estatuto do Desarmamento foi alvo de quase uma dezena de tentativas de alteração por meio de projetos no Congresso Nacional. O perfil mais conservador da atual legislatura e a composição pró-armas da comissão especial – na qual sete dos 54 deputados receberam recursos de campanha da indústria de armas – favoreceram a aprovação da lei que flexibiliza o controle da posse e do porte.

Para se contrapor a essa ofensiva, 230 parlamentares se juntaram na Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Vida e pela Paz, presidida pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE). O grupo espera equilibrar a discussão das mudanças no estatuto no plenário da Câmara e barrar a influência da bancada da bala no debate.

“Quem defende a arma para si não se dá conta que todos vão se armar. Por exemplo, a juventude das periferias, que se sente tão marginalizada e tão sofrida, vai toda se armar; nos campos de futebol, nas festas, no trânsito, na rua, todos estarão armados. As pessoas pensam que arma é só para defesa, não, ela é para destruição e para conflito”, argumenta Jungmann.

“O estatuto é algo que foi feito ao longo de governos, não pertence a nenhum governo especificamente. É uma construção que veio da sociedade para o Congresso. É algo que a sociedade precisa se mobilizar para defender”, pondera.

Por que revogar o Estatuto do Desarmamento?

O direito à autodefesa diante da incapacidade do Estado de garantir a segurança pública é uma das principais bandeiras dos defensores da revogação do Estatuto do Desarmamento. A lista dos que saem publicamente em defesa da flexibilização das regras é encabeçada por parlamentares da chamada bancada da bala e entidades civis criadas após a entrada em vigor da lei, considerada uma das mais rígidas do mundo no controle de armas.

“O direito à defesa em nada tem a ver com fazer Justiça com os próprios meios, a liberdade de acesso às armas inclui o direito à defesa, mas não se resume a ela. O fato de o cidadão poder se defender não tira da polícia ou do Estado nenhum direito. Nenhum cidadão armado vai cumprir mandado de busca e apreensão, vai sair perseguindo bandido, vai fazer inquérito, vai fazer papel de polícia”, argumenta o presidente do Instituto de Defesa, Lucas Silveira. Criada em 2011, a entidade tem 130 mil associados e atua no lobby pró-armas no Congresso e nas redes sociais.

 “Por mais policiamento que se tenha, por maior que seja o Estado, a polícia não vai estar presente em todos os lugares do país, é matematicamente impossível”, calcula.

Segundo o presidente do Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, diante da deficiência das forças policiais em conter a violência e das falhas da Justiça em punir os criminosos, o Estatuto do Desarmamento tirou do cidadão a “última possibilidade” de se defender, com a restrição do acesso às armas.

“Quando o estatuto foi implantado em 2003, a gente já apontava que a lei não teria eficácia na redução de homicídios, da criminalidade violenta como um todo, pelo contrário, poderia trazer efeito inverso do que foi prometido, uma vez que traria uma sensação de segurança maior para o criminoso. O bandido entendeu esse estatuto e as campanhas voluntárias de entrega de armas de fogo como símbolo de que sociedade estava se rendendo”, compara.

Para o grupo pró-armas, a necessidade de revisão do estatuto é “urgente” e atende ao desejo da população manifestado desde o referendo sobre comércio de armas de 2005, em que a maioria dos brasileiros votou pela manutenção do comércio de armas e munição no Brasil.

“O estatuto foi aprovado em menos de seis meses, foi de má-fé, de ardil, se não o povo não tinha deixado”, avalia Silveira, do Instituto Defesa. “No referendo, o cidadão disse que não queria que o comércio fosse proibido. Ainda assim, ano após ano, as medidas, especialmente do Executivo, passaram a recrudescer a legislação de armas, indo de encontro ao interesse público”.

Os defensores do Projeto de Lei 3.722/2012 argumentam que a proposta ainda é bastante restritiva no que diz respeito ao controle de armas no Brasil. Umas das principais lideranças da bancada da bala e coronel da reserva da Polícia Militar o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) diz que, ao reduzir a burocracia e a subjetividade na concessão de licenças de armas, a mudança no estatuto vai permitir inclusive que o Estado tenha mais informações sobre a quantidade de armas existentes no país.

“Se sou governante, prefiro saber quantas armas meu país tem, de forma legal. A ideia é criarmos instrumentos de controle e que o governo federal saiba onde estão essas armas. Hoje ele não sabe, não tem noção de quantas armas existem no país. Há 12 anos o estatuto está em vigor e não se tem esse controle, então para que está servindo? Para nada”, critica.

Para Silveira, a proposta em tramitação na Câmara é “um meio termo” entre a liberdade de armas e o controle do atual estatuto, porque mantém algumas exigências para a compra e o porte, como laudo psicológico e curso básico para uso dos equipamentos. O ativista reconhece que a quantidade de armas em circulação no país poderá aumentar com a flexibilização da lei, mas diz que essa relação não é direta. “As pessoas não vão ser obrigadas a comprar armas, compra quem quer. Não é porque tem esse direito que ela vai necessariamente exercê-lo.”

“Não dá para dizer que vamos ter uma lei que vai permitir que todo mundo tenha arma, que você vai poder comprar arma na banca de jornal e munição na padaria, isso não é verdade, a ideia é modernizar, trazer uma lei que atenda mais às necessidades da sociedade”, acrescenta Bene Barbosa.

Na avaliação dos pró-armas, os grupos que fazem a defesa do desarmamento “fazem terrorismo” ao associar diretamente a quantidade de armas à evolução dos índices de criminalidade. Os armamentistas costumam citar casos como o da Suíça e dos Estados Unidos, que, apesar da grande quantidade de armas nas mãos de civis, têm índices de criminalidade muito inferiores aos do Brasil.

“Os desarmamentistas adoram fazer terrorismo dizendo que as brigas de bares, de trânsito vão ter arma de fogo, isso não acontece na prática. Até 2003, qualquer pessoa podia ter arma, inclusive porte, e isso era feito na Polícia Civil, ainda assim os índices de crime daquela época eram menores que os que a gente tem hoje”, avalia Silveira, sem considerar o crescimento populacional no período.

O grupo também questiona os dados de mortes evitadas pelo Estatuto do Desarmamento, calculados pelo Mapa da Violência de 2015, segundo o qual mais de 160 mil vidas foram poupadas por causa da restrição às armas no país. “Quero conhecer essa cartomante ou essa vidente que disse que o estatuto evitou essas mortes, não tem cabimento. E ainda tem uma questão óbvia: dentro dessas mortes que eles anunciam, estão as mortes, na maioria, de bandidos. Bandidos que matam cidadãos de bem. Os casos de mortes de pessoas do bem são insignificantes”, avalia o deputado Alberto Fraga.

Apoiadas no argumento de que há “um clamor popular” por liberalização da legislação brasileira anti-armas, posições como a de Fraga, de outros deputados da bancada da bala e de grupos favoráveis ao armamento privado ganham força nas redes sociais.

“Quando comecei nesse debate em 1995, 1996, era o malvado, o vilão, era visto como o cara que queria armar criancinhas, que não estava nem aí para tiroteio em escola. Mas isso mudou muito, nas redes sociais fica mais do que claro que isso inverteu, hoje estamos numa posição muito mais confortável. Hoje ter uma posição a favor do desarmamento é muito mais desgastante do que o contrário”, compara Barbosa, do Movimento Viva Brasil, que roda o país em conferências e entrevistas em defesa da posse e do porte de armas.

 

BRASIL 247

MORTES POR ARMAS DE FOGO SERÃO TEMA DE CPMI

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou nesta terça-feira (8) que ele, juntamente com o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), conseguiram o número de assinaturas necessárias no Senado e na Câmara dos Deputados para a criação de uma Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) destinada a investigar as causas e consequências das mortes e lesões por armas de fogo no Brasil

Randolfe destacou que a comercialização de armas só tem trazido infelicidade para os lares brasileiros e ressaltou que por trás desse comércio está uma organização criminosa. O presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que o Senado vai cumprir um grande papel levando adiante essa comissão e demonstrou disposição para colaborar com a Comissão no que for necessário.

