ARTIGOS | Raul Jungmann
Artigos escritos por Raul Jungmann

Brasil, Haiti, EUA

O Congresso Nacional decidiu certo ao aprovar o pedido do Ministério da Defesa de dobrar o contingente de militares brasileiros no Haiti. Entretanto, ficou faltando uma discussão sobre nosso papel lá, agora que o país literalmente acabou e que os objetivos e dimensões da missão brasileira, e da Minustah, cresceram desmesuradamente. Aliás, hoje à tarde recebi a visita de um general da ativa, competente e influente oficial superior, que me disse três coisas sobre o papel dos EUA no Haiti: a. Antes do terremoto, havia 50.000 americanos no Haiti, dos quais aproximadamente 5 mil morreram. Portanto, eles tinham que estar lá e com muita estrutura. b. Cartéis ligados às drogas da Colômbia e México estavam se preparando para aproveitar o caos decorrente da tragédia, dominar o terreno e transformar o Haiti num grande entreposto de passagem da droga para os EUA. O que está afastado, dada a maciça intervenção yankee. c. Com o país arrasado, a alternativa para inúmeros haitianos será migrar em massa para os EUA, que não estão tão distantes. O que também foi conjurado. Sem dúvida, razões críveis e que justificam o aporte de pessoal militar e recursos determinado pelo presidente Barack Obama. Outra questão é a insubmissão dos americanos à coordenação da ONU, via Minustah, e ao comando brasileiro responsável pela segurança. Por essas e outras é que no próximo dia 02 estaremos propondo uma comissão geral da Câmara dos Deputados para rediscutir o que fazemos e que vamos fazer no Haiti daqui para a  frente.  Por Raul... Leia Mais

CARNAVAL DO RECIFE – Prefeitura contrata artistas de fora que não tem nada a ver com o frevo

A Prefeitura do Recife divulgou no último (21) a programação do Carnaval do Recife. O formato não mudou muito em relação aos anos anteriores, até porque o modelo se mostrou vitorioso, mas as atrações na praça do Marco Zero estão piores em alguns dias, especialmente no dia do Samba. Os pólos descentralizados aparentemente ganharam mais força, com Nação Zumbi e NX Zero sendo apresentados como principais atrações, mas a ausência da Nação no principal polo é inexplicável. É hoje a nossa principal banda, não poderia ficar de fora do principal palco. A abertura ficou bem melhor. Colocou-se Naná Vasconcelos para batucar antes de uma atração principal. Aquela abertura era chatíssima e frustrante, com um grande artista fazendo participação em 3 músicas, como Marisa Monte e Caetano Veloso. Desta vez teremos um show do artista principal, que será Zeca Pagodinho. No sábado é o dia com as melhores atrações: Otto, Lenine e Jorge Ben Jor fazem seus shows, trazendo convidados. No dia do samba, será a vez de Dudu Nobre, que é uma atração bem mais fraca do que outros que por ali passaram, como Alcione. E para fechar, o bom e velho Alceu Valença, que por merecimento fecha o Carnaval. No Twitter a grita é geral contra a programação divulgada, especialmente pela inclusão do NX Zero. Mas é muito mais espuma de reclamação contra uma ou outra atração do que qualquer outra coisa. Não há programação que agrade a todos. Deixe seu comentário aqui no nosso Portal:   Fonte : Acerto de... Leia Mais

CARNAVAL DO RECIFE – Prefeitura contrata artistas de fora que não tem nada a ver com o frevo

A Prefeitura do Recife divulgou no último (21) a programação do Carnaval do Recife. O formato não mudou muito em relação aos anos anteriores, até porque o modelo se mostrou vitorioso, mas as atrações na praça do Marco Zero estão piores em alguns dias, especialmente no dia do Samba. Os pólos descentralizados aparentemente ganharam mais força, com Nação Zumbi e NX Zero sendo apresentados como principais atrações, mas a ausência da Nação no principal polo é inexplicável. É hoje a nossa principal banda, não poderia ficar de fora do principal palco. A abertura ficou bem melhor. Colocou-se Naná Vasconcelos para batucar antes de uma atração principal. Aquela abertura era chatíssima e frustrante, com um grande artista fazendo participação em 3 músicas, como Marisa Monte e Caetano Veloso. Desta vez teremos um show do artista principal, que será Zeca Pagodinho. No sábado é o dia com as melhores atrações: Otto, Lenine e Jorge Ben Jor fazem seus shows, trazendo convidados. No dia do samba, será a vez de Dudu Nobre, que é uma atração bem mais fraca do que outros que por ali passaram, como Alcione. E para fechar, o bom e velho Alceu Valença, que por merecimento fecha o Carnaval. No Twitter a grita é geral contra a programação divulgada, especialmente pela inclusão do NX Zero. Mas é muito mais espuma de reclamação contra uma ou outra atração do que qualquer outra coisa. Não há programação que agrade a todos. Deixe seu comentário aqui no nosso Portal:   Fonte : Acerto de... Leia Mais

CARNAVAL DO RECIFE – Prefeitura contrata artistas de fora que não tem nada a ver com o frevo