Randolfe e o deputado Jungmann irão, juntamente com a Frente Parlamentar pelo Desarmamento, protocolar as assinaturas nesta quarta-feira (9), às 12h, na presidência do Senado.

 

 

PT NA CÂMARA

FHC É TESTEMUNHA DE DEFESA E PROVA CABAL DE QUE DILMA NÃO PODE SOFRER IMPEACHMENT

“Involuntariamente, FHC é testemunha de defesa da presidenta Dilma e é a maior prova de que ela não pode sofrer impeachment, pois cometeu os mesmos atos dos quais ela é hoje acusada pela oposição conservadora”. A afirmação é do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), vice-líder do Governo no Congresso, ao comentar o fato de o ex-presidente tucano também ter editado decretos não numerados de créditos suplementares, que são a principal acusação dos golpistas que pretendem tungar o mandato de Dilma Rousseff.

Ironias do destino, um dos inúmeros decretos de crédito suplementar de FHC, assinado a 2 de outubro de 2000, destinou-se a um dos mais convictos defensores do golpe contra Dilma. Naquela data, Fernando Henrique Cardoso liberava R$ 14 milhões para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), então comandado pelo hoje deputado Raul Jungmann (PPS-PE). “Os recursos necessários à execução” do decreto viriam da “incorporação do excesso de arrecadação de receitas próprias do Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra)”, dizia o ato assinado pelo “Príncipe dos Sociólogos”. Em outras palavras, ao contrário dos decretos de crédito suplementar assinados por Dilma Rousseff, que sempre apontaram uma fonte de receita real, o decreto de FHC para o ministério de Jungmann indicava uma fonte incerta e confusa – afinal, o que pode ser caracterizado como “excesso de arrecadação de receitas próprias”?. Crime de responsabilidade ou displicência?

Para o deputado Pepe Vargas (PT-RS), “além de não possuir nenhuma base jurídica formal que dê sustentação ao pedido de impeachment”, a oposição revela uma quebra do princípio da impessoalidade, quer dizer, a lei vale igualmente para todos. “Argumentar que a Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos que suplementaram valores ao orçamento, sendo no governo FHC essa prática também foi utilizada, assim como é utilizada nos governos estaduais, é mais uma demonstração da fragilidade desse pedido de impeachment”, critica o parlamentar gaúcho, que ainda citou a mudança de meta fiscal ocorrida durante a era FHC e aprovada no Congresso.

Já o deputado Afonso Florence (PT-BA) observa que o Tribunal de Contas da União (TCU) jamais havia enxergado irregularidade nesse tipo de ato e só o fez agora, na gestão da presidenta Dilma Rousseff. “Até agora não havia nenhuma ressalva do TCU impeditiva a essa modalidade de ato administrativo e a prova disso é que esse dispositivo foi utilizado corriqueiramente por inúmeros governos anteriores, inclusive o do ex-presidente FHC, cujo partido é hoje o artífice do movimento golpista contra a presidenta Dilma”, lembra Florence.


03.12.2015

FOLHA DE PERNAMBUCO

OPOSIÇÃO COMEMORA ABERTURA DO PROCESSO

PARA oposicionistas, postura de Cunha deverá ser aprovada pela população nas ruas. Movimentos anti-PT organizam novos protestos

MARCELOMONTANINI Com agências
TAUAN SATURNINO Com agências

Derrotado nas eleições preidenciais de 2014 para a presidente Dilma Rousseff (PT) e defensor do impeachment, senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou, ontem, que o processo de impeachment deflagrado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é legítimo não e pode ser classificado como tentativa de golpe, como dizem os governistas. Opositores corroboram que é cedo para cravar a destituição da presidente, porém um cenário prolongado seria ruim para a população.

“Temos denunciado as ilegalidades do Governo, as ilegalidades cometidas na campanha eleitoral, as irresponsabilidades cometidas até mesmo hoje, aqui, ao alterar a 25 dias do final do ano a meta fiscal proposta pelo próprio Governo esse ano. Nós apoiamos a proposta de impeachment para que ele tramite normalmente. Não posso antecipar resultados, mas o nosso sentimento é de que esse tema será debatido no Congresso Nacional com os olhos na sociedade”, declarou o tucano.

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) acredita que a população vai respaldar a decisão do Congresso Nacional. “Uma vez autorizados a comissão e o encaminhamento da votação ao plenário da Câmara, teremos um momento extremamente alentador. Estamos devolvendo à Câmara a prerrogativa de investigar a presidente. As pessoas vão acreditar na segurança jurídica, na perspectiva de um plano de governo, na escolha de ministros capacitados e em uma unidade política capaz de reerguer o País dessa crise”, avaliou.

Ao desembarcar ontem em Brasília para participar hoje da convenção nacional do Democratas, a deputada estadual Priscila Krause (DEM-PE) se manifestou pelas redes sociais. “Ao Congresso, omeu desejo e a minha esperança de que o processo aberto hoje – muito mais que fruto de quaisquer chantagens pessoais – seja conduzido com serenidade, responsabilidade e faça história, baseado em nada além que premissas jurídicas que devem sempre conduzir uma democracia forte”, disse.

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE) disse que o “importante neste momento é passar o Brasil a limpo”, contudo, acredita ser precoce afirmar que Dilma será cassada. “Vai prevalecer a vontade da maioria, mas a saída de ambos [Dilma e Cunha] será bom para o País”, defendeu. O vereador tucano André Régis destacou que este processo aberto por Cunha desencadeará numa maior pressão política e dificuldade na recuperação econômica. “Pior cenário é ela [Dilma] não cair, o efeito do sofrimento [da população] será atenuado. Acredito que ambos [Dilma e Cunha] devem cair, mas Cunha está caindo atirando”, ponderou.

Entretanto, nem todos opositores se manifestaram favorável ao processo de impeachment como instrumentalizado pelo presidente da Câmara. Cumprindo agenda em Israel, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) criticou o fato do presidente da Câmara ter se utilizado do cargo para usar um elemento constitucional da mais alta gravidade em defesa própria. “Primeiramente, nós não deveríamos aceitar essa medida [processo de impeachment]. Entendo que o impeachment precisa de um fato jurídico, mas acho que antes de decidir isso nós temos que afastar Eduardo Cunha”, afirmou.

Ex-candidata a Presidência da República pelo PSOL, Luciana Genro usou o Facebook para avisar que o seu partido não iria corroborar com a decisão do presidente da Câmara. “Impeachment nascido da chantagem de Cunha não terá apoio do PSOL”, escreveu.

 

 

BLOG DA FOLHA

JUNGMANN CRITICA DECISÃO DE CUNHA E PEDE SUA SAÍDA

O deputado Raul Jungmann (PPS) criticou a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), de deflagrar o processo de pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o parlamentar, o líder da Casa usa de maneira irresponsável a prerrogativa.

“Ele está utilizando o cargo dele, usando elemento constitucional, da mais alta gravidade na sua defesa. Por isso, independente dos motivos que já estão esse é um ato da parte dele, de um presidente imoral, inteiramente desqualificado”, comentou Jungmann, ao Blog da Folha.

O pós comunista disse que não iria aceitar a medida de Cunha. Para ele, o Congresso deveria estar preocupado, neste momento, em afastar o líder da Casa.

“A minha posição é de, primeiramente, nós não deveríamos aceitar essa medida, essa tomada de posição do presidente da Câmara. Eu entendo que o impeachment da presidente precisa de um fato jurídico, mas acho que antes de decidir isso nós temos que afastar Eduardo Cunha”, afirmou.

 

 

O GLOBO

ARTIGO: DEUS E O DIABO NA CASA DA MÃE JOANA

Cunha negou por três vezes que estivesse feliz em abrir o processo de impeachment de Dilma

POR ANCELMO GOIS

Simão Pedro, por três vezes, negou Jesus. Eduardo Cunha negou por três vezes, ontem, que estivesse feliz em abrir o processo de impeachment de Dilma, o que é uma deslavada mentira. A comparação termina aí, até porque de santo o presidente da Câmara não tem nada. Está mais para belzebu. O Brasil é que virou um inferno. Dos chamados três poderes, o Executivo e o Legislativo estão, como se diz na minha terra, mais sujos que pau de galinheiro.

O Legislativo, como disse outro dia o veterano deputado Raul Jungmann, virou uma casa de réus. Tanto o presidente do Senado como o da Câmara são acusados de se envolverem com a quadrilha que assaltou a Petrobras. Cunha, que deveria requisitar uma junta médica para analisar seu caso, periga ser inocentado por… excesso de provas.

Já Dilma desgoverna. Ela, para usar uma variante de uma frase de Carlos Lacerda, mata o pobre de fome e o rico de raiva. O seu segundo mandato tem 11 meses num corpo de Matusalém. É uma agonia sem fim. O país já renovou seu contrato com a crise por mais um ou dois anos. Na economia, ela pratica uma política econômica que detesta. Na política, segue o que mandam o PMDB e Lula. Este último, por sua vez, para dizer o mínimo, mostrou-se promíscuo com a coisa pública, o que é frustrante por tudo que ele representava como exemplo virtuoso da possibilidade de ascensão social no Brasil.

Resta o Judiciário, que tem sido, até agora, a salvação da lavoura. Ainda há juízes em Berlim… ou melhor, no Brasil. E não só Sérgio Moro, até porque a maioria de suas decisões é apoiada por outros tribunais mais graduados.

Desde que Pedro Álvares Cabral desembarcou que se diz que a lei é igual para todos. Nunca foi. A prisão de poderosos, com todo o respeito ao divino direito de defesa de todos, é uma novidade. Aliás, dizem que a história da corrupção por aqui começou com o português Fernando Noronha (1470/1540), que depois virou nome de ilha, que teria molhado a mão de alguém do governo português para conseguir o monopólio de exportação do pau-brasil. Faz sentido.


28.11.2015

BLOG DA FOLHA

AÉCIO PALESTRA EM EVENTO DO PSDB NO RECIFE

O senador mineiro e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, já participa, nesta sexta-feira (27), do seminário “Caminhos para o Nordeste – Mobilidade Urbana”. O evento é promovido pelo partido, em parceria com o Instituto Teotônio Vilela (ITV). O líder tucano é um dos palestrantes.

Além de Aécio, palestram, ainda, o presidente do ITV, José Aníbal, o consultor do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transportes e Meio Ambiente (Idelt), Frederico Bussinger, e o deputado federal Raul Jungmann (PPS).

Durante sua fala, o senador mineiro afirmou que o PSDB é “a principal alternativa ao desgoverno do PT”, “gostem uns mais, outros menos”.

 

 

BLOG DE JAMILDO

OBRAS

RAUL JUNGMANN QUER DESTINAR R$ 3,4 BILHÕES PARA O METRÔ E O ARCO METROPOLITANO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, apresentou duas propostas de emendas na área de mobilidade ao Plano Plurianual (PPA) 2016-2019. O parlamentar propôs destinar R$ 2,2 bilhões para as obras do Arco Metropolitano e R$ 1,2 bilhão para a ampliação do sistema metroviário da Região Metropolitana do Recife.

A intenção do pós-comunista é melhorar a fluidez do trânsito, aumentando as opções de rotas pelo metrô e reduzindo os danos provocados pelo tráfego de caminhões pesados na BR-101, além de aumentar a competitividade do Estado com a celeridade do escoamento de produtos pelo Porto de Suape.

 “Esses dois projetos são fundamentais para Pernambuco, sobretudo para os moradores metropolitanos, pois influenciam diretamente no nosso cotidiano. Com novas estações de metrô, por exemplo, poderemos diminuir o contingente de veículos nas ruas, uma vez que os motoristas terão uma alternativa rápida e de baixo custo. Ademais, os trabalhadores que utilizam aqueles ônibus superquentes e que ficam parados nos longos congestionamentos também terão o direito de escolher outro meio de transporte”, argumenta Raul Jungmann.

O deputado enviou um pedido de informação ao Ministério das Cidades, cobrando explicações sobre a quantidade de agentes públicos e privados que trabalham nas plataformas e locomotivas, visando avaliar se o efetivo atual atende as garantias mínimas de segurança dos passageiros e dos funcionários.

Em 2015, o metrô da RMR completou 30 anos, porém há o que comemorar, na avaliação do deputado do PPS, pois está sucateado, tomado, de forma desorganizada, pelos ambulantes, bastante sujo e sem qualquer previsão de expansão.

“Não há nenhum um projeto em discussão ou sendo analisado sistematicamente pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Por outro lado, existe uma ideia de malha metroviária dos sonhos, projetada internamente por engenheiros do metrô, que duplicaria a presença do sistema na Região Metropolitana do Recife, contudo, ainda sem o necessário aprofundamento técnico para que se torne de fato um projeto”, descreve Raul Jungmann na justificativa da emenda.

ARCO METROPOLITANO

Na sua justificativa para a emenda do Arco Metropolitano, Raul Jungmann destaca que o empreendimento “garante melhores níveis de competitividade internacional e viabilidade econômica às operações do Porto de Suape, otimizando sua composição de custos e dando eficiência à sua matriz de mobilidade intermodal”.

Além disso, deve melhorar “a fluidez dos acessos à montadora Fiat e demais indústrias e empreendimentos no Norte do Estado de Pernambuco, assim como irá beneficiar quatro milhões de habitantes daquela região que dependem do tráfego de passageiros e bens por aquele trecho”.

O Arco Metropolitano do Recife consiste na construção de uma pista dupla que ligará a BR-101 ao norte de Recife com o trecho sul da mesma rodovia, facilitando a mobilidade de cargas que tem como origem ou destino o Porto de Suape. Segundo o DNIT – Ministério dos Transportes, o cronograma atual da obra aponta para uma conclusão o final de 2018.

Entretanto, apesar de não haver mais entraves aparentes para o andamento pleno da sua construção, a obra enfrenta corte de recursos federais decorrente do ajuste fiscal proposto pelo governo federal que compromete investimentos regionais estruturadores.

 

NO RECIFE, AÉCIO NEVES TEM ENCONTRO RESERVADO COM GERALDO JULIO E JARBAS NESTA SEXTA

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participa nesta sexta-feira (27), no Recife, do seminário “Caminhos para o Nordeste – Mobilidade Urbana”, no Pina. Antes do encontro Aécio se reúne com o prefeito Geraldo Julio (PSB) na Prefeitura, as 9h30. Ao sair da Prefeitura, o senador segue para uma reunião com o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB).

A vinda de Aécio ao Recife é cercada de muita expectativa no PSDB e no próprio PSB. No ninho tucano, existe uma ala que trabalha por uma candidatura própria do deputado federal Daniel Coelho no Recife, enquanto outro grupo defende um alinhamento com a reeleição do prefeito Geraldo Julio (PSB).

Nessa quinta-feira (26), o dia foi de cerco socialista aos tucanos. Em São Paulo, o governador Paulo Câmara (PSB) se reuniu a portas fechadas por quase uma hora e meia com o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), apontado como candidato à presidência em 2018, e com o vice-governador Márcio França, presidente do PSB-SP.

A reunião ocorreu dias depois de França ter declarado à imprensa que os socialistas têm compromisso com Alckmin, não com o PSDB. Vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara teria tratado com o tucano de questões federativas, dívida dos Estados, subfinanciamento da Saúde, e sobre as “pautas-bombas” em tramitação no Congresso Nacional, segundo a assessoria do Palácio do Campo das Princesas.

Nas eleições do próximo ano, o embate entre PSB e PSDB não deve ficar restrito ao Recife. Os dois partidos têm pré-candidatos a prefeito em algumas das principais cidades do Estado, como Olinda, Caruaru, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho. Vale lembrar que o nome de Jarbas foi ventilado como possível candidato a prefeito do Recife em 2016. Porém  o ex-governador já negou.

EVENTO

O encontro faz parte da comemoração de 20 anos de fundação do ITV e tem passado por várias capitais do País. O evento do Recife começou às 9h. Além de Aécio, participa do encontro o presidente nacional do ITV, José Anibal (SP). Dentre os palestrantes está o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE).