A Prefeitura do Recife divulgou no último (21) a programação do Carnaval do Recife. O formato não mudou muito em relação aos anos anteriores, até porque o modelo se mostrou vitorioso, mas as atrações na praça do Marco Zero estão piores em alguns dias, especialmente no dia do Samba. Os pólos descentralizados aparentemente ganharam mais força, com Nação Zumbi e NX Zero sendo apresentados como principais atrações, mas a ausência da Nação no principal polo é inexplicável. É hoje a nossa principal banda, não poderia ficar de fora do principal palco. A abertura ficou bem melhor. Colocou-se Naná Vasconcelos para batucar antes de uma atração principal. Aquela abertura era chatíssima e frustrante, com um grande artista fazendo participação em 3 músicas, como Marisa Monte e Caetano Veloso. Desta vez teremos um show do artista principal, que será Zeca Pagodinho. No sábado é o dia com as melhores atrações: Otto, Lenine e Jorge Ben Jor fazem seus shows, trazendo convidados. No dia do samba, será a vez de Dudu Nobre, que é uma atração bem mais fraca do que outros que por ali passaram, como Alcione. E para fechar, o bom e velho Alceu Valença, que por merecimento fecha o Carnaval. No Twitter a grita é geral contra a programação divulgada, especialmente pela inclusão do NX Zero. Mas é muito mais espuma de reclamação contra uma ou outra atração do que qualquer outra coisa. Não há programação que agrade a todos. Deixe seu comentário aqui no nosso Portal:   Fonte : Acerto de... Leia Mais

Quem mata, conhece

Começaram os relatórios sobre crimes de 2009. Um dado é consistente através do tempo e de países: a probabilidade de alguém ser assassinado por um desconhecido é pequena. Dos 46 mil homicídios no Brasil, perto de 90% das vítimas mantinham relações profissionais, de vizinhança ou familiares com o assassino. E cerca de 90% dos casos envolvem homicidas primários. Homicídios são crimes sem histórico pessoal. Esta violência letal que a ONU classifica de interpessoal parece frustrante, mas existem progressos admiráveis. Nova York atingiu em 2009 seis homicídios por cem mil habitantes, contra 29 em 1990 (apenas 7% das vitimas não conheciam o assassino). Mais impressionante é São Paulo, onde em dez anos a taxa caiu de 36 para dez homicídios por cem mil habitantes. A punição justa explica tais progressos. Com muito maior inteligência e treinamento, com melhores equipamentos, a policia tem maiores poderes de prevenção, reação e de qualidade nos inquéritos, e poucas mortes devido à reação policial. Cria-se então espaço para a Justiça. São Paulo é ilustrativo: lá os criminosos vão para a cadeia. Com 20% da população brasileira, São Paulo tem mais da metade da população carcerária do país. Mas existem limites para baixar a violência interpessoal, mesmo para perfeitas Polícias e Justiças. A médio prazo, o que pode baixar tais crimes é educação. O livro “Educação básica no Brasil” mostra que, além dos enormes ganhos econômicos, a educação baixa a violência. E tudo melhora muito se o estímulo às crianças começa bem cedo. Mas não se deve subestimar os pais e substituí-los ainda mais por burocracias públicas. As famílias são fundamentais no desenvolvimento cognitivo e no... Leia Mais

Quem mata, conhece

Começaram os relatórios sobre crimes de 2009. Um dado é consistente através do tempo e de países: a probabilidade de alguém ser assassinado por um desconhecido é pequena. Dos 46 mil homicídios no Brasil, perto de 90% das vítimas mantinham relações profissionais, de vizinhança ou familiares com o assassino. E cerca de 90% dos casos envolvem homicidas primários. Homicídios são crimes sem histórico pessoal. Esta violência letal que a ONU classifica de interpessoal parece frustrante, mas existem progressos admiráveis. Nova York atingiu em 2009 seis homicídios por cem mil habitantes, contra 29 em 1990 (apenas 7% das vitimas não conheciam o assassino). Mais impressionante é São Paulo, onde em dez anos a taxa caiu de 36 para dez homicídios por cem mil habitantes. A punição justa explica tais progressos. Com muito maior inteligência e treinamento, com melhores equipamentos, a policia tem maiores poderes de prevenção, reação e de qualidade nos inquéritos, e poucas mortes devido à reação policial. Cria-se então espaço para a Justiça. São Paulo é ilustrativo: lá os criminosos vão para a cadeia. Com 20% da população brasileira, São Paulo tem mais da metade da população carcerária do país. Mas existem limites para baixar a violência interpessoal, mesmo para perfeitas Polícias e Justiças. A médio prazo, o que pode baixar tais crimes é educação. O livro “Educação básica no Brasil” mostra que, além dos enormes ganhos econômicos, a educação baixa a violência. E tudo melhora muito se o estímulo às crianças começa bem cedo. Mas não se deve subestimar os pais e substituí-los ainda mais por burocracias públicas. As famílias são fundamentais no desenvolvimento cognitivo e no... Leia Mais
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