Várias lideranças locais do PSDB-PE como o presidente da legenda no Estado, Antônio Moraes, deputados federais, prefeitos, vereadores, dirigentes dos segmentos tucanos estarão presentes ao evento do ITV, o primeiro sob à presidência do ex-governador Joaquim Francisco que assume o comando do Instituto em Pernambuco.

Após o evento do ITV, Aécio participará de uma sessão de fotos com pré-candidatos a prefeito e a vereador do PSDB de todo o Estado. Em seguida, ele reúne a cúpula tucana para um almoço no Centro do Recife e retorna à Brasília no período da tarde.

 

 

ÉPOCA

EXPRESSO

MURILO RAMOS

EIKE BATISTA FICA CONSTRANGIDO DIANTE DE ACIONISTA DA ANTIGA OGX

O encontro casual ocorreu no aeroporto de Brasília após sessão da CPI do BNDES

SAMANTHA LIMA

Na quarta-feira (17), Aurélio Valporto, um dos líderes dos acionistas minoritários da empresa OGX (atual OGPar), que tem Eike Batista como um dos donos, teve um encontro casual no aeroporto de Brasília com o ex-bilionário. A associação a que Valporto pertence cobra milhões em prejuízos de Eike. Valporto não falou com Eike, que, constrangido com a sua presença ali, paralisou e logo desviou o olhar.

Valporto estava mais irritado com Eike naquele dia do que de costume. Isso porque acompanhou sessão da CPI do BNDES em que o empresário foi ouvido. Valporto considerou a sessão amena demais para Eike. Valporto municiara assessores do deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) para que o parlamentar emparedasse Eike na CPI. Mas, na percepção de Valporto, Jungmann passou longe de incomodar o empresário.

 

 

PPS NACIONAL

CRISE ECONÔMICA E POLÍTICA AUMENTA O ARREPENDIMENTO DOS ELEITORES QUE ADMITEM TER VOTADO EM DILMA

Pesquisa encomenda pelo site O Antagonista ao Instituto Paraná mostra um alto grau de arrependimento dos eleitores que votaram na presidente Dilma Rousseff no segundo turno da eleição presidencial do ano passado.

Embora a presidente tenha recebido 51,6% dos votos válidos, apenas 39% dos consultados pelo levantamento declaram ter votado na petista. Deste total, 62,7% se dizem arrependidos da escolha.

O deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA) atribui o alto grau de insatisfação com Dilma à crise econômica gerada pelo seu governo. “Vamos terminar o ano com dois dígitos de inflação, taxa de juros reais quase batendo nos 15%, mais de 10 milhões de pessoas desempregadas, pagamento anual de juros e serviço da dívida em R$ 921 bilhões e déficit fiscal de R 130 bilhões. São números recordes e a presidente escolheu os mais pobres para pagar a conta da crise que ela mesmo produziu”, afirmou Jordy.

Para ele, o ajuste fiscal é necessário para equilibrar receita e despesa, mas o corte de gastos não pode atingir os “menos protegidos da sociedade” com o aumento e a criação de novos impostos, como a CPMF. “O ajuste fiscal precisa eleger os setores com mais gordura para queimar, seja na taxação de grandes fortunas e na tributação de forma mais pesada do capital especulativo”, defendeu.

Já o deputado federal Raul Jungamm (PPS-PA) disse que o arrependimento do eleitorado que votou em Dilma é com o “conjunto da obra”. “Hoje temos uma crise econômica, social e política gerada pelo avesso do avesso daquilo que Dilma prometeu no segundo turno da eleição. Por isso da insatisfação com seu governo, que está sendo um verdadeiro desastre para o País”, afirmou.

 

 

ROBERTA JUNGMANN

PORTO DIGITAL CELEBROU 15 ANOS COM FESTA

O Porto Digital celebrou, na noite da quinta (26), os 15 anos de fundação do parque tecnológico. O marco histórico foi comemorado com diversos atores e gerações do empreendedorismo de base tecnológica de Pernambuco, com a presença de autoridades, empresários, políticos e convidados especiais.

Antes mesmo do coquetel festivo, a galeria do Portomídia, ao lado da casa de recepções Di Branco, foi tomada por empresários e gestores, que acompanharam as palestras dos empreendedores Cesar Gon e  Fred Trajano, do Magazine Luiza. Na abertura da cerimônia, foi exibido um mini-documentário sobre o Porto Digital, dirigido por Lula Queiroga. Após o vídeo, o presidente do Porto Digital, Chico Saboya, assumiu o papel de mestre de cerimônia e chamou ao palco, para as homenagens, diversos nomes que contribuíram para o sucesso do órgão e para área de tecnologia da informação de Pernambuco.

Confira abaixo a lista de homenageados:

José Cláudio Oliveira – Procenge

Rômulo Mesquita – Procenge

Ezequiel Jordão – Procenge

André Ferraz – In Loco Media

Felipe Almeida – Mr. Plot

José Eduardo Belarmino Alcoforado – Elógica e Corisco (o primeiro computador feito em Pernambuco)

Rômulo Guerra de Menezes – Banorte

Paulo Cunha –  CIn UFPE

Clylton Galamba –  CIn UFPE

Sílvio Meira –  CIn UFPE e Cesar

Cláudio Marinho – Softex, Emprel, Delta do Capibaribe, ITBC

Herman Diogo Braga – Truenet

Roberto Magalhães – ex-prefeito

José Cláudio – ITBC

Alcides Pires – ITBC

Manoel Amorim – ITBC

Jarbas Vasconcelos – ex-govenador

Waldemar Borges –  ex-vereador

João Paulo Lima e Silva – ex-prefeito

Mendonça Filho – ex-governador

Eduardo Campos – em memória

Porto Digital, destacando-se os deputados federais

Raul Jungmann – deputado federal

Fernando Bezerra Filho – deputado federal

Carlos Eduardo Cadoca – deputado federal

João Lyra Neto – ex-governador

Paulo Câmara – governador

Geraldo Júlio – prefeito

Leonardo Guimarães – NGPD

Empresas que completaram 15 anos em 2015 e que também foram homenageadas:

3 Brasis

Athiva Tecnologia

CMTECH Comércio e Serviços de Informática

Elcoma Computadores

Eólica Tecnologia

Portais Brasil Tecnologia

RH3 Software – Sequence Informática

Seg Sat Serviços

SX Brasil Comunicação Digital


27.11.2015

BLOG DA FOLHA

NO RECIFE, AÉCIO SE ENCONTRA COM GERALDO, JARBAS E DANIEL

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, desembarca no Recife nesta sexta (26) e terá uma agenda intensa com atores políticos locais. Inicialmente, o tucano viria ao município para participar do Seminário Caminhos para o Nordeste, às 11h, – evento sobre mobilidade que terá a presença de vários quadros do PSDB, inclusive o deputado federal Daniel Coelho -, mas aproveitou a estadia e também marcou encontro com o prefeito Geraldo Julio (PSB), às 10h, na Prefeitura do Recife, e com o deputado federal Jarbas Vasconcelos, às 10h30.

A agenda de Aécio com atores políticos estratégicos deve trazer várias especulações sobre o cenário eleitoral no município. O prefeito Geraldo Julio (PSB) quer atrair o PSDB local para a sua base e, com isso, dificultar a candidatura de Daniel Coelho à PCR. O nome de Jarbas Vasconcelos também é citado para a disputa e a reunião do peemedebista com o líder tucano pode levar a outros novos rumores.

No seminário Aécio será um dos palestrantes, ao lado do presidente do ITV, José Aníbal, do consultor do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transportes e Meio Ambiente (Idelt), Frederico Bussinger, e do deputado federal Raul Jungmann (PPS).

 

CONGRESSO NACIONAL

JUNGMANN QUER DESTINAR R$ 3,4 BILHÕES PARA O METRÔ E ARCO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS) apresentou duas propostas de emendas na área de mobilidade ao Plano Plurianual (PPA) 2016-2019. O parlamentar propôs destinar R$ 2,2 bilhões para as obras do Arco Metropolitano e R$ 1,2 bilhão para a ampliação do sistema metroviário da Região Metropolitana do Recife. A intenção do pós-comunista é melhorar a fluidez do trânsito, aumentando as opções de rotas pelo metrô e reduzindo os danos provocados pelo tráfego de caminhões pesados na BR-101, além de aumentar a competitividade do Estado com a celeridade do escoamento de produtos pelo Porto de Suape.

“Esses dois projetos são fundamentais para Pernambuco, sobretudo para os moradores metropolitanos, pois influenciam diretamente no nosso cotidiano. Com novas estações de metrô, por exemplo, poderemos diminuir o contingente de veículos nas ruas, uma vez que os motoristas terão uma alternativa rápida e de baixo custo. Ademais, os trabalhadores que utilizam aqueles ônibus superquentes e que ficam parados nos longos congestionamentos também terão o direito de escolher outro meio de transporte”, argumenta Raul Jungmann, que enviou um pedido de informação ao Ministério das Cidades, cobrando explicações sobre a quantidade de agentes públicos e privados que trabalham nas plataformas e locomotivas, visando avaliar se o efetivo atual atende as garantias mínimas de segurança dos passageiros e dos funcionários.

De acordo com o parlamentar, a situação do metrô em Pernambuco é bastante delicada. Ele relatou que o transporte encontra-se sucateado, tomado, de forma desorganizada, pelos ambulantes, bastante sujo e sem qualquer previsão de expansão.

“Não há nenhum um projeto em discussão ou sendo analisado sistematicamente pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Por outro lado, existe uma ideia de malha metroviária dos sonhos, projetada internamente por engenheiros do metrô, que duplicaria a presença do sistema na Região Metropolitana do Recife, contudo, ainda sem o necessário aprofundamento técnico para que se torne de fato um projeto”, descreve Raul Jungmann na justificativa da emenda.

Arco

Na sua justificativa para a emenda do Arco Metropolitano, Raul Jungmann destaca que o empreendimento “garante melhores níveis de competitividade internacional e viabilidade econômica às operações do Porto de Suape, otimizando sua composição de custos e dando eficiência à sua matriz de mobilidade intermodal”. Além disso, deve melhorar “a fluidez dos acessos à montadora Fiat e demais indústrias e empreendimentos no Norte do Estado de Pernambuco, assim como irá beneficiar quatro milhões de habitantes daquela região que dependem do tráfego de passageiros e bens por aquele trecho”.

O Arco Metropolitano do Recife consiste na construção de uma pista dupla que ligará a BR-101 ao norte de Recife com o trecho sul da mesma rodovia, facilitando a mobilidade de cargas que tem como origem ou destino o Porto de Suape. Segundo o DNIT – Ministério dos Transportes, o cronograma atual da obra aponta para uma conclusão o final de 2018.

Entretanto, apesar de não haver mais entraves aparentes para o andamento pleno da sua construção, a obra enfrenta corte de recursos federais decorrente do ajuste fiscal proposto pelo governo federal que compromete investimentos regionais estruturadores.

 

 

BLOG DO INALDO SAMPAIO

AÉCIO CHEGA AO RECIFE NESTA SEXTA-FEIRA PARA DEBATER MOBILIDADE

O senador Aécio Neves (PSDB) estará no Recife nesta sexta-feira (27) para participar de uma sessão comemorativa dos 20 anos de fundação da secção regional do Instituto Teotônio Vilela, órgão de estudos políticos do partido.

O ITV de Pernambuco tem como presidente o ex-governador Joaquim Francisco, que se desligou recentemente do PSB por estar sem espaço no partido.

O presidente nacional do PSDB será um dos palestrantes sobre a questão da mobilidade urbana juntamente com o ex-deputado José Aníbal (SP), presidente do ITV nacional, o deputado Raul Jungmann (PPS) e o consultor Frederico Bussinger.

O evento foi organizado pelos presidentes estadual e municipal do partido, Antônio Moraes e André Régis, respectivamente, e se realizará no auditório do JCPM, no bairro do Pina.

A presença de Aécio no Recife deverá atrair ao JCPM diversos pré-candidatos a prefeito nas eleições do próximo ano, entre eles Daniel Coelho (Recife), Betinho Gomes (Cabo de Santo Agostinho), Izabel Urquisa (Olinda), Djalma Cintra Júnior (Caruaru), Carlos Santana (prefeito de Ipojuca) e Édson Vieira (prefeito de Santa Cruz do Capibaribe).

 

AÉCIO NEVES AMANHÃ EM PERNAMBUCO PARA DISCUTIR MOBILIDADE

O senador Aécio Neves (PSDB) estará no Recife nesta sexta-feira (27) para participar de uma sessão comemorativa dos 20 anos de fundação da secção regional do Instituto Teotônio Vilela, órgão de estudos políticos do partido.

O ITV de Pernambuco tem como presidente o ex-governador Joaquim Francisco, que se desligou recentemente do PSB por estar sem espaço no partido.

O presidente nacional do PSDB será um dos palestrantes sobre a questão da mobilidade urbana juntamente com o ex-deputado José Aníbal (SP), presidente do ITV nacional, o deputado Raul Jungmann (PPS) e o consultor Frederico Bussinger.

O evento foi organizado pelos presidentes estadual e municipal do partido, Antônio Moraes e André Régis, respectivamente, e se realizará no auditório do JCPM no bairro do Pina.

 

 

LEIAJÁ

AÉCIO PARTICIPA DE ENCONTRO DO ITV NO RECIFE NESTA SEXTA

Seminário vai discutir questões de mobilidade urbana na cidade

por Giselly Santos

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, desembarca no Recife nesta sexta-feira (27). Ele vem a capital pernambucana para participar do seminário “Caminhos para o Nordeste – Mobilidade Urbana”, organizado pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV). O encontro faz parte das comemorações pelos 20 anos de fundação do ITV, centro de estudos e formação política do PSDB, e tem passado por várias capitais do país.

Marcado para iniciar às 9h, o evento acontece no JCPM Trade Cente, no Pina. A expectativa, segundo a assessoria de imprensa, é de que o senador chegue ao encontro por volta das 10h. Após o debate, ele concede coletiva à imprensa e segue para um almoço no Recife Antigo.

“Esse evento se incorpora a um conjunto de realizações que o ITV, instituto de estudos políticos do PSDB, está realizando em todo o Brasil. Temos falado de segurança pública, que é um tema muito caro ao Nordeste, a Pernambuco em especial, temos falado sobre saúde, fizemos um seminário essa semana em São Paulo sobre a questão ambiental, preparando propostas do PSDB para a COP21 da França (Conferência do Clima), e agora vamos tratar de uma questão que é muito importante, para o Recife em especial, que é a mobilidade. Vamos mostrar todas as propostas que foram apresentadas na campanha eleitoral e não saíram do papel”, disse Aécio.

O consultor do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transportes e Meio Ambiente (Idelt), Frederico Bussinger, e o o deputado federal Raul Jungmann (PPS) palestram no encontro. Lideranças locais do PSDB, como o presidente da legenda no estado, o deputado Antônio Moraes, deputados federais, prefeitos e vereadores.

 

JUNGMANN QUER DESTINAR MAIS DE R$ 2 BI PARA OBRAS DO ARCO

Emenda do deputado federal também destina R$ 1,2 bilhão para a ampliação do sistema metroviário da Região Metropolitana do Recife

por Giselly Santos

Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) apresentou duas propostas de emendas na área de mobilidade ao Plano Plurianual (PPA) 2016-2019. No texto, o parlamentar propôs destinar R$ 2,2 bilhões para as obras do Arco Metropolitano e R$ 1,2 bilhão para a ampliação do sistema metroviário da Região Metropolitana do Recife (RMR).

A intenção, de acordo com o pós-comunista, é de “melhorar a fluidez do trânsito, aumentando as opções de rotas pelo metrô e reduzindo os danos provocados pelo tráfego de caminhões pesados na BR-101, além de aumentar a competitividade do Estado com a celeridade do escoamento de produtos pelo Porto de Suape”. “Esses dois projetos são fundamentais para Pernambuco, sobretudo para os moradores metropolitanos, pois influenciam diretamente no nosso cotidiano. Com novas estações de metrô, por exemplo, poderemos diminuir o contingente de veículos nas ruas, uma vez que os motoristas terão uma alternativa rápida e de baixo custo”, argumentou o parlamentar.

Em 2015, o metrô da RMR completou 30 anos, no entanto para Jungmann “não há o que comemorar”. “Não há nenhum um projeto em discussão ou sendo analisado sistematicamente pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Por outro lado, existe uma ideia de malha metroviária dos sonhos, projetada internamente por engenheiros do metrô, que duplicaria a presença do sistema na Região Metropolitana do Recife, contudo, ainda sem o necessário aprofundamento técnico para que se torne de fato um projeto”, descreve o deputado na justificativa da emenda.

Já sobre o Arco Metropolitano, Jungmann destacou que o empreendimento “garante melhores níveis de competitividade internacional e viabilidade econômica às operações do Porto de Suape, otimizando sua composição de custos e dando eficiência à sua matriz de mobilidade intermodal”. Além disso, deve melhorar “a fluidez dos acessos à montadora Fiat e demais indústrias e empreendimentos no Norte do Estado de Pernambuco, assim como irá beneficiar quatro milhões de habitantes daquela região que dependem do tráfego de passageiros e bens por aquele trecho”.

O Arco Metropolitano pretende ligar a BR-101 ao norte de Recife com o trecho sul da mesma rodovia, facilitando a mobilidade de cargas que tem como origem ou destino o Porto de Suape. Segundo o DNIT – Ministério dos Transportes, o cronograma atual da obra aponta para uma conclusão o final de 2018.

 

 

PPS NACIONAL

FREIRE E JUNGMANN QUEREM OUVIR ESPECIALISTAS SOBRE MUDANÇA EM ACORDOS DE LENIÊNCIA

Os deputados Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, e Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da Minoria na Câmara, apresentaram requerimento para que sejam convidados o ministro da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira, e o promotor de justiça Roberto Livianu para debater projeto que altera lei para permitir que o Ministério Público e advocacia pública celebrem acordo de leniência.

A alteração da lei 8429 está sendo discutida em comissão especial destinada a emitir parecer sobre o projeto de lei. O pedido dos parlamentares do PPS foi apresentado neste colegiado. “Trata-se de assunto complexo que não pode prescindir de um debate plural e esclarecido por parte de figuras de relevo que nos apontem os pontos críticos da proposta”, argumentam os parlamentares autores do requerimento.

Com o mesmo propósito, em outro pedido apresentado na comissão, Jungmann e Freire requerem que sejam convidados os ministros Benjamin Zymler, do TCU, e Waldir Simão, da Controladoria-Geral da República e também o presidente da Associação Nacional de Procuradores da República, José Robalinho Cavalcanti.

 

RAUL JUNGMANN DETALHA VITÓRIA DA CPI DOS FUNDOS DE PENSÃO JUNTO A BANCO AMERICANO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), que é membro da CPI que investiga fraudes e desvios nos fundos de aposentadoria e pensão do Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios e Petrobrás, informou que a Comissão obteve importante vitória nas investigações dos desvios no Postalis – fundo de pensão dos funcionários dos Correios.

Na última segunda-feira, a força-tarefa da Polícia Federal que assessora a CPI comandou uma operação de busca e apreensão no Rio de Janeiro, na sede de um dos bancos mais tradicionais do mundo, o Bank of New York (BNY Mellon).

O Banco de Nova York é suspeito de negligência e cumplicidade em operações irregulares nos investimentos realizados pelo Postalis, sendo co-responsável por prejuízos de cerca de US$ 400 milhões para os aposentados, pensionistas e funcionários dos Correios. O Banco havia sido contratado pelo Postalis justamente para administrar e zelar pelos investimentos do Postalis no mercado.

Raul Jungmann informa que no caso do BNY a CPI está procurando os documentos que demonstrem a omissão da matriz do banco nos Estados Unidos, que, segundo o deputado, tinha conhecimento das fraudes cometidas por sua sede brasileira, tentando escapar do pagamento de indenizações ao Postalis.

O fato de diversos executivos e o presidente do banco no Brasil terem sido demitidos em 2013, para Raul Jungmann, indica que a matriz americana teria conhecimento das fraudes. Ele destaca que o banco demitiu os diretores brasileiros, mas posteriormente omitiu-se das suas responsabilidades contratuais com o Postalis, deixando os prejuízos de meio bilhão de dólares para os carteiros dos Correios.

Para o deputado do PPS, o esquema fraudulento no Postalis tem sido comandado por dirigentes do próprio Postalis e dos Correios que, segundo o parlamentar, fazem parte do time originário do Sindicato dos Bancários de São Paulo, entidade controlada por caciques do PT, a exemplo de Ricardo Berzoini, João Vaccari, Luís Gushiken (falecido), Carlos Gabas (ex-ministro da Previdência), José Dirceu e pelo próprio ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Raul Jungmann revela que este grupo de ex-sindicalistas do PT controla diretamente desde 2003 todos os grandes fundos de pensão de estatais e os órgãos de fiscalização, possibilitando o acesso livre a uma reserva financeira líquida de R$ 300 bilhões.

 

 

LAGOA GRANDE NOTÍCIA

RAUL JUNGMANN QUER DESTINAR R$ 3,4 BILHÕES PARA O METRÔ E O ARCO METROPOLITANO

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, apresentou duas propostas de emendas na área de mobilidade ao Plano Plurianual (PPA) 2016-2019. O parlamentar propôs destinar R$ 2,2 bilhões para as obras do Arco Metropolitano e R$ 1,2 bilhão para a ampliação do sistema metroviário da Região Metropolitana do Recife. A intenção do pós-comunista é melhorar a fluidez do trânsito, aumentando as opções de rotas pelo metrô e reduzindo os danos provocados pelo tráfego de caminhões pesados na BR-101, além de aumentar a competitividade do Estado com a celeridade do escoamento de produtos pelo Porto de Suape.

“Esses dois projetos são fundamentais para Pernambuco, sobretudo para os moradores metropolitanos, pois influenciam diretamente no nosso cotidiano. Com novas estações de metrô, por exemplo, poderemos diminuir o contingente de veículos nas ruas, uma vez que os motoristas terão uma alternativa rápida e de baixo custo. Ademais, os trabalhadores que utilizam aqueles ônibus superquentes e que ficam parados nos longos congestionamentos também terão o direito de escolher outro meio de transporte”, argumenta Raul Jungmann, que enviou um pedido de informação ao Ministério das Cidades, cobrando explicações sobre a quantidade de agentes públicos e privados que trabalham nas plataformas e locomotivas, visando avaliar se o efetivo atual atende as garantias mínimas de segurança dos passageiros e dos funcionários.

Em 2015, o metrô da RMR completou 30 anos, porém há o que comemorar, na avaliação do deputado do PPS, pois está sucateado, tomado, de forma desorganizada, pelos ambulantes, bastante sujo e sem qualquer previsão de expansão. “Não há nenhum um projeto em discussão ou sendo analisado sistematicamente pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Por outro lado, existe uma ideia de malha metroviária dos sonhos, projetada internamente por engenheiros do metrô, que duplicaria a presença do sistema na Região Metropolitana do Recife, contudo, ainda sem o necessário aprofundamento técnico para que se torne de fato um projeto”, descreve Raul Jungmann na justificativa da emenda.

27ARCO METROPOLITANO

Na sua justificativa para a emenda do Arco Metropolitano, Raul Jungmann destaca que o empreendimento “garante melhores níveis de competitividade internacional e viabilidade econômica às operações do Porto de Suape, otimizando sua composição de custos e dando eficiência à sua matriz de mobilidade intermodal”. Além disso, deve melhorar “a fluidez dos acessos à montadora Fiat e demais indústrias e empreendimentos no Norte do Estado de Pernambuco, assim como irá beneficiar quatro milhões de habitantes daquela região que dependem do tráfego de passageiros e bens por aquele trecho”.

O Arco Metropolitano do Recife consiste na construção de uma pista dupla que ligará a BR-101 ao norte de Recife com o trecho sul da mesma rodovia, facilitando a mobilidade de cargas que tem como origem ou destino o Porto de Suape. Segundo o DNIT – Ministério dos Transportes, o cronograma atual da obra aponta para uma conclusão o final de 2018.

Entretanto, apesar de não haver mais entraves aparentes para o andamento pleno da sua construção, a obra enfrenta corte de recursos federais decorrente do ajuste fiscal proposto pelo governo federal que compromete investimentos regionais estruturadores.

 

 

PSDB

AÉCIO NEVES PARTICIPA DO SEMINÁRIO “CAMINHOS PARA O NORDESTE – MOBILIDADE URBANA” NESTA SEXTA-FEIRA, EM RECIFE

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, estará em Recife (PE), nesta sexta-feira (27/11), participando do Seminário “Caminhos para o Nordeste – Mobilidade Urbana”, promovido pelo PSDB em parceria com o Instituto Teotônio Vilela (ITV).

Aécio será um dos palestrantes, ao lado do presidente do ITV, José Aníbal, do consultor do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transportes e Meio Ambiente (Idelt), Frederico Bussinger, e do deputado federal Raul Jungmann.

AGENDA

10h – Reunião com o prefeito Geraldo Júlio – Prefeitura de Recife

10h30 – Reunião com o deputado Jarbas Vasconcelos

11h – Seminário Caminhos para o Nordeste – JCPM Trade Center (Avenida Antônio de Góes, 60 – Pina).

* A entrevista coletiva será realizada após o evento.

 

 

CORREIO BRAZILIENSE

BRASÍLIA DF

Denise Rothenburg

O verdadeiro front/ O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) sai temporariamente de cena da Frente Parlamentar pelo Controle de Armas e da PEC das reformas das polícias para conhecer de perto outras batalhas. Ele desembarca hoje em Tel-Aviv, para participar de um seminário para líderes políticos brasileiros, a convite do primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu. A agenda inclui visita ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Agrário de Israel e até um corajoso sobrevôo de helicóptero na fronteira com a Síria.


25.11.2015

DIARIO DE PERNAMBUCO

DIARIO POLÍTICO

Marisa Gibson

O ARCO

Raul Jungmann (PPS), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, protocolou emenda ao Plano Plurianual 2016-2019, de R$ 2,2 bilhões para o Arco Metropolitano. “É uma obra essencial para Pernambuco, porque garante melhores níveis de competitividade internacional e viabilidade econômica às operações de Suape.”

 

 

PONTO A PONTO

Aldo Vilela

APOIO

O deputado Raul Jungmann (PPS) defende o nome do deputado Jarbas Vasconcelos (foto, PMDB) para a Presidência da casa. O peemedebista quer o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por quebra do decoro parlamentar, mas evita fazer comentários sobre sua possível candidatura.

 

 

BLOG DA FOLHA

PSB DO CABO ACUSA PPS DE SER SUBLEGENDA

Após a divulgação de nota do presidente do PPS do Cabo de Santo Agostinho, Manoel Carlos, nesta segunda-feira (23), afirmando que o deputado Lula Cabral (PSB) “alimenta algumas paranoias”, a direção do PSB do município saiu em defesa do socialista e acusou o PPS de ser sublegenda do PSDB.

Confira, abaixo, a resposta da direção do PSB do Cabo:

Direção do PSB Cabo sai em defesa de Lula Cabral e acusa PPS de ser sublegenda

Foi previsível a reação do PPS do Cabo, através de seu Presidente Manoel Carlos dos Santos.

O PPS do Cabo não existe, pois sempre se prestou a ser sublegenda do PSDB.

Em 2014, todo o PPS do Cabo, inclusive o Sr. Manoel Carlos traíram o Partido, pois apoiaram o Deputado Federal Betinho Gomes (PSDB) em detrimento de Raul Jungmann, que era candidato único do Partido Popular Socialista, tendo ficado na suplência.

O estranho é que esse foi o mesmo comportamento do PPS também de Jaboatão. Apoiou Betinho, traindo Jungmann.

É lamentável que o grupo do Deputado Betinho Gomes não tenha discurso e viva apenas da tentativa de ligar o Deputado Lula Cabral (PSB) ao atual Prefeito Vado.

É bem verdade que Lula Cabral apoiou Vado, que humilhou Betinho Gomes, nas urnas, em 2012, impondo-lhe a segunda de outras derrotas que ele irá submeter-se. Entretanto, Vado rompeu com o socialista, já em fevereiro de 2013, com dois meses de mandato.

Esconde o Sr. Manoel Carlos que quem possui aliança às escondidas com Vado é Betinho. Haja vista o comportamento de sua minúscula bancada na Câmara, três vereadores, dentre 17 da casa, que se comportam como aliados de Vado e do Secretário de Educação de Vado que filiou-se ao PSDB, esse ano, conforme cópia da Certidão do TSE e foi membro do Conselho político de sua Campanha em 2012.

 

 

VIVA RIO

PERNAMBUCO SE MOBILIZA PELO CONTROLE DE ARMAS

A proteção do Estatuto do Desarmamento (lei 10826/2003), ameaçado por um projeto de lei aprovado por uma comissão especial da Câmara dos Deputados, levou algumas das mais importantes autoridades do país sobre o tema ao encontro organizado pelo governador Paulo Câmara (PSB-PE) na segunda-feira (23), no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco.

“Armas não são instrumentos de defesa. Armas são instrumentos de ataque”, sintetizou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que considera o projeto em tramitação “um retrocesso”. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não tem como garantir o resultado final da votação no Congresso, mas fez coro: “A flexibilização é um retrocesso e o parlamento não pode se associar com esses mercadores de vida”.

O sociólogo do Viva Rio e da Rede Desarma Brasil, Antonio Rangel Bandeira, estava satisfeito em participar de uma mobilização contra um grupo de parlamentares financiados pela indústria das armas “na terra de meu avô. Querem derrubar uma de nossas melhores leis. Com Pernambuco na vanguarda defenderemos o controle de armas. A proteção da vida prevalecerá”, profetizou.

Também presente ao encontro, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, propôs uma pena mais dura para quem usar arma de fogo. “O cidadão comum não quer andar armado. Ele pode dizer que não tem segurança, então, vamos canalizar os esforços para melhorar”.

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), que coordenou a Frente Parlamentar pelo Controle de Armas, pela Paz e pela Vida de combate às mudanças no estatuto, lembrou que a indústria bélica brasileira, que impulsiona a proposta de flexibilização do estatuto, é a segunda maior do Hemisfério Sul. “A indústria bélica financia esse propósito, visando apenas a desregulamentação do mercado para aumentar os lucros”, argumentou.

O Estatuto do Desarmamento é uma lei celebrada internacionalmente e inspirou novas leis em dezenas de países. Nos anos seguintes à sua aprovação, houve uma redução de 11% nos homicídios por arma de fogo, o que salvou mais de 5.000 vidas, segundo o Ministério da Saúde. Entre outras mudanças, o projeto em tramitação prevê a redução para a compra armas de 25 para 21 anos, atingindo em cheio uma das faixas etárias mais afetadas pela violência.

 

 

PSDB

PSDB E ITV DISCUTEM MOBILIDADE URBANA NESTA SEXTA (27), EM RECIFE, NO SEMINÁRIO “CAMINHOS PARA O NORDESTE”

O PSDB e o Instituto Teotônio Vilela (ITV) promoverão mais uma vez, agora em Recife (PE), o seminário “Caminhos para o Nordeste”, nesta sexta-feira (27/11). O tema desta edição será Mobilidade Urbana e os desafios do atual momento político e econômico do país. O evento, que integra as comemorações de 20 anos do ITV, vai contar com a presença do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e do presidente do ITV, José Aníbal.

Também estarão presentes o presidente do diretório estadual do PSDB em Pernambuco, deputado Antônio Moraes de Andrade Neto, o presidente do ITV-PE, Joaquim Francisco, e o presidente do diretório tucano em Recife, o vereador André Régis, além de diversas lideranças políticas da região Nordeste.

Dentre os palestrantes estão previstos o consultor do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transportes e Meio Ambiente (Idelt), Frederico Bussinger, e o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE).

SERVIÇO

Seminário “Caminhos para o Nordeste – Mobilidade Urbana”

Data: 27/11/2015, sexta-feira

Horário: 08h – credenciamento

09h – palestras e debate

Local: JCPM Trade Center (Avenida Antônio de Góes, 60 – Pina – Recife-PE)

Informações: (61) 3424-0555 a 0558.

 

 

PINGA-FOGO (NE10)

AÉCIO NEVES VOLTA AO RECIFE NA SEXTA PARA EVENTO DE INSTITUTO TUCANO

O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB e ex-candidato tucano à Presidência da República volta ao Recife nesta sexta (27). É para um evento do Instituto Teotônio Vilela (ITV), entidade ligada ao partido. Aécio tem rodado o País com seminários do Instituto. No Recife, o tema será “Caminhos para o Nordeste”, com o tema Mobilidade Urbana e os desafios do atual momento político e econômico do País. Além de Aécio, virá também o presidente do ITV, José Aníbal.

Na última segunda (23) o evento ocorreu em São Paulo, com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e teve como tema sustentabilidade. Na edição do Recife, entre as lideranças locais tucanas que participarão estão o presidente do diretório estadual do PSDB em Pernambuco, deputado Antônio Moraes de Andrade Neto, o presidente do ITV-PE, Joaquim Francisco, e o presidente do diretório tucano em Recife, o vereador André Régis, entre outros políticos da região.

A lista de palestrantes inclui o consultor do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transportes e Meio Ambiente (Idelt), Frederico Bussinger, e o deputado federal Raul Jungmann (PPS).

O encontro já terá no comando do ITV-PE o ex-governador Joaquim Francisco, recém-filiado ao PSDB. A ata de nomeação de Joaquim já foi assinada pelo presidente do PSDB-PE, deputado Antônio Moraes.

O evento de sexta faz parte das comemorações dos 20 anos de fundação do ITV e contará com a presença do presidente nacional do partido, Aécio Neves. O local será o auditório do empresarial JCPM, no Pina.

 

 

JORNAL DO COMÉRCIO (RS)

REPÓRTER BRASÍLIA

Edgar Lisboa

FESTA PARA TODOS

Os integrantes da CPI da Funai saíram convidando meio mundo para prestar depoimento. Gente que pouco tem relação com o assunto. Entre os convidados, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto, o ex-ministro da Justiça e ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT), o ex-ministro da Defesa e do STF Nelson Jobim e o deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Corre nos bastidores que deputados petistas vão convidar o máximo de gente possível para, no final, esgotar o tempo da CPI.

 

 

DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

PERNAMBUCANOS

O QUE PENSAM OS DEPUTADOS QUE DEFENDEM O ARMAMENTO DA POPULAÇÃO

A “bancada da bala” acredita que o Estado não garante a segurança do cidadão

Apenas sete dos 25 deputados federais pernambucanos compareceram ao ato suprapartidário contra a flexibilização do Estatuto de Desarmamento, que reuniu parlamentares, representantes da sociedade civil e especialistas em segurança pública nesta segunda-feira, no Recife. O encontro deu início a uma articulação nacional contra a aprovação do Projeto de Lei 3722/12, do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), cujo texto-base já foi acatado, no final de outubro, por uma comissão especial da Câmara dos Deputados.

A proposta do novo estatuto, que seria renomeado para Estatuto de Controle de Armas de Fogo, altera para 21 anos a idade mínima para a compra de armas no Brasil, que atualmente é 25 anos. O texto já aprovado também autoriza o porte de armas para pessoas que estejam sendo investigadas ou respondam a processo criminal. Outra alteração seria na validade do porte e prazo para renovação passaria de três para 10 anos. O texto ainda propõe a gratuidade do cadastramento das armas e autoriza o porte para autoridades como deputados e senadores.

O deputado federal Gonzaga Patriota, do PSB, é um dos pernambucanos da chamada “bancada da bala”, favoráveis às mudanças do estatuto. Para Patriota as armas são instrumento de segurança e desarmar os cidadãos foi um erro. “Um país que não valoriza as polícias que tem e tem poucas polícias, que tem quilômetros de fronteiras, não poderia nunca ter feito o que fez, criar um estatuto para desarmar o cidadão que está na periferia, no meio do mato, defendendo sua propriedade”, critica.

Sobre a possibilidade da flexibilização acabar gerando mais violência por permitir o acesso de pessoas despreparadas ao armamento, o deputado diz confiar nas ferramentas de controle como o exame psicotécnico e treino em escolas de tiro. “Cinquenta mil pessoas morreram ano passado assassinadas. Somente seis foram assassinadas por pessoas com porte. Do cidadão que tem porte, somente seis mataram e assim mesmo por legítima defesa. Isso não me preocupa de jeito nenhum”, defende.

Adalberto Cavalcanti, do PHS, também apontado como membro da bancada, esclarece que discorda de alguns pontos do projeto e que precisa estudar o texto com mais atenção, mas defende o direito das pessoas de guardarem armas em casa. “Sou a favor do armamento dentro das residências, principalmente na Zona Rural. No interior há muito roubo, muita violência”, explica. Questionado se não seria responsabilidade do Estado garantir essa segurança, o deputado justifica que “o Estado não tem condições” de conter o problema sozinho. Para Cavalcanti, o Estatuto do Desarmamento fracassou. “Não adiantou de nada. Cada dia a violência só aumenta”, critica.

Banho de sangue

Citando o Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, também presente no encontro no Recife, o deputado Raul Jungmann, do PPS, contrário à alteração, fala em um “banho de sangue”. “Se passar esse projeto que desfigura o Estatuto do Desarmamento vamos ter que armar nossos filhos, nossos netos, porque no trabalho, na escola, nos campos de futebol, na rua, na vizinhança as pessoas também estarão. Quem defende isso esquece que todos estarão armados. Mais morte, mais luto. Cabe evitar isso”, opina.

“Um dia de fúria pode acontecer na vida de qualquer pessoa”

Cientista política e professora de Direitos Humanos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Ana Maria de Barros explica que o mundo do crime é permeado pela violência e que nesse contexto, de agiotas e traficantes, por exemplo,  se cobra com a vida. Ela pondera, no entanto, que os “cidadãos de bem” costumam se envolver em crimes de proximidade, justamente aqueles que podem ser mais influenciados pela mudança no estatuto. “Ocorrências como briga de marido e mulher, de vizinhos, no trânsito, em uma indisposição no trabalho, por exemplo, são fruto de uma conjuntura. Ele pode ser um cidadão de bem, mas num momento de raiva, dependendo do estado emocional ele fica vulnerável e uma arma estando próxima pode ser um instrumento. Um dia de fúria pode acontecer na vida de qualquer pessoa e o estatuto existe para conter esses casos”, aponta a especialista, que também critica a influência da indústria por trás da discussão. “Há uma indústria de arma estimulando, fazendo lobby com deputados e governadores”, denuncia.

Diante do apoio da população ao armamento, a cientista política alerta para a falsa sensação de segurança. Ela explica que, destreinado, o cidadão comum acaba expondo sua família ainda mais ao tentar usar uma arma contra criminosos que são profissionais. “Esse cidadão vai ser facilmente desarmado e você acaba armando criminosos”, defende a especialista, que ainda atenta para acidentes causados com crianças e adolescentes que acabam acessando a armas dos pais.

Para Barros, trata-se de discutir que sociedade se pretende construir. “Não é uma sociedade baseada no respeito. Armar a população é tirar do Estado a responsabilidade de uma PM mais qualificada, trabalhando pela segurança do cidadão com qualidade. Ele não tem que tomar para si ou vamos acabar entrando em um faroeste americano. O caminho é uma cultura de paz, diálogo e prevenção. Arma só na mão de quem sabe”, conclui.


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